A DOENÇA COMO CRENÇA

Dárcio

Quando alguém se imagina doente, com algum assim-chamado distúrbio “físico”, deve, imediatamente, saber que a questão é puramente mental e jamais física! O corpo físico, sendo matéria, não sofre nem sente dor! A sensação vem da mente envolvida com crenças infundadas, onde a principal é a de que estamos separados de Deus, ou que Deus não constitui a substância perfeita que é o nosso corpo verdadeiro.

Que devemos fazer? Meditar e contemplar o nosso corpo espiritual já perfeito! Entender que nossa soltura na ação de Deus em nós faz com que as névoas da crença se dissolvam na mente humana! Se persistirmos em aceitar que a luz divina, fluindo em nós, erradica as crenças falsas geradoras da ilusão de doença, teremos a chamada “cura”. Assim, não devemos meditar pensando em curar o corpo! Ele está perfeito sempre! Entendamos que a Luz de nosso corpo, se irradiando livremente através da mente receptiva, elimina a imagem falsa de doença nela retida! A saúde está sempre em nós! Esta é a Verdade a ser contemplada com determinação e confiança.

O ÚLTIMO INIMIGO

Joel S. Goldsmith
( I )
Todos demonstram interesse pelo assunto da imortalidade — imortalidade aqui e agora, neste corpo, e não imortalidade a ser alcançada após a morte. É neste próprio corpo que podemos experienciar a imortalidade, neste próprio corpo que ora utilizamos como instrumento. Não iremos perder nosso corpo, mas perderemos o conceito falso que dele fazíamos , pela conscientização de sua natureza verdadeira.
Com a perda das noções errôneas de doença, acidente e velhice, e com a conscientização do corpo perfeito, não ocorre a perda do corpo; ocorre, simplesmente, a perda do falso conceito do corpo. Em nossa meditação diária, vamos assim conscientizar a imortalidade, aqui e agora — a imortalidade deste corpo e deste universo –, para que possamos descartar todas as crenças falsas que o mundo retém em relação ao corpo e ao universo.
“Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte”. Para muitos, isto pode parecer bastante desencorajador. Mas, de uma coisa podemos ter certeza: seja ou não este, o último inimigo a ser aniquilado, ele não será vencido enquanto nós não começarmos a vencê-lo, enquanto nós não tomarmos alguma atitude quanto a ele. Passar de ano em ano somente repetindo: “Bem , a morte será o último inimigo a ser vencido”, não irá fazer com que ela seja adiada. Se desejarmos adiar a morte, e finalmente vencê-la, teremos de começar agora mesmo.
Que é a morte? A morte parece ser uma parada momentânea da consciência. Porém, a consciência não pode permanecer ou estar em estado inconsciente. De fato, a consciência jamais pode se tornar inconsciente. O que chamamos de morte não passa de um lapso aparente de profunda inconsciência, do qual nos tornamos conscientes novamente, de modo similar ao que ocorre quando dormimos.
O Corpo Expressa a
Atividade Da Consciência
O passo inicial para vencermos a morte está na conscientização de que o corpo não possui qualquer inteligência pela qual possa viver ou morrer. O corpo não tem inteligência para apanhar um resfriado, e para conseguirmos um resfriado para ele, teremos de permitir a atividade da mente carnal aceitando as crenças do pensamento humano; e teremos de agir de igual forma, para contrairmos para o corpo qualquer outro tipo de doença. A doença humana nunca é contraída pelo corpo nem através dele. O corpo não possui inteligência: ele não pode se mover; é inerte; e, como uma sombra, reflete o nosso próprio estado de consciência. Toda doença, portanto, que aparenta ser do corpo, é contraída através da atividade da mente humana, pela sua aceitação das crenças universais. O primeiro ponto, nesse caso, para que a morte seja vencida, está em se superar a crença de que o corpo possui, de si próprio, capacidade de viver ou morrer, e conscientizar que o corpo tem somente a capacidade de refletir ou expressar a atividade de nosso próprio estado de consciência.
Quando nós aceitamos, na consciência, o pensamento ou crença de morte, é que o corpo sucumbe a ela. Tem sido dito, várias e várias vezes, tanto por metafísicos como por médicos, que as pessoas morrem somente quando dão o seu consentimento. De uma maneira ou outra, isso é verdadeiro. Consciente ou inconscientemente, é dado o consentimento para que ocorra a morte. Se você compreender este ponto de modo suficientemente claro, não apenas poderá adiar, e provavelmente dominar a morte, mas ainda ficará de posse de uma verdade que lhe possibilitará dar atendimento aos chamados referentes a doenças e senilidade.
O fato de um indivíduo, no caminho espiritual, experienciar a morte ou “passagem”, não significa, necessariamente, que ele tenha morrido. Por favor, lembrem-se do seguinte: o que estou lhe dizendo não é produto de minhas suposições, nem algo que tenha lido em algum livro; tudo que tenho dito vem de experiência real em revelações interiores.

O ÚLTIMO INIMIGO

Joel S. Goldsmith
( II )
Progresso ou Retrocesso
Quando as pessoas na corrida normal da vida morrem, ocorre apenas momentâneo lapso de consciência, do qual elas despertam praticamente nesse mesmo grau de mortalidade ou sentido material. Não se tornam mais avançadas ou mais espiritualizadas por causa da “passagem”; sua materialidade não se converte em espiritualidade. Talvez possam se livrar de uma dor imediata, ou de uma doença imediata, mas tal libertação se assemelha à trazida pela medicina. A ajuda médica poderia livrá-las da dor ou da doença, mas nunca as faria avançar espiritualmente. Do mesmo modo, mesmo que o fenômeno da morte possa aliviá-las de alguma doença ou calamidade, isso não alterará o nível de consciência delas; e irão permanecer no mesmo nível material ou mortal, e com a mesma oportunidade de, em dado momento, avançar no caminho espiritual ou retroceder. A escolha é delas, tanto aqui como no depois. Isso tudo, naturalmente, se aplica àqueles que no nível comum da existência humana morrem por acidente, doença ou pela comumente chamada “morte natural”
Os que deixam este plano de existência enquanto estão nas baixas esferas da vida, ou seja, como um alcoólatra, um viciado em drogas, um criminoso ou qualquer outro estado grosseiro da materialidade, irão permanecer no mesmo nível após a sua “passagem”. A materialidade deles se tornará ainda mais densa, embora em alguma época, despertando para a verdadeira identidade, possam mudar o curso e iniciar a ascensão espiritual.
O estudante de religião ou metafísica, que experiencia a morte ou “passagem” quando em ascensão espiritual, enquanto se eleva em sua trajetória, não somente desperta bem avançado no caminho, mas, em muitos casos, se for ampla a sua proximidade com relação à verdade espiritual, sua “transição” poderá significar uma libertação completa da experiência física ou mortal. É esta a libertação contida na mente dos seguidores de certas religiões ocidentais que, ao lado de seus ensinamentos sobre a reencarnação, fazem referência ao estado que almejam atingir para se livrarem de voltar à terra. Em outras palavras, alguns indivíduos atingem tal nível de consciência espiritual, que têm pleno conhecimento de sua verdadeira identidade, e de que o chamado corpo físico não constitui o ser e não possui inteligência por si mesmo, mas é um veículo ou instrumento pelo qual eles aparecem como forma. A estes, a experiência da “passagem” pode encerrar o envolvimento com a consciência de sentido mortal ou material, fazendo com que eles passem à plenitude do viver espiritual.

