"A MÃO DO QUE ME TRAI"

“A MÃO DO QUE ME TRAI”

Dárcio

“Mas eis que a mão do que me trai está comigo à mesa”

Lucas 22: 21

Um “eu humano”, limitado, imortal, se mostra como sendo sua real identidade. Crendo nele, você crê também em “corpo físico” e em seus componentes materiais. É esta sua suposta “mão humana” que está “com você à mesa e que o trai”. Ela quer agir de si mesma, alheia à Unidade ou à Vontade divina! Com olhos humanos, vemos esta “mão humana” em todos, com cada um procurando basicamente os seus próprios benefícios! Os frutos dessa ação conjunta e ilusória aparecem como este ilusório “mundo visível” das desigualdades temporais. Há realidade nisto? Não! O conhecimento da Verdade nos faz transcender estas aparências, quando, desse modo, ficamos capacitados a contemplar a Realidade Divina das igualdades eternas: Deus fazendo Sua “chuva” cair igualmente sobre todos!

Não há realidade alguma no mundo da matéria ou em seus supostos habitantes mortais. A Realidade é puramente espiritual, onde o EU único Se revela como a Vida e Identidade de todos, numa “igualdade” de suprema perfeição absoluta.

Silencie os sentidos humanos! Assuma sua real identidade unicamente em Deus, o EU SOU ABSOLUTO, expresso aqui e agora! A mesma Presença invisível, que sustenta o Universo inteiro, que mantém os astros em órbitas perfeitas, que cuida de pássaros, de plantas, de tudo, cuida igualmente de VOCÊ, de seus negócios, de sua saúde, de seus familiares e amigos. Elimine sua confiança na “mão que o trai”; tire dos ombros as responsabilidades que pertencem a Deus Na Ciência Cristã. uma frase diz tudo: “Para os que se apóiam no Infinito Sustentador, o dia de hoje está repleto de bênçãos”. Há quem não as vê, por estar no “quarto escuro” das trevas materiais! Entretanto, se a Luz da Consciência for discernida, as bênçãos se revelarão! Sempre estiveram aqui presentes! Presentes como a própria Consciência iluminada de cada um.

Viva somente o dia de hoje, sem se prender a lembranças do passado ou a apreensões pelo futuro. Assim, estará em “sintonia” com o Agora “repleto de bênçãos”. Por isso, Cristo disse: “Basta a cada dia o seu cuidado!” Que cuidado seria? Exatamente o de VOCÊ SE MANTER CONSCIENTEMENTE UNO COM DEUS! Esta comunhão, esta percepção de que TUDO É ESPÍRITO, de que TUDO É UM, E QUE, PORTANTO, É VOCÊ ESTE UM, CONSTITUI A VERDADE LIBERTADORA!

"QUE BUSCAIS?"

“QUE BUSCAIS?”

Dárcio

“E Jesus, voltando-se e vendo que eles o seguiam, disse-lhes: Que buscais? E eles disseram: Rabi, onde moras?”

João 1:37

Ao estudar a Verdade, você deve ter a noção exata do está buscando. Está atrás de solução para problemas humanos? Querendo que Deus realize seus desejos? “Que buscais?”

Há diversos ensinamentos que falam em Deus e Seu Reino. Entretanto, em determinada fase da vida, todos desejamos conhecer realmente o tão falado Reino divino. As coisas do mundo ficam relegadas a segundo plano, e nosso interesse, a partir daí, se concentra neste entendimento da Verdade e na “busca interior”.

Aos que o seguiam, disse Jesus: “Que buscais?” Jesus, na Bíblia, representa nossa Consciência espiritual absoluta. Quando desejamos conhecê-La, abrindo mão de todos os demais anseios humanos, Ela Se nos revela, e o faz de tal maneira que ficamos despertos para esta Verdade: SOMOS a Consciência iluminada! Os que deram por resposta“onde moras?”, na citação bíblica, foram com Jesus, “E VIRAM ONDE MORAVA!” (João 1:39).

A maravilha, nesse enfoque da Verdade, é que esta Consciência iluminada, ou Mente de Cristo, já está “dentro de nós”, constituindo nossa única identidade. A suposta mente humana desconhece este fato. Sente-se desamparada quando, por algum motivo, é informada de que ninguém necessita de cursos e palestras contínuas e infindáveis sobre a Verdade. A mente humana desconhece que Deus é onipresente. Que esta Onipresença engloba todas as qualidades e atributos divinos, e que todos já estão incorporados à nossa Consciência, pela Graça!

Que é a Graça? A percepção de que esta mente falsa é incapaz de anular a Presença de Deus sendo real e atual identidade de cada um de nós. Nunca, obviamente, esta suposta identidade humana, que é simples “miragem”, mas a Luz crística que somos!

A Graça é também a percepção de que esta mente humana é realmente falsa. Como discernir isto? Deixando de dar crédito às“aparências visíveis”, reconhecendo que, exatamente AGORA, nossa UNIDADE com Deus já é Fato espiritual estabelecido! Sentir a Verdade significa fazer com Ela total identificação, como exemplificou Jesus, ao dizer: “EU SOU A VERDADE”. São estes pontos fundamentais que temos enfatizado neste site!

Se a atenção escorregar para o mundo das aparências falsas, com seus assim-chamados mestres ou iluminados, podemos saber que deixamos a Verdade de lado para, uma vez mais, endossar a crença na dualidade.

MESMO QUE TUDO PAREÇA UM CAOS, PERMANECE A ETERNA VERDADE SENDO A TOTALIDADE HARMÔNICA DA EXISTÊNCIA! MESMO QUE APARENTEMOS SER ALGUÉM DESTE MUNDO DE APARÊNCIAS, NA VERDADE NELE JAMAIS ESTIVEMOS, ASSIM COMO JAMAIS UM SONHADOR ESTEVE PRESENTE EM ALGUM DE SEUS PESADELOS.

“Que buscais?”

A Verdade? O Reino? A Realidade? O Absoluto? Então, siga a sabedoria bíblica:

“AQUIETA-TE, E SABE: EU SOU DEUS!”.

ALIMENTANDO CINCO MIL

ALIMENTANDO

CINCO MIL

Dárcio

O homem é filho de Deus e “herdeiro de todas as riquezas celestiais!” Estas verdades estão há séculos sendo oferecidas a todos, e tão logo alguém comece a levá-las realmente a sério, terá em si mesmo a manifestação visível comprovadora das mesmas. Por que muitos vivem oprimidos pelas limitações? Por acreditarem que seus bens, ou a falta deles,têm algo a ver com este ilusório mundo visível! Vivem restritos unicamente a simples “miragens”! Mas, o nosso Reino, a Realidade do Espírito, já existe em manifestação infinita, “dentro” de cada um.

Deus é Tudo! Logo, há unicamente a Unidade Perfeita em atividade: Deus em Oniação! Precisamos deixar conscientemente de lado todas as imagens visíveis, a ponto de discernirmos o TODO PERFEITO sendo TUDO! É como se fôssemos contemplar unicamente o oceano global até chegarmos à “gota” que nele somos! Contemplamos o Verbo Divino! A Onipresença da Perfeição! Esta contemplação é sem esforço! DEUS JÁ É TUDO, E INCLUI VOCÊ EM SUA TOTALIDADE PERFEITA! Em outras palavras, VOCÊ É UNICAMENTE “ELE”!

Não há mais Deus num ponto do que em qualquer outro, uma vez que a Onipresença é o Fato consumado. Que simboliza a “multiplicação de pães e peixes?” Representa a presença do suprimento completo em todo ponto do Universo, que é, em cada um deles, o próprio Deus Se suprindo por igual em cada ponto de Si mesmo! Nossa “parte”, neste estudo, é perceber que DEUS ESTÁ SENDO DEUS aqui onde existe o “nosso “ Eu individual! Desta percepção, concluímos o mesmo que Jesus Cristo: Eu e o Pai somos Espírito, somos Unidade!

Acumule estes “tesouros no céu”, ou seja, reconheça-os em SUA Consciência; e permaneça neste reconhecimento absoluto:

“Aqui onde eu estou, Deus está!

Tudo que é do Pai, é meu”.

Habite nestes princípios, e entenderá que, sem esforço algum, a totalidade da natureza de Deus estará sendo discernida como a totalidade da SUA natureza! Você é a expressão individualizada de tudo aquilo que Deus É!

DEUS ADIMENSIONAL

DEUS ADIMENSIONAL

Alfred Aiken

Deus não é localizado geograficamente. Deus, Mente, Eu-Sou, é adimensional. Deus, Espírito, Consciência, não tem fronteiras – não é circunscrito por limites de longitude e latitude estabelecidos por Greenwich. O Universo, inclusive as galáxias mais distantes do planeta Terra, estão na Consciência – não no espaço. Não existe vazio, vacuidade, chamado espaço, se, por esse termo, entendermos “um intervalo entre dois pontos do espaço; duração” (Webster). Existe a MENTE, apenas – PRESENÇA consciente, CONSCIÊNCIA presente.

