Orar é Muito Bom!

Mr.lopeslima (nametafisica.blogspot.com)

Quantas vezes nos pegamos tristes e perdidos e quantas vezes não damos ouvidos à nossa consciência e perdemos a oportunidade de orar. Sim! Orar é muito bom e percebemos isso orando.
Não existem regras e formas absolutas, mais corretas e eficazes; Existe sim a vontade pura e simples de dialogar com Deus e desta forma poder estar por uns instantes em paz, ou em silêncio interior, para quem sabe conseguirmos ouvir o que nosso Pai tem a dizer.
Quantas pessoas conhecidas que podemos ajudar com um simples gesto singelo e anônimo, no qual nos abrimos à verdade de quem realmente somos perante nós mesmos e ainda que “cobertos de culpas”, podemos pedir por aqueles que queremos o bem.
Podemos pedir até mesmo por aqueles que por ignorância, achamos que trilham o caminho do mal ou que tenham ressentimentos, recíprocos ou não.
Somos todos UM com o PAI. E por isso podemos exercitar essa irmandade, anonimamente com o testemunho presencial do próprio DEUS. Sem julgamentos ou preconceitos. Apenas orar.
É um momento tão sublime e tão intimo com o PAI, que quem entendeu a UNIDADE, pode sentir o grande alívio e paz que proporciona este simples ato.
Por isso… Oremos!!!

Segredos da Oração 07

“Não temais ó pequenino rebanho; porque o vosso Pai se agradou em dar-vos o Seu Reino.”

Lucas 12: 32

A maior parte das orações é feita no sentido de que algo de ruim possa ser evitado, ou que algo de bom possa rapidamente acontecer! O motivo? O desconhecimento da Verdade de que o Reino de Deus já é a única Realidade sempre presente, perfeita e harmoniosa!

A frase de abertura,  de Jesus, corta a ilusão pela raiz! Não diz que “algo na matéria” irá ocorrer! Afirma que nossa atenção deve estar voltada ao “recebimento” do Reino de Deus. Esta é oração correta!

Sejam quais forem os quadros visíveis, ótimos ou péssimos, são todos imagens hipnóticas! Tiremos deles completamente a nossa atenção! Oremos corretamente, abrindo-nos internamente ao Reino absoluto que nos é oferecido! Oferecido não por homens, mas pela própria Fonte onisciente de nossa Vida, que é Deus!

Acostumemo-nos a orar dentro desse conhecimento! Orar é “receber o Reino de Deus” em nossa percepção! É tomar consciência de que “é do agrado de nosso Pai dar-nos o Reino”.

Sigamos as instruções iluminadas, em vez de vivermos constantemente temerosos por causa de simples MIRAGENS!

 

 

Quem é você?

 

Mr.lopeslima

 

            Observando as pessoas que vem e vão, todos os tipos de pessoa, caráter, físico enfim, todos aqueles que podemos observar por algum momento em nossas vidas. Você já parou para refletir um pouco sobre quem são eles? Com grande certeza: SIM! E quantas vezes nós os julgamos como aceitáveis ou não, como inocentes ou culpados. Temos esse direito? Temos o direito de pensar por alguém, de agir por alguém? Somos alguém melhor do que os outros, o tempo todo e em todas as situações? Não precisa responder. Quando aprendermos a observar a nós mesmos, tirando a trave de nossos olhos e conhecendo profundamente o nosso ser REAL, veremos que essa sombra humana que insiste em ter idéias soberbas sobre os outros, não passa de uma criação mental.

            Na Eternidade, somos apenas UM e somos eternos, UM com o PAI, e esse ser não sofre nada, não condena nada. Está apenas sonhando. Um sonho louco, engraçado ou triste, não importa o que sonha, importa o que realmente É. “Eu Sou Aquele que Sou…” Somos os chamados Filhos de Deus, herdeiros de tudo o que é Dele… Deus. Mas não confundam herança espiritual com herança material, aí reside um grande erro. Querer justificar a matéria. A matéria não existe realmente, ela é criada para formar nossos sonhos, mas não tem poder algum.

            Somos seres espirituais livres, faça o que fizer o nosso ser real já é perfeito agora, não evolui, não nasce ou morre, nada acontece com ele, pois já é perfeito agora. O ser humano, que é uma criação mental, plasmada, moldada, materializada… Enfim seja lá o nome com referência material que queiram dar a ele, não passa disso: Matéria sujeita as leis materiais que governam o mundo da matéria.

            Muitos tentam justificar a todo custo o que acontece com o espírito, talvez um dia consigam medir de alguma forma, mas certamente quando fizerem isso, perceberão que perderam um bom e longo tempo para descobrir o que os místicos milenares já sabiam e que a grande maioria dos “normais” chamava de loucura.

            “Quem é você?” é uma pergunta provocante para iluminar a mente humana, para que desperte do sonho, porém cabe a cada um escolher quando e como.

            Quem é você?

Eu sou Um!

