O MAL NÃO É AQUILO QUE APARENTA SER

O MAL NÃO É
AQUILO QUE APARENTA SER
Michael D. Rissler
.

Há muitas coisas a pensar enquanto cumprimos nossa responsabilidade diária. Nossa família precisa de atenção; nossa casa, por modesta que seja, requer cuidado; há contas para pagar e compras para fazer; e ainda, é claro, nosso emprego, que nos proporciona o salário de que temos necessidade.

Podemos ser tentados a pensar que apenas os pensadores “profissionais” – religiosos, filósofos e outros semelhantes – ocupam seu tempo tentando compreender qual a ordem do universo, qual o significado e a natureza do mal e como o homem se relaciona com Deus. Cada um de nós, contudo, tem profundo interesse em compreender o que dá ordem e propósito ao mundo, em como Deus se relaciona conosco, em saber como lidar com o mal e a mágoa. É importante compreendermos que somos todos “pensadores” dos grandes temas que dão forma à nossa vida.

Pensei nisso quando fui confrontado com várias situações desafiadoras, todas ao mesmo tempo. E não é isso que às vezes parece acontecer? Os desafios chegam, um atrás do outro, até que nos perguntamos: “E agora, o que fazer?”

Eu orei enquanto cuidava de alguns assuntos rotineiros e de outras tarefas habituais, no emprego e em casa. Os detalhes dessa ou daquela tarefa não interromperam a linha de pensamento que procurei manter. Descobri, então, que não se alcançam soluções curativas remoendo problemas, nem tampouco nos irando ou nos desesperando com o mal que parece ter invadido nossa vida.

Essa forma de pensar fez com que eu ponderasse sobre Cristo Jesus. Sua compreensão das coisas não incluía a mistura do bem e do mal. Eu conhecia uma ordem universal estabelecida por Deus, que concede meios seguros de destruir o mal por meio do crescimento espiritual. Uma de suas parábolas veio-me à memória.

No Evangelho de Mateus existe uma parábola que descreve o reino de Deus. Compara-o a um homem que semeou boa semente no seu campo. “Mas enquanto os homens dormiam”, diz a parábola, “veio o inimigo dele, semeou o joio no meio do trigo, e retirou-se”. De acordo com o “Interpreter`s Bible”, o joio é “uma erva daninha venenosa com barbas” que cresce até a altura do trigo.

O sensato proprietário do campo não entrou em pânico. Ele sabia que durante a ceifa o joio e o trigo seriam distinguíveis. O trigo poderia então ser separado do joio – o joio destruído , o trigo guardado em celeiros.

A confiança de Jesus na ordem espiritual de Deus não era uma mera questão de fé. Sua confiança era resultado de um discernimento da natureza da vida, sua lei divina e natureza espiritual. Essa compreensão da realidade é a essência da Ciência do Cristo e da cura cristã. Indispensável, nessa cura, é saber que o mal, seja qual for a forma que assuma, não é inerente ao homem que é filho espiritual de Deus. Não é sequer intrínseco ao pensamento. É, como as parábolas de Jesus ensinam, sempre distinto, um elemento estranho à ordem de Deus e à nossa verdadeira identidade.

A origem do mal sempre foi um enigma insolúvel, quando abordado do ponto de vista de que o mal é real e equivalente, se não superior, a Deus, o bem. Quando se acredita que o mal é um elemento básico da existência, seu desmascaramento e derrota não passam de tentativa infrutífera. Mary Baker Eddy escreve em Miscellaneous Writings: “A origem do mal é o problema dos séculos. Confronta sucessivamente cada geração…”

“A essa questão a Ciência Cristã replica: O mal nunca existiu como entidade. Não passa de uma crença de que haja uma inteligência oposta a Deus…”

“A admissão mortal da realidade do mal perpetua a fé no mal, as Escrituras declaram que “daquele a quem vos  ofereceis como servos para obediência desse mesmo a quem obedeceis sois servos”. Essa notável declaração da Ciência Cristã, evidente por si mesma, de que o bem sendo real, seu oposto é necessariamente irreal, tem de ser apreendida em todas as suas exigências divinas.”

Para a mente humana é irônico que, quanto mais compreendermos, por meio da Ciência Cristã, a profunda irrealidade do mal, mais capacitados estaremos para confrontar e vencer o mal. Se consideramos que o mal tem autoridade e é equivalente ao bem divino, esse falso processo do pensamento tem um efeito hipnótico. Pode originar medo, pânico e uma sensação de estarmos dominados por aquilo que é oposto a Deus. Contudo, a oração, que nos afasta dessa ignorância espiritual, revela nosso direito espiritual de negar a legitimidade do pecado, da doença e, portanto, sermos guiados pela Mente divina, Deus, a fim de vencê-los.

De fato, quando começamos a ver que o erro não  é criado por Deus e que, por isso, não tem o poder ou a presença que parece ter, o temor ao mal diminui. Voltamo-nos a Deus com a noção alentadora de que Ele é, de fato, onipotente e onisciente. Essa mudança de perspectiva representa uma diferença notável; reconstrói a nossa vida, que passa a evidenciar o poder da lei divina na reordenação da experiência humana. Isso abre nossa vida à influência sanadora do Cristo, a Verdade. Então não apenas negaremos o mal; começaremos a provar sua irrealidade.

O homem é bom; ele é criado por Deus. E essa identidade é a verdadeira natureza de cada um. Na prática da Ciência Cristã, contudo, não é suficiente declarar simplesmente estas frases metafísicas de maneira casual ou forçada, de forma dogmática. É necessário o estudo da mensagem espiritual da Bíblia e a pesquisa de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras. Esse estudo, combinado com o alinhamento diário de nosso pensamento e ação com a lei de Deus, desenvolve o poder moral e espiritual que permite vencer tudo aquilo que tenta negar a bondade da criação espiritual de Deus. Assim vivendo, estaremos ajudando a curar a doença e a eliminar os males do mundo. É até mais do que isso; é a regeneração e a salvação que Jesus mostrou serem possíveis em nossa atual etapa de experiência.

(Extraído de O Arauto da Ciência Cristã – Maio 1992)

DIANTE DAS TURBULÊNCIAS DA APARÊNCIA

DIANTE DAS
TURBULÊNCIAS DA APARÊNCIA
Dárcio
.


Quando menos se espera,  o mundo visível nos apresenta suas turbulências, e cada um que estuda a Verdade deve estar atento para não dar realidade ao suposto “mar revolto”. As agitações do mundo são agitações na crença coletiva e não realidades! A VERDADE É ORDEM E HARMONIA PERENES! DEUS É TUDO!

Diante das turbulências da aparência, tire delas sua atenção, isto é, tire, assumindo a MENTE DE CRISTO, a sua atenção da suposta “mente humana” e, nesta “paz que excede o entendimento humano”, contemple a  Oniação iluminada que é a “sua” Consciência ativa! Quanto mais rapidamente você se desvincular das aparências turbulentas, para reconhecer a “”Harmonia Absoluta” já presente em lugar delas, mais rapidamente constatará a natureza ilusória dessas miragens. O que alimenta o curso da ilusão é a crença nela, e mais nada! Como Deus nunca acredita em ilusão, VOCÊ, como expressão de Deus, nunca acredita em desarmonias, problemas ou turbulências! Contemple a Verdade de forma radical! Firme-se nesses princípios, sem fornecer lenha para a fogueira ilusória. Assim, a calmaria  rapidamente se mostrará “restabelecida” na aparência.

*

*

MAGNETISMO ANIMAL-10

MAGNETISMO
ANIMAL
Ann Beals

10


COMO O MAGNETISMO ANIMAL
IMPEDE A ORAÇÃO
.

A oração científica destrói o poder hipnótico do magnetismo animal. Como o mal é ativo, ele resiste à sua própria destruição em nossa consciência. Quando ele detecta que um despertar espiritual está acontecendo, ele tenta perpetuar seu domínio sobre nós, impedindo-nos de orar.

O antiCristo pode fazer isto de muitas formas. Por exemplo, pode preencher nossa vida com tantas atividades humanas que não sobra tempo para orar. Esse envolvimento sem fim com o mundo é como um poço sem fundo. Cada minuto é preenchido com tarefas que precisam ser feitas. Ficamos pensando que assim que cumprirmos nossos compromissos nos dedicaremos à oração. O poço nunca seca. A urgência em nos manter em dia com os compromissos traz obrigações intermináveis, as quais, por sua vez, geram incessantes pressões, crises, conflitos e desvios. A imposição devoradora de muitas mentes nos separam da Mente única.

