Segredos da Oração 07

“Não temais ó pequenino rebanho; porque o vosso Pai se agradou em dar-vos o Seu Reino.”

Lucas 12: 32

A maior parte das orações é feita no sentido de que algo de ruim possa ser evitado, ou que algo de bom possa rapidamente acontecer! O motivo? O desconhecimento da Verdade de que o Reino de Deus já é a única Realidade sempre presente, perfeita e harmoniosa!

A frase de abertura,  de Jesus, corta a ilusão pela raiz! Não diz que “algo na matéria” irá ocorrer! Afirma que nossa atenção deve estar voltada ao “recebimento” do Reino de Deus. Esta é oração correta!

Sejam quais forem os quadros visíveis, ótimos ou péssimos, são todos imagens hipnóticas! Tiremos deles completamente a nossa atenção! Oremos corretamente, abrindo-nos internamente ao Reino absoluto que nos é oferecido! Oferecido não por homens, mas pela própria Fonte onisciente de nossa Vida, que é Deus!

Acostumemo-nos a orar dentro desse conhecimento! Orar é “receber o Reino de Deus” em nossa percepção! É tomar consciência de que “é do agrado de nosso Pai dar-nos o Reino”.

Sigamos as instruções iluminadas, em vez de vivermos constantemente temerosos por causa de simples MIRAGENS!

 

 

Segredos da Oração 06

“Orai em todo o tempo…e vigiai…com toda a perseverança.”

Efésios 6: 18

Quando lemos, na Bíblia, que devemos “orar e vigiar sem cessar”, se, de um lado, entendemos que devemos  recordar sempre, em nosso dia-a-dia, que “temos a Mente de Cristo”, por outro lado, precisamos também perseverar em  permanecer no referencial divino de Existência, e não mais no ilusório referencial humano que leva em conta uma suposta “vida na matéria”.
“Tudo é Mente infinita e Suas infinitas manifestações”, escreve Mary Baker Eddy, fundadora da Ciência Cristã. Deus, a Mente onipresente e infinita, já está sendo a Mente única de nós todos! Por ser este um fato já presente e constante,   mantido pelo próprio Deus, cabe-nos “orar, vigiar e perseverar” unicamente com este  objetivo único: “ser conscientemente quem sempre fomos, somos e seremos: uma Emanação da Mente infinita! Uma Manifestação infinita da Mente infinita!
Nosso empenho em permanecer conscientes da Verdade que somos, anula a ILUSÃO do que nunca fomos, e deixa-nos capacitados a repetir   com o apóstolo Paulo:
“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim”.
Gálatas 2: 20
O propósito da oração precisa ficar bem entendido! Não oramos por “algo deste mundo”, mas para percebermos que “deste mundo não somos”. Quando deixamos de nos identificar com “matéria”, estamos “crucificados com Cristo”; e, é quando notamos o próprio Cristo sendo a nosso real identidade, e compreendemos a fala de Jesus: “Eis que estou convosco desde o princípio”.

Segredos da Oração 07

“Não temais ó pequenino rebanho; porque o vosso Pai se agradou em dar-vos o Seu Reino.”

Lucas 12: 32

A maior parte das orações é feita no sentido de que algo de ruim possa ser evitado, ou que algo de bom possa rapidamente acontecer! O motivo? O desconhecimento da Verdade de que o Reino de Deus já é a única Realidade sempre presente, perfeita e harmoniosa!

A frase de abertura,  de Jesus, corta a ilusão pela raiz! Não diz que “algo na matéria” irá ocorrer! Afirma que nossa atenção deve estar voltada ao “recebimento” do Reino de Deus. Esta é oração correta!

Sejam quais forem os quadros visíveis, ótimos ou péssimos, são todos imagens hipnóticas! Tiremos deles completamente a nossa atenção! Oremos corretamente, abrindo-nos internamente ao Reino absoluto que nos é oferecido! Oferecido não por homens, mas pela própria Fonte onisciente de nossa Vida, que é Deus!

Acostumemo-nos a orar dentro desse conhecimento! Orar é “receber o Reino de Deus” em nossa percepção! É tomar consciência de que “é do agrado de nosso Pai dar-nos o Reino”.

Sigamos as instruções iluminadas, em vez de vivermos constantemente temerosos por causa de simples MIRAGENS!

Segredos da Oração 08

“Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.”

João 8: 7

Os períodos entre as orações são tão importantes quanto os que a elas dedicamos. Escribas e fariseus estavam presos às aparências; a certeza de que o pecado existia estava arraigada na mente de todos! Estavam se dedicando para eliminá-lo deles próprios? Não. Estavam com a atenção voltada ao pecado de “outra pessoa”. Quando Cristo disse que atirasse a pedra quem estivesse sem pecado, todos ficaram sem ação!