 

A INCANSÁVEL HUMANIDADE

Mr. Lopeslima

Observando esse mundo louco, com suas loucuras politicamente corretas, fica fácil perceber que este mundo não pode ser real, apesar da realidade humana que se apresenta. Basta perder alguns minutos observando os noticiários televisivos, que veremos claramente a exposição dessa loucura. Na grande maioria das vezes são exibidas notícias ruins, nefastas, degradantes, que levam o expectador desavisado a viver um mundo- cão.
Quantos de nós já não se envolveram nestas estórias, quantos de nós não compraram a briga? Quantas vezes nos sentimos aptos a julgar o que nos era apresentado por estes programas? Mas seremos assim enquanto acreditarmos nas imagens que nos são apresentadas, que nos fazem  continuar a viver o caos do mundo material.
Temos à nossa disposição diversos textos de vários autores, nos revelando a grandeza de Deus em nossas vidas, e, ainda assim,  não nos cansamos de ver aquelas imagens e sofrer com elas. Seria muito bom, para a humanidade, aprender um pouco sobre a presença de Deus em tudo o que é visível. Não se trata de positivismo, mas antes, de percepção de uma realidade maior.
A humanidade não é capaz de compreender Deus e seus mistérios, mas pode perceber a Sua presença em tudo e em todos. Sim em todos, pois não existe nada além de Deus, não há dois poderes: somente Deus é!
O  “incansável”, do título, é para ressaltar que esta humanidade, apesar de sua grandeza, não se cansa de sofrer, por insistir em consertar o que não está quebrado. Ficamos torcendo pelos heróis no filme reprisado, mesmo sabendo que ele sairá vitorioso; essa insistência em querer mudar o que já está pronto, é o que gera toda essa confusão neste mundo, mesmo sabendo qual será o fim da estória.
Quando percebermos a nossa natureza espiritual eterna, nossa filiação divina e a Onipresença de Deus, então veremos este mundo como realmente ele é: perfeito, como nosso Pai, Deus, é.
Este artigo, assim como todos que foram e ainda serão escritos, é mais uma forma da consciência UNA se expressar e revelar a nós, incansáveis seres humanos, o caminho para a percepção de Deus em nós.

QUANTO JOIO!

Mr. Lopeslima

Diante deste mundo, somos expostos a uma verdadeira avalanche de informações e toda essa informação tem se mostrado cada vez mais inútil. Impressionante, ainda, é a humanidade aceitar como “normal” todo esse joio imprestável. Esse torpor é provocado pelo normalmente aceito pela sociedade humana.

Quando percebermos que esta situação nos incomoda,  terá chegado o momento de percebermos também que algo está errado e começar a perceber a verdade por trás da aparente imagem que se apresenta transtornada. A Onipresença de Deus põe por terra esses mitos que a mente humana cria e insiste em acreditar.

A parábola do joio e do trigo é um leque de interpretações: cada mente a entende de modo próprio; porém, como na parábola, o campo de trigo (a mente pura) foi contaminado pelo joio jogado à noite pelo inimigo (a mente humana). Ora, a mente humana pensa ser real e existente, mas a metafísica absoluta prova que a mente não existe realmente, existindo somente a mente do Cristo, a mente divina.

Sendo a Onipresença presente inclusive em nós, não sobra espaço para uma mente humana cheia de medos, imperfeições e defeitos de toda  ordem. A mente humana é um rascunho muito mal feito da verdadeira mente crística.

A percepção da perfeição, que está oculta, porém presente, é a chave que nos liberta dos grilhões do sofrimento. É necessário um exercício de percepção através da meditação, onde fechamos a porta para os sentidos humanos e ficamos percebendo a perfeição já instalada. Aos poucos, vamos vencendo o torpor humano e restabelecendo a paz divina através da compreensão de que somos Um com o Pai e, assim sendo, herdeiros do seu reino de perfeição e amor verdadeiro.

Com dedicação conseguiremos tirar o véu que tenta obscurecer a luz divina; e, indo mais a fundo, veremos que nunca existiu nenhum véu e que nunca estivemos aqui. Estávamos apenas sonhando.

OS SÁBIOS E SEUS TÍTULOS

Mr.Lopeslima

O mundo é assim: grande parte dos seres humanos, quando atinge a consciência humana, investe grande parte do seu tempo em estudos para adquirir conhecimentos e os títulos advindos.

Segue um ritual hipnótico enraizado em sua mente desde cedo, tornando difícil a sua libertação. Sendo uma hipnose coletiva, estes atos comuns, de senso geral aceitável, obrigam o ser a materializar-se cada vez mais, enevoando assim a consciência cósmica.

Nos estudos metafísicos, aprendemos, ou melhor, recobramos nosso entendimento infinito e perfeito, transcendendo a matéria e vislumbrando a perfeição em Deus.

Tomados de um ânimo eufórico, queremos alardear ao mundo a nossa experiência mística, e eis que surgem eles: Os Sábios de plantão.

Seres estudiosos, formados, capacitados pelas leis e ordens de todo o tipo, experientes e experimentados, prontos para mostrar ao candidato iluminado que ele está louco, passando por um processo obsessivo, endemoninhado, perturbado, com encosto, e etc., comprovando assim, por A + B, que eles estão certos, (veja os meus diplomas na parede!) e que nós, simples ignorantes, devemos nos adequar ao que é aceito (determinado) pela sociedade hipócrita e vã.

