SAIA DA FOGUEIRA DA ILUSÃO!

SAIA DA
FOGUEIRA DA ILUSÃO!

Dárcio

Enquanto eu explicava para alguém que “Cristo é tudo em todos” (Colossenses 3-11) é a Verdade absoluta a ser aceita sem rodeios, veio um e me disse: “Vá devagar! Não tire de uma vez os dogmas das pessoas! Mesmo sendo a Verdade, ela deve ser passada aos poucos!”. Como já ouvi esse tipo de coisa! E eu pergunto: “Você tiraria alguém de uma fogueira aos poucos?” Não existe “fogueira” mais perniciosa do que a ILUSÃO! Principalmente por ser uma “fogueira que queima hipnoticamente”, pois, é puro NADA!

O que falta, realmente, é alguém se decidir pela Verdade e desmascarar para valer “este mundo” feito de miragens escravizantes! Enquanto ficar “evoluindo por etapas”, estará testemunhando mentiras! Que faz alguém segurar por mais tempo esta crença dualista? Nada! É ilusão esta tendência! Mas, por parecer lógica, é acobertada com a maior naturalidade pela maioria! E isso ser feito também por quem diz “estudar a Verdade” é um absurdo!

Saia da “fogueira da ilusão”! SOMENTE EXISTE DEUS! Expulse o intelecto fraudulento que o amarra a “libertações paulatinas”! Ou você é LIVRE ou não é! Não existe regime de semi-liberdade para filhos de Deus! Desperte!  DEUS É TUDO! TUDO É DEUS! Enquadre-se já na Verdade! NÃO ACEITE MAIS ARGUMENTOS CONTRÁRIOS! Mesmo que lhe venham de supostos “mestres”! Desperte! Lembre-se:  pretender “sair aos poucos da fogueira” é o mesmo que se deixar queimar!

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"UM COM DEUS É MAIORIA

“UM
COM DEUS É MAIORIA”
Dárcio

A frase “um com Deus é maioria” há tempos vem sendo disseminada em ensinamentos espirituais. Na verdade, “um com Deus” não somente é maioria, mas é tudo! Mas, esta frase busca dar a ideia de que, se alguém discerne sua unidade com Deus, não precisa temer nem se preocupar com coisa alguma. Esta sintonia interna que nos leva à percepção de que a nossa vida é a mesma que Deus vive, é a garantia de nossa paz, harmonia e plenitude. Com esta sintonia em mente, cada um pode seguir seu rumo na vida sem as supostas apreensões que temem imprevistos. Sejam quais forem as aparências, “um com Deus é maioria”, e, esta frase, assim lembrada, evita que a pessoa se deixe arrastar pelas ondas da ILUSÃO, que nada mais são que crenças impotentes ou hipnóticas.

Permaneça na convicção absoluta de sua unidade com Deus. Mantenha-se na Verdade: “Eu e o Pai somos um”; desse modo, a mente deixará de estar voltada ao exterior, onde as crenças desfilam como imagens de modo a iludir a maioria. “Os cães ladram e a caravana passa”, ou seja, as aparências mudam a cada instante e VOCÊ permanece! `Permanece como? Tranquilo, sereno e confiante! Você é UM com Deus; e, “um com Deus é maioria”.

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NÃO HÁ VIDA NA MATÉRIA

NÃO HÁ

VIDA NA MATÉRIA


Apega-te à verdade do ser, contrapondo-te ao erro de que a vida, a substância, ou a inteligência possam estar na matéria. Faze tua defesa com uma convicção sincera da verdade e uma percepção clara do efeito invariável, infalível e certo da Ciência divina.

MARY BAKER EDDY

A CARIDADE COMO ARMA DO ANTICRISTO

A CARIDADE
COMO ARMA DO ANTICRISTO
Dárcio

Até hoje, a maioria entende a “caridade” como a manifestação direta da Vontade de Deus. Tentar explicar à pessoa que “humano agindo é ilusão”, sejam suas ações boas ou más, é quase impossível! Como dizer a ela que “ela não é ela”, e que Deus, que realmente é o ser de todos, não divide espaço de Sua Onipresença com seres humanos bons ou maus? “Segue-me tu”, disse Jesus. Unicamente por revelação alguém entenderá que DEUS É TUDO!

Entretanto, aqueles no Caminho Espiritual, e desejosos realmente de experienciar a Verdade, devem ser alertados quanto a esta “arma anticrística”, que é a chamada “caridade humana”. A ação visível de “ser bom” somente tem respaldo espiritual se for uma manifestação-efeito e não objetivo-causa. Por “manifestação-efeito” eu chamo a aparência fenomênica em que nos vemos fazendo o bem ao próximo sem que tal ação tenha se originado na mente humana; por “objetivo-causa” eu chamo a mesma aparência,  mas com o  bem sendo feito tendo sua origem na mente humana. É quando a pessoa se programa para “fazer caridade”, e acaba ficando escrava dessa programação.Muita gente já me disse que “ter o Reino de Deus” é viver se dedicando à caridade! Esta crença é o perigo!

O que realmente pode ser chamado de “fazer o bem humanamente” é quando esta ação flui espontaneamente em cada circunstância, e sem nenhuma programação mental. Jesus deixou a parábola do “bom samaritano”, em que ele se sentiu movido para prestar socorro ao próximo necessitado. Mas o samaritano não foi  humanamente “procurar alguém para ajudar”; a situação surgiu naturalmente e sua ação amorosa se deu da mesma maneira.