A TOTALIDADE DE DEUS

A TOTALIDADE DE DEUS:

ponto de partida importante para a cura

David Creighton

Há séculos, pessoas de todo o mundo têm tido o desejo de conhecer e entender a Verdade. Essa busca pela realidade fundamental das coisas tomou muitas formas e produziu uma vasta gama de religiões, filosofias e teorias de vida. A despeito da diversidade de crenças, há vários elementos que são comuns a muitas religiões atuais.

Um desses elementos comuns é o ensinamento da existência de um único Ser supremo, perfeito e autoexistente. Porém, um problema que os pensadores religiosos enfrentam, desde tempos imemoráveis, é como conciliar o conceito de uma Deidade totalmente boa e Todo-poderosa com os aparentes sofrimentos e desastres observados na vida diária. Alguns afirmam que, sendo Deus Tudo, Ele deve ser o responsável por todo o mal, tanto quanto é responsável por todo o bem, e que isso explica a existência do ódio, do sofrimento, e da morte. Infelizmente, essa crença não preserva o conceito de Deus como sendo totalmente bom. Outros acreditam que há um poder separado de Deus, chamado Satanás, diabo, ou mal, que se opõe ativamente ao bem. Nesse caso, entretanto, sacrifica-se a idéia de que Deus é Todo-poderoso. Outro ponto de vista é que Deus, mesmo sendo totalmente bom e Todo-poderoso, não se intromete em Sua criação, a ponto de deixar que ela se deteriore e, por fim, se destrua.

O denominador comum a todos esses pontos de vista é a admissão de que as experiências dolorosas da existência humana sejam reais e substanciais. Se forem reais devem, de algum modo, estar conciliadas com a natureza de Deus, ainda que fazer isso comprometa a grandiosidade, a totalidade e a perfeição de Deus.

A Sra. Eddy enfrentou as mesmas dúvidas. Mas, através da revelação e do raciocínio espiritual, foi conduzida a uma conclusão notavelmente diferente. Em vez de partir das aparências, ela raciocinou partindo dos fundamentos dados na Bíblia. Essa declara ser Deus o único Criador. Afirma que Ele é Espírito, Todo-poderoso, eterno, bom, e que Ele criou o homem à Sua própria imagem. Raciocinando a partir dessas premissas, a Sra. Eddy foi levada a concluir que o homem e o universo devem ser espirituais, eternamente bons, expressando a natureza de Seu Criador. Ela compreendeu que, na totalidade de Deus, não há lugar para outro poder, outro criador, outra criação, nem para o estabelecimento da imperfeição, pecado ou mortalidade.

Como, então, se explicam os males que tão obviamente atormentam a humanidade? Em vez de atribuí-los a Deus, a Sra. Eddy, corajosamente, afirmou que esses males não precisam ser aceitos, mas podem e devem ser destruídos pela negação de sua suposta legitimidade e pela compreensão da totalidade e bondade de Deus. Em vez de ceder à tentação de acreditar que o mal tenha uma origem verdadeira, sancionada por Deus, ela se apoiou, fervorosamente, em seu conceito puro de Deus como revela a Bíblia e negou a validade de tudo o que é diferente dEle. Em uma obra intitulada Não e Sim, ela escreveu: “Baseada na teoria que as formações de Deus são espirituais, harmoniosas e eternas, e que Deus é o único criador, a Ciência Cristã refuta a validade do testemunho dos sentidos, os quais tomam conhecimento de seus próprios fenômenos –doença, moléstia e morte”. Que rompimento radical com o modo de pensar tradicional!

Mas, uma ideia nova que não possa ser comprovada é somente uma curiosidade de cunho intelectual, não importa quão atraente ela possa ser. Seguindo o exemplo de Cristo Jesus, a Sra. Eddy demonstrou, através da aplicação no trabalho de cura, a validade das verdades que ela expôs. Se a doença fizesse parte da criação de Deus, se existisse com a permissão dEle ou fosse apoiada por poderes fora de Seu controle, ela não seria passível de tratamento pela oração. Assim, a descoberta da Sra. Eddy, de que a perfeição de Deus exclui toda possibilidade de mal, foi essencial para que ela restabelecesse a cura cristã na era moderna.

Pode ser difícil resistir à tentação de “explicar” o mal, quando ele aparece na experiência de alguém. É raro o estudante de Ciência Cristã que não tenha lutado com o impulso de tentar descobrir a causa de uma doença ou a origem de algum problema na vida pessoal ou nas ocorrências mundiais. Uma vez, Jesus foi interrogado quanto à causa de um problema congênito. Tendo encontrado um cego de nascença, os discípulos perguntaram a opinião do Mestre acerca da origem dessa calamidade. Fora o pecado do homem ou de seus pais, a causa da cegueira? Em vez de levar em consideração essas sugestões, Jesus pôs fim à especulação, declarando: “Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus”. (João 9:3). E curou o homem.

Precisamos cultivar a mesma vigilância que Jesus expressava. Você nunca se ouviu dizendo: “Sei que Deus é o bem Todo-poderoso, mas…”? Por certo, nenhuma declaração racional pode se seguir, nessa frase, a menos que descartemos primeiro o começo da sentença. Isso é justamente o que não devemos fazer. Nossa única alternativa, então, é descartar a segunda parte. Deus é o Criador único, perfeito, todo-amoroso, sempre-presente. A totalidade de Deus não permite nenhuma legitimidade –nenhuma existência –para o que for diferente dEle. Esse ponto de partida é fundamental para nossa compreensão de Deus e para o êxito de nosso trabalho de cura.

Certamente, as aparentes obras do mal não podem simplesmente ser ignoradas, tanto para o nosso bem-estar quanto para o de qualquer outra pessoa. Precisamos estar alerta para a natureza do pecado e para a forma pela qual o mal parece agir. Quando, porém, começamos nossas orações de um ponto de vista humano, considerando a doença ou a injustiça como algo tangível e real, que precisa ser vencido de algum modo, apelando a uma divindade que o permitiu, invalidamos nossos esforços desde o início. O conceito limitado de onipotência do bem, evidente nesse ponto de vista, não é apoio adequado para a cura espiritual.

Ao contrário, começar com um firme reconhecimento da onipotência e onipresença de Deus, todo-amoroso, e da impossibilidade de que algo diferente dEle possa estar presente ou ter poder, o sanador se arma para vencer o mal. Esse ponto de partida mental não está de acordo com o testemunho dos sentidos, mas é justamente por essa razão que é tão vital para a cura.

O costume geral de raciocinar a partir dos males que aparecem e recorrer a Deus, deixou à humanidade um conceito limitado da Deidade. Muita gente tem, em conseqüência disso, um conceito de Deus que reflete as imperfeições do mundo visível. Por outro lado, raciocinar a partir de Deus, conforme a Ciência Cristã ensina, é a diferença crucial em relação à maneira geral de pensar, na atualidade. Os cristãos precisam, hoje, afastar-se do modo de pensar convencional, se pretendem continuar a obra cristã de vencer o mal através da oração consagrada.

(De O Arauto da Ciência Cristã—agosto 1997)

"Não te esqueças de Mim" – Parte 2 (Final)

“NÃO TE ESQUEÇAS DE MIM”

Gustavo Rocha

Parte 2 – Final

O post anterior conta a história do Gênesis; revela que Deus ao individualizar-se e criar seu Universo, sussurra uma pequena advertência a cada uma de Suas consciências individuais: “não coma do fruto da árvore do conhecimento, ou então você me esquecerá”.

Antes de Deus desdobrar-Se e criar Seu Universo, Ele era uma existência concentrada, somente o Grande Oceano existia – silencioso, quieto, imóvel, ainda não havia ondas ondulando na superfície do Oceano. Esse estado anterior à criação do Universo é o estado em que Deus é compreendido como sendo o “Nada”, é o estado em que Deus existe como um Ser Não-Manifesto. Então, de repente, Deus, de Si mesmo, escolhe desconcentrar-Se, individualizar-Se, e Se manifestar em forma de muitos. É infinita a variedade de formas que Deus passa a criar e apresentar de Si mesmo. E é nesse “ponto” que surge o homem. E é exatamente nesse “ponto” que, agora, algo precisa ser dito. Algumas coisas muito importantes precisam ser compreendidas: Quando nasce a alma? Em que momento da história da criação de Deus esse acontecimento de “Deus escolher Se individualizar e Se manifestar” acontece? A resposta é: “a todo momento!”.