Ora, quem não é sábio é feliz, pois sua ignorância o preserva do mundo e de seus sistemas destrutivos.

Quando procuramos por algo maior que nós, como Deus, sentimos uma ansiedade imensa por obter respostas. Essas respostas estão dentro de nós; sempre estiveram, mas nos curvamos diante dos “Especialistas”, que por terem diplomas e títulos, podem nos usar como cobaias, em suas experiências, errar e ainda justificar os erros como acidentes naturais, e podem até mesmo jogar a culpa em nós.

Essa sensação no peito, é uma manifestação divina que quer sair, e sofremos porque a refreamos com medo do desconhecido. Na verdade, não conhecemos a nossa natureza divina. E a compreensão da Onipresença é o que realmente nos torna livres das correntes do pensamento humano.

Vale lembrar que cada um tem que a descobrir por si mesmo. Ninguém pode viver a experiência por você. Pode-se compartilhar, mas não assumir o que é dever do outro.

Deixemos de lado os Sábios, com seus títulos, e nos empenhemos em conhecer e perceber a Onipresença de Deus em nossas vidas

A Onipresença cuidará do resto.

"DEUS É LUZ…"

Adriano “Mr.lopeslima”

Todas as vezes em que penso nesta frase: “Deus é luz e não há nele trevas nenhumas” ,1 João 1:5, paro para meditar no significado dela em minha vida. Percebo, nesta frase, a Onipresença de Deus; ora, sendo Deus a presença em tudo, inclusive em nós, e sendo Ele luz, porque insisto em ver trevas neste mundo, em mim ou nos outros? Percebo que mais uma vez o mundo quer me fazer acreditar que estou separado de Deus por um pecado cometido por alguém há muito tempo…

É interessante essa percepção, e quando tento passar para as pessoas essas reflexões, costumo ouvir coisas do tipo: A Bíblia foi alterada, manipulada; ou ainda: Você não entendeu o contexto verdadeiro; e ainda: Quem você pensa que é, para falar de Deus?

Nós somos diariamente atormentados com notícias ruins, um disse-que-disse, um verdadeiro terror disfarçado de realidade. Passamos horas perdendo tempo numa procura por notícias quentes, fofocas novas e tentamos a todo custo preencher um vazio que não tem fim. E ficamos por vezes uma existência presos nesta gaiola, achando que o mundo é só aquilo no qual estamos presos.

Porém, pouco importa se o que está escrito na Bíblia é ou não verdadeiro, importa, a mim, que eu saiba que Deus é Onipresente, e  por isso Ele é perfeito, é luz, e que não há imperfeições nEle; não há trevas nem sombras que O anulem. E que o tempo de despertar já está aqui, e nós é que gostamos de ser escravos da sombra e das trevas, procurando apagar a luz divina que brilha dentro de cada um de nós.

A libertação é algo que se ganha ou conquista. Mas na verdade, quem está preso? Deus está preso? Deus está evoluindo? Deus erra ou errou? Estas perguntas acabam quando entendermos essa revelação: “Deus é luz e não há nele trevas nenhumas…,” Meditemos, pois, nesta frase, deixando de lado todas essas concepções humanas, esquecendo das notícias ou mesmo de nossas rotinas. Apenas paremos e pensemos na frase. Logo, logo, perceberemos o quão tolos fomos em acreditar que estávamos separados de Deus, nosso Pai!

Segredos da Oração 06

“Orai em todo o tempo…e vigiai…com toda a perseverança.”

Efésios 6: 18

Quando lemos, na Bíblia, que devemos “orar e vigiar sem cessar”, se, de um lado, entendemos que devemos  recordar sempre, em nosso dia-a-dia, que “temos a Mente de Cristo”, por outro lado, precisamos também perseverar em  permanecer no referencial divino de Existência, e não mais no ilusório referencial humano que leva em conta uma suposta “vida na matéria”.
“Tudo é Mente infinita e Suas infinitas manifestações”, escreve Mary Baker Eddy, fundadora da Ciência Cristã. Deus, a Mente onipresente e infinita, já está sendo a Mente única de nós todos! Por ser este um fato já presente e constante,   mantido pelo próprio Deus, cabe-nos “orar, vigiar e perseverar” unicamente com este  objetivo único: “ser conscientemente quem sempre fomos, somos e seremos: uma Emanação da Mente infinita! Uma Manifestação infinita da Mente infinita!
Nosso empenho em permanecer conscientes da Verdade que somos, anula a ILUSÃO do que nunca fomos, e deixa-nos capacitados a repetir   com o apóstolo Paulo:
“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim”.
Gálatas 2: 20
O propósito da oração precisa ficar bem entendido! Não oramos por “algo deste mundo”, mas para percebermos que “deste mundo não somos”. Quando deixamos de nos identificar com “matéria”, estamos “crucificados com Cristo”; e, é quando notamos o próprio Cristo sendo a nosso real identidade, e compreendemos a fala de Jesus: “Eis que estou convosco desde o princípio”.

Segredos da Oração 07

“Não temais ó pequenino rebanho; porque o vosso Pai se agradou em dar-vos o Seu Reino.”