Em Mateus 6: 33, vemos Jesus deixando a prioridade a ser mantida: “Buscar o Reino de Deus em primeiro lugar”. Não disse que “fôssemos caridosos” em primeiro lugar! Por isso eu disse haver diferença entre “manifestação-efeito” e “objetivo-causa”. Aquele que “busca o Reino em primeiro”, ou seja, a Verdade Absoluta, não terá cabeça para se achar alguém humanamente bom ou humanamente mau! Estará contemplando Deus sendo a Substância do seu ser. Como a mente humana apenas gera uma finita imagem-sombra da Realidade divina infinita, aos olhos do mundo, poderemos até passar como sendo alguém fazendo o bem ao próximo. Porém, nós mesmos estaremos na visão correta: a Oniação é Deus em ação onipresente perfeita, o “Pai em MIM faz as obras”, que nunca são as obras temporais vistas pela suposta mente humana. As obras de Deus incluem as nossas e se dão no plano absoluto. Enquanto esta visão não for discernida, teremos, na caridade meramente humana, uma “arma anticrística”, com seres fenomênicos se achando cumpridores da Verdade, agindo tão-somente por impulsos mentais humanos, vivendo sem transcender a farsa que se chama “este mundo”. Desse modo, o ego fica enaltecido, a pessoa se sente realizada e bem consigo mesma, mas, nesta satisfação ilusória, deixa de conhecer a Verdade, a sua Identidade real e o Reino de Deus. Aquele que “busca o Reino em primeiro lugar” sabe que a chamada “caridade” é   simplesmente  parte dos “bens vindos acrescentados”, um efeito e não motivo ou causa.

Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé de Cristo e não pelas obras da lei, porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada. Pois, se nós, que procuramos ser justificados em Cristo, nós mesmos também somos achados pecadores, é, porventura, Cristo ministro do pecado? De maneira nenhuma. Porque se torno a edificar aquilo que destruí, constituo-me a mim mesmo transgressor. Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus. Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim. Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde.”

(Gálatas 2; 16-21)

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UMA ANTIGA FAVORITA

UMA
ANTIGA FAVORITA
Allen White

Quando estava na faixa dos meus vinte anos, minha autora favorita de assuntos espirituais era Emma Curtis Hopkins. Num de seus estudos da Bíblia, ela escreveu estas palavras, que têm permanecido comigo até este dia:
O QUE DEVERIA SER JÁ É.

A Saúde perfeita que deveria ser, JÁ É.
A Alegria que deveria ser, JÁ É.
A Abundância que deveria ser, JÁ É.
A Consciência iluminada que deveria ser a sua experiência, JÁ É.
A Perfeição do Ser que deveria ser, JÁ É.

O motivo? Porque DEUS JÁ É TUDO. Experimente contemplar estas sentenças durante uma semana, e você se surpreenderá com os resultados.
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A CIÊNCIA CRISTÃ EM ESTUDOS…3

A CIÊNCIA CRISTÃ
EM ESTUDOS DE PERCEPÇÃO
Dárcio
Parte 3
Tudo que não for “belo, bom e puro” não faz parte de nosso ser real. São sugestões ilusórias que buscam atuar hipnoticamente no sentido de que nelas creiamos e erroneamente as consideremos como “nossas falhas”.

Além de  confirmar a nossa origem perfeita e divina, a Ciência Cristã revela que “não alcançamos inteligência” através de supostos aprendizados humanos. Esta Verdade já nos havia sido revelada por Lao-Tsé, quando  disse que “quanto mais nos afastarmos do Centro de nosso ser, em busca de conhecimento, mais estaremos nos afastando da Sabedoria”. Em outras palavras, a Onisciência já faz parte de nossa Essência!

As revelações aqui expostas são taxativas e diretas! Não somos mortais com defeitos! Deus é nosso Pai, e a Vida é a Lei do nosso ser! Abandonemos a falsa crença de que “passamos por aprendizados” deste mundo!

Somente pela identificação plena com as revelações poderemos torná-las “experiências conscientes” deste AGORA. “O Espírito é a Fonte primitiva e derradeira do nosso ser”, escreve a Sra. Eddy.

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NA CIÊNCIA O HOMEM É O DESCENDENTE DO ESPÍRITO. O BELO, O BOM E O PURO CONSTITUEM SUA ASCENDÊNCIA. SUA ORIGEM NÃO ESTÁ NO ESPÍRITO BRUTO, COMO A ORIGEM DOS MORTAIS, E O HOMEM NÃO PASSA POR CONDIÇÕES MATERIAIS ANTES DE ALCANÇAR A INTELIGÊNCIA. O ESPÍRITO É A FONTE PRIMITIVA E DERRADEIRA DE SEU SER; DEUS É SEU PAI, E A VIDA É A LEI DE SEU SER.
Mary Baker Eddy
(Ciência & Saúde – p.63)
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A MENTE CRÍSTICA EM VOCÊ…

A MENTE CRÍSTICA
EM VOCÊ CONTEMPLA O QUE É REALIDADE
Dárcio

A aparente dificuldade em se conhecer a Verdade vem da errônea crença de que exista algo além de Deus.Esta crença é mantida ilusoriamente por uma mente também falsa, chamada “mente humana”. Enquanto isso não for discernido, esta mente falsa aparentará estar atuando e sendo a mente de cada um, e, nesta suposta atuação irá mostrar um mundo que é puramente ilusão. A mente falsa consegue aceitar que DEUS É TUDO; porém, ela jamais poderá vivenciar esta Verdade. Por que? Porque a Verdade exclui esta mente ilusória!