O ÚLTIMO INIMIGO

Joel S. Goldsmith
( III )
Vencendo o Mundo
Temos a oportunidade de dominar a morte por completo, no sentido de permanecermos aqui na terra em nossa forma presente e nas contínuas e progressivas aparências que esta forma venha a assumir. Não sei se isso vem sendo feito ou não, mas há esta oportunidade. Contudo, o ponto importante não é este. Se iremos aqui permanecer por duzentos ou por dois mil anos, não tem maior importância do que se viajarmos para Nova York, para a Califórnia ou Europa. Não tem importância alguma o lugar em que iremos viver. O importante é como vivemos e porque vivemos. O ponto importante é em que nível de consciência estamos vivendo. Estamos vivendo de forma tal que, seja qual for o local ou plano de existência, dominamos os obstáculos da mortalidade e da materialidade?
Uma das últimas declarações de Jesus foi a seguinte: “Eu venci o mundo”. Mas era ainda Jesus que estava dizendo aquilo, enquanto estava no mesmo corpo. “Eu venci o mundo”. Também nós “vencemos o mundo”, à medida de nossa conscientização:
Este corpo não é um poder sobre mim. Eu sou a vida, a mente, a inteligência e o poder que governam este corpo. Não eu, um ser humano, mas Eu, a divina consciência do Ser, dirijo este corpo, este negócio, este lar, este ensinamento e este algo mais dentro da faixa da minha consciência.
O grau de nossa conscientização de que esta Consciência nos governa é o grau com que “vencemos o mundo”. E poderemos caminhar sobre as águas, caminhar entre os micróbios, caminhar entre campos de batalha ou catástrofes, sem que nenhuma dessas condições tenha grande efeito ou poder sobre nós, pois, dentro de cada um de nós, estou Eu, e Eu sou o poder que rege toda a nossa experiência. Onde quer que estejamos, seja qual for a condição ao nosso redor, iremos nos achar diariamente alimentados, vestidos e abrigados. Se preciso for, encontraremos o maná caindo do céu; se preciso for, acharemos ouro na boca de um peixe; se preciso for, veremos pães e peixes serem multiplicados. De uma forma ou outra, seremos supridos diariamente com tudo o que se fizer necessário, seja na forma de pessoa, lugar, coisa, circunstância ou condição. Mas esta nossa experiência ocorrerá somente quando vencermos o mundo.
O processo para vencer o mundo tem início com a nossa compreensão da unidade, da nossa união com Deus, com a nossa conscientização de que “eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma”, tudo que está fluindo através de mim é a vida, a saúde e a plenitude, que Deus é.
Isto disse o Senhor: Não se glorie o sábio no seu saber, nem se glorie a fonte na sua força, nem se glorie o rico nas suas riquezas; porém, aquele que se gloria, glorie-se em me conhecer, e em saber que eu sou o Senhor que exerce a misericórdia, a egoidade e a justiça sobre a terra.
MALAQUIAS 9; 23,24
No momento em que começamos a perceber que tudo que temos é do Pai, que é universal, impessoal, imparcial e, portanto, que não temos direitos nem patentes, estaremos abrindo nossa consciência ao fluxo; e, é quando aquele governo se responsabiliza por nosso corpo, nossos negócios, nosso lar, onde quer que estejamos.

O ÚLTIMO INIMIGO

Joel S. Goldsmith
( IV )
(Final)
Ressurreição e Ascensão
Na consciência de Deus., não existe morte. Deus não pode morrer. Deus é vida eterna e a Consciência infinita não pode morrer ou ficar inconsciente. Deus, a divina Consciência, está sempre Se expandindo, Se revelando, manifestando e expressando a Si mesmo como consciência individual. Deus é a sua consciência individual e esta consciência não pode morrer. Se Deus pudesse morrer, ou ficar inconsciente, então, e somente então, poderia você morrer. Como Deus é a vida individual, poderia esta vida morrer? Poderia esta vida, que aparece como sua forma ou corpo, desaparecer da terra? Não; pode somente sair do campo de visão da mortalidade, através do processo da “ascensão”.
Quando nós, por nós mesmos, elevamos a nossa consciência acima da crença de que a vida está no corpo, e que o corpo controla a vida, experienciamos a ressurreição; obtemos a convicção de Jesus, ao dizer: “Derrubai este templo, e em três dias o levantarei” (corpo). Quando estamos imbuídos da compreensão de que a divina Consciência, que é a consciência individual, governa e controla nosso corpo, e quando percebemos individualmente a verdade de que a nossa própria consciência é o poder da ressurreição, de reconstrução, temos a nossa experiência da ressurreição. E então, virá a ascensão.
A ascensão vem da conscientização de que Deus está revelando a Si próprio como o nosso ser individual, e como o Espírito deve aparecer ou Se manifestar como forma, então este corpo é tão espiritual, imortal e eterno quanto a Espírito-substância com que é formado. Com a luz dessa conscientização, virá a nossa ascensão.
Existe um significado espiritual trazido a nós pelo nascimento, crucifixão e ascensão do Mestre: se existe uma progressiva expansão da consciência, até que o nascimento e a crucifixão se cumpram em nós e tenhamos atingido a ascensão, não mais no corpo, mas como uma lei sobre o corpo, nunca mais teremos de retornar àquelas experiências. A ascensão é o estado de consciência que sabe que o corpo não controla a vida, mas que a vida, sim, controla o corpo. O Mestre provou ter atingido este estado de consciência quando, referindo-se à sua vida, disse: “Eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la”, e disse também: “Derrubai este templo (corpo), e em três dias o levantarei”; ou, em outras palavras, “Eu, Consciência, controlo este corpo. A Consciência controla o corpo pelo deixar que a Consciência do Eu Sou forme, de Si mesma, as maravilhas e belezas que nós denominamos aqui e agora.
FIM

A RELAÇÃO MENTE E ESPÍRITO

Dárcio
( IV )
Um “Não” à Dualidade
Jamais devemos aceitar a existência de um Universo espiritual, perfeito e invisível, e aceitar, paralelamente, um “outro” Universo visível e imperfeito, que evolui pouco a pouco rumo à perfeição. Tal dualidade compromete toda a realização da Verdade. HÁ SOMENTE UM UNIVERSO! ESPIRITUAL, INFINITO E PERFEITO. NELE ESTAMOS AGORA! A SUPOSTA MENTE HUMANA NÃO O PODE VER, MAS ELE AQUI SE ENCONTRA, E ESTAMOS TODOS NELE, EXATAMENTE AGORA.
A ilusória aceitação de “dois” Universos se deve ao “julgamento segundo as aparências”. “Aparências” são conceitos finitos e distorcidos que a mente humana cria sobre o Universo, pois ela não consegue vê-lo tal como realmente ele é. Portanto, estes conceitos devem ser reconhecidos como NADA! O “progresso”, neste estudo, é proporcional ao nosso radical abandono do conceito ilusório de Universo, para que se dê a revelação de nossa atual presença no perfeito Universo divino, que é único. “Em Deus vivemos, nos movimentamos e temos o nosso ser” (Atos 17; 28).
Caso continuarmos crendo num mundo humano e imperfeito, olhando-nos e ao nosso próximo com os ilusórios “olhos” da mente humana, estaremos, certamente, dentro da lógica do mundo, mas isto em nada contribuirá para o nosso Despertar espiritual. Poderia a lógica humana entender o perdão ou o amor incondicionais? Poderia entender que “o Reino não é deste mundo”? Sabemos as respostas.
Sejam quais forem os aspectos visíveis “deste mundo”, sejam quais forem os aspectos visíveis de nosso ser, é preciso que os encaremos como NADA: são pura ILUSÃO! Tanto os bons como os maus aspectos do cenário visível são ilusórios: o “quadro todo” deve ser visto como ilusório! Fazendo uma analogia, seria como se alguém estivesse vendo uma novela pela TV, envolvido com ela, e repentinamente outra pessoa desligasse o fio da tomada para que, com o sumiço da imagem da tela, ele se desse conta de que a “realidade” estava sendo o cenário de sua casa. Não somos “pessoas deste mundo”; somos Deus manifesto como seres individuais. Se deixarmos o envolvimento com o “quadro humano”, ficando com a “mente transparente à Verdade”, e SOMENTE à Verdade, surgirá o chamado “paraíso terrestre”, um harmônico conceito tridimensional, que será meramente um “reflexo visível” do VERDADEIRO E ÚNICO UNIVERSO AQUI PRESENTE, QUE É PURAMENTE ESPÍRITO.