Lucas 12: 32

A maior parte das orações é feita no sentido de que algo de ruim possa ser evitado, ou que algo de bom possa rapidamente acontecer! O motivo? O desconhecimento da Verdade de que o Reino de Deus já é a única Realidade sempre presente, perfeita e harmoniosa!

A frase de abertura,  de Jesus, corta a ilusão pela raiz! Não diz que “algo na matéria” irá ocorrer! Afirma que nossa atenção deve estar voltada ao “recebimento” do Reino de Deus. Esta é oração correta!

Sejam quais forem os quadros visíveis, ótimos ou péssimos, são todos imagens hipnóticas! Tiremos deles completamente a nossa atenção! Oremos corretamente, abrindo-nos internamente ao Reino absoluto que nos é oferecido! Oferecido não por homens, mas pela própria Fonte onisciente de nossa Vida, que é Deus!

Acostumemo-nos a orar dentro desse conhecimento! Orar é “receber o Reino de Deus” em nossa percepção! É tomar consciência de que “é do agrado de nosso Pai dar-nos o Reino”.

Sigamos as instruções iluminadas, em vez de vivermos constantemente temerosos por causa de simples MIRAGENS!

Segredos da Oração 08

“Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.”

João 8: 7

Os períodos entre as orações são tão importantes quanto os que a elas dedicamos. Escribas e fariseus estavam presos às aparências; a certeza de que o pecado existia estava arraigada na mente de todos! Estavam se dedicando para eliminá-lo deles próprios? Não. Estavam com a atenção voltada ao pecado de “outra pessoa”. Quando Cristo disse que atirasse a pedra quem estivesse sem pecado, todos ficaram sem ação!

Após nossas orações, em que reconhecemos a nossa identidade divina, devemos procurar manter esta percepção de nossa real identidade! De nós as idéias pecaminosas sugeridas pela crença coletiva devem ser expulsas! São os “ladrões do templo”!

O Cristo é nosso Eu Real, sempre nos dizendo “Nem eu te condeno”. Mas,  também nos diz: “E não peques mais”, ou seja, “não voltes a acreditar em pecados e pecadores, após teres aceito que DEUS É TUDO!”

Devemos ter o cuidado de não mais nos prendermos aos nossos supostos erros ou aos de outrem! São estas armadilhas que podem comprometer a ação da oração! Se mantivermos nossa Luz no alto do alqueire, cada vez menos seremos incomodados pelas crenças do mundo!

A mente é uma tela para receber as imagens que fluem de nosso íntimo, que é Deus, e não  antena para captar uma infinidade de quadros errôneos e ilusórios que se mostram vindos “de fora” o tempo todo, e que não passam de pura ILUSÃO!

Segredos da Oração 10

“Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra; e ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses.”

Lucas 6: 29.

Nossas atitudes, neste aparente mundo material, são representações visíveis da Verdade que conhecemos ou deixamos de conhecer! As orações são instrumentos para  percebermos a totalidade de Deus, a Unidade que  somos, e nossa real natureza, que é espiritual e divina. Que significa “oferecer a outra face”, ou “recusar a túnica, se nos houver tirado a capa”? São atitudes que provam o nosso entendimento de tudo que contemplamos em nossas orações! Não somos todos um? Não somos providos do Alto? Pelo “Pai das Luzes”? Então, por que iremos nos abalar por “agressões”, “roubos” ou quaisquer supostas atividades ofensivas que aparentam co-existir com a perfeita Ação onipresente de Deus?

Há, aqui, dois ângulos a serem notados: o primeiro, que se realmente estamos reconhecidamente com a Mente de Cristo, nossas atitudes devem ser idênticas às dele, em todas as ocasiões; o segundo, que se nos defrontamos, no momento presente, com “agressões ou roubos”, isto se deve à crença dualista que inconscientemente ainda estivemos retendo em “nosso” subconsciente.

Em Deus, na Realidade, somente a Perfeição existe como Oniatividade perfeita! Contudo, nesta “aparência de mundo”, vemos uma representação, na forma de imagens, de nosso envolvimento com a Verdade  e com as crenças falsas!

Quanto mais orarmos e nos identificarmos com os Fatos espirituais, reconhecendo-os como únicos e verdadeiros, menos teremos das chamadas “agressões ou roubos” deste mundo! Eles não são realidades! São apenas uma formação mental condizente com os nossos pensamentos inconscientes dominantes.

As instruções acima, de Jesus, que aparentam absurdas à mente comum, são, na verdade,  expedientes ideais para que deixemos de nos enxergar como “injustiçados” para, ao mesmo tempo, perceber que o “filminho ilusório”, representativo de nossas próprias crenças falsas, simplesmente se projetou na “tela da mente” para nunca  voltar a ser reprisado, o que poderia ocorrer, caso optássemos pelo revide.

Segredos da Oração 05

“Ensina-me Senhor, o Teu caminho, e andarei na Tua verdade; dispõe-me o coração para só temer o Teu nome.”
Salmos 68; 11
Temos visto que oração é a percepção de nossa real identidade divina, de nossa Unidade eterna com Deus, de que o Nome de Deus é nosso real nome.
 