As coisas de Deus são “loucuras para os homens”, diz Paulo. Em outras palavras, elas são loucuras para a mente humana. Mesmo aceitando que Deus é tudo, esta mente falsa não apresenta condições de dar testemunho desta Verdade. Por isso, disse Jesus  que as Revelações se destinam aos “pequeninos” e se ocultam aos “sábios e entendidos”. A Mente única é Deus! Inexistem outras mentes para desejarem iluminação! Tampouco existem mentes não iluminadas! Estas crenças, se não forem desmanteladas, parecerão atuar como entraves para quem está interessado realmente em conhecer a Verdade. Aquiete-se e contemple o fato básico e verdadeiro: Deus, sendo Tudo, é a Mente única em expressão ativa! Desvincule-se de “outras mentes”, desvincule-se da crença de que há “mente humana”; assim, livre, natural e solto na percepção real, a Mente Crística, já em você desde sempre, Se revelará como a Mente que já é a SUA, contemplando unicamente o Reino da Verdade. Portanto, abandonar a suposta “mente de sábios e entendidos”, para ser um dos “pequeninos”, faz desarmar a ilusão arraigada que aceita “outras mentes”; e, sem esta ilusão, a Verdade é discernida, aqui e agora! Somente a Verdade é Presença! Você está presente! Logo, o “Eu Sou a Verdade” é a Mente única Se anunciando como VOCÊ!


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A TORNEIRA E O CHUVEIRO

A
TORNEIRA E O CHUVEIRO
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Dárcio

Quando alguém resolve tomar um banho,  olha primeiro para a torneira, para abri-la, e não para o chuveiro. A água desejada lhe virá do chuveiro, mas em primeiro lugar ele buscará abrir a torneira. Dito assim, a coisa se mostra como  óbvia para a maioria. Entretanto, por que Jesus mandou buscarmos o “Reino em primeiro lugar”, e não as coisas materiais supostamente necessárias, e nesse caso, o processo ensinado não é visto igualmente como tão óbvio assim? É que a maioria desconhece que o reconhecimento do Reino dentro de nós é a “torneira”  que nos faz ativar o “chuveiro de bênçãos”.

Se antes do banho a pessoa se concentrar no chuveiro, pensando: “É dele que virá a água que eu quero”, estará colocando sua atenção em lugar totalmente errado! Seria radical demais dizer a ela: “Esqueça o chuveiro e cuide de abrir a torneira”? Não, não seria! Sem a abertura dela, mesmo o melhor dos chuveiros deixaria a pessoa na mão! Este é o ponto! Os princípios da Verdade, em vez de serem analisados como radicais, muito profundos, etc, deveriam ser vistos e acatados simplesmente como corretos! Não há dois mundos! Por mais que “este mundo” se mostre como real, e receba denominações tais como “mundo fenomênico”, “mundo de aparências”, “mundo dos efeitos”, ele simplesmente não existe! DEUS É TUDO! Quem entender o Reino como a torneira, e “este mundo” como o chuveiro ligado a ela, passará a colocar sua atenção unica e exclusivamente em seu Eu imutável e infinito, sem considerar mais nada “ao lado deste MIM”; e então, o “chuveiro da ilusão” automaticamente lhe jorrará todas as coisas que lhe forem necessárias!

Parta de seu Eu Absoluto! Contemple sua Presença infinita e autossuprida! Abra a sua torneira! Ela é a sua Consciência!
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Naquele dia conhecereis,
eu estou no Pai, vós em mim
e eu em vós” (João 14:20).

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JEJUM FINAL E DEFINITIVO

JEJUM
FINAL E DEFINITIVO

Allen White

Você está desejoso de dizer e reconhecer que DEUS É TUDO? Isto é jejum. Você está desejoso de dizer que, porque DEUS É TUDO, e Deus é Espírito, não há seres humanos – que a humanidade, mesmo em sua melhor forma, não existe nem poderia existir? Isto é jejum.Você está desejoso de não declarar nenhuma identidade pessoal, vida, mente, poder ou habilidade, de forma que Deus possa ser TODA VIDA, TODA MENTE, TODO PODER, TODA HABILIDADE e TODA IDENTIDADE? Isto é jejum. Você está desejoso de dizer que a morte não tem  poder, que o túmulo não tem poder e que coisa alguma não tem absolutamente poder algum sobre, ou contra, o VOCÊ infinito e irrestrito? Isto é o jejum final e definitivo.O jejum verdadeiro é a abstenção de toda crença e ideia de restrição, de sobrecarga, opressão ou mal. O jejum verdadeiro é o entendimento da liberdade como o Fato sempre-presente da Existência.

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A PRÁTICA DA CURA ESPIRITUAL

A PRÁTICA
DA CURA ESPIRITUAL
Dárcio

O procedimento para curarmos espiritualmente é um “Autotratamento”, ou seja, um trabalho interno de consciência, que jamais visa a alterar alguma condição imperfeita referente a alguma pessoa ou circunstância que vínhamos percebendo através da mente humana. A totalidade do que é discernido pela mente humana é NADA. Todos os problemas relacionados com pessoas e circunstâncias ao nosso redor são como “bolhas de sabão já estouradas” — puro NADA. Nesse caso, quem são realmente as pessoas com quem estamos convivendo? “Eis que EU estou convosco desde o princípio”. Esta é a resposta! Todos vivemos com a Vida que é Deus!  Para percebermos isto, fazemos o Autotratamento.

1. DEUS É. DEUS É A ÚNICA PESSOA QUE EXISTE. CADA PESSOA JÁ É O FILHO DE DEUS, O CRISTO, O PRÓPRIO DEUS MANIFESTO COMO SER INDIVIDUAL.