ÚNICO

Marie S. Watts

No ilusório mundo da aparência, parece existir positivo e negativo para tudo. Parece haver um NÃO para cada SIM. Parece haver uma mentira ou falsidade para cada Verdade; e haver uma ilusão para cada fato. Tudo isso tem seu fundamento no dualismo, que se baseia na ilusão de que há duas mentes, dois poderes, e que um poder se oponha ao outro.

Se houvesse alguma Verdade nesta ilusão, necessariamente haveria oposição. Toda consideração da palavra oposto implica oposição. Se houvesse um oposto ao Bem, Deus, ele teria de ser o mal. Se o mal pudesse existir em oposição a Deus, este mal teria de existir como um poder capaz de se opor ou resistir à Onipotência que é Deus. O certo é que Deus não se opõe nem resiste a Si mesmo. Portanto, qualquer ilusão de uma presença ou poder de oposição há de ser o falso pressuposto de que existe outra presença ou poder que não seja Deus. Eis toda a base da dualidade, e a dualidade parece constituir nosso maior obstáculo, no que diz respeito a ver as coisas como realmente são.

Há muitos estudantes sinceros que sentem a necessidade de afirmar o Bem e negar o mal. Com efeito, a maioria de nós vem aplicando os chamados “tratamentos”, com a utilização de afirmações e negações. É verdade que chegamos a constatar diversas manifestações maravilhosas da perfeição mediante nossos tratamentos baseados em afirmações e negações. Entretanto, verificamos estes mesmos tratamentos também se mostrando ineficazes para revelar a Perfeição onipresente que constitui o fato ou a realidade. Com freqüência ficávamos a imaginar por qual motivo se dava a revelação da manifestação da Perfeição numa situação, enquanto numa outra, isto não acontecia.

Entre nós, alguns nunca foram capazes de afirmar a Verdade e negar o erro. E outros, fizeram uma breve tentativa nesse sentido, mas concluíram não ser este o enfoque a nós destinado. Caso tenhamos experienciado um simples lampejo do fato eterno de que Deus é Tudo, não poderemos dar “tratamento”, no sentido aceito dessa palavra, e tampouco poderemos fazer uso de afirmações e negações.

Nós observamos que, para um tratamento ser dado, é preciso haver a aceitação de alguma condição maligna em oposição a Deus, o Todo. Sabemos, ainda, que todas as afirmações e negações teriam de estar baseadas numa falsa premissa. A impossível base de tal premissa falsa é a de que Deus seria Tudo, mas que algo, sem que fosse Deus, estaria existindo. Obviamente, isto soa como ridículo; mas, realmente, qualquer dualidade é ridícula para todos nós que sabemos que Deus é Tudo.

Toda declaração afirmativa tem por base o fato incontestável de que Deus é Onipotência e Onipresença; Toda declaração de negação, por sua vez, se baseia na suposição de que existe uma presença e um poder que não seja Deus, o Bem, mas o mal; além disso, prevê que esta presença e poder do mal devam ser negados e contrariados. Este é o ponto exato em que a dualidade reclama atenção; e a maioria das falhas de não-percepção da Perfeição onipresente manifesta pode ser atribuída à falsa suposição do dualismo.

Talvez o que acabamos de expor dê a entender que fazemos críticas aos estudantes sinceros que se utilizam de afirmações e negações. Nada poderia estar mais longe da verdade. Entendemos que, se não houvesse nenhum mérito nessa prática, não se realizaria sequer uma simples manifestação da perfeição por meio de sua utilização. Apenas explicamos não ser este o caminho para aqueles, dentre nós, que já puderam perceber e se estabelecer firmemente no fato de que Deus é Tudo; Tudo é Deus.

Jesus reconheceu que alguns, provisoriamente, iriam sentir a necessidade de fazer afirmações e negações. Você irá recordar que, em Mateus 5; 37, ele diz: “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna.” Este sim é referente à afirmação; e o não, à negação. Certamente ele deve ter notado que grande parte de seus ouvintes estava com esta visão do sim, sim; não, não. E entendia que, para estes, útil seria que prosseguissem neste caminho, até que se revelasse, no interior da própria Consciência, o fato de que Deus é Tudo. Jesus demonstrou de diversas formas esta grande compreensão complacente. Ele sempre lhes falava sob o ponto de vista da percepção espiritual em que pareciam estar. Em outras palavras, ele procurava alcançá-los em seu ponto máximo de elevação. Isto explica o uso freqüente que fazia de parábolas.

Todavia, Jesus sabia que havia um caminho além das afirmações e negações. Sabia que, por Deus ser Tudo, nada poderia existir para oferecer resistência, e que não poderia haver opostos. De fato, no 39° versículo deste mesmo capítulo de Mateus, encontramos Jesus a dizer: “Não resistais ao mal…”. A percepção que possuía da totalidade de Deus não lhe permitiria encerrar seu sermão sem que esta declaração fosse feita, embora bem soubesse que ela poderia não ser entendida.

Mas Jesus sabia que o mal parecia real e aparente para aqueles a quem ele se dirigia. Tinha também consciência de que, para a maioria do chamado mundo, parece haver duas forças antagônicas. Jesus não negou esta aparência; tampouco nós a negamos. Mas, feita a contemplação da Verdade, não aceitamos nenhuma força ou condição de oposição que pudesse ser negada. Caso aceitássemos, seria o mesmo que disséssemos: duas vezes dois são quatro; duas vezes dois não são cinco. Nós simplesmente sabemos que duas vezes dois são quatro, e caso encerrado.

Existe uma palavra que engloba tudo o que se faz necessário a esta conscientização: esta palavra é “único”. Deus é a única Presença. Deus é o único Poder. Deus é a única Vida, Mente, Consciência; a única Identidade possível de ser identificada. A palavra único simplesmente exclui toda necessidade de se fazer afirmações e negações; e ela não encerra conteúdo algum de uma presença ou poder passíveis de serem negados.

O oitavo capítulo de Mateus registra a ida de um centurião até Jesus, em busca de auxílio para um de seus servos.Jesus lhe disse: “Eu irei, e lhe darei saúde”. Mas o centurião afirmou a Jesus que não era preciso que ele fosse à sua casa, mas que “dissesse somente uma palavra, e o seu servo sararia”. Ouvindo isso, Jesus exclamou: “… nem mesmo em Israel encontrei tanta fé”. Obviamente, a perfeição onipresente estava manifesta como aquele servo. Mas a revelação maravilhosa, aqui encontrada, é que Jesus tinha consciência de que o centurião conhecia o fato absoluto de que Deus é Tudo. Ele sabia que era dispensável que Jesus fosse ver o seu servo; sabia que era dispensável que Jesus fizesse afirmações e negações, ou mesmo que desse algum tipo de tratamento. Ao afirmar: “Dize somente uma palavra”, ele sabia que a palavra é a expressão de Deus em Si, e que o poder da Palavra é tudo o que se requer para que haja a percepção da perfeição onipresente.