 Os caminhos da mente humana não são os nossos! Cristo disse: “A minha vontade é fazer a vontade daquele que me enviou”. Talvez não haja frase mais forte na Bíblia, no que diz respeito ao nosso posicionamento frente à Verdade revelada e estudada.
 
“Ensina-me Senhor, o Teu caminho, e andarei na Tua verdade…” Que sentido tem esta citação? Ensina-nos a abrir mão do  ilusório mundo tri-dimensional para abraçarmos, aqui e agora, a revelação de que já vivemos numa Realidade que é infinita!
“Senhor”, na Bíblia, é nossa Consciência-Essência! É a “Voz do Espírito Santo” em nós. Orar é estar aberto a esta Voz! É notar esta Voz como sendo a nossa! Ela nos convence do que vem a ser o real Caminho!
“…dispõe-me o coração para só temer o Teu nome.” O verbo “temer” tem o sentido de “respeitar”.  Orar é respeitar “Teu Nome”, como ÚNICO! É descobrir que nosso Nome-Eterno é unicamente: “EU SOU”.
Orar é admitir que não podemos ser um “ego” ao lado de Deus, porque Deus, o EU SOU infinito, é TUDO! Portanto, quando nos contemplamos identificados com o Nome Único, o EU SOU, estamos com o coração “só honrando Teu Nome”, e experienciando a meta máxima de toda verdadeira ou legítima oração.

Dárcio

Segredos da Oração 04

“E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.”
 Tiago  5: 14,15
 
Enfermidades e pecados não fazem parte da Realidade divina. Temos dito que o objetivo da oração é ser um acesso a este Reino interior da Perfeição, em que, em unidade com Deus, já somos seres espirituais, plenos e perfeitos.
 
A crença em pecados nos leva a confundir o ser real que permanentemente somos, criado à imagem e semelhança de Deus, com a personalidade visível que a mente humana “enxerga”   em todos nós.
 
Que é a “oração da fé”? Tiago nos garante que, com a “oração da fé”, os enfermos se salvarão! Saibamos que “fé é a certeza do não-visto”, e não mera atitude passiva de quem, cegamente, põe em Deus alguma esperança de cura. A “oração da fé” é a aceitação incondicional de que, sem nascimento, mudança ou fim, já somos o Eu Perfeito exatamente agora!
 
Enquanto a mente humana vê um enfermo, talvez em auto-punição, por ter acreditado em seus feitos humanos julgados maus, a Mente divina, ali mesmo, contempla o próprio Verbo, em perfeita expressão gloriosa e iluminada! Esta troca radical de referencial, da visão humana pela divina, é a “oração da fé”.
 
Firmados na visão divina, e sem mais nos identificarmos com o ego enfermo ou pecador, estaremos dando crédito unicamente às revelações libertadoras, e, desse modo, enfermidades e pecados desaparecerão de nossa aceitação interna, substituídos conscientemente pela eterna Verdade.
 
Decorrente desta “oração da fé”, teremos a chamada “cura”, desde que não voltemos a dar poder às aparências em contrário. É nesse sentido que precisamos “vigiar e orar sem cessar”.

Dárcio

Segredos da Oração 02

“Se alguém está em Cristo, nova criatura é: passou o que era velho e se fez nova!”
2 Cor. 5:17
 
Antes de cada oração, seu objetivo deve ser bem entendido! Qual é o objetivo central da oração?  Oração é percepção, e não petição! “Se alguém está em Cristo, nova criatura é”.
 
O estudo da Verdade parte do fato eterno de que DEUS É TUDO! Que significa “estar em Cristo”? Significa percebermos que, com o reconhecimento da totalidade de Deus, ou da Perfeição onipresente, não poderíamos jamais deixar de “estarmos em Cristo”. Em outras palavras, a oração objetiva esta “percepção”: o consciente abandono do que “era velho”, ou seja, do suposto “eu humano”, com todas as suas crenças e dificuldades ilusórias,e completa identificação  com Deus.
 
Assim, cada oração é um “renascimento”, uma alegria de se observar que, aqui e agora, “já somos nova criatura em Cristo”. Uma alegria viva de se observar que jamais o eu ilusório constituiu nossa identidade, e que, desde o princípio, Deus e o verdadeiro ser de todos nós são UM e o mesmo!

Dárcio

Segredos da Oração 01

“Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.”
 João 14: 26

 
Todos os grandes mestres nos ensinaram a contar unicamente com a Onisciência divina, o Saber infinito e já presente como a nossa Consciência espiritual. A oração é o meio utilizado para acessarmos esse saber interno .
 
Jesus, na citação acima, explica que todas as suas revelações somente são conscientizadas mediante uma ação espontânea do Espírito Santo em nós. “Esse ( Espírito Santo) vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.”  Sábias, profundas e verdadeiras palavras!
 
Nesta série, abordaremos os pontos essenciais da Oração Científica. Todos os detalhes revelados se tornam importantes, quando passamos a assimilá-los, um por um, e somá-los de forma que, em conjunto, possam ampliar a cada dia a nossa percepção da Verdade. Que está nos dizendo Jesus? Que as revelações, após serem conhecidas teoricamente ,  devem, em seguida, ser endossadas pelo nosso “Mestre interno”, para que assim possamos ser “batizados com o Fogo do Espírito”.
 