Esta é a mundanalidade na qual as coisas do mundo nos ocupam mais do que as coisas de Deus. Apesar de não haver nenhum mal em conexão com estas atividades, não satisfazem a necessidade por coisas espirituais. Jesus descreveu esta forma de materialismo na parábola acerca da semente lançada à beira do caminho. “O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera.” (Mateus 13:22)

Um sacrifício a ser seriamente considerado é o mesmerismo que vem à guisa de escapismo — televisão, rádio, livros, filmes, revistas, compras, viagens e outros passatempos. Enquanto que os negócios podem ser o que preenche nosso tempo, a maior parte do escapismo de hoje parece a praga venenosa que sufoca a espiritualidade. Nada entorpece mais nossos sentidos espirituais do que a constante absorção em nossa consciência de manifestações do mal em todas as suas formas: sensuais, grosseiras, cruéis, sádicas e violentas, dramatizadas e minuciosamente descritas. Às vezes estas imagens ampliadas do antiCristo são impressas em nossa consciência tão vividamente que nos perseguem por anos. Elas incitam emoções negativas e intensificam a crença na matéria. Elas sugerem experiências e condições ímpias, nas quais nunca poderíamos pensar de outra maneira. Criam uma sementeira de problemas potenciais que nunca existiriam, se não fossem sugeridos ao pensamento tão graficamente à guisa de entretenimento. A espiritualidade não é muito comum no dia de hoje e esta qualidade  muito especial necessita ser cuidadosamente protegida, ternamente alimentada. Qualquer pessoa que tenha esta pureza de pensamento deve cuidar para que não seja perdida através dos argumentos do mal de que ela precisa absorver suas mentiras a fim de se distrair.

Se o estudante sério de Ciência Cristã vê através destes esquemas uma armadilha para inpedi-lo de orar, e consegue obter tempo para Deus, então o mal tentará alcançá-lo disfarçado de bem. Algumas vezes até um eleito pode ser enganado.

Muitas vezes, quando uma pessoa está se esforçando para fazer um trabalho melhor na Ciência, alguma coisa material irresistível, com a qual ela sempre suspirou, surgirá em sua experiência — uma viagem, uma posição melhor, oportunidade de estudar numa faculdade, meios para construir uma nova casa ou ter um sítio — alguma coisa do mundo que ela não conseguiu desfrutar anteriormente.

Analisados superficialmente, tais incidentes parecem não estar relacionados ao nosso desejo de estudar Ciência Cristã, mas muitas vezes eles são engenhosamente elaborados para obstruir o progresso espiritual e nos deixar mais profundamente atolados no materialismo. O mal apresentando-se com aparência de bem não é somente sutil, mas tentador. Enquanto aguardamos o desdobramento do bem como resultado de nosso trabalho metafísico, precisamos julgar se a mudança proposta está trazendo progresso espiritual ou mais materialismo.

Se somos sinceros em nosso desejo de demonstrar mais da Consciência Crística, consideraremos cuidadosamente estas oportunidades para determinarmos se elas nos causam o adiamento da espiritualização do pensamento, por nos privar de tempo para estudo e oração, ou se elas nos abençoam, por proporcionar-nos mais tempo para fazer este trabalho sagrado.

Algumas vezes o magnetismo animal nos faz sentir tão confortáveis no materialismo que nos faz pensar que não temos necessidade de estudar e orar. Quando nossa vida diária vai bem, o mal parece estar fora, em algum outro lugar ou tempo e muito longe de nossa experiência. Sem desafios, nosso primeiro interesse pela Ciência Cristã esmorece. Os esforços para espiritualizar o pensamento diminuem. O progresso é nulo. A menos que estejamos alertas, chegamos a um ponto em que nossas orações não são mais tão eficazes quanto costumavam ser. Então constataremos que o mal exigiu de nós mais do que pudemos perceber.

Uma vez que nos tornamos cientes das muitas formas que o magnetismo animal trabalha para nos impedir de orar, podemos então defraudá-lo e pressioná-lo para adquirirmos domínio sobre ele.

Continua..>
*

MAGNETISMO ANIMAL-9

NOTA:
DEVIDO A UM PROBLEMA NO PROVEDOR DESTE SITE, ALGUMAS MENSAGENS FORAM DELETADAS, MAS ESTARÃO SENDO POSTADAS NOVAMENTE. ESTA É A PRIMEIRA DELAS.
MAGNETISMO
ANIMAL
Ann Beals

9
A CIÊNCIA CRISTÃ
DESTRÓI O MAGNETISMO ANIMAL
.

Uma análise isolada do magnetismo animal não o destruirá. O poder hipnótico que parece ter em nossa consciência está muitas vezes profundamente arraigado. Hábitos de pensamentos mortais de modo geral não mudam muito através da razão e intelecto humanos, bom senso, conselhos e opiniões, força de vontade etc. Estes, por si mesmos, são muitas vezes outras formas de magnetismo animal. As ilusões da mente mortal são eliminadas da consciência somente quando temos um conceito transcendental para substituí-las. E a Ciência Cristã supre este novo ponto de vista.

Libertamo-nos do magnetismo animal através da compreensão da Ciência Cristã. O mesmerismo na consciência pode ser detectado e substituído com a compreensão espiritual de Deus e do homem como Sua semelhança. A descoberta da Ciência Cristã deu ao homem um sistema divino para substituir falsas imagens da mente mortal.

Os eventos que conduziram a esta descoberta e o alcance total de seus ensinamentos são muito vastos para serem abrangidos neste livreto. Estes ensinamentos são encontrados nos escritos da Sra. Eddy e em outros livros da Ciência Cristã. Porém, de significação especial ao assunto do magnetismo animal é o fato de que a Sra. Eddy discerniu a natureza hipnótica do mal e como este poder hipnótico pode ser destruído através da oração.

O ponto de vista mortal, material, originado do magnetismo animal, compreende um conceito do homem e do universo: o falso conceito, de acordo com a Ciência Cristã. Esta Ciência nos dá uma visão espiritual do homem e da criação que se contrapõe e substitui as ilusões do magnetismo animal. A Ciência Cristã define Deus, o homem e o universo em termos espirituais. Apresenta uma imagem diferente da criação – a imagem completa com a dimensão subjacente da Mente. Nesta Ciência, aprendemos que a força criadora que governa o homem e o universo não é a força herege da causa e efeito materiais, porém a força divina da causa e efeito espirituais.

Em Ciência e Saúde, a Sra. Eddy define Deus como: “O grande EU SOU; Aquele que tudo sabe, que tudo vê, que é todo-atuante, todo sábio, a tudo ama, e que é eterno; Princípio; Mente; Alma; Espírito; Vida; Verdade; Amor; toda substância; inteligência.” (p.587: 6-9)

No mesmo livro-texto, encontramos o homem definido em termos espirituais: “O homem é espiritual e perfeito; e por ser espiritual e perfeito, tem de ser compreendido como tal na Ciência Cristã. O homem é ideia, a imagem do Amor; não é físico. Ele é a ideia composta que expressa Deus e inclui todas as ideias corretas; é o termo genérico para tudo o que reflete a imagem e semelhança de Deus; é a identidade consciente do ser tal como ela é revelada na Ciência, na qual o homem é o reflexo de Deus, ou Mente, e portanto é eterno; é aquilo que não tem mente separada de Deus; aquilo que não tem uma só qualidade que não derive da Divindade; aquilo que não possui vida, inteligência, nem poder criador próprios, mas reflete espiritualmente tudo o que pertence a seu Criador.” (p.475: 11-23)

Estas ideias fundamentais são expandidas com “preceito sobre preceito”; “regra sobre regra” (Isaías 28: 10) nos escritos da Sra. Eddy. À medida que estudamos esta metafísica, aprendemos que a verdadeira causa do universo e do homem é a Mente infinita. A criação não é o efeito de uma força-pensamento sem mente. É a emanação da Mente única. À medida que a Verdade penetra na mente receptiva, dá ao pensador um novo ponto de vista sobre o qual ponderar e aceitar.