A história do Gênesis é somente uma alegoria criada para revelar o que está acontecendo, a cada instante, com cada uma das consciências individuais criadas por Deus. Não se trata de algo que aconteceu em algum momento do passado; o Gênesis descreve o que está acontecendo a cada instante; o Gênesis está acontecendo AGORA. A cada momento vivido, o homem está nascendo, está sendo criado e manifestado por Deus. Por que “a cada instante?” Como é possível ao Gênesis estar ocorrendo a cada momento? É possível compreender isso, se entendermos corretamente o significado do que venha a ser o “Agora”.

“Agora” é uma palavra quântica; e em seu sentido espiritual ela procura transmitir o significado de ser um fenômeno quântico. Significa que, assim como Deus, o Agora está livre, desvinculado, desconectado de toda e qualquer a espécie de coisas. Isso faz com que possamos dizer: “O Agora é! O Agora é o que é“. E nada mais pode ser dito sobre ele – absolutamente nada -, não há coisa alguma que possa ser usada como pretexto para explicar ou justificar o que existe e está inserido dentro do É.

A cada momento o homem está nascendo – e está nascendo pela primeira vez! O homem está sendo constantemente re-criado por Deus. Ele morre e renasce a cada instante, a cada “Agora”. O homem só existe Agora! E o que existe Agora nada tem a ver com o que estava existindo no Agora anterior. No plano da superfície parece haver continuidade, mas não é assim. Quando um “Agora” se vai, ele se vai totalmente, não sobrou nada dele, de modo que nada permanece – nem mesmo o rastro. O Agora nunca é uma existência alterada, transformada, modificada a partir do anterior. Não há elos. A Realidade mostra que cada “Agora” existe isolado. Compreender isso lhe dá condições de entender o sentido espiritual do verbo “é”. Quando se diz espiritualmente que algo é — que Deus é, que a Sabedoria é, que o Amor é, que a Harmonia é, que a Vida é — essas afirmações são feitas a partir desta compreensão espiritual sobre o Agora.

Mas a visão que o mundo conserva do “Agora” é a de que ele vem a ser um instante inserido no contexto linear de tempo (passado, presente e futuro). O mundo apresenta um conceito linear de tempo, e por isso enxerga o “Agora” de uma maneira completamente distorcida. O “agora” mundano nada mais é que o “presente” existente na linearidade do tempo. E o Agora espiritual é não-linear: ele é descontínuo, é desconexo, é quântico, e possui uma qualidade e significado diametralmente opostos àquilo que o mundo conhece e chama de “agora”. É importante ter essa visão em mente. A velha noção acerca do Agora precisa ser abandonada, e o entendimento de um “Agora” descontínuo deve ser conservado na mente. Por que “na mente?” Porque a nós nada é possível ser feito ou percebido sem a mente. Tudo o que existe de Real no Universo existe eternamente, existe intacto, sem nunca mudar. E dependendo do conceito ou idéia (crença) que a mente mantém do Universo que vê, ela distorce a Realidade com que está em contato e a vê segundo suas próprias noções, conceitos, idéias, crenças. A mente que apresenta a distorção da Realidade é semelhante a um espelho embaçado; para que ele possa refletir fielmente a Verdade/Realidade, precisa limpar-se completamente de seus conceitos, suas crenças, idéias. Quando isso é feito, a mente torna-se um espelho límpido, transparente como vidro cristalino, e assim a Realidade, a Verdade, poderá ser percebida pela mente tal como existe verdadeiramente.

O olhar que o mundo conserva do Agora faz com que a mente coletiva da humanidade tenha uma compreensão errada, distorcida; o mundo alimenta a crença/ideia de que cada momento do tempo existe alinhadamente, de modo que o momento presente esteja de alguma forma relacionado ao momento anterior. Isso retira do Agora a liberdade e o poder absolutos que lhe são inerentes, cria para ele uma relação de dependência para com “coisas passadas”. E se o homem, com sua mente individual, não conscientizar-se de tal crença coletiva que a humanidade alimenta, e não fizer esforços conscienciais, direcionando-os em sentido contrário, acabará por ser carregado pelas correntezas da mente coletiva, ficando preso às limitadas percepções/compreensões que a humanidade possui do mundo. E permanecerá imerso nessa ignorância junto com a humanidade até que desperte e realize esforços no sentido contrário às crenças e idéias do mundo. O homem pode libertar-se de seu passado a qualquer momento, assim que erradicar as crenças e idéias errôneas que possui arraigadas no fundo da mente. O homem existe em um estado de absoluta liberdade – apenas não sabe disso. E quando, afinal, ele compreender e souber que a Verdade é que ele existe em estado de absoluta liberdade, poderá libertar-se de todas as limitações (as quais ele próprio se agarrava/ segurava em sua mente) e desfrutar de tudo o que já existe na Realidade que Jesus chamou de “Reino de Deus”, que já está preparado/pronto “desde o princípio dos tempos”. Mas para isso, é importante que o homem compreenda e aceite totalmente a ideia e o sentido de que o Agora é descontínuo, e portanto completamente desvinculado de qualquer acontecimento do passado.

O tempo só existe quando o homem pensa nele em termos de continuidade, linearidade. Não há sentido em se falar de “tempo” quando se compreende que o Agora é não-linear, descontínuo, desconexo, isolado, livre, independente – o tempo simplesmente não existe. O homem que realiza esta compreensão desagarra-se e sai fora da ideia de “tempo”, transcende a crença alimentada pela mente coletiva da humanidade, e percebe que, na realidade, o tempo não existe. E passa a viver no eterno Agora.

Tudo isso foi dito apenas por um único motivo: fazê-lo compreender que a existência, o Universo inteiro, está sendo criado por Deus, a cada instante. A cada instante (que na verdade não existe, pois só o Agora existe) Deus está criando o homem e pedindo “não coma da fruto da árvore do conhecimento”. E se Agora você escolher “não comer” do fruto, então você não se esquecerá de Deus, então você não se esquecerá de “Quem você é”. Você não será “expulso do Jardim do Éden”, você permanecerá nele. E estará vivendo aquele estado de ser – absolutamente livre, absolutamente bem-aventurado – que os ensinamentos espirituais chamam “Iluminação”. A Iluminação é possível ser atingida a qualquer momento – só pode ser atingida Agora! Esses são os mistérios da existência. O Gênesis está acontecendo na história da criação exatamente Agora. Exatamente Agora, Deus está criando a sua Criação – e pela primeira vez. Entenda isto! PELA PRIMEIRA VEZ! E liberte-se das amarras do tempo! Aprofunde-se nessa percepção, contemplando-a, até finalmente perceber que Deus cria o Universo apenas uma vez: AGORA.

IDENTIFICAÇÃO COM A VERDADE

IDENTIFICAÇÃO

COM A VERDADE

Dárcio

Como o ponto de partida deste estudo é a TOTALIDADE DE DEUS, a identificação radical com a Verdade é imprescindível, caso contrário, a própria pessoa estará conservando “aberturas à ilusão” ou ao “dualismo”, isto é, estará lendo ou estudando que DEUS E TUDO sem se achar sendo Deus!

EU SOU A VERDADE, disse Jesus. Estava ele interessado em saber se isso teria algo a ver com panteísmo, com lógica humana, com opinião de alguém, com algo deste mundo? NÃO! Simplesmente estava excluindo, de SEU SER, qualquer crença em “mentira”. De fato, Deus é a Verdade e esta Verdade é o ser que já somos! Nada há senão Deus, manifesto como o ser que já somos!

O ponto de partida do estudo prevê um desprezo total pelas crendices “deste mundo”, meras argumentações ilusórias de uma suposta mente que nada é, e que vinha  recebendo tanta atenção! Esta mente falsa é FALSA! Feche os olhos! EXCLUA todas as mentiras sobre o universo e sobre VOCÊ, sugeridas hipnoticamente pela mente humana, que é NADA! Feche os olhos para tudo que não seja a admissão de que VOCÊ É A VERDADE! Nada há, senão a VERDADE! E jamais a VERDADE muda ou deixa de SER VOCÊ!

"LEVANTE-SE"

“LEVANTE-SE”

Joel S. Goldsmith

“Levante-se e resplandeça, pois sua luz raiou”. A sua luz é reconhecida como estando aqui e agora. “Lázaro (ser divino), vem para fora!” — da tumba das crenças humanas. Venha para a luz do reconhecimento de sua vida divina, aqui e agora. Liberte-se das “ataduras do túmulo” de superstição; de crenças em seidade mortal. Liberte-se da escravidão do medo e da dúvida, para realizar e experienciar a realidade da vida, Deus — que é sua vida.