É valiosíssimo sabermos que, humanamente, ou de mestres externos, jamais seremos espiritualmente ensinados! Mas,  através da oração, abrimo-nos ao Espírito Santo em nós, que Se revela como nossa própria Consciência crística. E então, “nos lembraremos de tudo quanto nos tenha sido dito”. Em outras palavras, através da Oração, as revelações se tornam continua e conscientemente realizadas em cada um de nós.

Dárcio

Mensagens de Joel – Parte 02

SOBRE A NATUREZA DO ERRO

     Quando buscamos a Verdade com fervor, o caminho se abre. Tempo e dinheiro aparecem para garantir nosso estudo. O mesmo Espírito que nos aumenta o suprimento também nos liberta de todo tipo de erro.

     Não faça da crença uma realidade, pensando sobre ela ou condenando-se, ou aos demais: não lute como se ela fosse real. Lembre-se: é pura ilusão, mito ou crença. Não crença sua, mas o pensamento coletivo. Não lute contra ela, não a enfrente; sente-se tranqüilamente e volte-se ao Amor divino. Perceba que este espírito do Amor Divino está atendendo agora a cada necessidade humana. Sempre que dispuser de alguns minutos, volte-se ao Cristo, o Ideal divino, e sinta a Sua proximidade. Não pense em erro, pecado, doença ou qualquer outra desarmonia: preencha seu pensamento com a presença de Deus, e isto dissolverá o erro.

     Se, às vezes, o problema parece se agravar, é porque você o está considerando como algo a ser dominado e destruído! Um erro não é uma coisa ou condição, mas uma simples crença; assim, é claro que se o encarar como sendo alguma coisa, estará tornando real aquilo que é puro nada.

     Recorde sempre que você é Espírito, Vida eterna. Você não necessita de cura. “O homem é a expressão do Ser de Deus”, escreve Mary Baker Eddy, sendo integral e harmonioso. Por outro lado, o erro alega ser o homem; alega usá-lo como canal de sua expressão; apesar disso, ele não é pessoa, lugar nem coisa. O erro não é identidade nem entidade. É desprovido de vítima, canal, saída, alvo, lei, causa ou efeito. Eis um bom motivo para que deixe de temer evidências falsas de doença ou discórdia: a certeza de que “Deus criou o homem à Sua própria imagem”, e, portanto, o homem é espiritual.

     O que vem recebendo o nome de matéria, corpo físico, condição física, não tem existência alguma, exceto como argumento mental ou aparência falsa. Não há órgãos ou funções físicas no Espírito. Deus Se manifesta como Mente; o que surge como materialidade é mero conceito equivocado daquilo que é espiritual e eternamente bom.

     O erro alega estar se apresentando como pessoa, ou como condição física, mas jamais é algo além de mera sugestão mental, aparecendo ao sentido humano como matéria ou condição material. Sendo apenas sugestão, ele está sujeito ao conhecimento da Verdade. A condição não é modificada, mas o conceito é mudado ou corrigido, dando lugar àquilo que sempre esteve existindo: a perfeição.

     “Cristo, ou Idéia espiritual, apareceu à consciência humana como o homem Jesus”, escreve Mary B. Eddy. Assim, hoje o Cristo aparece ao pensamento humano como você e eu, sendo sempre o Cristo indestrutível, imperecível, o divino Filho, o Ser perfeito.

     O erro da crença humana, individual ou coletiva, que alega existir alguma doença, não tem o poder da Verdade. Ele é, portanto, sem causa, e é incapaz de produzir algum efeito como pecado, doença, falta ou limitação.

     Por trás de toda manifestação de doença ou discórdia, está o errôneo conceito mental que proclama operar na mente humana como lei, como poder ou autoridade de lei. É de máxima importância percebermos que estes estados mentais errôneos não têm origem na Mente ou Inteligência divinas. Não têm base alguma: são desprovidos de causa e, desse modo, são sem efeito.

     Fiquemos alerta quanto à natureza do erro. Senão, seremos iludidos por ele, acabaremos por nos ver aceitando como real o que é ilusão, miragem, sugestão. Lembre-se: o erro nunca é uma condição, pessoa, lugar ou coisa: ele é sempre uma ilusão.

O Senso Comum

O senso Comum

Adriano “Mr.LopesLima”

 

 

Um dia desses, estava conversando com uma pessoa muito próxima. Essa pessoa estava destilando sua tristeza e eu estava ouvindo sua estória.

Basicamente ela reclamava para ter um lugar para morar e conseguiu isso, mas este lugar logo se revelou incompleto, o que gerou mais reclamações do tipo:

 

  • Não podia ser assim?
  • Eu preciso disso e daquilo.
  • Se pudesse ter mais um espaço seria feliz…

 

Comentários que imediatamente puseram minha cabeça a pensar no título dessa conversa. O senso comum! Incomodado com os comentários, comecei a pensar em quantas vezes me peguei dizendo ou pensando coisas semelhantes:

“Bom… todo mundo tem direito a isso ou aquilo…”, “O certo e aceitável seria isso ou aquilo…”, “Ela não está vendo que está errada e todo mundo esta certo?”, “Ninguém normal faria isso…” e etc.