A mente humana não é um estado rígido de pensamento, porém uma atmosfera mutável e flexível, capaz de se adaptar a ideias novas e transcendentais. Conforme estudamos a Ciência Cristã, a visão espiritual vai substituindo a visão material e começamos a emergir para fora do mesmerismo da mente mortal em direção à consciência espiritual, que é nosso verdadeiro ser. Uma vez que o mesmerismo do magnetismo animal e a compreensão de Deus são opostos, ambos não podem ocupar a mesma mente ao mesmo tempo. Conforme fazemos isto, começamos a exercitar o domínio que Deus nos deu sobre toda discórdia, doença, carência e limitação.

Através do estudo da Ciência Cristã, ficamos equipados para orar cientificamente. Podemos argumentar com a verdade a respeito de Deus e do homem como Sua semelhança, e contra as crenças mesméricas na consciência. Por mais que enfatizemos a importância deste trabalho de oração, ainda não é o suficiente. É a afirmação consciente da Verdade e a negação do erro que eventualmente nos liberta de todas as formas do magnetismo animal.

Gradativamente, através deste trabalho, encontramos nosso verdadeiro eu na semelhança de Deus. Aprendemos que o homem não é vítima de condições sobre as quais ele não tem controle. Ele é a expressão do divino Pai-Mãe-Deus. O homem é ternamente amado e cuidado por este Deus. À medida que o pensamento é purificado e desmesmerizado, aprendemos que os pensamentos na verdadeira consciência são puros. Começamos a “despojar-nos do velho homem” (Efésios: 4: 22) “e nos elevaremos a uma vida nova”. (C&S 24: 12)

Continua..>

ISAÍAS 33: 15,16

ISAÍAS
33:15,16

“O que anda em justiça e fala com retidão; o que arremessa para longe de si o ganho de opressões; o que sacode das suas mãos todo o presente, o que tapa os seus ouvidos para não ouvir falar de sangue e fecha seus olhos para não ver o mal; este habitará nas alturas; as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio, o seu pão lhe será dado, as suas águas serão certas.”

.
O desconhecimento das leis espirituais é a causa de todo o sofrimento humano, sobretudo pelo seguinte motivo: a mente humana está convencida de que a vida é um constante conflito entre o bem e o mal. No Gênesis, temos a revelação de que “Adão foi expulso do paraíso por ter comido o fruto do bem e do mal”. Isaías, nesta passagem, nos ensina a “retornar ao paraíso”. Como? Anulando as crenças falsas! Deixando de crer nas mentiras da mente humana! Abandonando, em transcendência,  esta aceitação do bem e do mal!

Que está existindo? DEUS! Que a maioria está vendo? Bem e mal! Eis o ponto! Os “bons”, por se julgarem bons, ficam a criticar os “maus”, alinhando-se desta forma com a crença e perdendo a sintonia com Deus, a Perfeição!

Cristo disse: “Se vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus”. As revelações são claras! Esta, de Isaías, é somente “mais uma”. Porém, entendida e praticada, é de valor inestimável! Pergunta ele: “Quem dentre nós habitará com o fogo consumidor? Quem dentre nós habitará com as labaredas eternas?”

A resposta é dada na citação de abertura. Seria ótimo se nos amoldássemos a ela em definitivo!

*

ORE SEM DAR TEMPO AO TEMPO

ORE SEM
DAR TEMPO AO TEMPO
DÁRCIO
.

Quando a oração contemplativa é feita na aceitação prévia de que “temos a Mente de Cristo”, ela é realizada corretamente e de forma eficaz. As orações dualistas, em que supostamente a mente humana se aquieta para “ser inspirada por Deus”, ser “espiritualizada”, etc. devem dar lugar à percepção direta e clara de que inexiste mente humana! A revelação é clara: “Nós temos a mente de Cristo”. Uma ilusão de massa é contrária à Verdade, e, se formos partir dessa ilusão em nosso estudo, estaremos partindo de bases falsas! Para a suposta mente humana, a vida ideal é aquela em que o ser humano desfruta dos prazeres e se livra dos males do mundo material; assim, a crença no bem e no mal aparenta ser realidade, enquanto a perfeição absoluta, que todos somos, permanece oculta!Quando partimos da aceitação de que inexiste mente humana, por “termos a Mente de Cristo”, a unidade Pai e Filho pode ser discernida de imediato, ou seja, que o nosso Ser é o “Cristo oculto em Deus”.

O estudo da Verdade absoluta reconhece unicamente o AGORA como tempo real! Neste “Agora”, as obras perfeitas, únicas e permanentes de Deus resplandecem em manifestação onipresente e oniativa! Contemple estas Verdades, SEM DAR TEMPO AO TEMPO! A CRENÇA NO TEMPO É ARDIL DA MENTE ILUSÓRIA! Parta da verdade absoluta, do AGORA permanente, da Perfeição onipresente! Contemple-se SENDO A MENTE DE DEUS! Contemple-se SENDO A MENTE ÚNICA! DEUS É TUDO! Não existe “tempo” para que algo verdadeiro e agradável possa passar a existir! Não existe “tempo” para que algo verdadeiro e desagradável possa deixar de existir. Saia desse emaranhado ilusório para a Verdade! “TUDO ESTÁ FEITO!” ORE, PORTANTO, SEM DAR TEMPO AO TEMPO!

*

PERGUNTA: SE DEUS É TUDO QUE EXISTE,…

PERGUNTA:
SE DEUS É TUDO QUE EXISTE, E É TUDO QUANTO A ALGO OU ALGUÉM, COMO ENTROU O MAL EM CENA?

Allen White

.

Caso esta dúvida lhe seja frequente, faça a si mesmo esta mesma pergunta agora, porém omitindo a palavra “como”: “Se Deus é tudo que existe, e é tudo quanto a algo ou alguém, ENTROU o mal em cena?” A Bíblia, naturalmente, procura elucidar esta questão na abertura do Gênesis.

Buscar e buscar a resposta para esta pergunta requer do buscador que ele, primeiro, acredite que realmente o mal esteja aqui. Ele não conseguirá conciliar a aparência do mal com sua crença de que DEUS É TUDO, porque ele não acredita que DEUS É TUDO. É impossível agir contrário à crença de alguém. É possível, entretanto, agir contrário ao que você gostaria de acreditar que fosse verdadeiro. Para ter a questão respondida com algum grau de satisfação, eu lhe rogo que pergunte ao seu Eu: “Deus é tudo?” e “Existe o mal?” É de capital importância que você retenha  estas perguntas até serem elas reveladas dentro e como a sua própria Consciência. E lhe peço que abandone a ideia de que algo será revelado “a” você. Esta ideia somente serviria para atrasar a experiência da revelação. A revelação é sua própria Consciência. E mais; ela é a sua própria experiência.

*

UMA VISÃO MELHOR DA REALIDADE-2 -Final

UMA
VISÃO
MELHOR DA REALIDADE
ROBERT G. LAWRENCE
PARTE 2 – FINAL



Certa vez eu tive um feio e doloroso furúnculo no rosto. Ao orar a Deus em busca de ajuda, um trecho dos escritos da sra. Eddy, sobre a Ciência Cristã, me veio à mente, como resposta à minha oração: “O ciclo do bem anula o epiciclo do mal”.

Para mim esse trecho falava do poder sanador da realidade de Deus, o ciclo do bem, em oposição ao epiciclo do mal. No dicionário, descobri que epiciclo é uma grande roda, com outra roda bem menor dando voltas e mais voltas dentro da maior.
Isso pareceu descrever-me claramente a atividade de um hamster numa gaiola, dando voltas e voltas dentro de uma roda, sem chegar a lugar algum. Mas o “ciclo do bem” me parecia mais com uma escada em espiral, subindo e subindo em direção ao céu.

Minha clara percepção da realidade do Espírito e da irrealidade da matéria trouxe cura rápida. Dentro de vinte e quatro horas todo o inchaço e inflamação haviam desaparecido. Minha pele estava completamente suave e perfeita. Que alegria descobrir que podemos encarar o sofrimento e o pecado como ilusões e subjugá-los com a verdade de que o homem, como imagem e semelhança de Deus, é espiritual e perfeito agora!

Como a enorme máquina de realidade virtual no parque de diversões, situações cotidianas podem dar a ilusão de eventos que estão acontecendo mas que, na realidade não estão. E às vezes somos tão bombardeados por essas visões falsas que a distinção entre o real e o irreal parece indefinida. Mas nós temos um ponto de vista totalmente confiável: aquilo que está em consonância com Deus, o Espírito, é real.