Devemos nos interiorizar e nos compenetrar do sentido destas palavras. Sem nenhum esforço mental, apenas nos colocaremos em atitude receptiva, que nos conduzirá naturalmente ao  discernimento claro desta realidade. JAMAIS LEVAMOS À NOSSA MENTE ALGUMA “PESSOA HUMANA” OU “PROBLEMA”. JAMAIS! Pelo contrário, desconsideramos radicalmente todas as impressões colhidas pela mente humana. Nossa mente se ocupa exclusivamente com a Verdade de que DEUS É TUDO! Se soltarmos da mente aquilo que já é NADA, a Verdade será percebida como já ocupante do espaço todo (Onipresença), enquanto o que é NADA é por nós conscientizado como inexistente— ILUSÃO.

2. NÃO PRETENDEREMOS AJUDAR OU CURAR OUTRAS “PESSOAS”, MUITO MENOS A NÓS MESMOS. COMO IRÍAMOS “CURAR ILUSÃO”? NÃO! O AUTO-TRATAMENTO CONSISTE NUMA COMPREENSÃO INTERIOR DA IDENTIDADE  ESPIRITUAL DE CADA SER. A CHAMADA “CURA” SERÁ UMA CONSEQUÊNCIA DIRETA DESTA COMPREENSÃO INTERNA DA NATUREZA DIVINA DE CADA PESSOA.

Para nos desvencilharmos rapidamente das alegações errôneas sugeridas pela mente carnal, podemos utilizar, no autotratamento, meditações contemplativas do tipo:

“Acabei de receber informação sobre alguém com um problema. Porém, isto não se refere a alguma pessoa. Tampouco é algo relacionado com a pessoa. Todo ser que existe, é DEUS INDIVIDUALIZADO. Assim , a informação que me veio não passa de uma sugestão. Uma “tentação” no sentido de que eu venha a acreditar na existência de  “alguém” separado de Deus. Não me deixarei enganar! Somente considerarei a verdadeira existência de Deus, aparecendo COMO ser individual.”

Desse modo, pelo reconhecimento interno de que apenas nos defrontamos com uma “imagem hipnótica”, sem realidade, sem substância, puro NADA, contemplamos intuitivamente com, os “olhos espirituais”, a Identidade Divina da pessoa em questão. Não vamos resolver problema algum de saúde, financeiro, moral. Antes,  reconheceremos que DEUS É ONIPRESENÇA E INFINITUDE! Não há, no universo inteiro, “espaço para ser ocupado por imperfeição”, já que Deus é onipresente e infinito. Ponderamos a esse respeito durante o autotratamento.

3. CADA PROBLEMA QUE PARECE ENVOLVER ALGUMA PESSOA OU CONDIÇÃO SERÁ RESOLVIDO “DENTRO DE NÓS”.

O chamado “problema” nunca será solucionado pela “mudança da outra pessoa”. Iremos resolvê-lo DENTRO DE NÓS. Eis por que damos ao “tratamento” o nome de AUTOTRATAMENTO. Jamais devemos dizer que ” a pessoa está hipnotizada pela crença coletiva”, ou que “ela está na ilusão”. Se assim achamos, estamos endossando a ilusão. Devemos, imediatamente, dar o “autotratamento”, isolando mentalmente a pessoa por completo do problema, conforme dissemos anteriormente. No ensinamento de O Caminho Infinito, este é o princípio de “impersonalização da ilusão”.

4. MANTENDO A MENTE TOTALMENTE OCUPADA COM A VERDADE DO SER, FICAREMOS DIANTE DO QUADRO MENTAL (MUNDO VISÍVEL) COMPLETAMENTE DESCONTRAÍDOS, SEM TEMÊ-LO E SEM ODIÁ-LO. NESTE PONTO, SABEREMOS QUE O CENÁRIO VISÍVEL É “MIRAGEM”, PURO “NADA”.

Quando estamos conscientes de que o “quadro” a nós trazido pela mente humana é “miragem”, sem qualquer poder sobre nós, sua nulidade será constatada. O Caminho Infinito dá a este princípio o nome de “nadificação da ilusão”.  Trata-se de uma postura neutra diante do quadro visível apresentado, em que nos colocamos convictamente apoiados na Verdade: Deus constitui o Ser individual. Deus constitui o nosso Ser individual. Deus constitui o Ser individual de todas as pessoas.

“Isto não é o que aparenta ser:

isto é Deus que Se manifesta como…”.
Firmes nesta conscientização, vemos a manifestação espontânea da Verdade dentro de nós.

5. O AUTOTRATAMENTO NÃO TERMINA COM A MUDANÇA OCORRIDA NA “OUTRA” PESSOA,  MAS QUANDO  SENTIRMOS A SOLTURA DA CRENÇA FALSA DENTRO DE NÓS.

Não devemos ficar voltados a verificar se houve alterações nos demais, o que seria simplesmente voltar a buscar impressões baseadas na crença humana. O praticista da cura espiritual busca somente uma “impressão interna”, um sinal revelador de que “a obra está feita”. SOMENTE DEUS EXISTE!

Este discernimento se traduz como a “cura espiritual”.
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"ONDE ESTÃO OS TEUS ACUSADORES?"

“ONDE
ESTÃO OS TEUS ACUSADORES?”
Dárcio

A mente humana crê que a “alucinação” imaginada por ela, mostrando um mundo humano habitado por seres imperfeitos, é real. A revelação de que estamos num Universo espiritual e perfeito, em que Deus é a única Realidade e a única Presença, para esta mente ilusória, é   “loucura”, mera teoria utópica ou mesmo possibilidade futura, menos  ALGO JÁ AGORA MANIFESTO.Enquanto a alucinação mental não for desfeita, seus frutos ilusórios não pararão de atormentar a todos. Além disso, a Realidade absoluta, a supremacia divina deste AGORA, a Perfeição que já existe, quando é revelada à humanidade, muitas vezes é encarada como sendo alucinação de algum místico sonhador.