A reflexão levou a revelação: Deus tem senso comum? Teria senso do normal, do correto? E com isso percebi que o senso comum é a nata do pensamento humano, pois prende e mantém preso o ser liberto em uma prisão mental coerente.

A coerência propriamente dita, turva as revelações; é contra tudo o que é diferente; faz as pessoas sofrerem para serem felizes.

O paradoxo sofrer para ser feliz é uma aceitação em muitas religiões. É “senso comum” sofrermos para merecermos, afinal, Jesus não sofreu?

Mas na metafísica absoluta a verdade é simples: “Deus é tudo!” Podemos gritar a vontade, mas desde que aceitemos que Deus é Onipresente, não poderia ser diferente. Não há como Deus estar num lugar e não estar em outro, incluindo nós mesmos. O que interfere nessa percepção é justamente esse “senso comum”. E ai… aparecem as pérolas:

– Ora, com tanto sofrimento nesse mundo, como pode Deus estar aqui?

– Todos sabem que não é bem assim… Eu acredito em Deus, mas ele quer que aprendamos… Cresçamos… Evoluamos…

– Somos simples e ignorantes… É pecado… Que Deus me perdoe…

         Tudo isso pode até ser verdade, mas apenas para a natureza humana! Não somos humanos, somos espírito. A humanidade é cheia de defeitos e contradições, mas o espírito é perfeito, é Deus manifestado individualmente como nós.

         A compreensão desta verdade liberta a mente humana, que apesar de ser limitada, pode transcender a “realidade humana” e perceber que a realidade divina já está presente; Não precisa ser conquistada e sim percebida.

         A Perfeição Onipresente de Deus, é o único senso comum que devemos perceber em qualquer situação que se apresente diferente do humanamente aceito.

Conceitos

 O condicionamento que as pessoas sofreram e sofrem constantemente, são as maiores barreiras para a percepção do mundo real. Somos forçados a acreditar em sistemas complexos que colocam o ser humano sempre como centro do universo, mesmo que aparentemente em situação de humildade. As religiões ocidentais insistem em colocar o ser humano em condições inferiores, distanciando-os dos santos, do Cristo e do Pai.

         Pregam que precisamos ser humildes, bons e fazer as coisas certas para ganhar um espaço no paraíso. A alegação é a de que quem não seguir as regras será castigado de alguma forma. Ora, sempre vemos que há uma necessidade de criarmos um ser supremo e bom, porém é bom enquanto não erramos, pois se errarmos teremos que agüentar a sua ira como formigas a fugir de passos humanos. Quando acertamos, juntamos pontos para serem amenizados em um julgamento final. A ciência humana provou e prova diariamente que o universo é infinito e imensurável. No entanto, essas crenças nos forçam a crer que somos os únicos seres num universo infinito, escolhidos de Deus, o povo de Deus, que egoisticamente, fez um universo e criou vida somente no planeta Terra. Tanto trabalho, para deixar um lindo planeta ser destruído sistematicamente pela sua própria criação, que insiste em desafiar o poder supremo de Deus.

         Muitos perguntam: “Porque Deus não faz nada”. Não faltam explicações, do tipo: “No juízo final, Deus julgará a todos e só os escolhidos serão salvos”, pra que julgar, se o Todo-Poderoso já sabe quem são os escolhidos. Desejaria Deus ficar provando o que ele sabiamente escolheu? Ou ainda: “A humanidade tem que evoluir até alcançar a perfeição”. A perfeição é um dos atributos da divindade, ou seja, Deus para ser Deus, deve no mínimo ser perfeito. E para nós humanos, a perfeição é uma palavra que não admite erros. Só por aí podemos ter uma noção básica do assunto. Ser Deus é ser perfeito, e a perfeição só encontramos em Deus. Não é possível imaginar um Deus que criou infinitos corpos celestes, que está presente em tudo, que aja como um ser humano egoísta, com ira, ódio, injustiça, preconceito, ou quaisquer defeitos naturais do ser humano.

         É preciso acabar com essa mania de diminuir Deus à condição humana. Deus sendo perfeito, não pode ser errado, então nada do que ele fez pode estar ou ser errado. Ora, assim sendo é uma lei, e porque a humanidade vive em erros? Deus errou ao criar os seres humanos?. Com certeza não errou. O que há de errado então? Como vemos tantas injustiças ocorrendo diariamente e nada muda para melhor? O mundo, desde a criação, sempre foi cercado de guerras, mentiras, mortes e sofrimentos de toda sorte. O que está errado?

Um exemplo paralelo pode nos ajudar: Se usarmos óculos com lentes verdes, o que veremos? Tudo em verde. Ora sabemos que não são reais as imagens vistas. Mas e se colocarmos essas lentes em um recém-nascido que nunca viu as verdadeiras cores, o que aconteceria? Ele cresceria vendo tudo verde e todas as coisas para ele seriam de tonalidades verdes. O que aconteceria se ele retirasse essas lentes verdes e descobrisse a verdade das cores? No mínimo ficaria maravilhado com as possibilidades. Esse é o ponto.