O revigorante conceito de que o Espírito, não a matéria, é a fonte de toda realidade, ajuda-nos, e muito, em nosso empenho de curar. Pois Ciência e Saúde declara: “A razão, bem dirigida, serve para corrigir os erros do sentido corpóreo; mas o pecado, a doença e a morte parecerão reais (assim como parece real aquilo que experimentamos em sonho, quando dormimos), até que a Ciência da harmonia eterna do homem destrua essas ilusões mediante a realidade ininterrupta do ser científico.”

Compreender o ser científico é realmente a chave para a cura. Compreender nosso verdadeiro ser como ideia de Deus revela que declarações baseadas na matéria não têm poder ante o Amor que é Deus e que satisfaz a toda necessidade.

Cristo Jesus instruiu: “Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios, de graça recebestes, de graça daí.” A Ciência Cristã mostra como fazê-lo. Somente aquilo que Deus cria é real. À medida que crescermos na apreciação e compreensão dessa realidade, a cura enviada por Deus será o resultado.

(Extraído de O Arauto da Ciência Cristã – Janeiro 1997)
*

VOCÊ NÃO É VIDA SEPARADA DE DEUS

VOCÊ NÃO
É VIDA SEPARADA DE DEUS
Dárcio
.

Afirmando que “Eu e o Pai somos um”, deu Jesus a revelação suprema da Existência: a natureza estritamente divina de toda a humanidade. Incluiu a todos em sua percepção da Verdade, uma vez que toda Verdade é universal e nunca pessoal. “E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um” (João 17:22). Jesus dizer nos ter “dado a glória” quis dizer nos ter revelado esta glória, e não que ela nos tivesse sido dada por ele! Nunca há mudanças nas obras de Deus! O que somos é o que sempre somos! Não há mudanças na Presença divina sendo o ser glorioso que somos! Nossa glória é a glória de Deus que, por ser TUDO, nos inclui completamente.

“Eu não sou Vida separada de Deus, eu sou um com Deus” – eis a Verdade absoluta, puramente espiritual e perfeita, que constitui o ser que somos. Qualquer desvio dessa aceitação será endosso de mentira! Qualquer esperança que alguém possa alimentar de “se tornar” esta Verdade será endosso de mentira! Qualquer aceitação de que esta Verdade não esteja plenamente manifestada agora será endosso de mentira! “Vim ao mundo dar testemunho da Verdade”, disse Jesus. E a Verdade é esta: somos todos um com Deus, perfeitos em Unidade. Ser é ser e não desejar ser! Desmantele todas as mentiras que tentam fazê-lo crer que VOCÊ é vida separada de Deus, alguém ainda em realização pessoal, alguém ainda esperando que o melhor esteja por acontecer em sua vida! DEUS É SUA VIDA! E, não há outro, que não Deus, sendo VOCÊ! Atenha-se às revelações absolutas, não apenas em meras leituras, mas em dedicadas contemplações, para que as crenças coletivas fraudulentas sejam todas realmente banidas de sua aceitação. VOCÊ não é Vida separada de Deus! Não existe isso! Sua Vida é Deus, está plenamente manifesta em Sua totalidade, e, este fato é permanente!

*

UMA VISÃO MELHOR DA REALIDADE-1

ROBERT G. LAWRENCE
PARTE 1
.

Certa vez, quando pensava sobre como distinguir entre o que é real e o que não, lembrei-me de uma visita a um parque de diversões. Ali havia um simulador criado para fazer a pessoa se sentir como se estivesse numa nave espacial e estivesse vendo, ouvindo e sentindo aquilo que a programação da máquina proporcionasse.

Válvulas hidráulicas, com gigantescos pistões, mexiam-se ao comando de um programa de computador. Eles jogavam o assento para cima ou para baixo, de um lado para o outro, de acordo com um filme sonoro e colorido, projetado dentro do capacete da pessoa. Que exemplo retumbante de como as ilusões enganam os sentidos físicos, mesmo quando o sujeito tem consciência de que o objetivo é justamente esse! Essa máquina de realidade virtual me ensinou uma grande lição.

Uma pergunta interessante me veio à mente, ao ver outro animado participante afivelar o cinto de segurança da cadeira que logo estaria rodando em todas as direções. A pergunta era: “Existe uma realidade que seja inteiramente confiável, completamente livre de perigo, totalmente satisfatória e saudável, além de eterna?”

A resposta é: sim! A inspiração espiritual substitui a ilusão humana pela realidade. Essa realidade é espiritual e eterna. É a única realidade verdadeira, a criação de Deus. E não há outra.

A Bíblia diz: “…desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera” (Isaías 64:4). Eis a chave! Escolher a realidade espiritual, a realidade que está de acordo com Deus, o Espírito, em vez da cena irreal ou material que os sentidos mostram. É um conceito novo e revigorante para muitos, o de que a fonte da realidade e sua expressão são eternas.

“A teologia e a física ensinam que o Espírito e a matéria são ambos reais e bons, quando de fato é o Espírito que é bom e real, e a matéria é o oposto do Espírito”, escreve a Sra. Eddy em Ciência e Saúde. “A pergunta: Que é a Verdade? se responde pela demonstração – pela cura da doença, assim como do pecado; e essa demonstração prova que a cura cristã confere o maximo de saúde e faz os melhores homens.”

Continua..>
*

VERDADE ABSOLUTA, PRÁTICA ABSOLUTA

VERDADE ABSOLUTA,
PRÁTICA ABSOLUTA
DÁRCIO
.


Estudar a Verdade Absoluta sem a prática absoluta dos seus princípios seria o mesmo, por exemplo, que estudar na Matemática que duas vezes dois são quatro e continuar achando que outro resultado, que não o quatro, pudesse existir para ser o resultado dessa conta. Os erros poderão ser seguidamente sugeridos! Alguém até poderia vir e lhe dizer: “Duas vezes dois são oito!” Você se abalaria? Acreditaria? Ficaria desesperado para fazer com que o erro desaparecesse? Ou apenas ficaria serenamente discernindo:

“Esse oito é um erro; o quatro é verdade permanente!?”

DEUS É TUDO!
“Ao lado de MIM, Perfeição infinita absoluta, NADA EXISTE!”

Esta é a Verdade Absoluta! Qual é o seu papel, diante deste princípio? É permanecer na “prática absoluta”, ou seja, diante de quaisquer sugestões mentais discordantes da Verdade, ver em todas elas o “oito” sendo-lhe sugerido como possível resultado para a conta “duas vezes dois”. Com a mesma segurança com que você admitiria o “quatro”, você irá admitir que “ao lado de MIM, perfeição absoluta, NADA EXISTE! A Verdade Absoluta requer “prática absoluta”. Portanto, grave bem o princípio a ser posto em prática, pois, por dominá-lo, você ficará imune às imagens hipnóticas puramente ilusórias que a suposta mente humana capta e lhe apresenta como fatos verídicos. Não são! DEUS É TUDO!
.

Eu sei que tudo quanto Deus faz durará ETERNAMENTE; nada se lhe deve acrescentar e nada se lhe deve tirar. E isto faz Deus para que haja temor diante dele.
(Eclesiastes 3-14)

*

O PÃO DA VIDA-3- Final

O
PÃO DA VIDA
Marie S. Watts

PARTE 3 – FINAL
.

O Evangelho segundo Tomé revela claramente que a Substância do Corpo é Vida consciente, eterna, imutável e infinita. Aqui, Jesus declara enfaticamente que o interior e o exterior, acima e abaixo, são todos a mesma coisa. O pão que você come não é nenhum outro, senão a sua própria Consciência. Eu sou aquele. A Palavra que você ouve não é nenhuma outra, senão a sua própria Consciência.

É certo que o alimento se torna menos importante para nós. Também verificamos que deixamos de ser atraídos ou de estar interessados em determinados alimentos que anteriormente achávamos deliciosos. Frequentemente, os chamados horários de almoço ou de jantar vêm e vão, sem que deles tomássemos conhecimento. Entretanto, não jejuamos. Tomamos as refeições exatamente do mesmo modo com que nos dedicamos às demais atividades normais. Deus, que é a inteireza do nosso Ser, constantemente sabe o que fazer, quando fazer, e Deus faz o que deve ser feito.

A ilusão de que existe tal coisa como um alimento mental ou material, é a miragem que constitui o maná. Aqueles que parecem estar mesmerizados por esta ilusão deverão, necessariamente, ser temporais e limitados a alguma fração do chamado “tempo de vida””. Isto é verdade, pois tanto a ilusão como o iludido são exatamente a mesma miragem falsa. Miragem alguma dura eternamente. Ela parece que surge, e parece que some. Assim se dá com toda a suposição de que existe um ser mortal, dotado de mente humana, vivendo num corpo material temporário. Este ser não existe; esta mente não existe; e este corpo não existe.