“Um com Deus é maioria”. A Mente que estava em Jesus Cristo (minha Mente) chama-o  para a liberdade da vida eterna, aqui e agora:

“Digo-te: levanta-te!”

Na medida em que o Eu chama a divindade de seu Ser, as algemas do pecado, do medo, da doença e da morte se rompem e caem, tornando-se o que são: nulidade!

Deixe de ser “o homem cuja respiração está em suas narinas” e seja aquilo que você é: “Eu e o Pai somos um”. Você não é um mortal e nem um ser humano. “Não terás outros deuses diante de Mim”. Reconheça apenas o Espírito como Criador, Pai — de cuja imagem e semelhança o Filho é tornado espiritual.

"Não te esqueças de Mim"

“Não te esqueças de Mim”

Gustavo

Parte 1

Deus é tudo! Mas como a humanidade caiu em pecado? Se tudo o que existe é autoexpressão de Deus, como pôde a humanidade cair dentro de uma percepção de ‘separatividade de Deus’? Como pôde a humanidade iludir-se e cair em “pecado”?

Deus é UM; essa Unidade aparece como sendo muitos, ou seja: o Deus Universal aparece como a vida individual de cada um dos seres existentes. No entanto, “no momento” em que Deus Universal individualiza-se, Ele sussurra suavemente à cada uma de Suas consciências individuais:

“Eu sou UM, mas estou me individualizando. Apesar disso, não acredite na infinidade e na diversidade de coisas que aparecerão”daqui pra frente”. Aqui tudo sou EU. Eu apenas escolhi me desconcentrar, apenas escolhi me descentralizar, mas não vá perder de vista a visão de “Quem sou eu”, nem perca de vista a visão de “quem você é”. Não acredite na diversidade de aparências que irão surgir a partir de agora, pois ’em si mesmas’ elas nada são. Se acreditares nisso, tu te esquecerás de Mim. Apesar de eu estar me descentralizando, não há nada para se conhecer verdadeiramente, pois Eu continuo sendo tudo aqui – inclusive você. Não coma do “fruto da árvore do conhecimento”.

Essa é a advertência que Deus dá a cada uma de Suas consciências individuais, quando são manifestadas e passam a existir. Deus é o Oceano. Toda consciência individual existente nasce do Grande Oceano — são ondas ondulando na superfície do Grande Oceano. No exato momento e no exato ponto em que o oceano começa a assumir a forma de onda, ele sussurra aos ouvidos de cada uma delas: “Não se esqueça do lugar em que você se encontra; você está em Mim. Eu estou aqui. E isto é tudo o que há para se conhecer, não comam da fruta da árvore do conhecimento, ou você me esquecerá”. Mas, por curiosidade e até mesmo por inocência, muitas ondas experimentam comer da fruta da árvore do conhecimento, só para ver o  que acontece — apenas para saber o que ela é, o que ela faz. Nisso, essas ondas esquecem-se da sua ligação com o Grande Oceano e começam a enxergarem a si como se possuíssem uma existência em si mesmas, independente do Grande Oceano no qual elas se encontram. Essa é a história do homem. Foi assim que “surgiu” este mundo ilusório com o qual muitas das ondas individualizadas estão sonhando.

Quando a alma individual nasce, ela nada sabe — ela acabou de nascer. Deus se dividiu em muitos e, numa dessas divisões, assumiu a forma de alma individual. O Universo é todo feito/constituído de Deus — e Deus sabe disso. Mas a alma, por ter acabado de nascer, por ter ela nascido sem nada saber, tem o potencial de acreditar no universo desdobrado de Deus, vendo tudo de forma separada, e também tem o potencial de permanecer na mesma visão que Deus conserva de seu Universo: a de que, embora no Universo desdobrado tudo pareça estar separado, ele é, em verdade, Deus. Por isso, no exato momento quando a alma nasce, Deus a adverte: “não coma do fruto da árvore do conhecimento”. Mas ela é livre para acreditar nas infinidades de aparências que se formaram, se ela quiser. A alma nasceu num momento em que o Universo de Deus já estava desdobrado. Antes disso, ela não existia para ver que “somente o Grande Oceano estava lá”. E é por isso que, ao nascer, há a possibilidade de ela acreditar no universo desdobrado como algo separado de Deus, sem relacionar esse universo desdobrado a Deus. Ao nascer, a alma precisa de uma advertência, precisa ser avisada de que o Universo que ela está vendo não é aquilo que aparenta ser. Mas Deus, o Grande Oceano, concede à alma individual essa advertência, dizendo: “cuidado! não coma do fruto da árvore do conhecimento”. De qualquer forma, qualquer que seja a escolha que a alma faça, isso faz parte do plano de Deus. Deus já havia colocado isso em seus planos no momento em que decidiu se desdobrar. Ele soube desde o início que as almas nascidas poderiam confundí-Lo com as diversas formas que Ele passaria a assumir.

Portanto, qualquer que seja a escolha da alma, não há problema algum. Se uma alma, por curiosidade, escolheu comer do fruto da árvore do conhecimento, isso já fazia parte dos planos que o Grande Oceano tinha quando resolveu se individualizar. Da mesma forma, as almas que optaram por seguir o conselho dado pelo suave sussurro do Grande Oceano, também tomaram parte no plano de Deus. Era plano de Deus que cada alma individual tivesse o livre arbítrio para seguir o caminho que escolhesse. Em Seu plano havia dois caminhos: optar por seguir o caminho Absoluto (não comer do fruto) ou acreditar na infinidade e diversidade de aparências que “surgiram” no momento em que Deus se individualizou/se relativizou (comer do fruto). Aqueles que escolheram não comer do fruto, hoje estão vivendo suas vidas em “algum lugar” em Deus (desconhecido por nós). Aqueles que preferiram comer, ainda estão em Deus, mas estão esquecidos dEle, porque passaram a acreditar nas inúmeras formas do Universo desdobrado de Deus, como se elas existissem em si mesmas (separadas de Deus). Quando o homem crê que o universo desdobrado/descentralizado é uma criação separada de Deus, como se possuísse existência em si mesmo, o homem se retira do referencial ABSOLUTO e se coloca num referencial que é imensamente, infinitamente, totalmente relativo. O ABSOLUTO e o relativo não podem coexistir simultaneamente. Um existe sozinho, conhece apenas a si mesmo, expressa apenas a si mesmo — está sempre em um estado de autocontemplação. O outro está imerso num mar de infinitas relatividades, onde tudo — qualquer coisa — pode parecer ser a verdade, dependendo do modo como é olhado/visto. O mundo relativo é um mundo de infinita perdição. Apenas o ABSOLUTO é a verdade, apenas o ABSOLUTO é a existência verdadeira. Quando se está em um, a alma precisa esquecer-se do outro, e vice-versa. A existência relativa não conhece a existência absoluta, e a existência absoluta não conhece a existência relativa — Deus se dividiu, se diversificou, se relativizou, mas NUNCA se iludiu com sua “criação”, nunca deixou de saber que tudo era Ele, nunca perdeu a noção de quem Ele era, — eis a diferença. E conhecer a Verdade liberta.

A liberdade em Deus é tão grande que, no momento em que Ele – o Grande Oceano – individualiza-se na forma de uma infinidade ondas (mas sem jamais deixar de ser o Grande Oceano), tudo é tornado possível: de forma que muitas optam por não comer do fruto da árvore do conhecimento, enquanto outras, por curiosidade, escolhem experimentá-la. Em Deus não há nada para ser conhecido. Eis porque se você comer do “fruto da árvore do conhecimento”, você é “expulso do paraíso”. A visão do referencial divino faz com que Deus seja o conhecedor, o objeto conhecido e o próprio processo de (auto)conhecimento — Deus é tudo! Nada resta para ser conhecido em Deus; nada há para se acontecer. Tudo já está feito! As obras de Deus são permanentes, eternas, imutáveis — o Reino de Deus já foi preparado e concluído desde o princípio de todos os tempos. Agora que você já conhece essa história, mude o seu referencial. Tome essa resolução. Tudo o que é relativo nunca é verdadeiro, apenas aparenta ser. A Verdade, por ser absoluta, conhece a verdadeira liberdade — Ela é livre e liberta os que A conhecem. Como poderia a Verdade ser Verdade, se não for, em si mesma, absoluta, livre, autônoma, independente? Não há como. A Verdade, por natureza, é absoluta, tem de ser! A verdadeira liberdade existe na realidade única do Absoluto. E o Absoluto é Essência, é Amor, é Alma, é Espírito, é Vida, é Deus, é Tudo o que existe. Um olhar atento revela que o Oceano, o Grande Oceano, é tudo o que realmente existe. Só existe Deus.