Com efeito, Deus realmente é Tudo. Tudo realmente é Deus. Esta é uma declaração completa de um fato absoluto e sem qualificação. Não importa o número de palavras que possamos pronunciar ou escrever: o fato absoluto se mantém exatamente em tais palavras. Somos, às vezes, ajudados na conscientização deste fato, ao dizermos que Deus é a única Presença, o único Poder; entretanto, não existem palavras capazes de alterar ou de acrescentar algo ao seguinte fato básico: DEUS É TUDO.

MARTA E MARIA

Dárcio
E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou em uma aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa. E tinha esta uma irmã, chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra. Marta, porém, andava distraída em muitos serviços e, aproximando-se, disse: Senhor, não se te dá de que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe, pois, que me ajude. E, respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.
Lucas 10; 38-42
Olhando uma cidade do alto de um edifício, vemos o retrato do que é a humanidade em seu dia-a-dia de atividades. Um cenário de correria, agitação e preocupações várias! Todos têm pressa! Todos acham que o que têm a fazer é muito importante! E atribuem àquela correria desmedida o sentido da vida! Mas não é bem assim!
A vida, de fato, é mesmo atividade. Porém, uma atividade global, e harmoniosa, que se desdobra incessantemente como a atividade natural de cada um. Jamais pode ser confundida com essa atividade tumultuada e estressante a que, infelizmente, se submete a maioria. Por que a confusão e a correria tomam conta de todo mundo? Porque a maioria está “distraída em muitos serviços”, vivendo na ilusória “mentalidade de Marta”. E, quem assim vive, faz questão de arrastar os demais para a mesma forma de pensar, a exemplo de Marta, que pediu a Jesus que intercedesse junto a Maria para que ela a ajudasse.
O mundo está lotado de “Martas”, que aparecem como patrões, exigindo serviços não imprescindíveis de seus subalternos; como funcionários, que vivem insatisfeitos por não poderem realizar suas vaidades supérfluas com os ganhos atuais, como familiares, que inventam viagens desnecessárias somente por olharem um feriado se aproximando; como anunciantes na mídia, que despertam interesse geral pela compra de coisas inúteis; como novelas, futebol, e centenas de outras distrações, que escravizam a mente de seu público, etc. Onde está o erro? Na falta de “Marias”. Na falta de interesse e dedicação, por parte da maioria, para se pôr “aos pés do Mestre”!
A vida verdadeira é a Vida de Deus sendo tudo e sendo todos! “Ficar aos pés do Mestre” é meditar e ouvir a Voz do Cristo de nosso próprio ser! Esta Voz não nos deixará inativos! Apenas nos deixará sintônicos com a Ação de Deus! Não mais agiremos movidos pelo “hipnotismo coletivo”, mas sim, em unidade com Deus. Esta ação, que é espiritual, também se estenderá à vida cotidiana; e, por ser um reflexo visível da ação verdadeira invisível, esta se traduzirá adequadamente como atividades realmente necessárias, proveitosas e úteis a todos.
“Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.” Esta “boa parte”, escolhida por Maria, e que “não lhe será tirada”, é o conhecimento da Verdade!
Você não é “deste mundo”. Não é um ser humano em atividades mil das aparências! Acalme-se! Despreocupe-se! Sua atividade real, atual e única é espiritual e de natureza divina! “Ser Maria” significa “ficar aos pés do Mestre”, sua própria Consciência iluminada, para discernir sua unidade com Deus e a Ação do Pai aparecendo como a sua ação harmoniosa individual! É dentro dessa visão que tudo em sua vida se amolda à Verdade, e ela se desdobra como vida abundante e plena de bem-aventuranças “por acréscimo”.

PRÁTICA DO SILÊNCIO

Onde quer que VOCÊ esteja, Deus está. Deus é a Vida, a Consciência, o Corpo, enfim, é a totalidade do seu ser individual. Por isso disse Jesus: “Naquele dia conhecereis, eu estou no Pai, vós em mim e eu em vós.” Repetindo, onde quer que VOCÊ esteja, Deus está! Medite e contemple diretamente esta Verdade. Se quiser, participe também conosco das contemplações da Verdade nos seguintes horários:

terças-feiras: 20,30h às 21,00h

quintas-feiras: 21,30h às 22,00h

Local: onde você estiver.

Tema básico:

“Eu e o Pai somos um”. Pai, cria em mim silêncio, para que eu possa perceber a Tua Presença sendo a minha”.

"E CRIOU DEUS O HOMEM À SUA IMAGEM…"

“E criou Deus o homem à sua imagem;
à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou”.
Gênesis; 1, 27
Do Gênesis ao Apocalipse, as revelações falam da perfeição do homem, que é Filho de Deus. Há um Universo em atividade, que é Deus em ação. No estudo da Verdade, emprega-se a palavra “Oniação” para designar a presença única de Deus em atividade constante, perfeita e todo-abrangente. Esta é a Verdade da Realidade! Tudo é o Verbo divino em ação. “Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (João 1; 3,4.). Que foi feito desse ser divino chamado homem? Nada! Continua como sempre : perfeito e à imagem de Deus. Esta Verdade é vista? Sim, mas, não pela suposta mente humana! E, sendo a Verdade esta, e sendo que a mente humana vê algo diferente disso, o que se pode concluir? O seguinte: todas as coisas, tais como vistas pela mente humana, são uma ILUSÃO!
Uma “ilusão” é uma condição inexistente considerada como existente. Por exemplo, se as rédeas de um cavalo forem simplesmente apoiadas soltas no galho de uma árvore, ele ficará parado naquele lugar acreditando estar preso. A ele, bastaria se afastar um pouco, que as rédeas, caindo ao chão, lhe revelariam sua real situação de liberdade já presente. Porém, iludido, o animal mesmo livre, se comporta como se estivesse realmente preso. Agora a pergunta: preso pelo quê? Pelas rédeas ou pela ilusão? Unicamente pela ILUSÃO!
O mesmo se dá com a raça humana! Apesar de todas as revelações divinas recebidas, persiste em se manter no cativeiro ilusório de crenças sem sentido! “Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte. Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus” (Mateus; 5;13-16).
Que veio Jesus revelar? Que a Verdade é a Luz que jamais se apaga em todos nós. “Eu sou a Verdade”, “Eu e o Pai somos um”, disse ele, para deixar claro que “todos somos um” e que “somos a Verdade”. Mas presa à ILUSÃO de suas crenças materialistas, a raça humana entendeu ser somente Jesus, e não o TODO, a Verdade! Dividiu, desse modo, e ilusoriamente, o Verbo divino original. “A casa dividida não subsiste”, disse ainda Jesus. Estava dizendo que, por Deus ser o Verbo infinito, uma Luz universal em atividade, cada um deveria se posicionar na Onipresença desta Luz! “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens” — eis o testemunho ou confirmação da Visão iluminada de Cristo sobre o nosso ser. “A vida era a luz dos homens”, disse João. Como “as obras de Deus são permanentes”, a revelação afirma que “a Vida É a luz dos homens”.
Estas revelações não surgiram apenas para figurar em Bíblias ou se tornarem alvo de tratados religiosos! Elas estão aqui para que VOCÊ perceba que o Verbo, a Luz, a Verdade, a Vida, em unidade divina, constituem VOCÊ. E perceba que as “amarras” da ILUSÃO, chamadas nascimento, pecado, sofrimento e morte, são NADA! A “ilusão” é o nada sendo observado por mente nenhuma!
“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou”. Esta revelação é sobre o seu EU! Exatamente aqui e agora! Onde está este Eu? Na matéria? Não! Não existe matéria! Não existe “eu carnal”. Assuma o que está revelado! Não há dois mundos! Não há um VOCÊ sendo Luz resplandecente, e, ao mesmo tempo, “outro” você nascido nas “trevas” da inexistente matéria! Tudo isso é ILUSÃO! A maioria ainda se atém unicamente à ILUSÃO! Quando deveria fazer exatamente o oposto: ater-se UNICAMENTE à Verdade! Desafie as aparências destemidamente! Sem esmorecer! Elas são simples “aparências”, e mais nada! Assuma sua presença no Universo da Perfeição Iluminada! Não há outro Universo sem ser este! Assuma sua identidade real como o Verbo divino em expressão individual! Você jamais esteve na matéria! Jamais esteve com sua Luz apagada! Perceba sua Luz resplandecendo! Ela é o Verbo divino sendo VOCÊ!