Qual é a alucinação? O Reino divino ou o mundo humano? A Bíblia nos mostra  Jesus sempre sendo contestado pelo mundo. Mas a Verdade revelada por ele, ultrapassando todos os obstáculos, está AQUI,  e à espera de um simples reconhecimento de nossa parte. Os fariseus disseram a Jesus:

“Tu testificas de ti mesmo; o teu testemunho não é verdadeiro”. E tiveram por resposta: “Ainda que eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro, porque sei de onde vim, e para onde vou; mas vós não sabeis donde venho, nem para onde vou. Vós julgais segundo a carne, eu a ninguém julgo. E, se na verdade julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu só, mas eu e meu Pai que me enviou (…) se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai”.

O “julgamento divino” transcende as aparências, ou as “alucinações” aceitas como realidades pela mente humana. O julgamento divino, que a ninguém condena, é aquele em que Deus avalia a SI PRÓPRIO como Onipresente. Nesta Autopercepção da Onipresença, onde há os acusados? Onde os acusadores? Em lugar algum! Portanto, diante das culpas, condenações e recriminações que aparentam existir, o que de fato é real, é a Verdade libertadora, é o “testemunho verdadeiro”, que não julga “segundo a carne”. No exato instante em que a mulher acusada reconheceu que “ninguém a acusava”, conforme podemos ler em João 8: 11, ela ficou liberta. Reconhecer que “ninguém nos condena” significa reconhecer que inexistem “outros”, ou seja, reconhecer a Onipresença de Deus, a existência única da Mente divina, que a NINGUÉM julga.Sejam quais forem os supostos “erros do passado”, eles jamais existiram na Realidade. Foram “alucinações” da suposta mente humana! A alucinação de um incêndio não é combatida com bombeiros munidos de mangueiras e escadas de incêndio. A alucinação é combatida pelo restabelecimento da “mente normal” daquele que supunha existir ali o incêndio ilusório. De modo idêntico, as culpas e acusações deste mundo são dissipadas pelo reconhecimento de que nossa Mente NORMAL já está restabelecida, uma vez que ela é a própria Mente do Cristo.


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DEUS É TUDO, AGORA!

DEUS É TUDO,
AGORA!
Allen White

Uma noite, em contemplação, estas palavras me saltaram: VIVA COMO A VERDADE JÁ É. Apenas analise: você e eu jamais seremos mais do Cristo (ou Presença de Deus) do que já somos exatamente agora. Jamais seremos mais iluminados do que somos agora. As coisas nunca serão melhores do que já são exatamente agora. DEUS É TUDO, AGORA!

Se nos descuidarmos, pareceremos estar contemplando e orando com a ideia de que “se me conservar elevado, no próximo ano estarei bem mais iluminado, e as coisas serão bem melhores do que estão sendo neste ano”. Isso é mentira. Contemplar a Verdade não é se tornar espiritual nem sofrer algum tipo de progresso. Deus não progride rumo a Si mesmo. Você é outro?

A contemplação é a ação natural da Consciência considerando a Si mesma. Sim, com efeito, nós começamos com palavras (uma base dualística); porém, em certo ponto elas param de ser necessárias.

Voltemos àquelas palavras: VIVA COMO VERDADE JÁ SENDO VERDADEIRA. Amado, você já está no reino do céu como o reino do céu. Exatamente em seu quarto, é o paraíso. Você está reconhecendo este fato? Tem considerado o seu significado? Exatamente em seu quarto, a Perfeição imutável já é a única Evidência. A Vida atemporal, sem idade, sem morte,  está exatamente ali como a única Vida e a totalidade daquele recinto. Antes que você role da cama, mais Amor do que o coração humano pode suportar, está presente. Se você fosse humano, isto seria um problema.

Frente ao fato, a VIDA (a inteireza dela), sendo Deus, não pode obter qualquer melhora. Compreendendo isso, nenhuma melhora será desejada ou requerida. O primeiro passo, para viver a Verdade como já sendo verdadeira, é reconhecer que ELA É VERDADEIRA AGORA. Os demais passos cuidarão deles mesmos.

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"O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO" – 6 – Final

“O MEU REINO
NÃO É DESTE MUNDO”
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Joel S. Goldsmith
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PARTE 6 – FINAL
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Esta prática nos faz abandonar a busca pelo bem material. Não estamos pensando em termos de melhor corpo físico; antes, estamos “ausentes do corpo, e…presentes com o Senhor”, e toda a nossa atenção se volta em direção à harmonia espiritual, não para um melhor relacionamento humano, não para melhor saúde, não para mais dinheiro, mas para a paz e a harmonia do Meu reino:

“Meu reino impera
aqui – não um bem humano e não um mal humano – mas Meu reino, o reino de Deus.

Se existe algum mal humano aqui, algum pecado, ódio, inveja, ciúme ou malícia, o que é dele? Ele não é pessoa nem poder. Ele não pode ser manifesto; e, portanto, tem que morrer pela sua própria nulidade. Ele é temporal e impessoal; jamais possui uma pessoa em quem ou através de quem possa se manifestar. Ele é o “braço de carne”, ou o nada.

O amor divino, não o amor humano, é o único poder operando neste lugar em que Eu estou. A sabedoria divina,  não a inteligência humana, é o único poder operando em minha vida.

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Assim, mais e mais a nossa atenção vai sendo centralizada no reino de Deus e Sua graça,  em vez de na forma e efeito; e então, assim que estivermos ausentes do corpo da forma e do efeito, aquele corpo, a forma e o efeito aparecerão harmoniosamente.