A Consciência iluminada que percebe a Natureza maravilhosa, eterna, perfeita e verdadeira de toda Substância, é o próprio Pão da Vida em Si. A atividade dessa Consciência é aquele Pão vivo que é eternamente a Sua própria manutenção constante, e a Sua própria Novidade eterna e frescor. Verdadeiramente, este Pão vivo não desce do céu. Ele é o próprio céu, exatamente aqui e agora. Ele é o seu céu, caro leitor, por ser a sua própria Identidade divina. Cada Verdade que é conscientizada no interior de sua própria Consciência, como Ela própria, é este Pão Vivo que revela a vida eterna como sendo a sua única Vida.
*

O PÃO DA VIDA-2

O
PÃO DA VIDA
Maris S. Watts

PARTE 2
.

Quando Deus disse a Moisés: Eu sou aquele que EU SOU, na verdade, era aquele, a quem chamavam de Moisés, que estava declarando a sua própria Identidade divina. EU SOU: esta é a verdadeira e única Identidade de qualquer um de nós. Algo ou alguém que porventura surja em nossa experiência, há de ser aquele que EU SOU; é essa a maneira com que sua própria Consciência divina abrange a totalidade do que aparece em ou como a sua experiência. Nossa Consciência é realmente infinita, e é impossível que algo ou alguém surja proveniente de fora dessa infinitude que nossa Consciência é. Assim, podemos empregar as três primeiras palavras da citação acima, e dizer: Eu sou aquele….

Não importa quem seja, ou o que seja, que apareça como a sua experiência; secretamente, você poderá declarar: Eu sou aquele. Você, de fato, é; e você tem conhecimento disso. Mas você poderá também inverter o processo e dizer: Aquele Eu sou. Isto sempre trará uma percepção maravilhosa de inteireza e de indivisibilidade. Aquilo que você vê (percebe), é Você; Você é aquilo que você vê (percebe).

Isto, meu caro, é o “verdadeiro pão” que constitui a inteireza celestial em si. Não será o chamado “maná mental ou material”, que supostamente havia alimentado e mantido os israelitas. Este é o Pão da Vida eterna, pois ele é a conscientização de que toda Vida é eterna, e dispensa quaisquer nutrientes externos a Si mesma.

Isto quer dizer que deixaremos de nos alimentar? Não, absolutamente! Lembre-se desta citação bíblia: “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mateus 4:4). O sentido é o seguinte: jamais depositaremos dependência em nada ou ninguém que esteja fora ou sendo outro além de nossa própria Consciência divina. Além disso, saberemos que fora ou além de nossa própria Consciência divina, nada existe que pudesse ser trazido a Ela.

Continua..>

O P Ã O D A V I D A -1

O
P Ã O   D A   V I D A
Marie S. Watts
PARTE 1
.
Em João 6: 48-51, encontramos uma das mais significativas revelações de Jesus. Ele diz: “Eu sou o pão que desceu do céu, para que o que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.”

A declaração inicial desse registro é uma firme colocação da Verdade. Jesus afirma categoricamente: “Eu sou o pão da vida”. Esta é uma declaração poderosa e tremenda da Verdade; qualquer Identidade em existência poderá repeti-la verdadeiramente. Que significa  percebermos o sentido espiritual desta Verdade, e nos capacitarmos  a afirmar convictamente: Eu sou o pão da vida? Significa que nos compenetramos de que aquela Vida eterna, Autossustida e Automantida, é a nossa Vida. No entanto, este é apenas um dos vários aspectos retratados por esta grandiosa Verdade. Continuemos a explorar ainda mais esta declaração.

Na verdade, Jesus utilizou a palavra “aquele”, e não a palavra “o”: “Eu sou aquele pão da vida” (segundo versão inglesa). Com efeito, o que ele estava dizendo era: Eu sou aquele que eu vejo ou percebo. Eu sou a minha própria sustentação, minha própria manutenção. Eu sou o meu próprio Universo. Nós, também, conscientizamos esta mesma Verdade, ao dizermos: A minha Consciência é o meu Universo. Jesus sabia que não havia nada exterior à sua própria Consciência, ou algo que fosse além dela mesma. Sabia que jamais poderia receber algo vindo de fora de seu próprio Ser. Sabia ainda que não existia nenhum “fora”” nem “dentro”, pois não havia nenhuma densidade de substância capaz de dividir ou confinar sua infinita inteireza.

Não estaríamos também todos nós comendo o maná no deserto? A nossa maioria não vem correndo toda a escala da ilusão de que poderíamos obter algum favor de Deus, orando a Ele? Ou aceitando a crença metafísica de que traríamos algum benefício à nossa vida por reter pensamentos corretos ou por mentalizações? De fato, temos parecido passar através desse deserto de conseguir alguma coisa fora de bossa própria Consciência. Realmente, temos inclusive acreditado, erroneamente, que poderíamos obter maior compreensão espiritual de algum líder, instrutor ou autor que estivesse fora ou que fosse outro que não a nossa própria Consciência. Mas agora, caro leitor, estamos transcendentes àquela ilusão. Agora sabemos que jamais houve um deserto; ele era apenas uma miragem.

Quando surge uma miragem, e as construções, as árvores, a água, etc. parecem existir, podemos ser momentaneamente iludidos a crer que tudo aquilo existe. Entretanto, suponha que fôssemos andar ou passear exatamente naquele local em que tivesse aparecido a miragem; por certo, constataríamos que não  passava de uma ilusão. Saberíamos disso porque iríamos ver exatamente o que realmente estava ali presente. Teríamos nos conscientizado de que os prédios, as árvores, a água, etc,. jamais tinham sido removidos do cenário. Tampouco a natureza verdadeira do cenário havia repentinamente se tornado verdadeira. Ele tinha permanecido o tempo todo exatamente daquele jeito, mesmo enquanto a aparente ilusão da miragem apresentasse algo de natureza inteiramente diferente.

.

Assim também ocorre com nós todos , quando chegamos ao ponto de vista do Absoluto:  discernimos que nunca houve um deserto, ou uma experiência árida; isto porque passamos a ver o que realmente existe e ficamos sabendo que eternamente esta existência tem sido a única. Isto é válido também para o caso em que alguma miragem aparente de desarmonia surja à nossa frente, em nosso dia-a-dia. Nós simplesmente caminhamos em direção a ela (vemo-la como Consciência iluminada), contemplamos aquilo que realmente existe, e ficamos sabendo que esta é a realidade que tinha estado ali presente o tempo todo.

Contudo, o aspecto mais maravilhoso, desta conscientização, é que não precisamos recorrer a algo que não seja a nossa própria Consciência, a fim de perceber a perfeição que realmente existe. Nem precisamos obter suprimento, ou outra coisa qualquer, de uma fonte externa à nossa própria Consciência. A Inteireza que Deus é, é a nossa inteireza. A plenitude que Deus é, é a nossa plenitude. A Substância Autossustenedora que Deus é, é a nossa Substância Autossustenedora. E a Consciência que Deus é, consciente de Si mesma, é a nossa Consciência de ser tudo aquilo que estivermos contemplando ou percebendo.

Continua..>

MAGNETISMO ANIMAL-8

MAGNETISMO
ANIMAL
Ann Beals
8

O MAGNETISMO ANIMAL

E A MENTE MORTAL
.

Qual é a importância deste conhecimento sobre o magnetismo animal para a vida pessoal do indivíduo? O mal é a única causa do pensamento sombrio que inclui a crença na mortalidade. Através de sugestões hipnóticas, o mal forma a mente mortal dentro de nós a qual se projeta como nossa existência mortal.

Para a pessoa que desconhece este mecanismo do magnetismo animal, seus problemas e limitações parecem resultar de causas materiais, mortais, e de circunstâncias fora de sua consciência, e assim ela acredita que pouco pode fazer para solucioná-los ou impedi-los.

De fato, o magnetismo animal criou uma estrutura de impressões mentais que inclui a personalidade mortal. No âmago desta falsa identidade está a crença na realidade e no poder da matéria e do mal. Esta crença universal, personalizada na consciência, resulta em uma disposição mortal formada de muitos tipos de traços humanos e crenças materiais, que definem a nossa atual natureza – a sua e a minha. Esta disposição mortal então projeta a vida mortal que parece ser realidade.