REVELAÇÃO X SABER HUMANO

A inércia humana de “aprender cada vez mais”, porém, intelectualmente, acaba bloqueando o fluxo espontâneo das revelações divinas que a pessoa teria e que lhe iria satisfazer as necessidades de cada momento.

“Aquieta-te, e sabe: eu sou Deus”.

A RELAÇÃO MENTE E ESPÍRITO 3

 
Estamos em “Solo Sagrado”
 
Quem adquiriu conhecimentos espirituais, transmitidos  pelas diversas  correntes metafísicas, deve saber  que já estamos, aqui e agora, vivendo num Universo espiritual e perfeito, exatamente como foi idealizado por Deus. Contudo, este Universo não é como é visto pela humanidade, o que vem confundindo muitos dos que estudam a Verdade. Existem dois mundos? Um divino e outro humano?
 
Primeiramente, analisemos o seguinte: é incontestável o desejo geral de vivermos harmonicamente e felizes sob todos os aspectos. É também notório que o Universo, dito visível, é incapaz de nos preencher com esta harmonia almejada de maneira completa em constante. Estas conclusões nos impelem a buscar por algo além do visível, algo que nos dê respostas concretas e soluções, em vez de perguntas e problemas. Quando alguém se descobre nesse ponto, inicia-se a busca de Deus, da Verdade, do Invisível ou do aparentemente “Desconhecido”.
 
Dos ensinamentos místicos, a pessoa recebe os princípios espirituais básicos, os quais encontram em sua mente transparente à Verdade toda a receptividade necessária para que possam atuar. É neste momento que o correto entendimento a respeito da relação entre a suposta mente humana e a Verdade se torna de vital importância.
 
Retornemos à questão sobre os “dois” Universos. Muitas escolas metafísicas ensinam a Verdade Absoluta, ou seja, SOMENTE EXISTE DEUS, SE MANIFESTANDO COMO ESTE UNIVERSO ESPIRITUAL E SEUS INTEGRANTES. Podemos dizer que esta frase contém toda a Revelação. E, para melhor aclarar a idéia de que DEUS É TUDO, costuma-se explicar que o “mundo visível” é uma ILUSÃO.
 
Na verdade, a “mente humana” é a ILUSÃO propriamente dita, pois, incapaz de captar corretamente o infinito Universo espiritual como ele é, somente nos apresenta  um “conceito” tridimensional mutável de mundo. Por ser mero conceito, não possui nenhuma base real de existência. Analisemos o seguinte: se, em vez de três, a mente humana captasse somente duas dimensões, o Universo divino infinito nos seria mostrado por ela como conceito bi-dimensional, e assim, facilmente observamos a sua natureza ilusória. Quando se diz que este “este mundo visível é ilusão”, há quem pense que o que está sendo dito, é que não existe nada. O sentido é outro! O mundo visível é uma imagem ilusória por não ser um retrato fiel do Universo divino. Em outras palavras, ao se dizer que “este mundo é ILUSÃO”, está se ampliando ao máximo o conceito do Universo, para que se admita, por fim, a Verdade de que o Universo real em que vivemos já é perfeito, iluminado e infinito.
 
Não há “dois” Universos: há somente UM. Mesmo que “mil tipos” de mente ilusórias nos mostrassem “mil conceitos” de Universo, cada uma traduzindo-o a seu modo, ainda assim, teríamos como real e existente somente o Universo Único, que é Espírito. O papel da mente é o de reconhecer unicamente a presença do Universo divino, mesmo que ela não o capte em suas infinitas dimensões.
 
Quando efetuamos as meditações contemplativas, alcançamos o “silêncio interior” em que Deus pode ser discernido como sendo o nosso Ser;  ao mesmo tempo, a natureza ilusória da mente humana é  percebida. Este é o “Despertar” que nos faz discernir o Universo Luminoso sempre aqui presente, o que nos leva a perceber que permanentemente  estamos em “solo santo”.
 
continua…

Mensagens de Joel – Parte 02

SOBRE A NATUREZA DO ERRO

     Quando buscamos a Verdade com fervor, o caminho se abre. Tempo e dinheiro aparecem para garantir nosso estudo. O mesmo Espírito que nos aumenta o suprimento também nos liberta de todo tipo de erro.

     Não faça da crença uma realidade, pensando sobre ela ou condenando-se, ou aos demais: não lute como se ela fosse real. Lembre-se: é pura ilusão, mito ou crença. Não crença sua, mas o pensamento coletivo. Não lute contra ela, não a enfrente; sente-se tranqüilamente e volte-se ao Amor divino. Perceba que este espírito do Amor Divino está atendendo agora a cada necessidade humana. Sempre que dispuser de alguns minutos, volte-se ao Cristo, o Ideal divino, e sinta a Sua proximidade. Não pense em erro, pecado, doença ou qualquer outra desarmonia: preencha seu pensamento com a presença de Deus, e isto dissolverá o erro.

     Se, às vezes, o problema parece se agravar, é porque você o está considerando como algo a ser dominado e destruído! Um erro não é uma coisa ou condição, mas uma simples crença; assim, é claro que se o encarar como sendo alguma coisa, estará tornando real aquilo que é puro nada.

     Recorde sempre que você é Espírito, Vida eterna. Você não necessita de cura. “O homem é a expressão do Ser de Deus”, escreve Mary Baker Eddy, sendo integral e harmonioso. Por outro lado, o erro alega ser o homem; alega usá-lo como canal de sua expressão; apesar disso, ele não é pessoa, lugar nem coisa. O erro não é identidade nem entidade. É desprovido de vítima, canal, saída, alvo, lei, causa ou efeito. Eis um bom motivo para que deixe de temer evidências falsas de doença ou discórdia: a certeza de que “Deus criou o homem à Sua própria imagem”, e, portanto, o homem é espiritual.

     O que vem recebendo o nome de matéria, corpo físico, condição física, não tem existência alguma, exceto como argumento mental ou aparência falsa. Não há órgãos ou funções físicas no Espírito. Deus Se manifesta como Mente; o que surge como materialidade é mero conceito equivocado daquilo que é espiritual e eternamente bom.

     O erro alega estar se apresentando como pessoa, ou como condição física, mas jamais é algo além de mera sugestão mental, aparecendo ao sentido humano como matéria ou condição material. Sendo apenas sugestão, ele está sujeito ao conhecimento da Verdade. A condição não é modificada, mas o conceito é mudado ou corrigido, dando lugar àquilo que sempre esteve existindo: a perfeição.