Após nossas orações, em que reconhecemos a nossa identidade divina, devemos procurar manter esta percepção de nossa real identidade! De nós as idéias pecaminosas sugeridas pela crença coletiva devem ser expulsas! São os “ladrões do templo”!

O Cristo é nosso Eu Real, sempre nos dizendo “Nem eu te condeno”. Mas,  também nos diz: “E não peques mais”, ou seja, “não voltes a acreditar em pecados e pecadores, após teres aceito que DEUS É TUDO!”

Devemos ter o cuidado de não mais nos prendermos aos nossos supostos erros ou aos de outrem! São estas armadilhas que podem comprometer a ação da oração! Se mantivermos nossa Luz no alto do alqueire, cada vez menos seremos incomodados pelas crenças do mundo!

A mente é uma tela para receber as imagens que fluem de nosso íntimo, que é Deus, e não  antena para captar uma infinidade de quadros errôneos e ilusórios que se mostram vindos “de fora” o tempo todo, e que não passam de pura ILUSÃO!

Segredos da Oração 10

“Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra; e ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses.”

Lucas 6: 29.

Nossas atitudes, neste aparente mundo material, são representações visíveis da Verdade que conhecemos ou deixamos de conhecer! As orações são instrumentos para  percebermos a totalidade de Deus, a Unidade que  somos, e nossa real natureza, que é espiritual e divina. Que significa “oferecer a outra face”, ou “recusar a túnica, se nos houver tirado a capa”? São atitudes que provam o nosso entendimento de tudo que contemplamos em nossas orações! Não somos todos um? Não somos providos do Alto? Pelo “Pai das Luzes”? Então, por que iremos nos abalar por “agressões”, “roubos” ou quaisquer supostas atividades ofensivas que aparentam co-existir com a perfeita Ação onipresente de Deus?

Há, aqui, dois ângulos a serem notados: o primeiro, que se realmente estamos reconhecidamente com a Mente de Cristo, nossas atitudes devem ser idênticas às dele, em todas as ocasiões; o segundo, que se nos defrontamos, no momento presente, com “agressões ou roubos”, isto se deve à crença dualista que inconscientemente ainda estivemos retendo em “nosso” subconsciente.

Em Deus, na Realidade, somente a Perfeição existe como Oniatividade perfeita! Contudo, nesta “aparência de mundo”, vemos uma representação, na forma de imagens, de nosso envolvimento com a Verdade  e com as crenças falsas!

Quanto mais orarmos e nos identificarmos com os Fatos espirituais, reconhecendo-os como únicos e verdadeiros, menos teremos das chamadas “agressões ou roubos” deste mundo! Eles não são realidades! São apenas uma formação mental condizente com os nossos pensamentos inconscientes dominantes.

As instruções acima, de Jesus, que aparentam absurdas à mente comum, são, na verdade,  expedientes ideais para que deixemos de nos enxergar como “injustiçados” para, ao mesmo tempo, perceber que o “filminho ilusório”, representativo de nossas próprias crenças falsas, simplesmente se projetou na “tela da mente” para nunca  voltar a ser reprisado, o que poderia ocorrer, caso optássemos pelo revide.

Segredos da Oração 05

“Ensina-me Senhor, o Teu caminho, e andarei na Tua verdade; dispõe-me o coração para só temer o Teu nome.”
Salmos 68; 11
Temos visto que oração é a percepção de nossa real identidade divina, de nossa Unidade eterna com Deus, de que o Nome de Deus é nosso real nome.
 
 Os caminhos da mente humana não são os nossos! Cristo disse: “A minha vontade é fazer a vontade daquele que me enviou”. Talvez não haja frase mais forte na Bíblia, no que diz respeito ao nosso posicionamento frente à Verdade revelada e estudada.
 
“Ensina-me Senhor, o Teu caminho, e andarei na Tua verdade…” Que sentido tem esta citação? Ensina-nos a abrir mão do  ilusório mundo tri-dimensional para abraçarmos, aqui e agora, a revelação de que já vivemos numa Realidade que é infinita!
“Senhor”, na Bíblia, é nossa Consciência-Essência! É a “Voz do Espírito Santo” em nós. Orar é estar aberto a esta Voz! É notar esta Voz como sendo a nossa! Ela nos convence do que vem a ser o real Caminho!
“…dispõe-me o coração para só temer o Teu nome.” O verbo “temer” tem o sentido de “respeitar”.  Orar é respeitar “Teu Nome”, como ÚNICO! É descobrir que nosso Nome-Eterno é unicamente: “EU SOU”.
Orar é admitir que não podemos ser um “ego” ao lado de Deus, porque Deus, o EU SOU infinito, é TUDO! Portanto, quando nos contemplamos identificados com o Nome Único, o EU SOU, estamos com o coração “só honrando Teu Nome”, e experienciando a meta máxima de toda verdadeira ou legítima oração.