Através dos séculos a humanidade tem lutado para se libertar da crença mortal. Porém, mesmo pessoas muito boas estão sujeitas às manifestações do magnetismo animal, porque elas não sabem de onde vêm estas manifestações. Tentam solucionar suas necessidades com conhecimento humano, trabalho duro e outros meios materiais, mas nada pode salvá-las das sugestões hipnóticas do magnetismo animal, exceto a oração científica, pois, nada pode libertar a mente do antiCristo, a não ser a compreensão espiritual.

Cada problema, necessidade ou limitação é uma forma especificamente definida de magnetismo animal, que é mantida na consciência como convicção sólida e então objetivada como experiência concreta. Podemos nos libertar destas crenças somente quando as tratamos como sugestões hipnóticas e as superamos através da oração. À medida que adquirimos experiência prática em detectar e lidar com o magnetismo animal, podemos começar a exercer um grande controle sobre nosso pensamento e experiência. Precisamos de prática para ver através das pessoas e circunstâncias que representam um problema e discernir alguma forma de magnetismo animal clamando causar e perpetuar a discórdia. Uma vez que detectamos o erro desta maneira, a cura muitas vezes acontece com facilidade.

Quando o metafísico nega a causa e o efeito materiais, as emoções do magnetismo animal e o antiCristo com seu ódio, sadismo e crueldade mental e física, ele está negando o todo do magnetismo animal. Ele está exercendo seu domínio sobre o magnetismo animal, reduzindo toda discórdia a sugestões hipnóticas, e então, resistindo não somente às sugestões, mas também às emoções criadas pelo mal na tentativa de hipnotizar, e à própria existência do mal. Quando ele nega ambos, causa e efeito, com a Verdade, ele pode silenciar os argumentos do mal para sempre.

Podem ser necessários muito tempo e vigorosos argumentos da Verdade contra o erro, para conseguirmos uma mudança de consciência. Mas, se persistirmos, este trabalho mental trará a quimicalização autoinduzida que resulta em completa e duradoura renovação do interior da pessoa. Cada manifestação de magnetismo animal pode ser expulsa com esta forma de oração. Você pode começar este trabalho com as formas específicas de magnetismo animal que você detectar. A Verdade, progressivamente, trará à tona as mais sutis formas de erro à medida que você estiver preparado para manejá-las, até que todo engano e pensamento errado sejam eliminados da consciência.

Continua..>
*

SUBSTÂNCIA É CONSCIÊNCIA ATIVA

SUBSTÂNCIA
É CONSCIÊNCIA ATIVA
Dárcio
.

Suponha que você esteja caminhando por uma rua. A mente humana irá traduzir o fato real dessa maneira, ou seja, alguém dotado de corpo físico e andando pela rua material. Por que o estudo da Verdade  revela que as imagens assim captadas pela suposta mente humana são ilusórias? Porque não são o fato verdadeiro ali presente. DEUS É TUDO e inexiste matéria em Deus, que é Espírito. A Substância única em expressão é Consciência divina em atividade. Substância é Consciência ativa. Substância e Atividade divina são um; a Consciência que você É, é a própria “matéria-prima” das Formas reais mal traduzidas pela mente humana como sendo corpo material ou sendo rua material. Não existe matéria! Não existe mente humana captando matéria. Matéria e mente humana são a mesma ilusão!  Existe “outra coisa”  manifestada em lugar dessas “miragens”.

Feche os olhos e perceba que VOCÊ está consciente de que VOCÊ EXISTE. Reconheça que o suposto “corpo físico” é representação falsificada do seu CORPO REAL; em seguida, reconheça que a Consciência divina onipresente é a própria Substância ativa como seu Corpo, ou seja, sua Consciência é seu Corpo em atividade. Não admita existir Consciência e Corpo, mas a unidade: Consciência iluminada expressa COMO Corpo. Detenha-se nessa “contemplação absoluta”. Tenha o claro discernimento de que TUDO É UNIDADE:  SUBSTÂNCIA,  CONSCIÊNCIA,  ATIVIDADE E  FORMAS SÃO UM! E ESTE UM É DEUS SENDO TUDO!

*

MAGNETISMO ANIMAL-7

MAGNETISMO ANIMAL
Ann Beals

7

A IRREALIDADE
DO MAGNETISMO ANIMAL
.

Para uma pessoa amorosa e boa, deve ser difícil conceber a ideia de uma força oposta ao bem, que intencionalmente faz sofrer o inocente. Entretanto, se a causa mental é a explicação final para todos os fenômenos, então, o que mais poderia explicar a luta da humanidade contra a adversidade em todos os tempos, se não as intenções satânicas do magnetismo animal para destruir a consciência Crística?

Desde a perda de um botão até a mais maligna moléstia, toda experiência discordante tem sua origem na sugestão hipnótica.

Entretanto, porque Deus é tudo e o mal é nada, estas sugestões hipnóticas não têm poder real. O mal nunca deixa o reino de sua própria irrealidade. A Sra. Eddy faz separação entre o real e o irreal de forma bastante enfática. O magnetismo animal deve permanecer na esfera imaginária de sua própria criação. Nela não há Deus e, sendo totalmente oposta ao bem, é temporária. Nunca entra no ego real do homem nem interfere em sua unidade com Deus.

A relação entre o magnetismo animal e a crença mesmérica na consciência humana pode ser comparada à recepção e transmissão de um rádio. Os programas de rádio se originam da estação, não do rádio. Só podem ser ouvidos se o rádio for sintonizado. Além disso, se o rádio está recebendo os programas por cinco segundos ou cinquenta anos, pode ser desligado instantaneamente, terminando com os efeitos dos sons recebidos da estação.

Da mesma maneira, as sugestões mentais agressivas de discórdia, doença, mortalidade e morte, se originam do magnetismo animal. São hipnoticamente sugeridas à mente sem defesa, da mesma forma que uma estação de rádio transmite programas para um rádio. Estas sugestões não se originam no pensamento da pessoa. Não fazem parte de sua identidade real. Portanto, não são parte permanente de sua consciência. Tanto faz se as estão influenciando por cinco segundos ou por toda sua vida, são nada,  apenas sugestões sem poder ou realidade. Através da aplicação da oração científica, podem ser desligadas, expulsas da mente tão completamente como se nunca tivessem estado lá. Uma vez eliminadas do nosso pensamento, são eliminadas de nossa experiência. E assim vemos que não há situação sem esperança, nem problema sem solução. A Verdade, silenciando o erro na consciência, cura todo pecado e sofrimento.

Continua..>

MAGNETISMO ANIMAL-6

M A G N E T I S M O
A N I M A L
Ann Beals

6

AS EMOÇÕES

DO MAGNETISMO ANIMAL

.
Até aqui, vimos que o magnetismo animal é uma força-pensamento incorpórea na experiência humana, tentando ativamente mesmerizar o indivíduo com sugestões agressivas quando e onde pode. Isto descreve a presença e atividade do mal, mas uma análise completa da natureza ou disposição do mal pode melhor equipar o metafísico para negá-lo com conhecimento mais profundo e com melhores resultados.

Para negar o mal com profundidade, devemos considerar as emoções que dele resultam. Muitas vezes em seus escritos, a Sra. Eddy define o mal em termos de paixão, luxúria, ira, ódio, desejo depravado, justificação própria, amor próprio, hipocrisia, orgulho, inveja, desonestidade, rivalidade, vingança, malícia, ciúme, medo. Estas emoções negativas suprimem, paralisam e removem a atividade do Cristo na consciência. Elas vão desde um pequeno desapontamento até a fúria desenfreada. São emoções comparadas a um mar revolto, que muitas vezes parecem controlar-nos independente da nossa vontade.

As emoções humanas mais moderadas são muito comuns à raça humana. Apesar de parecerem normais ou justificadas, podem, entretanto, produzir todo tipo de discórdia. Elas sugerem que estamos separados de Deus. Incluem traços de personalidade tais como sensibilidade, auto-depreciação, depressão, impetuosidade, pessimismo, ceticismo, egoísmo, solidão, insegurança, nervosismo, desapontamento, teimosia, preocupação, culpa, irritação, autocondenação, preguiça, autopiedade etc.