Continua…>

"NÃO AJUNTEIS TESOUROS NA TERRA"

“NÃO AJUNTEIS TESOUROS NA TERRA”

Dárcio

Por mais que uma pessoa seja rica, jamais será capaz de residir em mil mansões ou de almoçar e jantar mil vezes por dia. A ganância do mundo nada tem a ver com as “riquezas de Deus”. Existe a ambição normal do ser humano, que é sentir que progride dia após dia, e existe a ambição doentia, que “quer sempre muito mais”, sem incluir nesse desejo qualquer intenção sincera de trazer benefícios ao próximo.

As “riquezas de Deus” fluem à medida do necessário: se houver sobra, não haverá mal algum em administrá-la tendo em meta o progresso dos nossos negócios; porém, como dissemos, a ideia de progredir deve principalmente abranger o objetivo de trazer melhorias a outras pessoas. Isto inclui o aumento de empregados, de salários e tantas outras melhorias que o progresso natural nos permita realizar.

Nesta fase de progresso, não deve existir o erro de “dar o passo maior do que as pernas”. Tudo deve fluir com naturalidade, sem pressões ou precipitações. Devemos nos abrir às “riquezas de Deus” juntamente com a Sua sabedoria. Se a prosperidade divina for mal administrada, sendo unicamente empregada com fins egoísticos, poderemos ver barrado o seu fluir natural no mundo visível. O canal permanecerá aberto enquanto conservarmos a ideia de que “a Vontade de Deus é a nossa vontade”, isto é, enquanto nos mantivermos conscientes de que “somos um com Deus”.

“A bênção do Senhor enriquece”, diz a Bíblia (Prov. 10:22). Esta frase deve ser lembrada a todo instante. Há pessoas que se prendem a Deus nos momentos de sufoco,  veem suas necessidades atendidas, e logo em seguida se vangloriam de “suas” posses ou   “sua” suposta “capacidade humana” para tê-las conseguido. Esquecidas da “Fonte”, acabam preparando o “sufoco seguinte”. Nada nos pertence! Se dermos um passeio de carro, olhando terrenos e propriedades, todos parecem possuir proprietários “deste mundo”. A terra está sempre aqui, mas e seus “donos”? Quem eram há mil anos? E há quinhentos anos? “Do Senhor é a terra e tudo o que ela contém”, diz a Bíblia. Não adianta a pessoa querer ser cega: ninguém, aqui, é dono de nada! Portanto, vivamos segundo as “leis espirituais”, deixando a diabólica intenção de viver em função de acumular bens deste mundo. “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam” (Mateus 6:19).

Ninguém passa por períodos de necessidade ou carência porque Deus esteja restringindo ou negando Suas bênçãos. Muitos, infelizmente, creem que “estão sendo provados”! Esta noção é contrária a tudo o que lemos na Bíblia, e que temos aqui transcrito e exposto. “Louvai ao Senhor porque Ele é bom!” (Salmo 135:3). Nosso ponto de partida, com relação a Deus, é encará-Lo como Amor e Bondade infinitos! O ser humano foi condicionado por ideias humanas sobre Deus. São exatamente estas crenças errôneas que precisam ser  abandonadas! Quando entendemos que a Vontade de Deus é a de que “tenhamos vida com abundância”, deixamos de lado a ideia de que a Lei de Deus possa deixar de atuar para o nosso bem. A percepção de nossa unidade com Deus é a “chave” da prosperidade verdadeira! Através dela podemos dizer: “Todo o poder me é dado, no céu e na terra” (Mateus 28:18).

A prosperidade de Deus inclui tudo nesta vida: os bens materiais necessários, boa saúde, bons relacionamentos, alegria, paz e harmonia. Em outras palavras, a “prosperidade espiritual” abrange a “prosperidade material”; sim, pois  a última é simples reflexo do reconhecimento mental que fazemos da primeira. “A bênção de Deus enriquece e não acrescenta dores” (Prov. 10:22). Há quem diga: “Sei de pessoas riquíssimas que jamais se interessaram por leis de Deus”. Eis por que frisamos esta citação: a riqueza material, afastada da Sabedoria e do Amor divinos, não tem estrutura para sustentar uma vida sem conflitos familiares, sem problemas de saúde ou sem flutuações! Não adianta! A vida é espiritual, e somente através de “leis espirituais” poderá ser “bem vivida” de forma integral e completa.

Em Filipenses 4:19, podemos ler: “Ele suprirá todas as necessidades”. Que mais poderíamos desejar?

Os princípios espirituais estão sempre ativos. Não é o “ser humano” que os porá em atividade. Assim, seja qual for a situação financeira deste momento, se a pessoa se dispuser a viver segundo o que estamos aqui expondo, logo se verá liberta de suas dificuldades financeiras. A liberdade é garantida por Deus! Por mais que alguém se julgue humanamente sábio ou genial, mais dia, menos dia, terá de se curvar diante do Onisciente. Para marcar este ponto, registramos  a passagem bíblica abaixo (Salmo 127:1):

“SE DEUS NÃO EDIFICAR A CASA, EM VÃO TRABALHAM OS QUE A CONSTROEM.”

"CORAÇÃO DE CRIANÇA"

“CORAÇÃO DE CRIANÇA”

Dárcio

Tão logo alguém perceba que a suposta mente humana é a “vilã” da humanidade, por ocultar com suas “miragens” a Realidade divina aqui presente àqueles que somente contam com ela como veículo de percepção, irá levar bem mais a sério a grandiosa revelação do apóstolo Paulo: “Temos a mente de Cristo” (I Cor. 2: 16).

Há séculos que esta revelação figura nas páginas da Bíblia! Por que não é valorizada como mereceria ser? Devido à chamada “mente humana”. Ela nos informa que nascemos neste mundo e que estamos agora vivendo temporariamente em um mundo material. Existe alguma verdade nisso? Não. DEUS É TUDO, DEUS É ESPÍRITO, E NELE VIVEMOS, NOS MOVEMOS E TEMOS O NOSSO SER! Quaisquer considerações contrárias a essas Verdades, são ilusórias! Fantasias da mente carnal, e mais nada!

Que fazer para vivenciar a Verdade? Levar à risca a revelação: “Temos a mente de Cristo”. Você deve levá-la às “contemplações” como um tesouro a ser discernido! A mente humana ficará fora do processo! Ela é falsa! Este é o segredo! Admita incondicionalmente a revelação como verdadeira! Faça-o, e sem esperar qualquer endosso da mente humana! Faça-o admitindo a “mente de Cristo” já atuando em VOCÊ, em lugar da mente humana! Não force nada! SEJA A “CRIANÇA” COM “CORAÇÃO DE CRIANÇA”! Não alimente a crença de que “irá entrar em Deus”. JAMAIS VOCÊ SAIU DE DEUS! Com “coração de criança”, solte-se nestas Verdades! DEUS É TUDO, INCLUSIVE VOCÊ! Logo, a Mente divina já está sendo a SUA! Este foi o discernimento que possibilitou a Paulo nos revelar: “Temos a mente de Cristo”. Note bem: o verbo está no plural e no tempo presente! Para incluir VOCÊ! Diga a si mesmo: “Chega de ilusão!”, e, simplesmente, seja aquele que VOCÊ JÁ É! Se VOCÊ, como todos, “tem a mente de Cristo”, O CRISTO É VOCÊ! CONTEMPLE-O!

“… mas Cristo é tudo em todos” (Colossenses 3: 11)

COMO FAZER UM TRATAMENTO ESPIRITUAL

Como Fazer um Tratamento Espiritual

Joseph Murphy

O tratamento espiritual consiste em voltar-se para o Deus Interior e lembrar-se de Sua paz, de Sua harmonia, do Seu todo, de Sua beleza do Seu amor infinito e poder ilimitado. Saiba que Deus o ama e cuida de v0cê. Quando você orar assim, o medo desaparecerá gradualmente. Quando você ora a propósito de uma doença cardíaca, não pense no coração como um órgão doente, pois isso não seria um pensamento espiritual. Os pensamentos são coisas. Seu pensamento espiritual assume a forma de células, tecidos, nervos e órgãos. Pensar em um coração doente ou em pressão alta tende a sugerir mais do que você já tem. Deixe de viver com os sintomas, órgãos ou qualquer parte de seu corpo. Volte o pensamento para Deus e Seu amor. Sinta e saiba que só existe uma Presença e uma Força curadora e que seu corolário é: Não há poder que desafie a ação de Deus. Afirme calma e misericordiosamente que a melhora, a cura, a força revigorante da Presença curadora está correndo através de você. integrando todas as suas partículas. Saiba e sinta que a harmonia, a beleza e a vida de Deus se manifestam em você como força, paz, vitalidade, integração e maneira certa de agir. Conceba claramente tudo isso, e o coração ou outro órgão doente se recuperarão à luz do amor de Deus. . . .