F I M

COTIDIANO SEM BEM NEM MAL


COTIDIANO
SEM BEM NEM MAL
Dárcio

O enfoque absoluto é o referencial do sol, dos dias sempre ensolarados, e não o da terra, em que há dias nublados e outros  não. Desse modo, contemplamos a Verdade permanente como sendo a nossa Consciência infinita e como sendo Perfeição única, absoluta e constante. “Nossa união consciente com Deus nos unifica com todo ser e ideia espirituais”, diz Joel S. Goldsmith. Isto porque tudo é UM e este UM, que é Deus, é a nossa Consciência infinita contemplada.Aos olhos do mundo, as coisas parecem ser independentes entre si! Se durante o dia nos defrontamos com esse ou aquele tipo de situação, as pessoas julgam ser tudo por acaso. Não é! Se somos todos um na Essência, a “aparência” é um cenário finito também uno, e cada acontecimento visível deve ser encarado como “sombra una ilusória”, ou seja, um quadro sem o “bem” e sem o “mal”. Como isso pode ser feito na prática? Primeiramente, praticaremos a “contemplação da Unidade”; depois, no dia-a-dia, deveremos entender cada suposto acontecimento visível como “sombra ilusória” da Perfeição permanente. Não deveremos julgar tais acontecimentos como bons ou maus, mas como “a vontade do Pai” se desdobrando em nosso cotidiano. Nada é por acaso, e, além disso, esse quadro em que “nada é por acaso”, deve ainda ser entendido como ILUSÃO!

Sem acharmos ser boa ou má cada aparência, os acontecimento serão vistos como “desdobramento mental” da Essência consumada, onde nos manteremos na percepção de Jesus: “O Pai em mim faz as obras”. Esta aparente “troca de referencial” é, na verdade, uma tática para nos mantermos no referencial absoluto, uma vez que este ser da aparência, que “interage” no suposto mundo visível, é ILUSÃO. Como somos a Essência una e perfeita, se assim agirmos em nosso dia-a-dia, viveremos conscientes de que a nossa atuação visível “simplesmente É”, sem ficarmos julgando as coisas como boas e más.

Se estudamos a Verdade, o verdadeiro, para nós, é unicamente a Perfeição do Reino da Verdade; o que estou expondo é como não perder esta visão durante o dia a dia. Para isso, vou dar um exemplo. Se pretendermos fazer um passeio de carro e, logo que iniciarmos este passeio, o veículo apresentar algum defeito, a pessoa sem este estudo irá pensar: “Que azar! Dar esse defeito exatamente agora!” Entretanto, se ela entender que “tudo é um” e que a Perfeição é permanente, esse tipo de julgamento ficará mudado para outro tipo de pensamento: “Quebrou o carro! Nada acontece por acaso! Algo espiritual está se desdobrando e envolvendo pessoas que, na essência, estão sempre unas comigo!” Essa é a forma correta de entendermos os acontecimentos! Não serão bons nem maus em função do que a mente humana pensa! Todos serão instrumentos de desdobramento da Harmonia eterna!

Devemos sempre ter conosco alguns artigos sobre a Verdade, e também o endereço do site já pronto em papéis, para passarmos àqueles que, por algum motivo, se envolvem conosco em nosso cotidiano. Os encontros, como foi dito, não são por acaso. E as situações não são nem boas nem más – elas simplesmente são! Desse modo, estaremos entendendo espiritualmente os fatos, e nessa compreensão, a Verdade vai sendo transmitida através de nós. Além disso, nesta visão elevada, deixaremos de acreditar que aborrecimentos são realidades, evitando, assim, que a frequência mental se torne negativa.

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"O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO" – 5

“O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO”
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Joel S. Goldsmith
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Parte 5

Ao sermos capazes de compreender a natureza do universo espiritual, as formas deste mundo começarão a desaparecer: formas de doença, pecado, falsos desejos, falta e limitação. Todas elas irão sumir, dando lugar às condições e relacionamentos harmoniosos, que serão manifestados de nosso estado de consciência mais elevado.

Nosso mundo é a exteriorização de nosso estado de consciência; o que semearmos, colheremos. Se semearmos na carne, colheremos corrupção: pecado, doença, morte, falta e limitação. Se semearmos no Espírito, colheremos a vida eterna. A palavra “semear” pode ser interpretada como “ser consciente de”. Se estivermos conscientes de que o reino espiritual é o real, enquanto aquele testemunhado pelos cinco sentidos é sem poder, temporal, o “braço de carne”, estaremos semeando no Espírito e colheremos harmonia no corpo, na mente, no bolso e nos relacionamentos humanos. Se continuarmos a temer o ”homem em cujas narinas há um sopro”, se continuarmos a temer infecção, contágio e epidemias, estamos semeando na carne; por sua vez, se percebermos que todo o poder está no invisível, estaremos semeando no Espírito, e colheremos a harmonia divina.

O Meu reino, o Cristo-reino, é o real, e ele é poder. Tudo que nós vemos, ouvimos, provamos, tocamos e cheiramos, o reino temporal, é a ilusão, e não é poder.

O caminho espiritual é o solo de treinamento onde nós adquirimos a convicção de que o mundo temporal está apresentando meramente um quadro de poder temporal, e poder temporal não é poder. O Invisível, somente, é poder; o Invisível que constitui o Eu que realmente somos.