É importante reconhecer estes sentimentos em nós mesmos, pois são geralmente a origem de dificuldades e doenças repetidas e crônicas. A crença na matéria nos leva a atribuir a doença à idade, virus, germes, tempo, hereditariedade e outras leis físicas. A mente humana justifica seus problemas culpando as catástrofes e o destino, a falta de dinheiro, relacionamentos difíceis, circunstâncias e condições externas sobre as quais não tem controle. Assim, o magnetismo animal nos induz a apontar causas erradas – causas externas ao nosso pensamento. As crenças da matéria e do mundo devem ser negadas, porém, se o problema não é vencido é porque as causas mentais ocultas ainda não foram descobertas e destruídas.

À medida que nos tornamos experientes em solucionar nossos próprios problemas na Ciência Cristã, aprendemos que a causa de qualquer dificuldade está sempre dentro de nossa própria consciência. Não há exceção a esta regra. Mesmo que às vezes não consigamos detectar o pensamento errado que está causando uma dificuldade prolongada, entretanto, a dircórdia é devida a alguma desobediência às leis de Deus.

Estas faltas mentais algumas vezes desafiam sua detecção porque o magnetismo animal mistura tanto as emoções mortais com o bem na consciência, que estes erros sutis parecem uma parte natural de nosso pensamento. Este modo de pensar errado não é uma lei de Deus escarnecedora, mas um pensamento ou emoção mortal que parece insignificante. Os problemas mais renitentes podem derivar os erros mentais que parecem tão pequenos, comuns ou justificados, que os consideramos completamente dissociados do problema.

Muitas vezes estes traços prejudiciais foram se desenvolvendo desde a infância. Habituamo-nos a pensar desta forma durante tanto tempo que não achamos que possam ser fontes de um problema. Parecem não causar mal algum porque são normalmente considerados parte da natureza humana, mas se continuam sem correção, nos privarão de saúde e felicidade.

Para mencionar alguns desses traços de personalidade: crítica e reprovação de tudo e de todos; irritação constante com outras pessoas; aborrecimentos por pequenas atitudes de outras pessoas; constante ansiedade por achar que as coisas não vão bem; receio do que os outros pensam a nosso respeito; impaciência com as exigências diárias sobre nós; um senso sobrecarregado de falsa responsabilidade; um amor possessivo ou não correspondido; raiva ou desapontamento quando outras pessoas não correspondem às nossas expectativas; sensibilidade e ressentimentos por ter sido mal compreendido; desejos agressivos ou teimosos; medo ou carência etc.

Estes hábitos de emoções permeiam as pequenas coisas em nosso viver diário e assim são muitas vezes difíceis de serem detectados e mudados. São peculiaridades e emoções que determinam, num grau mais amplo, nossa personalidade mortal. São o oposto do nosso ego imortal. Estamos tão acostumados a pensar nelas que parecem fazer parte do nosso ser.

Conforme compreendemos a Ciência Cristã, podemos discernir a diferença entre as peculiaridades da mente mortal e as qualidades da mente imortal. Falsas peculiaridades diminuem e desaparecem quando percebemos que têm sua origem no mal e não na pessoa. Impersonalizando-as podemos argumentar contra elas com sucesso e reivindicar as qualidades espirituais que constituem nosso ego real, até que a consciência material seja substituída por afeições, motivos e ideias espirituais.

Este tipo de mentalidade está absolutamente convencido de que seu ponto de vista egoísta e materialista está correto. Quando é impedido, se enche de ódio e desejo de vingança. Não se importa com o que diz ou faz para atingir uma pessoa que atravesse seu caminho ou frustre seus desejos. Subjuga através do ódio que oprime a iniciativa individual. Nega todo bem e se opõe contra cada esforço contrário a seu desejo, declarando saber o que é melhor para os outros. Não é confiável. Argumenta contra e rejeita a consciência Crística, e recusa reconhecer qualquer evidência de seu poder curativo. Destrói tudo o que é bom e belo dizendo ser prático e realista. Não é cooperativo, é orgulhoso, pernóstico e presunçoso.

A mente sádica usa o bem em outra pessoa para suas próprias finalidades egoísticas. Uma pessoa boa é justa, razoável, gentil e perdoa. Para a mente depravada, estas são qualidades fracas através das quais o ser pode ser dominado. Usará esta bondade e não retribuirá. Confiará no perdão e amor de outra pessoa para perdoar seus atos egoístas e agressivos. Quanto mais este mal for pacificado e acomodado, mais ele oprime, usa e domina a outra pessoa.

Em Miscellaneous Writings, a Sra. Eddy escreve a respeito desta mentalidade: “A crença no mal, e no processo do mal, leva em si a sentença de morte para o malfeitor. Suprime o senso do bem inerente ao homem e lhe dá um sentido falso tanto do mal como do bem. Inflama a inveja, a paixão, a maledicência e a contenda. Inverte a Ciência Cristã em tudo. Faz a vítima acreditar que está progredindo ao prejudicar a si mesma e a outros. Este falso estado de consciência em muitos casos causa grande sofrimento físico à vítima; mas ao se convencer de seu estado errôneo de sentimento, se reforma e consequentemente se cura; mas se não se convence e não se reforma, se torna moralmente paralisado – em outras palavras, se converte em um idiota moral.” (p.221: 31-11)

Esta definição de idiotia moral inclui a mentalidade que é secretamente antagônica à consciência Crística. Este mal é disfarçado como uma aparência de amizade, inocência  e um exterior benigno. Representa a duplicidade da mente mortal que mente, trapaceia e manipula a mente desprevenida com planos de seu próprio interesse e propósitos maliciosos. Não diz ou faz algo que possa trair seus pensamentos mal intencionados, mas é ativo no que pensa, e planeja secretamente contra o bem de outros.

Ainda outras formas de emoções depravadas é o orgulho, a indiferença, a dureza e a rejeição de outra pessoa. Isto anula a outra pessoa, fazendo-a sentir-se diminuída, não amada, indesejável, depressiva, melancólica. Pode destruir na outra pessoa o desejo de viver por não lhe dar o amor e a compreensão que ela necessita.

Quando tais elementos se manifestam em nossa própria consciência ou na de outra pessoa, estamos testemunhando o magnetismo animal em seu estado mais agressivo e destrutivo. Estas emoções são a base da idiotia moral e eventualmente são destruídas através de muito sofrimento.

O medo é a base para todo controle do magnetismo animal. O medo é uma emoção universal que o mal usa sem clemência para influenciar e controlar a humanidade. O mal cria e forma as impressões repugnantes e crueis da mortalidade que causa o medo na mente comum. Não tem senso de culpa ao imprimir estas imagens no pensamento. Cria a vida mortal e aprisiona a pessoa na ilusão da lei material e na materialidade; e então, faz temer as consequências. Nutrindo o pensamento com estas imagens perturbadoras a pessoa tem medo — por seus entes queridos, medo de desastre, doença, morte, escassez, discórdia: medo de reprovação, crítica, fracasso; medo de animosidade, falta de alegria, medo de não ter o que necessita ou quer; medo de não ser amada ou de ser indesejável. Seus medos parecem intermináveis. O medo é uma das mais fortes emoções com que o antiCristo domina a mente humana.

É importante estar ciente destas emoções, pois mesmo que não manifestemos estes mais depravados sentimentos, ainda assim podemos ser vítimas deles. Quando o magnetismo animal não pode nos controlar através de nosso próprio pensamento, tentará fazer-nos reagir ao erro em outros. Seja qual for a avenida que o erro usar, podemos manter nosso domínio se detectamos as emoções erradas que tentam nos controlar. Podemos despersonalizar o erro e negar sua realidade até vermos que é nada. Porém, para demonstrar maior domínio sobre a totalidade do mal, é necessário ir um passo adiante, analisando sua natureza e enfrentando os três elementos básicos em seu âmago.

No âmago da natureza do mal há três elementos básicos: acentuado ódio pela consciência Crística; sadismo ou desejo de fazer a humanidade sofrer; crueldade física e mental. Toda mortalidade é resultado do ódio que motiva atividade do mal. O ódio está por trás das sugestões hipnóticas de pecado, pesar, falta de suprimento, sofrimento e limitação que a humanidade vivencia. Enquanto que o amor é a expressão mais elevada da presença de Deus, o ódio é a mais forte manifestação da presença do mal. O amor e a inteligência de Deus irradiam ideias que inspiram e curam a humanidade. O ódio, que o mal manifesta, mesmeriza com crenças que afligem e aprisionam a mente e o corpo. Estes três elementos básicos são a causa fundamental de todo sofrimento da humanidade. Das trevas do magnetismo animal mental vem a estrutura inteira e o formato da existência mortal. O mal faz da humanidade a vítima através de um conceito material mortal do ser, o qual é uma ilusão hipnótica. Impõe à mente indefesa uma estrutura ímpia de pensamento que é então projetada e vivenciada como se fosse sua vida.