Glorifique a Deus em seu corpo. . .”

(I Coríntios, 6:20)

"ESTRELAS EXTINTAS"

“ESTRELAS EXTINTAS”

Dárcio

A palavra “Metafísica” significa “além da matéria”, ou seja, é uma Ciência que analisa as coisas ditas invisíveis para a ilusória e cega mente humana.

Quando adotamos um ponto de vista metafísico, devemos nos posicionar no sentido real da palavra “fé”, ou seja, na “certeza das coisas não vistas”, cientes de que tudo aquilo que a mente humana nos mostra é pura ilusão.

Quando surgem problemas visíveis, as pessoas que estudam a Verdade costumam lutar para resolvê-los; porém, como metafísicos, deveriam estar contemplando a Perfeição imutável mantida aqui, agora e sempre por Deus. E contemplar que Deus está Se manifestando como o seu próprio ser.

Se, no dia-a-dia, após as contemplações absolutas, notarmos os mesmos quadros imperfeitos persistindo em se mostrar presentes, deveremos entender que eles já são “coisa extinta”. Há estrelas, “vistas” hoje brilhando no céu, que já estão extintas há séculos: o que vemos é a sua luminosidade antiga chegando até nós! Dizer, no caso, que a “estrela está brilhando” , para a mente humana seria uma afirmação lógica e até verdadeira. Entretanto, cientificamente, seria uma inverdade! Aquela estrela não existe mais!

Assim devemos entender os quadros falsos, vistos pela mente humana, após contemplarmos radicalmente que “tudo é perfeição permanente”, pois DEUS É!

Se DEUS É, todos os quadros de imperfeição são “estrelas extintas”, mesmo que a mente humana as “veja” todas  brilhando ILUSORIAMENTE no céu.

A CARTA DE DIREITOS DE DEUS

A CARTA DE DIREITOS DE DEUS

Emmet Fox

Você pode ter qualquer coisa na vida a que tenha direito — desde que pague o preço, criando o mental equivalente a ela. Ou seja, você pode ter qualquer coisa a que tenha direito, desde que se torne mentalmente pronto.

Você tem o direito a qualquer coisa que seja boa para você — qualquer coisa que o faça mais saudável, mais feliz, mais livre e mais útil. Esta é a Carta de Direitos de Deus.

Quando você pensa: “Gostaria de fazer isso, ou ser isso, ou ter isso”, é a voz de Deus na sua alma que lhe está dizendo que chegou a hora de dar um passo à frente.

Repare, em especial, que você tem o direito somente às coisas que são boas e o farão feliz. É óbvio que não tem o direito a algo que pertença a outra pessoa, ou a algo que vá infringir os direitos alheios, forçando-os a fazer algo que não desejam fazer, por exemplo.

Quando você se pega querendo algo que, no seu íntimo, sabe que não tem direito a possuir, isso simplesmente significa que está interpretando errado o canal. O que você realmente quer é a felicidade e liberdade que acha que conseguiria pela obtenção do que tem em mira — não realmente o alvo em si, que é apenas o canal.

Num caso desses, você deve pensar: “Essa não pode ser a maneira, porque não tenho direito àquela coisa, mas existe uma outra maneira pela qual Deus pode me dar toda aquela felicidade e oportunidade sem infringir os direitos alheios.”

Trate-se, pensando: “Estou em contato com a Fonte daquele bem, e o Poder Divino vai trazê-lo até mim através de outro canal que seja legítimo.”

A Carta de Direitos de Deus diz que você tem o direito à saúde, à felicidade e ao verdadeiro êxito. E existe sempre um meio legítimo de se alcançar esses objetivos. Ele irá mostrar-lhe o caminho e abri-lo para você, se confiar n’Ele.

Pensai n’Ele em todos os vossos caminhos, e Ele dirigirá as vossas sendas. (Provérbios 3:6)

A VIDA E OS ENSINAMENTOS…Parte 2 (Final)

A VIDA E OS ENSINAMENTOS DOS MESTRES DO ORIENTE

Baird Spalding

PALAVRAS DE JESUS – Parte 2

(Final)

“Desse modo, despertamos nossos eus mortos para a compreensão da vida interior, e essa vida nos ressuscita de entre os mortos; voltamos à vida imortal, imutável. Estamos convencidos da vida e do nosso direito de vivê-la plena e perfeitamente. O Cristo dentro de nós adianta-se e diz: ‘Venho para que possas ter uma vida completa e vivê-la mais abundantemente.’ Isso deve ser uma verdadeira ressurreição na nossa consciência — uma elevação dos nossos sentidos mortos e uma vibração superior de vida, verdade e amor. Assim como toda a natureza está despertando ao nosso redor, devemos erguer-nos e contemplar a aurora do dia que se avizinha. Assim nos levantamos e nos descartamos de nossas roupas tumulares, erguemo-nos e nos desfazemos de todo sentido de limitação em que prendemos o nosso corpo. Varremos completamente da nossa consciência a pedra da materialidade, o peso formidável de pensamento que separou a vida interior da exterior; e que conservou a forma da vida na morte e negou-lhe a vida porque não reconhecemos o seu direito à vida. Levantemo-nos e afastemo-nos da morte — é isso o que significa a ressurreição. É o despertar para a plena compreensão da vida aqui e agora — e da vida onipresente, onipotente, onisciente; em parte alguma ausente, em parte alguma impotente, em parte alguma inconsciente; mas em toda parte presente, em toda parte poderosa, era toda parte consciente, na plenitude, na liberdade, na ação gloriosamente radiante, expressiva e expansiva. Quando o nosso coração flameja diante desse pensamento e todo o nosso ser brilha com essa vida interior, podemos estender prontamente a mão e dizer: ‘Lázaro, adianta-te! Sai do túmulo! Não pertences à morte! Vem para a vida! Desperta da tua ilusão! Desperta aqui e agora!’ Somos assim despertados para a consciência do Mestre e choraremos em razão da densidade do pensamento dos que observam o despertar. Milhares de anos desse despertar foram oferecidos à humanidade e, no entanto, muitos dormem. Mas o seu sono não justifica que façamos o mesmo. E por causa do que fazemos que a humanidade despertou para essa herança legítima.

“Assim como despertamos para a nossa herança legítima, assim também desperta­mos para a pureza e a beleza da mensagem secular, segundo a qual nosso corpo é extrema­mente belo, puro e perfeito. Os corpos dos homens são sempre belos, puros e espirituais, magníficos e divinos, verdadeiros templos de Deus. Esse despertar nos convence também de que o nosso corpo nunca desceu desse estado elevado. Vemos que apenas um conceito humano nos fez pensar que ele tinha descido. Assim que se libera esse pensamento, nosso corpo é liberado para a sua verdadeira herança de divindade. A fragrância de uma tarde quente de verão impregna toda a natureza e nosso corpo principia a tomar esse esplendor. Logo aparecem dentro dele raios puros de luz branca; ele se torna afogueado com a luz; e essa luz suave, embora brilhante e viva, invade a clara atmosfera que nos rodeia como um vapor de ouro branco. A luz vai se tomando cada vez mais intensa até cobrir e impregnar tudo à nossa volta. Banhada nessa radiância, aparece uma luz branca e pura de cristal, deslumbrante e cintilante, com uma radiância maior que o do diamante mais puro, e que emana, todavia, de nosso corpo, resplandecente de pura luz, radioso e belo. Aqui estamos juntos no Monte Sagrado da Transfiguração, com corpos luminosos e cintilantes, radiosos e belos, inteiramente imersos na Vida Divina. O Filho do homem tornou-se o Cristo de Deus e o Reino de Deus se encontra mais uma vez entre os humanos, e mais vital porque outros aceitaram e produziram o Reino em completo domínio. A luz do Reino de Deus fica mais forte em virtude dessa aceitação.

“Este é o verdadeiro corpo que a Humanidade sempre teve e que todos têm hoje. Um corpo assim sempre existiu e sempre existirá. É um corpo tão luminoso que nenhum germe de velhice ou decadência pode alojar-se nele. É um corpo tão vivo que não morre. Um corpo assim pode ser crucificado mil vezes e, em conseqüência da crucificação, aparecer mais triunfante. Um corpo assim se apresenta como o Divino Mestre de qualquer situação. Um corpo assim ressurge eternamente.

“Esta é uma nova mensagem para vocês, a mesma que parecia ser nova dois mil anos atrás. Ela é o mesmo hoje como era então; é apenas a ressurreição da mensagem secular comunicada a milhares de anos atrás numa linguagem tão simples que até os bebês pode­riam ler. Segundo ela, o homem, por sua livre e espontânea vontade, deixará o reino feito pelo homem e evoluirá para o Reino de Deus. O filho do homem compreenderá sua divindade, revelará sua divindade em seu corpo e em seus negócios, e tomar-se-á o Cristo de Deus no Reino de Deus. ‘Não sabeis ainda que sois deuses?’