Vamos considerar aquela ideia em relação ao nosso corpo. Porque nosso corpo é visível, não existe poder nele; ele não pode ser saudável ou doente; o poder está no Eu que nós somos. Se acreditarmos que este corpo tem poder, estaremos dando poder ao universo temporal. Olhando para o mundo finito e para o corpo finito, poderemos mudar inteiramente a nossa experiência pela conscientização:

Como você é efeito, o poder não está em você; o poder não está nesse corpo, e meu corpo não pode responder-me. Eu falo a ele, e lhe asseguro que Eu sou sua vida, Eu sou sua inteligência, Eu sou sua substância, Eu sou sua lei – aquele Eu que Eu Sou – e então, o corpo tem que obedecer.
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A CIÊNCIA CRISTÃ EM ESTUDOS…-2-

A CIÊNCIA CRISTÃ
EM ESTUDOS DE PERCEPÇÃO
Dárcio
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-2-
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O “alto significado de Onipotência” é perdido pela nossa permanência na dualidade! Deixando de nos ater a este Fato fundamental, buscamos seguidamente em “doutrinas várias e estranhas”, como disse o apóstolo Paulo, “novas verdades”, “novos mestres”, “verdades mais profundas”, etc. E o básico? Já foi assimilado?Percebamos com clareza o sentido de “Onipotência”: Deus deve estar sendo reconhecido como única Presença e único Poder ativo deste Universo infinito. Esta percepção faz com que a dualidade se torne noção descabida, e a suposta “mente humana”, com suas crenças em bem e mal, seja vista como mera treva “já consumida” pela Luz da Onipotência discernida. O “mal” é qualquer sensação de imperfeição supostamente notada pela mente humana. Se nos desvincularmos desta mente falsa e suas sensações, pela identificação imediata e radical com nossa Mente verdadeira, a “mente de Cristo”, já estaremos conservando “o alto significado de onipotência”. Este trabalho interno nos permite trocar as falsas sensações da mente falsa pelas divinas sensações da Mente verdadeira. É assim que as falsidades  se dissipam e a Verdade é “conhecida”.
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PERDEMOS O ALTO SIGNIFICADO DE ONIPOTÊNCIA, QUANDO, DEPOIS DE ADMITIRMOS QUE DEUS, OU O BEM, É ONIPRESENTE E TEM TODO O PODER, AINDA CREMOS QUE HAJA OUTRO PODER, CHAMADO O MAL.
Mary Baker Eddy
(Ciência & Saúde – p. 469)
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"O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO" – 4

“O MEU REINO
NÃO É DESTE MUNDO”
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Joel S. Goldsmith
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PARTE 4
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Tão logo reconheçamos o mal como um poder temporal, podemos sorrir internamente e perceber o seu significado como não-poder, pois aquilo que não é de Deus não é poder. Deus nos deu o domínio sobre tudo que existe e, portanto, isto que aparece como poder é temporal. Todo poder é invisível. Este perigo que é tão aparente e visível não pode ser poder e não pode ser de Deus.

E ao sentarmo-nos ao lado de uma pessoa doente, conscientizando: “Eu não dou poder a essa doença, a esse pecado ou falso desejo. Isto é poder temporal, ou seja, não é poder, e eu não acreditarei nele”, iremos notar a sua melhora, e saberemos ter comprovado, mesmo em pequena escala, que o poder temporal não é poder sob qualquer forma.

A vida espiritual não nos leva a vencer o mal, mas ao reconhecimento da natureza do mal: o mal não tem nenhuma direção de Deus; o mal não tem nenhuma lei de Deus para mantê-lo; o mal não tem nenhuma Deus-existência, Deus-objetivo, Deus-vida, Deus-substância ou Deus-lei: ele é temporal, o “braço se carne”, ou o nada.

Enquanto orarmos para que um poder divino vença o mal, estaremos resistindo a ele, mas se estivermos ancorados na verdade, repousamos na realização de que essa coisa que nos encara é uma miragem, não um poder, e que não precisamos temer o que o homem mortal nos possa fazer ou o que ele possa pensar ou ser. Todo o temor do poder mortal é dissolvido – poder temporal, poder material, leis de infecção ou contágio, calendários ou idade – porque sabemos que nada do reino dos efeitos é poder. Todo poder é invisível, e o que está aparecendo a nós como poder é uma imagem mental no pensamento, um quadro, um conceito errado de poder.

O conhecimento dessa verdade nos torna livres; mas, enquanto a estivermos conhecendo, nossos pensamentos e ações devem estar de acordo com a verdade que estamos conhecendo. Não podemos negar o poder do efeito e logo no minuto seguinte cedermos a ele, ou falando claramente, não podemos negar o poder do efeito e depois odiar ou temer alguém, já que ele é parte daquele efeito.

Se formos incapazes de fazer isso em cem por cento, ou se ocasionalmente falharmos, não devemos ficar desencorajados. É quase impossível alguém mudar da noite para o dia de um estado de consciência material para um estado de consciência espiritual, ou tornar-se integralmente ou totalmente espiritual após somente um ou dois anos de meditação.

Sejamos agradecidos ao fato de que, após termos posto os pés no caminho espiritual, passamos a viver dessa maneira, atingindo em alguma medida aquela “mente que estava também em Cristo Jesus”, e, nessa mesma medida, embora pequena, demonstrando externamente seus frutos. Não estamos na expectativa de atingir a Cristicidade de um único salto, mas de ir atingindo aquela Mente Crística pela dedicação diária a esse tipo de prece e meditação. Ao visualizarmos o universo temporal, deveremos conscientizar:

“Este mundo não é para ser temido,
odiado ou amado: isto é a ilusão; e, exatamente onde está a ilusão,
é o reino de Deus, o Meu reino.

Meu reino é a realidade. Isto que meus olhos veem
e meus ouvidos ouvem é uma contrafação superposta, não existente como um mundo, mas como um conceito,
um conceito de poder temporal.