Continua..>

OPRESSÕES DE PESADELOS

OPRESSÕES
DE PESADELOS
Dárcio
.

Em meio a um pesadelo, a pessoa se sente sufocada, angustiada e oprimida pelas imagens que a mente lhe apresenta como parte de sua experiência do momento. Assim que é acordada, toda a opressão desaparece, restando-lhe apenas a lembrança de tudo que aparentemente estava vivenciando. “Vinde a MIM, vós que estais cansados e oprimidos, e EU vos aliviarei”, disse Jesus. Tendo consciência de que a Vida é Deus, o Uno em expressão, Jesus sabia que “vir a MIM” quer dizer cada um “IR A SI MESMO”. Este é o “despertar espiritual”: cada um perceber-se  conscientemente já estando fora “deste mundo”, por já estar sendo o próprio Deus Se expressando como ser individual.

Enquanto a pessoa permanecer na crença dualista, lutando para viver a Verdade ou acreditando não estar sendo a Verdade em si, estará unicamente endossando a ilusão! Seria semelhante àquele que, durante o pesadelo, ali se achasse realmente tolhido e impedido de desfrutar de liberdade e paz interior, desejoso de se livrar do sonho com a mente de sonhador!  ILUSÃO é ILUSÃO!  Pesadelo é pesadelo, “este mundo” é “este mundo”.  Pesadelo é ilusão! ESTE MUNDO É ILUSÃO! Assim como lhe seria impossível entrar no seu pesadelos, é-lhe impossível “”nascer neste mundo”.
Você nunca esteve realmente experienciando o que o pesadelo lhe sugeria! Aquilo era sonho, ilusão! De modo idêntico, você nunca esteve “neste mundo”, nunca passou efetivamente por qualquer experiência material, boa ou má! “VINDE A MIM”, é o chamado de sua Identidade ao fato real! Desfaça seu ilusório vínculo com as miragens fraudulentas, que se mostram presentes e que são ausentes, e identifique-se com a REALIDADE HARMONIOSA PERENE, onde “não há choro nem ranger de dentes”.

A suposta mente humana é a falsidade que se faz passar por realidade para lhe sugerir suas imagens hipnóticas completamente sem substância. Entenda que sua mente é a Mente de DEUS! Concentre sua atenção na Mente divina e identifique-se única e totalmente com ela! A Mente divina é a única Mente verdadeira; nela não há pesadelo nem despertar! TUDO É PAZ! TUDO É HARMONIA! TUDO É PERFEIÇÃO!

*

O MAGNETISMO ANIMAL-5

MAGNETISMO
ANIMAL
Ann Beals

5

A AGRESSIVIDADE

DO MAGNETISMO ANIMAL

.
A longa e difícil luta para elevar-nos acima do magnetismo animal nos induz a entrar em acordo com ele. A espiritualização do pensamento não é uma tarefa fácil. Ficamos sob o controle do magnetismo animal até que uma experiência desesperadora nos force a orar para vencê-lo, como última alterrnativa. A Sra. Eddy nos alerta: “Vigia e ora diariamente para que as sugestões do mal, seja qual for seu disfarce, não criem raízes em teu pensamento e nem produzam frutos.” (Miscellany p. 128: 30-32.)

Devemos argumentar contra o mal porque o antiCristo não é passivo ou inerte. É ativo. Sem dúvida, é agressivo! Age implacavelmente para mesmerizar com pecado e sofrimento a consciência humana. A crença de que o mal não nos atingirá se o ignorarmos, é autoengano. O mal dominará a consciência sempre que puder. A não ser que saibamos a diferença entre os pensamentos de Deus e as sugestões do mal, não estaremos suficientemente protegidos do mal.

O magnetismo animal é muito incoerente para nos influenciar. Ele não se anuncia nem pede permissão para entrar em nossa mente. Ele secretamente nos mesmeriza através de argumentos silenciosos que vêm disfarçados como nossos próprios pensamentos. Esta ação depravada do mal na mente desprevenida esgota as energias mentais dela, paralisa a atividade da consciência Crística, aprisiona a consciência em ilusões mortais e causa-lhe adoecer, envelhecer e morrer.

Vemos esta influência em toda parte em nossa experiência diária. Quando uma pessoa diz algo desagradável à outra, lá está o mal. Quando confusão, caos, medo e emoções perturbadoras estão controlando e tudo dá errado, lá está o mal. Quando há falta e limitação, o mal está agindo. Onde há mal entendido, onde domina o conflito, a frieza, a desconfiança e a indiferença, lá está a influência do mal. Onde pesar, desespero, frustração ou solidão clamam estar presentes, o mal está agindo. Onde ira, crítica, hipocrisia, ciúme, inveja, ressentimento, amargura ou egoísmo nos amargam a existência, o mal está tentando nos separar de Deus. Toda doença e enfermidade vem através das sugestões do mal. Problemas que parecem ser o resultado de condições fora de nosso controle – causa e efeito materiais, hereditariedade, ambiente, traços de caráter e emoções incontroláveis, ações de outras pessoas – se originam do magnetismo animal.

Encontramos o magnetismo animal em nossos relacionamentos, na educação e diversão que absorvemos, na manipulação psicológica usada para vender, ensinar, persuadir e controlar a mente desprevenida. O mal manifesta o mesmerismo de falta, ignorância, doença, discórdia e limitação na crença generalizada da existência mortal e material que preenche a consciência coletiva.

Os elementos mais perniciosos do mal são manifestados nas mais depravadas formas do comportamento humano: crueldade física e mental; domínio do forte sobre o fraco; vício de argumentação e luta irracionais; indiferença ao sofrimento dos outros; planos maliciosos, frios e calculados; difamação e calúnia que assassinam o caráter e a vida de outra pessoa; vulgaridade; comportamento grosseiro, rude e arrogante; perversão sexual; fúria; violência; crime; tortura; guerra. Embora estejamos inclinados a culpar aqueles que manifestam tais formas de magnetismo animal por suas más ações (e certamente eles são responsáveis por suas ações), ficamos mais científicos em nossa análise quando olhamos além das pessoas e reconhecemos que seus atos são o mal manifestado como comportamento mortal. Como marionetes, eles são controlados pelas manipulações mentais do mal.

Quando distinguimos por trás da discórdia humana, que diariamente desfila diante de nossos sentidos, as energias mentais agressivas do mal, podemos negá-lo com maior autoridade. Seu controle depende de sua habilidade em nos fazer acreditar em suas mentiras. Induz-nos a dar poder, lugar e realidade a estas mentiras, levando-nos a atribuí-las a nós mesmos e a outros.

Com a Ciência Cristã estamos capacitados a separar das pessoas ou circunstâncias as mentiras sutis do mal com o fim de resistir e anular sua atividade através da oração. A mente que não consente em ser hipnotizada, não pode ser hipnotizada. A mente que luta contra as sugestões do mal com a Verdade está livre e protegida de ser mesmerizada sem seu consentimento ou conhecimento.

Através da oração de afirmação e negação, podemos despojar as energias mentais agressivas do mal até termos domínio sobre elas. Elas cessarão de argumentar conosco à medida que, com a Verdade, resistimos vigorosamente.

Com este conhecimento, a cura espiritual não é mais um trabalho obscuro ou cura pela fé cega. O verdadeiro metafísico possui uma forma concreta de inteligência, tão real e distinta, como os princípios da matemática e da engenharia são para o engenheiro. Este conhecimento espiritual pode ser aplicado a qualquer sugestão hipnótica. Quando este trabalho de oração é realizado de forma apropriada e persistente, o indivíduo pode provar que o mal é nada. Não há forma de discórdia tão pronunciada ou sutil que possa escapar da destruição através deste método científico de oração, quando este método é compreendido. Quando a pessoa discerne, por trás de qualquer discórdia, a atividade mental do magnetismo animal, quando ela afirma a presença e o poder de Deus em seu lugar, a discórdia se dissolve e desaparece, a cura se manifesta e a saúde e a harmonia prevalecem.

CONTINUA..>
Back to Top
×

Curtir no Facebook