“Em seu interior, saibam que o Reino de Deus é a coisa mais natural do mundo. Vocês apenas fecharam os olhos para o fato de que, se o homem está em Cristo, é uma nova criatura. ‘Compraz-se o Pai em dar-lhe o reino e todo homem passa por ele.’ Formula-se a pergunta ‘Quando?’ A resposta é sempre ‘Quando o exterior for igual ao interior.’

“O grande carvalho que dorme dentro da bolota é despertado em toda a bolota antes que a árvore possa desenvolver-se. ‘Os olhos não viram, os ouvidos não ouviram, nem ele entrou no coração do homem para fazer idéia das coisas que Deus preparou para os que o amam.”

“Deus sabe que, na grande estrutura do universo, há um lugar esplêndido para cada ser humano e que cada qual tem seu lugar individual. A estrutura subsiste apenas porque cada qual está no lugar certo. Essa mensagem, porventura, não aligeira o fardo de cada um e não adorna o semblante com um sorriso, até o dos que estão cansados e crêem que mourejam como o gado silencioso? Assim, eu lhes digo, vocês são uma criação especial­mente destinada, vocês têm uma missão particular, têm uma luz para dar, um trabalho para fazer que ninguém mais pode dar ou executar; e se abrirem de par em par o coração, a mente e a alma para o espírito, aprenderão sobre ele em seu próprio coração. Ali verificarão que o próprio pai fala com vocês. Sem embargo de quão caprichoso e irrefletido se tenham considerado, descobrirão que seu Pai os ama devotada e ternamente no instante em que se voltarem para Deus dentro de vocês. A unção que têm de Deus mora em vocês, que não precisam do ensinamento de nenhum homem. Não é isso uma ressurreição do antigo pensamento? ‘Não precisais de que nenhum homem vos ensine.’ E apenas necessário receber a unção de Deus que sempre foi sua. Vocês podem aceitar os outros como irmãos auxiliares, mas são sempre instruídos e conduzidos desde o interior; a verdade está lá para vocês e vocês a encontrarão.

“Essa verdade sempre ensina que a humanidade é uma unidade completa; não uma unidade qualquer, mas uma grande unidade; combinada com Deus, forma o Grande. A Humanidade é mais do que uma fraternidade. É Um Homem, exatamente como a videira e seus galhos são uma videira. Nenhuma parte e nenhuma unidade pode ser separada do todo. A oração de Cristo é ‘Que todos possam ser Um’.

“‘Aquele que o fez contra o menor destes meus irmãos, o fez contra mim.’ Agora vocês conhecem o Cristo pelo qual toda a família no céu e na terra é chamada.

“A verdade é ‘Tudo é Um’. Um Único Espírito, um Único Corpo, o Grande Corpo do Senhor de toda a Humanidade. O Grande Amor, a Grande Luz, a Grande Vida de Deus reúne e amalgama completamente esse corpo formando o Único Todo Completo.”

FIM

SUA PRESENÇA COMO DEUS

SUA PRESENÇA

COMO DEUS

Dárcio

Se João ou Maria saírem às ruas, serão vistos pelos demais como João e Maria; e os demais serão vistos por João e Maria como os demais! Isso tudo parece ser muito natural para ambas as partes, e, desse modo, o dia-a-dia da humanidade se desenrola dentro dessa naturalidade! Por que? Porque é o máximo que a mente humana pode ver daquilo que se expõe diante dela! Passasse, por exemplo, Jesus Cristo, João e Maria o veriam como mais um ser humano, e nada mais; por outro lado, João e Maria seriam vistos por ele como “Luz do mundo”. Por que? Porque ele não os estaria vendo com a mente humana, mas com a “mente de Cristo”. Jesus, conhecendo sua real identidade, sabia ser ela também a identidade de todos, uma vez que o Pai comum é Deus e Sua onipresença constitui a presença de todos.

Quem estuda a Verdade precisa partir da Verdade! Caso contrário, ficará lendo a vida toda que “DEUS É TUDO”, enquanto continuará vendo a si mesmo como um João ou uma Maria, e saindo às “ruas” para ver os demais exatamente como a ILUSÃO os mostra! Se a mente humana não for contrariada em suas informações, porque o “estudante da Verdade” ainda se julga “não-iluminado”, a pessoa estará vivendo como se não tivesse recebido Verdade alguma!

DEUS É TUDO, TUDO É DEUS! Esta é a Verdade! Acatá-la e continuar vivendo à mercê da cega visão humana, que vê matéria e imperfeição por toda parte, é viver a mentira e não a Verdade. O estudante da Verdade trabalha com princípios espirituais e nunca com aparências! Ele reconhece Deus em si mesmo, durante as contemplações da Verdade, vê o Universo inteiro como Onipresença divina em expressão, e, ao sair às ruas, saberá estar se movendo em Deus e sendo a Presença de Deus! Nesta aceitação iluminada, verá os demais como a “Luz do mundo”, pois estará assumindo ter a “mesma mente que estava em Cristo Jesus”, como diz a Bíblia.

Joel S. Goldsmith, em “O Caminho Infinito”, escreve o seguinte:

O fracasso na cura resulta de grande falta de compreensão da verdade sobre Deus, o homem, a ideia e o corpo, e estas noções erradas têm sua origem principalmente nas crenças religiosas ortodoxas, ainda arraigadas em nosso pensamento. Só poucos se apercebem de quanto foram cegos pela ortodoxia supersticiosa.

Só há uma resposta à pergunta crucial “Que é Deus?”, e a resposta é: “EU SOU”. Deus é a mente e a vida do indivíduo. Qualquer defesa mental ou reserva íntima do indivíduo resultará certamente em fracasso. Existe apenas um EU universal, quer seja dito por Jesus Cristo ou por um João qualquer.

Dedique-se às contemplações da Verdade Absoluta, e, dedique-se, por alguns minutos, a se compenetrar de que sua “saída”, para o dia-a-dia, será um passeio em Deus, vendo a SUA PRÓPRIA PRESENÇA COMO DEUS, e mantendo a intenção de também ver Deus em todos os demais!

A VERDADE INDEPENDE DE "SINAIS"

A VERDADE INDEPENDE DE “SINAIS”

Dárcio

“Se não virdes sinais e milagres, não crereis.”

João 4: 48

Que provas concretas temos hoje dos milagres de Jesus? Podemos ver o leproso, o cego, o surdo, o paralítico, ou alguém dentre os que foram por ele curados? Não! Eis por que, na citação acima, nós o encontramos dando mostras de descontentamento, diante de alguém desejoso de “ver para crer”.

É comum, quando estudamos a Verdade, acharmos pessoas decepcionadas com o ensinamento: “Não adiantou! Tanta meditação e a pessoa não sarou! Uma outra morreu! Outra até hoje está desempregada!”. E, por aí vai! Seria este o objetivo do estudo?

Uma ponto deve ficar bem claro! DEUS É TUDO! A Perfeição Absoluta Onipresente é permanente! A Verdade independe de sinais! Se estivermos conscientes deste Fato, teremos conhecido a Verdade! Nossa “ascensão” à Consciência Crística exclui a ilusória mente humana presa a sinais e milagres! A Perfeição está feita! A Onipresença é Perfeição! E é nesta “altitude” que Deus é uno com cada um de nós. Se, em caso contrário, estivermos nos posicionando na “matéria”, como era o caso do oficial do rei, cujo filho estava enfermo, e recebeu de Jesus a garantia de que “estava vivo”, estaremos em “terra distante”, tal qual o filho pródigo, e aparentemente incapacitados de vislumbrar as “obras verdadeiras”.

Para Jesus, de fato, ele estava vivo! E continua vivo até hoje! E para o oficial do rei?

Esta é que é a questão!

A LUZ JÁ É VOCÊ – Parte 2 (Final)

A LUZ JÁ É VOCÊ

Dárcio

Parte 2
(Final)

Desista de querer compreender a Verdade com a mente humana. Leituras e cursos apenas têm por objetivo deixá-lo familiarizado com a terminologia espiritual que simboliza a Verdade, para que se sinta motivado a discernir o que você “já é”. Assim como os algarismos simbolizam a Matemática no papel, as palavras e pensamentos simbolizam a Verdade no mundo aparente tridimensional. Mesmo que destruamos o papel com os algarismos, a Matemática permanecerá existindo, aqui e agora, em sua totalidade. Analogamente, mesmo que este mundo tridimensional, com seus pensamentos e palavras, desapareça, a Verdade estará existindo em sua totalidade, aqui e agora. E ESTA VERDADE, ESTA LUZ, É VOCÊ!