     “Cristo, ou Idéia espiritual, apareceu à consciência humana como o homem Jesus”, escreve Mary B. Eddy. Assim, hoje o Cristo aparece ao pensamento humano como você e eu, sendo sempre o Cristo indestrutível, imperecível, o divino Filho, o Ser perfeito.

     O erro da crença humana, individual ou coletiva, que alega existir alguma doença, não tem o poder da Verdade. Ele é, portanto, sem causa, e é incapaz de produzir algum efeito como pecado, doença, falta ou limitação.

     Por trás de toda manifestação de doença ou discórdia, está o errôneo conceito mental que proclama operar na mente humana como lei, como poder ou autoridade de lei. É de máxima importância percebermos que estes estados mentais errôneos não têm origem na Mente ou Inteligência divinas. Não têm base alguma: são desprovidos de causa e, desse modo, são sem efeito.

     Fiquemos alerta quanto à natureza do erro. Senão, seremos iludidos por ele, acabaremos por nos ver aceitando como real o que é ilusão, miragem, sugestão. Lembre-se: o erro nunca é uma condição, pessoa, lugar ou coisa: ele é sempre uma ilusão.

Mensagens de Joel – Parte 01

OS PUROS DE CORAÇÃO SÃO INSENSÍVEIS AO MAL

     Ninguém pode desafiar a Deus, e mais especialmente, ninguém pode desafiar a Deus uma vez que tenha tido contato com alguém que conheça a Verdade. É bem verdade que a pessoa errada aparentemente parece prosperar durante certo tempo, e instituições maléficas parecem dominar o mundo humano. E por quê? Porque não há a compreensão deste princípio espiritual. Mas deixe que alguém tente maquinações maléficas contra uma pessoa de mente pura, e cedo se notará que não só seu poder do mal é destruído, mas, se ele não se emendar em seus caminhos, destruir-se-á a si mesmo, ao final. O mal sempre anda às soltas, até o momento em que se choca contra o puro de coração.

      Este ponto está bem ilustrado no caso de um hipnotizador que estava tentando divertir os membros de uma família de metafísicos, hipnotizando-os, e que constatou não estar podendo hipnotizar ninguém do grupo, mas que, numa tentativa final de exibir seus poderes, decidindo-se por hipnotizar a sua própria esposa, com quem sempre tinha sido bem sucedido, também fracassou. Tinha ele encontrado em seu caminho os puros de coração, aqueles que conscientemente sabiam que havia somente a Mente única atuando naquela sala. Isso anulou a crença de que uma pessoa possuía uma mente que pudesse ser utilizada para dominar outra pessoa. Enquanto todos os que estavam na sala acreditavam que havia duas mentes, o grupo podia ser hipnotizado; mas, quando surgiu uma pessoa que tinha uma convicção suficientemente forte de que havia uma só mente na sala, uma mente que não podia destruir a si mesma, o hipnotizador já não podia mais atuar com sucesso.

     É assim que se dá na sua experiência individual, e na minha, quando nos tornamos puros de coração, isto é, no momento em que chegamos à convicção de que Deus é a Mente de cada um de nós, e que nenhum de nós possui qualidades ou atividades separadas, ou à parte da atividade daquela Mente única, e que inexiste outra mente que estivesse operando, ou que pudesse vir a operar. Somente as atividades e qualidades que emanam da Mente única estão se manifestando, e estas são qualidades de inteligência, qualidades de amor e vida, qualidades do puro ser. Se surge, então, alguém em nossa experiência, que se proponha a nos prejudicar, ou hipnotizar, suas tentativas serão anuladas, e ele não terá nenhum poder sobre nós.

     Tratemos de nos tornar puros de mente, de chegar à compreensão de Deus como Mente, Vida e Alma individual. Só então, as qualidades de Deus podem fluir para fora de nós, e envolver o mundo.

     Contemplemos o Cristo sentado entre os olhos de cada indivíduo; contemplemos somente o Cristo como a Substância e a lei de cada condição; e não haverá nenhum dualismo em nossa consciência, e nenhum dualismo poderá voltar-se contra nós. Assim, anulamos ou invalidamos a atividade do mal no indivíduo, como fez Jesus com Pilatos: “Tu não terias nenhum poder contra mim, exceto se te fosse dado de cima”. (João 19:11).

PÂNICO OU DEPRESSÃO

     De repente, alguém se diz acometido de uma série de sintomas físicos, psíquicos ou emocionais desagradáveis: medo, tontura, tremor, etc. Indo ao médico ou terapeuta, recebe o diagnóstico: “ataques de pânico”. Recordemos a frase lapidar de Jesus Cristo: “Conhecereis a Verdade, e a Verdade vos tornará livres”. Analisemos a questão do “pânico” e da “depressão” à luz da Ciência espiritual.

 

     Com que mente a pessoa se identifica? Em geral, com a mente humana! Entretanto, temos revelado que nossa Mente verdadeira é divina, idêntica à de Jesus Cristo! (I Coríntios 2:16). A mente humana registra os sintomas de depressão e pânico: como devemos agir, diante de tais ilusões? Em primeiro lugar, devemos perceber que “o perfeito Amor (Deus) lança fora o medo”. Em seguida, sem lutar contra os sintomas, devemos observá-los como se estivessem acontecendo fora de nós, fora de nossa Mente real. Identificados como filhos e filhas de Deus, dotados da Mente perfeita de Cristo, focalizamos o Amor infinito de Deus fluindo a partir de nosso próprio ser! Os “ataques” cederão! Que eram? Meras sugestões da ilusória mente humana!

 

     Quanto mais nos dedicarmos à percepção de que vivemos imersos no Amor infinito de Deus, e que este Amor Se irradia de nossa própria Essência, fato que iremos perceber com clareza em períodos de silêncio contemplativo, menos propensos estaremos a ficar submissos a “crises” de pânico ou de depressão. Habituemo-nos a reconhecer nossa Unidade com Deus, e a perceber em nós este “jorrar do Amor divino infinito! “Onde o Espírito de Deus está, aí há LIBERDADE!”  E, este Espírito de Deus está DENTRO de nós!

 

     Outro detalhe prático é o seguinte: após nos visualizarmos imersos no Amor Divino, deveremos expressar este amor em nosso dia-a-dia, doando-nos em benefício do próximo! “Dai, e ser-vos-á dado”, ou seja, quando ficamos esquecidos de nós mesmos, por estarmos expressando o Amor divino que flui através de nós, sequer teremos tempo a perder com idéias de pânico, depressão e demais sensações negativas! Estaremos em unidade com Deus e vivendo a vida pela Graça! E perceberemos, assim, a nossa real liberdade!

SER É NÃO PENSAR

     Em alguns ensinamentos, encontramos frases com o sentido de que “o homem é aquilo que pensa ser”. Esta visão relativa faz com que sejamos levados à ilusória idéia de que uma compreensão mental cada vez maior nos eleva em consciência e que, desse modo, paulatinamente evoluímos e retornamos à perfeição original em Deus. Aqueles habituados com esse tipo de enfoque estranham muito a colocação que fazemos dos princípios metafísicos absolutos.