         Se “observamos” coisas erradas, sabendo que não poderiam existir erros (já que somos criações perfeitas de um Deus perfeito), só podemos estar vendo errado ou estamos sendo conduzidos feito bois em uma manada. Tiremos as lentes que nos iludem com imagens falsas e vejamos as verdadeiras cores da perfeição. Ou seja, a verdade plena e única: Deus é tudo como tudo. E por ser verdade não pode ser mentira, não há meias verdades. Ou é ou não é.

         Como ver um mundo “colorido” sem erros ou problemas? A simples constatação da verdade por si só basta. Que verdade? Esta: “Deus é tudo como Tudo” E sendo assim não pode haver erros ou defeitos, tudo é perfeito. Se algo insiste em nos mostrar errado, esse algo é a mente humana que acredita ser mais poderosa que Deus. É essa mente que tenta trazer Deus à condição humana. Que nos cerca de pecados e tentações. Que quer a todo custo, continuar dominando e escurecendo a nossa visão. Este é nosso verdadeiro inimigo.

         Aquietar essa mente, nossa mente, é o primeiro passo para a libertação e revelação da verdade. E a meditação é uma das ferramentas que nos foi dada para que pudéssemos parar a mente, e então entrar nas cores infinitas.

         Muitas pessoas têm jeitos próprios para realizar suas meditações. O importante é saber que nada é maior que o poder de Deus, e que esse poder esta sempre conosco, e que ele nunca deixou de estar. Nunca devemos acreditar que este mundo está errado, que é o fim dos tempos. Deus não poderia e nem pode errar, ainda mais de modo tão grosseiro, como muitos colocam.

         Aquietando a mente, poderemos sentir o verdadeiro poder de Deus, poderemos contemplar a verdade. Agindo assim, toda visão errada será corrigida tornando-se real. E ficaremos maravilhados por estarmos sempre cercados por Deus. Que nunca nos abandonou.

“Aquieta-te e sabe, eu sou Deus”

( Adriano “Mr.lopeslima”)

O Acaso

O ser humano não sabe no que acreditar. Prova disso consulta diariamente, horóscopos e previsões para não sofrer nenhuma surpresa inesperada. Uns explicam que a nossa vida é dirigida pelo carma, por anjos, por números, planetas e etc. Alguns acreditam em livre arbítrio, mas quando alguma vivência boa ou má acontece, é porque estava escrito ou é o carma. Sem explicações mais razoáveis, culpam o destino pela sua sorte. Ou ainda levado ao plano reencarnacionista, justificam-se no nível de evolução em que se encontra a humanidade e etc.

         O Acaso ocorre? Existe o Acaso? Existe o livre arbítrio? Se considerarmos que só existe Deus e que Deus para ser DEUS, deve no mínimo ser Perfeito, com que objetivo criaria situações difíceis, sofrimentos e dores de todos os tipos? Se isso acontecesse realmente ele seria imparcial, injusto e preconceituoso. O que não é verdade. E o acaso? Estaríamos sujeitos ao imprevisto? Deus criaria um modo de se auto-afetar, auto-destruir. Faria ele de suas criações perfeitas um objeto de destruição, colocando culpa no acaso.

         Só temos certeza de uma coisa: Deus é tudo, pois é onipresente, onisciente e onipotente. Se assim não fosse não poderia ser Deus, e se admitíssemos falhas em Deus, estaríamos admitindo que há um ser maior que ele. O que nos coloca novamente no início da questão. O acaso não pode existir, pois não existe nada que aconteça que não seja conhecimento de Deus (Onisciência/Onipresença) e Ele não permitiria que nada de errado acontecesse a sua criação (Onipotência). Logo, baseado nisso, o acaso não existe. Nos resta agora, perceber a única verdade: Deus é Tudo.

         Mas e a mente humana que insiste em ser criadora de casos e acasos, como fica? Não fica. Pois a única mente real é a de Deus, fora essa mente não há outra. Quando Cristo disse que Ele e o Pai eram um, e que pedia que todos fossem unos, assim como Ele e o Pai eram, estava afirmando que só existe uma mente. A mente de Deus. A mente humana é o nosso Satanás, que quer dar o que não tem, pois tudo o que cria é mentira, não é real. Quer nos fazer crer que temos que sofrer, que temos que melhorar, que podemos ser mais que Deus, sendo ricos e poderosos. Mas que não consegue vencer a morte, nem a Luz. Eis que Cristo disse: “Vós sois a luz do mundo”, e a luz deve ficar no alto, onde pode alumiar a todos”.

         Sejamos a Luz de Deus, a única verdade. Que nunca mudou, que nunca precisa evoluir em nada e para nada. Se aceitarmos que somos pequenos e sujeitos ao acaso, estaremos deixando de acreditar em Deus e sua Onipotência. Deixemos que a Luz dissolva as trevas do mundo, revelando a beleza do Criador em nossas vidas.

( Adriano “Mr.lopeslima” )