A REVELAÇÃO DA SEICHO-NO-IE -2

A REVELAÇÃO
DA SEICHO-NO-IE
Dárcio
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Parte II
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“Isto é a Grande Vida”.

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Se alguém entender que “contemplar Deus” é algo diferente de “contemplar a SI MESMO”, acreditando ser Deus uma Vida apartada da Vida de todos nós, este dualismo poderá comprometer toda a eficácia da meditação. “Deus é Vida que permeia o Universo”, diz a revelação; assim, ela fala da Vida única, a sua, a minha e a Vida de todos, já presente, todo-abrangente, e manifesta como a Vida individual de todos nós. “Isto é a grande Vida”. Portanto, esta meditação é feita para reconhecermos as qualidades da natureza de Deus como sendo as mesmas qualidades do Eu absoluto que já somos. Em vista disso, a Seicho-no-Ie ensina que mentalizemos: “Sou Filho de Deus perfeito e harmonioso”; ela parte desta posição absoluta, real e transcendente às impressões falsas ou ilusórias captadas pela mente humana.

“Deus é Verdade, Luz, Sabedoria, Amor absoluto”; logo, ao meditarmos, estaremos já na posição transcendental com relação aos “seis sentidos”, quando, então, testemunharemos a Presença de Deus sendo a Verdade que somos, a Luz que somos, a Sabedoria que somos, o Amor absoluto que somos. Será preciso lidar com cada aspecto de Deus separadamente? O ideal é fazermos isso, pois a mente que somos, sendo a Mente divina que engloba em unidade todos os atributos de Deus ao mesmo tempo, poderá ser discernida com ênfase para o aspecto que, aparentemente, mais nos parecer necessário em dado instante. O mais importante é sempre estarmos conscientes de que “o que é válido para Deus, é  igualmente válido para o Eu que individualmente somos”.

“O homem é Filho de Deus, perfeito e harmonioso” – assim ensina a Seicho-No-Ie. A resposta de cada um à Verdade sobre ele, assim revelada, é o que determinará seu maior ou menor aproveitamento desta gloriosa revelação. Se a mente estiver totalmente aberta e receptiva, com o “coração de criança” que, sem reservas ou filtros mentais, acata a Verdade e com Ela se identifica e se “unifica”, com facilidade será discernido, espiritualmente, que já somos o “Eu transcendental”, aqui e agora. Por que é dito que somos “Filhos de Deus” e não o próprio Deus, uma vez que a revelação diz que Deus é a “Vida que permeia o Universo”?



Continua..>
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