 

     A Revelação começa e termina com a Verdade de que a Mente divina é única e, portanto, é a Mente de todos nós, exatamente agora. As coisas espirituais são discernidas espiritualmente, e não por análise intelectual baseada no ilusório mundo das aparências. O intelecto não precisa ser agradado: ele é o “pai-da-mentira”, ou seja, a mente humana, por ser instrumento falso e finito, nada nos informa que tenha real credibilidade. A Verdade absoluta diz que DEUS É A ÚNICA CONSCIÊNCIA! Desse modo, acreditar que exista alguma “consciência humana”, interessada em “buscar a Verdade” para entrar em processo evolutivo, é pura ilusão.

 

     Autopercepção divina: este é o processo real, visto pelo mundo como “alguém interessado na Verdade”. Deus já está plenamente consciente da totalidade da Existência. Logo, nossa Consciência atual somente pode ser esta própria Consciência onisciente. As pessoas, por julgarem existir a “mente humana”, pensam em transcendê-la, usando seus próprios pensamentos ilusórios. Assim, afirmamos que SER É NÃO PENSAR! Não pensar inclusive em “transcender” o chamado mundo da matéria. Como a mente humana é inexistente, podemos empregar o artifício de entendê-la como sendo a Mente divina! A mente humana não é a divina! Mas, por ser ela inexistente, se assim a encararmos, deixaremos de lado a dualidade e as limitações, e teremos mais facilidade em admitir que Deus é nossa Mente única e atual.

 

      A frase “a mente humana é a Mente divina”, usada didaticamente, promove a paralisação da “mente inexistente”, deixando-nos apenas conscientes da Mente divina que, em Autopercepção, é vista como nossa Mente única.

 

      O discernimento espiritual do sentido da frase “a mente humana é a Mente divina” elimina, como dissemos, a dualidade pela raiz: todos os seus frutos, como a chamada “queda de Adão”, ou o “retorno do filho pródigo à casa do pai”, que encerram a ilusão de uma existência apartada de Deus, acabam sendo reconhecidos pelo que sempre foram: IRREALIDADES!

 

     “Dispõe-te, resplandece, porque vem a TUA LUZ, e a glória do Senhor nasce sobre TI”.(Isaías 60:1). Em Autopercepção, devemos notar a Luz divina resplandecendo, aqui e agora, como “nossa” Consciência iluminada. O Evangelho de Tomé registra a seguinte frase de Jesus: “As imagens se manifestam ao homem, e a luz que está oculta nelas–na imagem da luz do Pai—ela se revelará e sua imagem será oculta pela luz”. A “mente-que-parece-existir”, e que se mostra fixa às aparências do mundo, apenas parece ocultar a LUZ ONIPRESENTE DA REALIDADE. Uma ausência não pode ser removida! A Presença única universal é Deus, é Luz, é Espírito. “Se eu digo: As trevas, com efeito, me encobrirão, e a luz ao redor de mim se fará noite, até as próprias trevas não te serão escuras; as trevas e a luz são a mesma coisa”.(Salmo 139:11, 12).

 

     A percepção da UNIDADE ILUMINADA revela somente Luz onde o “pensar humano” admitia “luz e trevas”, saúde e doença, riqueza e pobreza, bem e mal. Por isso, declaramos: SER É NÃO PENSAR. Jamais VOCÊ foi, é ou será o que a suposta mente humana pensa a seu respeito. Onde parece haver “mente humana”, desejosa de transformar “trevas” em “luz”, já brilha a sua Mente iluminada, para a qual “trevas e luz são a mesma coisa”, para a qual “carne e Verbo são a mesma coisa”. Portanto, em vez de querer “transcender”, ou lutar contra as crenças do pensar humano, reconheça: SER É NÃO PENSAR! Reconheça que sua “mente humana” já é a Mente divina, aqui e agora, uma vez que apenas UMA delas existe de Verdade, e a limitação que parecia estar existindo, motivando “buscar a Verdade”, será vista como inexistente. Você perceberá, assim como Jesus, que VOCÊ É A VERDADE!

 

     Em termos práticos, por que dissemos que “a mente humana já é a divina?” Porque SOMENTE a Mente divina está agora atuando realmente como sua Mente. Assim, para VOCÊ, o tempo não existe! A Perfeição Absoluta da Realidade está plenamente manifesta COMO seu EU. A mente que parecia querer curar uma doença, é a sua Mente divina deste AGORA, reconhecendo que VOCÊ JÁ É PERFEITO! A mente que parecia querer melhorar o seu relacionamento com alguém, é a sua Mente divina deste AGORA, reconhecendo que TUDO É HARMONIA! A mente que parecia querer melhorar qualquer coisa, é a sua Mente divina deste AGORA, reconhecendo a Perfeição absoluta do Universo inteiro. Este é o considerar “prático” de “as trevas e a luz são a mesma coisa”. É preciso haver uma concordância plena entre a leitura e a ação. PERCEBER A VERDADE É SER A VERDADE PERCEBIDA!

 

     “Levanta-te; toma a tua cama, e vai para tua casa”. Não fique esperando que esta ordem lhe chegue do “mundo exterior”. A Mente de Cristo é a SUA MENTE! Ela lhe garante: VOCÊ É AGORA UM SER PERFEITO. Não fique “pensando” sobre essa Revelação, como se algum “pensamento” pudesse separá-lo de Deus! NADA PODE SEPARÁ-LO DE DEUS, POIS DEUS É TUDO, AQUI E AGORA, E ESTÁ SENDO INCLUSIVE VOCÊ!

 

     “Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo o homem que vem ao mundo. Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quanto o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que crêem em seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”.(João 1:9-14)

(Dárcio Dezolt)

VOLTANDO AO PAI

     Em João 16:28, lemos “Saí do Pai, e vim ao mundo; outra vez deixo o mundo, e vou para o Pai.” Pratiquemos o SILÊNCIO percebendo, em quietude, que somente aparentemente deixamos o Pai para vir ao mundo. Reconheçamos que, por Deus ser ESPÍRITO ONIPRESENTE, este mundo material é ilusório, uma imagem na mente humana, ou seja, JAMAIS SAÍMOS do Pai verdadeiramente. Esta percepção completa o sentido da parte final da citação da abertura, ou seja, DEIXAMOS OUTRA VEZ O MUNDO ( a crença ), E VAMOS CONSCIENTEMENTE PARA O PAI. O sentido absoluto é que jamais “entramos” e jamais “saímos” do chamado mundo material, pois este suposto mundo é uma imagem hipnótica na mente humana, e nunca uma realidade manifestada externamente. Sempre estivemos, estamos e estaremos EM DEUS-na Onipresença imutável perfeita–, uma vez que “O MESMO PAI NOS AMA”.

     “Disseram-lhe os seus discípulos: Eis que agora falas abertamente, e não dizes parábola alguma. Agora conhecemos que sabes tudo, e não há mister de que alguém te interrogue. Por isso cremos que saíste de Deus.” ( João 16 : 29-30 ).

     A nossa identificação com a Verdade revelada, de que estamos AGORA em Deus, faz com que nos identifiquemos com a ONISCIÊNCIA. Em outras palavras, “agora conhecemos que sabes tudo”, ou seja, a Mente divina é percebida como a única Mente do Cristo-e a Mente única de todos nós. “Não há mister de que alguém te interrogue”!

     “Respondeu-lhes Jesus: credes agora? Eis que chega a hora, e já aproxima, em que vós sereis dispersos cada um para sua parte ( a posição espiritual de cada um na Onipresença ), e me deixareis só ( a UNIDADE ), porque o Pai está comigo.” ( João 16: 31-32 ).

     Cada um que perde a noção errônea ( ou a ilusão ) de que é um ser humano, perde juntamente a crença falsa de separatividade… quando percebe a originária e indissolúvel UNIDADE COM DEUS. “Tenho vos dito isto, para que EM MIM TENHAIS PAZ; no mundo tereis aflições, MAS TENDE BOM ÂNIMO, EU VENCI O MUNDO.” ( João 16:33 ).