O Meu reino está intacto;
o Meu reino é o reino de Deus;
o Meu reino é o reino dos filhos de Deus;
e o Meu reino está
aqui e agora.

Tudo que existe
como um universo temporal é sem poder.
Não preciso odiá-lo, temê-lo ou
condená-lo; preciso somente
compreendê-lo.

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AS MUDANÇAS SÃO SOMBRAS DA IMUTABILIDADE

AS MUDANÇAS SÃO
SOMBRAS DA IMUTABILIDADE
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Dárcio

Há pessoas que se desnorteiam ou se abalam, quando mudanças  surgem repentinamente na suposta vida humana; porém, isto se deve unicamente à aparente falta de visão espiritual. As mudanças não são realidades, mas “sombras” da Imutabilidade que é real. Quem estuda a Verdade Absoluta tem por referencial, a Imutabilidade da Perfeição permanente, e não as “aparências” em constante mutação. Por mais que tenhamos um calendário apresentando 12 meses em cada ano, ninguém será capaz de viver qualquer outro momento, senão “este” AGORA. O AGORA é a IMUTABILIDADE; o suposto “TEMPO EM MUTAÇÃO” é a ILUSÃO.

Quem souber se isolar das “aparências”, assim como um caminhante  se move livre,  sem se envolver com as mudanças em sua sombra projetada no chão, estará praticando a Verdade.  Com a mente voltada a SI MESMO, e não mais às crenças  no tempo e em mudanças, estará sendo a Mente que é Deus, e reconhecendo unicamente o que é realidade aos olhos de Deus.

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"O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO"

“O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO
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Joel S. Goldsmith
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Parte 3

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Como temos apontado, um dos princípios básicos da vida espiritual é que, para a consciência transcendental, o poder temporal não é poder, tanto  de natureza mental como física. Somente a Graça de Deus é poder, somente a consciência realizada da Unidade, do poder uno e do não-poder de tudo mais além de Deus. As preces falham porque tem sido uma tentativa de vencer um poder temporário que na realidade não é poder. Tais preces são o mesmo que tentar vencer uma miragem no deserto ou tentar vencer um fato em que duas vezes dois sejam cinco. Como seria possível usar um poder sobre uma não-existência?O mundo humano está repleto de poderes temporais: doença, dinheiro, política, guerra e preparativos para a guerra. Persistir na velha prece de “Ó, Deus, vença nossos inimigos!” será perda de precioso tempo e energia, pois, tais preces jamais tiveram nem terão sucesso algum.

O esforço físico e mental, e finalmente a intenção de usar Deus para dominar os males deste mundo, deve falhar, porque eles não são poder e não precisam ser vencidos. Unicamente a nossa aceitação da crença universal de que o mal é poder é que pode provocar nossa permanência prolongada nas condições malignas. No instante em que aceitamos a Deus como Onipotência, nosso problema começa a desaparecer.

Quando percebermos que o Cristo-reino não é deste mundo e ainda que aquele Reino é o único poder no mundo, então, quando formos apresentados a uma aparência do mal, não importando o que ou quem possa ser ela, nós pararemos e nos perguntaremos: “Isto é poder espiritual? Esse mal é poder de Deus? Pode haver um poder do mal vindo de Deus? Tal pretensão de poder não é, portanto, apenas poder temporal?”

O ensinamento integral do Mestre foi a revelação do não-poder do que aparecia como poder. Ao homem cego, ele disse: “Abre teus olhos”; sabia que não havia poder para mantê-los fechados. Ao homem de mão mirrada, ele foi capaz de dizer: “Estende tua mão”; sabia que não existia um poder que tolhesse a mão dele. O ministério inteiro de Jesus foi a revelação de que o chamado “este mundo”, enquanto existir, – e lhe foi dada a missão de dissolvê-lo – não existe como poder, existindo tão somente como uma aparência. Esta realização nos possibilita ficarmos sentados em quietude e em secreto, discernindo:

Deus, somente, é poder. Isso que me tem confundido, e com que venho lutando, é uma aparência que retenho em meu pensamento como uma imagem mental; não é realmente uma coisa. Eu não posso vencer uma batalha contra o nada, mas posso relaxar-me em quietude e em secreto, e perceber que esse quadro com que estou me deparando nada mais é que um quadro – não uma pessoa ou uma condição, mesmo que ele possa aparecer como pessoa ou como condição.
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A DESAFINADA QUE PRECEDE A AFINAÇÃO

A DESAFINADA
QUE PRECEDE A AFINAÇÃO
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Dárcio
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Quando um músico afina um instrumento, ouve-se uma série de sons desarmônicos até que a afinação desejada se concretize. De uma afinação aparente, defeituosa, a afinação verdadeira é criada, enquanto nesta transição os sons se mostram desafinados. O músico não se entretém com eles mais do que o necessário, ou seja,  vê-los como “transição” e não como “meta”. A meta é a afinação perfeita do seu instrumento.

O mesmo se dá na suposta vida humana, quando a pessoa contempla a Verdade. A sua vida humana de até então, que aparentava ter sua afinação, ou certa estabilidade, se vê tumultuada transitoriamente. O padrão de harmonia, até então vigente, começa a se desmoronar para dar lugar à harmonia mais condizente com a Realidade divina estudada e contemplada. Se a pessoa entender este processo, não irá pensar que “as coisas pioraram, em vez de melhorarem”, após ela ter iniciado sua dedicação à prática dos princípios espirituais. Como foi dito, a atuação da Verdade em suas crenças anteriormente aceitas fará “desafinar” temporariamente sua vida na aparência, para que a afinação desejada apareça em seguida, em forma de um padrão de vida mais elevado, se comparado com o de até então.

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