Dárcio

Segredos da Oração 04

“E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.”
 Tiago  5: 14,15
 
Enfermidades e pecados não fazem parte da Realidade divina. Temos dito que o objetivo da oração é ser um acesso a este Reino interior da Perfeição, em que, em unidade com Deus, já somos seres espirituais, plenos e perfeitos.
 
A crença em pecados nos leva a confundir o ser real que permanentemente somos, criado à imagem e semelhança de Deus, com a personalidade visível que a mente humana “enxerga”   em todos nós.
 
Que é a “oração da fé”? Tiago nos garante que, com a “oração da fé”, os enfermos se salvarão! Saibamos que “fé é a certeza do não-visto”, e não mera atitude passiva de quem, cegamente, põe em Deus alguma esperança de cura. A “oração da fé” é a aceitação incondicional de que, sem nascimento, mudança ou fim, já somos o Eu Perfeito exatamente agora!
 
Enquanto a mente humana vê um enfermo, talvez em auto-punição, por ter acreditado em seus feitos humanos julgados maus, a Mente divina, ali mesmo, contempla o próprio Verbo, em perfeita expressão gloriosa e iluminada! Esta troca radical de referencial, da visão humana pela divina, é a “oração da fé”.
 
Firmados na visão divina, e sem mais nos identificarmos com o ego enfermo ou pecador, estaremos dando crédito unicamente às revelações libertadoras, e, desse modo, enfermidades e pecados desaparecerão de nossa aceitação interna, substituídos conscientemente pela eterna Verdade.
 
Decorrente desta “oração da fé”, teremos a chamada “cura”, desde que não voltemos a dar poder às aparências em contrário. É nesse sentido que precisamos “vigiar e orar sem cessar”.

Dárcio

Segredos da Oração 02

“Se alguém está em Cristo, nova criatura é: passou o que era velho e se fez nova!”
2 Cor. 5:17
 
Antes de cada oração, seu objetivo deve ser bem entendido! Qual é o objetivo central da oração?  Oração é percepção, e não petição! “Se alguém está em Cristo, nova criatura é”.
 
O estudo da Verdade parte do fato eterno de que DEUS É TUDO! Que significa “estar em Cristo”? Significa percebermos que, com o reconhecimento da totalidade de Deus, ou da Perfeição onipresente, não poderíamos jamais deixar de “estarmos em Cristo”. Em outras palavras, a oração objetiva esta “percepção”: o consciente abandono do que “era velho”, ou seja, do suposto “eu humano”, com todas as suas crenças e dificuldades ilusórias,e completa identificação  com Deus.
 
Assim, cada oração é um “renascimento”, uma alegria de se observar que, aqui e agora, “já somos nova criatura em Cristo”. Uma alegria viva de se observar que jamais o eu ilusório constituiu nossa identidade, e que, desde o princípio, Deus e o verdadeiro ser de todos nós são UM e o mesmo!

Dárcio

Segredos da Oração 01

“Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.”
 João 14: 26

 
Todos os grandes mestres nos ensinaram a contar unicamente com a Onisciência divina, o Saber infinito e já presente como a nossa Consciência espiritual. A oração é o meio utilizado para acessarmos esse saber interno .
 
Jesus, na citação acima, explica que todas as suas revelações somente são conscientizadas mediante uma ação espontânea do Espírito Santo em nós. “Esse ( Espírito Santo) vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.”  Sábias, profundas e verdadeiras palavras!
 
Nesta série, abordaremos os pontos essenciais da Oração Científica. Todos os detalhes revelados se tornam importantes, quando passamos a assimilá-los, um por um, e somá-los de forma que, em conjunto, possam ampliar a cada dia a nossa percepção da Verdade. Que está nos dizendo Jesus? Que as revelações, após serem conhecidas teoricamente ,  devem, em seguida, ser endossadas pelo nosso “Mestre interno”, para que assim possamos ser “batizados com o Fogo do Espírito”.
 
É valiosíssimo sabermos que, humanamente, ou de mestres externos, jamais seremos espiritualmente ensinados! Mas,  através da oração, abrimo-nos ao Espírito Santo em nós, que Se revela como nossa própria Consciência crística. E então, “nos lembraremos de tudo quanto nos tenha sido dito”. Em outras palavras, através da Oração, as revelações se tornam continua e conscientemente realizadas em cada um de nós.

Dárcio

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