     Ninguém consegue estar em paz e em aflições ao mesmo tempo. Como dissemos, o mundo visto pela mente humana é ilusório : ESTAMOS EM DEUS. DEUS É O SER ÚNICO ONIPRESENTE, é o único MIM. Cada um, na Prática do Silêncio, deve se enquadrar no sentido absoluto desta Verdade: “EU, EM MIM, TENHO PAZ! Esta Verdade é prática? Sim! Ela revela o UNIVERSO DA REALIDADE, a ESSÊNCIA ABSOLUTA, em que “vivemos, nos movimentamos e existimos”, como disse Paulo em Atos 17:28.

     TUDO JÁ ESTÁ ACONTECENDO AGORA! O TEMPO NÃO EXISTE! PASSEMOS A AGIR COMO SE O MELHOR JÁ ESTIVESSE ACONTECENDO! AJAMOS ASSIM, POIS ESTA É A VERDADE ABSOLUTA! “Ter bom ânimo” significa aceitar, reconhecer, em quietude e silêncio, que a Verdade já é esta exatamente aqui e agora! Este RECONHECIMENTO desmascara o suposto mundo da matéria, com todas as suas chamadas aflições.

(Dárcio Dezolt)

A TRANSCENCÊNCIA QUE LIBERTA

  • Na Metafísica lidamos não com teoria, mas com três componentes básicos demonstráveis: os ingredientes, a receita e o produto final almejado. De nada adianta uma receita de bolo sem os ingredientes: de nada adiantam os ingredientes sem a receita do bolo: e de nada adiantam os ingredientes e a receita, se ninguém produzir o bolo com eles. A base da Metafísica é que DEUS, a SUBSTÂNCIA ESPIRITUAL INVISÍVEL, é TUDO! Assim, o verdadeiro “INGREDIENTE” disponível é sempre DEUS! Por isso Cristo disse “EU SOU O PÃO DA VIDA”, “EU TENHO ALIMENTO QUE VÓS NÃO CONHECEIS.” …. sabia e sabe que DEUS é a única FONTE DE SUPRIMENTO.
        

  • Agora precisamos da RECEITA… qual é ela? Precisamos entender que DEUS É O RESERVATÓRIO INFINITO DE SUBSTÂNCIA ESPIRITUAL… mas, um reservatório de água só alimenta nossas casas se nossas torneiras estiverem ABERTAS. Assim, primeiramente, precisamos entender que temos, dentro de nós, a Mente divina … o FILHO DE DEUS UNIDO AO PAI… depois, precisamos reconhecer que esta Mente de Filho de Deus é a ´VALVULA” que, aberta, deixa ESCOAR a SUBSTÂNCIA ESPIRITUAL INFINITA. Para isto, utilizamos a PRÁTICA DO SILÊNCIO. Em silêncio, quietude, contemplação, reconhecemos que temos em nós a “válvula totalmente aberta” que nos faz jorrar o INFINITO! Desse modo, teremos o Reino de Deus disponível de imediato… e “todas as coisas necessárias nos virão de acréscimo.”
            
    Por que teremos os bens visíveis pelo reconhecimento da presença de Deus jorrando em nosso interior?
          

  • Porque a mente humana é como se fosse um espelho para refletir a SUBSTÂNCIA DIVINA RECONHECIDA! Para que um espelho reflita a imagem de alguém com chapéu, diante dele a pessoa terá de ficar COM chapéu. Da mesma forma, para que a mente humana possa refletir nossas riquezas espirituais na forma de bens visíveis, teremos de nos posicionar diante dela ABARROTADOS da SUBSTÂNCIA ESPIRITUAL! Este é o mecanismo ensinado por Cristo, ao dizer: “BUSCAI O REINO DE DEUS… E AS DEMAIS COISAS VIRÃO ACRESCENTADAS.”
            

  • Quando nos identificamos como FILHO DE DEUS, em UNIDADE COM O PAI, quando deixamos de esperar do mundo as coisas de que necessitamos, quando nos silenciarmos para perceber o INFINITO jorrando dentro de nós, em nossa própria Consciência espiritual, estaremos “buscando o Reino em primeiro lugar”…. e a mente humana ( espelho ) se verá obrigada a refletir esta SUBSTÂNCIA PRESENTE mostrando-a como as “coisas necessárias deste mundo”. Em outras palavras, DEUS É A SUBSTÂNCIA, e a chamada “matéria” é mera sombra da Substância projetada na mente humana.

(Dárcio Dezolt)

A VERDADE SOBRE VOCê AGORA

     Neste exato AGORA, a Verdade que você estuda sobre você já é verdadeira! Se assim não fosse, não seria jamais! Deus não muda! E toda a Realidade está manifestada em sua plenitude de perfeição! Você não está vendo nada disso em sua vida? Não está? Mesmo assim, a Verdade é esta! E por quê não A vê? Por estar achando que a sua mente é humana; por não ter aceito que a mente do Cristo é a SUA!

     “Qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus senão o Espírito de Deus. MAS NÓS NÃO RECEBEMOS O ESPÍRITO DO MUNDO, mas o ESPÍRITO QUE PROVÉM DE DEUS, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.”(I Cor 2, 11-12).

      Eis a Revelação de que não temos mente humana, de que nada temos a ver com o mundo que ela nos mostra! Eis a Revelação de que temos a Mente do Cristo, já conhecedora do Reino Iluminado da Realidade. Você precisa fazer esse reconhecimento! Da maneira mais simples e natural que lhe for possível! A mente humana é ilusória! Comece aceitando o “absurdo” revelado! Admita estar VENDO a Realidade infinita perfeita com SUA Mente do Cristo! Sem forçar! Se assim fizer, a realidade Se revelará como está dito na citação acima, e “você conhecerá o que lhe é dado gratuitamente por Deus”, ou seja, o Seu Reino perfeito!

      Escreve Allen White: “Através dos anos, você provavelmente deve ter repetido incontáveis vezes “Deus é a única Presença e Poder”. Se levar as palavras à risca, terá eliminado a possibilidade de haver qualquer outra presença ou poder, inclusive a presença do tempo e o poder do tempo. Que o está impedindo de atuar plenamente como sua Identidade Crística? Não seria você estar dando presença e poder ao tempo-inexistente, pensando: “Preciso me elevar à minha Identidade do Cristo”, “Preciso evoluir mais”? Meu caro, progresso e evolução se baseiam no tempo, e o tempo não existe como Presença ou Poder. DEUS É A ÚNICA PRESENÇA E O ÚNICO PODER! Deus, sendo a única Presença e o único Poder deste EU SOU, que VOCÊ É, é o Cristo. Não percebe que você já É o Cristo exatamente AGORA? Não vê que não existe nenhum poder ou presença impedindo-o de atuar como o Cristo exatamente AGORA? Não vê que Deus, sendo VOCÊ, é a totalidade de seu ser exatamente AGORA? Saiba, neste instante, que não existe poder algum causando-lhe impedimento. DEUS É TUDO.”

      Como vemos, a Verdade é verdadeira exatamente AGORA! Cabe, a cada um de nós, fazer este reconhecimento! Em Gálatas, 2:20, encontramos as palavras de Paulo: “Já estou crucificado com Cristo; E VIVO, NÃO MAIS EU, MAS CRISTO VIVE EM MIM; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.”

(Dárcio Dezolt)

Back to Top
×

Curtir no Facebook