Não espere que a Luz espiritual “Se torne” manifesta segundo a “sua” conscientização da Verdade. A LUZ JÁ ESTÁ MANIFESTA COMO VOCÊ! Este é um princípio absoluto. Não há e nunca houve outro Ser mais iluminado do que VOCÊ! A totalidade da Luz, supostamente brilhando COMO algum suposto “ser mais iluminado”, já é VOCÊ, AQUI E AGORA. Esta é a Graça Divina já consumada. Perceba que o seu Universo está além deste “conceito visível” de mundo; perceba que o seu Ser está além deste “conceito visível” chamado ego humano; perceba que VOCÊ É A LUZ que resplandece infinitamente, iluminando o Universo inteiro. Perceba que sua Consciência de SER A LUZ é a Consciência divina iluminada, universal e única, brilhando aqui e agora COMO este Ser que VOCÊ JÁ É.

Jamais ocorre qualquer tipo de “transformação” em seu Ser real, que é Deus. A percepção de que VOCÊ, EXATAMENTE COMO JÁ É, É PURAMENTE LUZ DIVINA, revela o fato de que tem sido sempre assim.

Nunca ocorre de “alguém se tornar iluminado”. Esta condição é permanente, está sendo sempre, inclusive aqui e agora como todos nós. Na linguagem do Absoluto, “sempre” tem o mesmo significado de “aqui e agora”, visto que os conceitos de tempo e espaço são ilusórias aceitações da mente humana. O mundo visível aparente não possui a menor consistência, e não dispõe de base alguma de sustentação. A Luz divina que jamais se altera, jamais nasce, jamais deixa de existir, é VOCÊ! A Luz não se envolve com as trevas; a Luz não se origina de pais humanos nem sofre influências da crença em genética ou hereditariedade. A Luz, que jamais nasce, jamais morre. Deus é Luz; a Luz é Onipresente! Logo, o UM ILUMINADO é a própria Luz que VOCÊ JÁ É.

F I M

A VIDA E OS ENSINAMENTOS…Parte 1

A VIDA E OS ENSINAMENTOS DOS MESTRES DO ORIENTE

Baird Spalding

PALAVRAS DE JESUS – Parte 1

Depois de nos acomodarmos confortavelmente, Jesus deu seguimento à conversação.

“Quando nos identificamos com a soma de toda a Inteligência, e nos reconhecemos como parte real da Inteligência e conhecemos, de maneira conclusiva, que este é o Grande Princípio, Deus, logo nos vemos cônscios do fato de que toda a inteligência do Universo cósmico trabalha conosco. Compreendemos também rapidamente que a inteligência de todos os grandes gênios, assim como a pequena mentalidade da célula singular do corpo, trabalha conosco em perfeita harmonia e acordo. Esta é a grande e Única Mente Cósmica Inteligente, da qual somos positivamente aliados. Na verdade somos a mesma Mente; somos a autoconsciência do Universo. A partir do instante em que o sentimos, nada pode afastar-nos da divindade.

“Dessa Consciência Universal podemos tirar todo conhecimento; sabemos que podemos saber tudo, sem estudar e sem recorrer ao processo do raciocínio, sem ir de uma lição para outra, nem de um ponto a outro. As lições só são necessárias a fim de levar-nos à atitude em que podemos dar um passo à frente nesse pensamento. Tornamo-nos então abrangentes e incluímos todo pensamento. Existe uma corrente completa e irresistível de pensamento motivador, e sabemos que nada pode desviar-nos da verdadeira realização. Estamos com o todo; dessa maneira, caminhamos irresistivelmente com o todo. Nenhuma situação pode desviar-nos da nossa consecução. A gota d’água só é fraca quando removida do oceano; recoloquem-na no lugar e ela será tão poderosa quanto o oceano inteiro. Pouco importa que gostemos disso ou que acreditemos nisso. E a Lei Inteligente e somos essa mesma coisa.

“A soma de toda Verdade é o Grande Princípio, Deus. Tudo, de Eternidade a Eternidade, quer pensamos nisso como uma grande ou uma pequena verdade; toda palavra verdadeira, pensada ou falada, é uma parte da Grande Verdade, do Grande Todo, da Verdade Universal, e somos essa mesma coisa. Quando compreendemos a unicidade e permanece­mos com a Verdade, temos toda a Verdade atrás de nós e nossa irresistibilidade é aumenta­da. É a força do oceano por trás da onda que dá à onda o seu poder; isso também é apenas uma porção da força de Deus que o homem também é.

“A soma de todo Amor é o Grande Princípio, Deus. E a soma de toda afeição, de toda emoção ardente, de todo pensamento, de todo olhar, de toda palavra ou de todo ato de amor. Todo amor atraído, grande ou pequeno, sublime ou humilde, faz com que o amor infinito se apresente e nada é excessivamente grande para nós. Quando amamos desinteressadamente, temos conosco o oceano completo de Amor Cósmico. O que se considera o mais ínfimo é o maior quando segue rumo à perfeição absoluta; desse modo, todo o Uni­verso do Amor está conosco conscientemente. Não há na terra nem no céu poder maior do que o amor puro. A terra faz-se céu; o céu é o verdadeiro lar da Humanidade.

“Finalmente, a soma de toda condição, de toda forma, de todo ser é o Princípio Cósmico Infinito, Deus, quer se trate de indivíduos, mundos, planetas, estrelas, átomos, elétrons, ou das menores partículas. Todos juntos fazem um Todo Infinito, cujo corpo é o Universo, a Mente, a Inteligência Cósmica; a alma, o Amor Cósmico. Entretecidos como um todo, seus corpos, suas mentes e suas almas se conservam juntos uns dos outros, com a força coesiva do amor; não obstante, cada qual funciona em eterna identidade individual, movendo-se livremente na sua órbita individual e na sua oitava de harmonia, atraída, arrastada e mantida coesa pelo amor desse universo de harmonia. Nós formamos o Grande Ser que nada frustra, feito de cada unidade da humanidade, bem como de cada unidade do Universo. Se uma porção de uma unidade se excluir do todo, isso não fará diferença para o Ser do Princípio, mas fará uma grande diferença para a unidade. O oceano não tem consciência da remoção da gota d’água, mas a gota tem muita consciência do oceano ao ser devolvida a ele ou ao ser reintegrada nele.

“Não nos basta dizer que estamos próximos do Grande Princípio Cósmico, Deus. Precisamos saber positivamente que nos identificamos com ele, nele e dele, e nos amalgamamos inteiramente com ele, ou seja, com o Princípio; e que não podemos ser apartados de Deus, do Princípio. Assim sendo, trabalhamos com o princípio do poder, que é todo energia. É a Lei segundo a qual vivemos, nos movemos e temos o nosso ser no Princípio. Assim, quando queremos entrar em contato com Deus, não pensamos em alguma coisa afastada de nós é difícil de atingir. Tudo o de que precisamos saber é que Deus está dentro de nós e em toda a nossa volta, e que estamos completamente incluídos em Deus; que estamos conscientemente dentro da presença de Deus e estamos presentes e comandando com plenos poderes. Destarte, não precisamos fazer pausas, não precisamos ponderar; tomamos o caminho diretamente para o Deus interior. Aqui o Cristo se mantém firme e supremo, e com Deus viveremos para sempre.

Continua

DEIXE QUE DEUS O FAÇA DIGNO


DEIXE QUE

DEUS O FAÇA DIGNO

Emmet Fox

Nunca hesite em se acercar de Deus na oração porque você não é digno. Se esperar até ser digno, jamais se acercará dEle. Se tivéssemos que esperar até sermos dignos, ninguém encontraria a salvação, porque não podemos nos tornar dignos.

Volte-se para Deus do jeito que você é. E, não importa o quanto se sinta indigno ou pecador, Deus o ajudará e começará a torná-lo digno, contanto que você esteja se voltando para Ele sincera e integralmente.

Somente Deus pode nos melhorar. Somente Deus pode cancelar erros e reconstruir nossas vidas. Quanto mais sentimento de culpa possamos ter, mais motivo teremos para nos voltarmos para Ele. Deus jamais se recusa a ajudar alguém. Ele vem quando nos voltamos para Ele, e nos fornece o que nos está faltando, também.

O simples fato de você estar orando, significa que o próprio Deus deu início à oração, e que pensamento pode ser maior do que este? Aprendemos que Cristo bebê nasceu numa manjedoura, e não num palácio, e este é o símbolo do princípio que estamos considerando.

“Todos vós que estais sedentos, vinde até às águas.”

ISAÍAS 55: 1