Nenhum mestre espiritual mostrou intenção em ser adorado ou idolatrado! Sabia que, como disse Cristo Jesus, “bom só há um, que é Deus”; sabia que sua fala era de “mensageiro”, e não de autor! “Minha doutrina não é minha, mas d’Aquele que me enviou”, explicou também ele.
Por mais que tenha valor um mensageiro, não deve jamais ser cultuado! Tampouco a mensagem tem qualquer valor se não for entendida e praticada AGORA!
Na Seicho-No-Ie encontramos o seguinte:
“Homens, não adoreis a mim. Não louveis a Deus manifestado na forma. Todas as minhas virtudes provêm de Deus onipresente. Venerai a Deus que eu aponto, e não a mim, pois sou apenas mensageiro. Tendo eu próprio compreendido que minha essência é Deus, faço-vos compreender que também vossa essência é Deus. A Verdade para a qual deveis despertar em primeiro lugar é a de que a essência de todas as pessoas é Deus. Sabei que a infinidade de almas humanas são todas reflexos do mesmo Espírito divino, à semelhança de milhões de imagens de um mesmo objeto refletidas em milhões de espelhos dispostos em torno dele. Embora vossas almas pareçam diferir umas das outras e manifestam-se de diferentes formas, são todas reflexos do mesmo Espírito Divino e são uma única Vida; portanto, sois irmãos entre si.”
Estudar a Verdade é, portanto discernir a Verdade na prática deste “agora”, contemplando Deus como a Vida única, a nossa Vida e a de todos com quem entramos em contato. Enquanto estivermos com a atenção voltada a mensageiros, estaremos desfocando-a da própria mensagem trazida por eles. Tão logo a entendermos, teremos descoberto o “Templo sem ídolos”, a UNIDADE DA EXISTÊNCIA, e se cumprirão as palavras de Cristo Jesus:
“Naquele dia conhecereis que eu estou no Pai, vós em mim, e eu em vós.”
Já se disse que o maior erro do homem é tentar tornar-se Deus, em vez de apenas ser. O homem andou à procura de alguma coisa que está bem dentro dele. Nós não tentamos; precisamos simplesmente ser; somos isso e o proclamamos definitivamente. Se vocês, na realidade, não acreditam nisso, tentem-no durante algum tempo, umas duas semanas, por exemplo. Eu sugeriria que o proferissem uma vez, e o soubessem; e depois continuassem até sê-lo. Isso lhes pertence. Cabe a vocês a ordem.
O céu é a harmonia sempre presente dentro do indivíduo, no lugar exato em que vocês estão.
Conheçam Deus dentro de vocês, sempre. Essa é a maior bênção para a humanidade. Vejam o próximo do mesmo modo que vocês veem a vocês — o Cristo em cada semelhante. Este é o nosso maior privilégio. Além disso, o maior treinamento que podemos fazer é ver o Cristo em cada pessoa que vemos ou conhecemos. Basta um momento para compreendermos que, em qualquer companhia que estivermos, estaremos integrados, e acharemos que isto é uma coisa maravilhosa. Não tardará o momento de compreender e aceitar o Cristo dentro de cada um. Somos todos iguais na semelhança d’Ele, sempre.
Vocês têm o controle das tempestades; têm o controle das condições atmosféricas, cada um de vocês. Vocês têm o controle de cada elemento natural. Não importa qual seja ele, vocês são os seus donos, e compete-lhes tornarem-se donos dele. Em vez disso, deixamos que ele nos ponha para baixo, como se costuma dizer, e nos tornamos subordinados da condição, ou da situação, ou da circunstância. Não há ninguém nesta sala que, se desse um passo à frente, não pudesse controlar qualquer situação que surgisse, simplesmente pelo fato de saber que ele é o senhor.
A partir do momento em que usamos uma palavra negativa, tiramos do nosso corpo a energia necessária para mantê-lo funcionando; nós nos hipnotizamos a ponto de acreditar que estamos diante de um fato e que a influência hipnótica dele nos leva a repeti-lo reiteradamente. Entretanto, se nunca mais nos deixarmos hipnotizar por esses pensamentos negativos e nos recusarmos a repeti-los ou até a pensá-los, eles desaparecerão completamente dos nossos mundos.
Se não nos agarrássemos à velhice, à falta da vista e às imperfeições do corpo, essas condições negativas não se registrariam na forma física. Nosso corpo está sendo renovado a todo momento, e isso é realmente a ressurreição, que ocorre de nove em nove meses de um extremo a outro da humanidade. Nós mesmos marcamos as células do corpo com os nossos pensamentos, os nossos sentimentos, o nosso discurso. Somos os traidores de nós mesmos. Traímos o Cristo toda vez que usamos as palavras “não posso”. Toda vez que usamos uma palavra negativa traímos o Cristo dentro de nós.
Exaltemos, portanto, o Cristo, abençoemos o corpo pelo seu serviço, louvemos e agradeçamos nossas inúmeras bênçãos, e sejamos a manifestação viva da Lei a todo momento!
Se explicarmos a alguém que “o Sol nascer no horizonte” é ILUSÃO, pois o FATO REAL E ÚNICO é o que contradiz a “aparência” e nos revela a Verdade: “A Terra é que gira em torno Sol”, tornamos mentirosa a “aparência” e deixamos de ser iludidos por ela!
O Fato REAL – e sempre evidenciado – é DEUS SENDO TUDO, E ILUSÃO SERIA ALGUÉM ACREDITAR NA “APARÊNCIA”, ACHANDO QUE SEJA ELA REALIDADE COEXISTINDO COM DEUS!
Muitos dizem “estarem bem EM DEUS”, porém, estarem mal nas “aparências”! ENDOSSAR ESSE ERRO COMPROMETE TODA A PRÁTICA DA VERDADE!
Suponha que alguém “acredite levar um tombo” e “ter-se machucado”: ele estará perfeito em DEUS, e não existe o “testemunho dos homens” endossando o suposto “tombo”!AS APARÊNCIAS NÃO SÃO FATOS, MUITO EMBORA A MAIORIA ACREDITE “TEREM REALMENTE ACONTECIDO”! Mas assim como o Sol jamais nasce no horizonte, o homem jamais nasce na carne para levar tombo e se machucar”!
Quem entender corretamente a analogia, JAMAIS CONFUNDIRÁ O FATO COM A APARÊNCIA, MAS SIM COM A ONIAÇÃO DE DEUS! Por isso, assim disse Jesus:
“SEDE PERFEITOS COMO PERFEITO É O VOSSO PAI CELESTIAL”.
Disse Krishna: “O homem ignorante e cético não encontra sossego, nem no mundo do aquém nem no mundo do além – nem atingirá repouso na eternidade. Mas, quem se encontra a si mesmo é senhor de si; transcende pela sabedoria os efeitos de suas ações (karma); nada mais o prende, e as dúvidas se dissipam à luz do conhecimento da divindade. Pelo que, ó príncipe, mata com o gládio da sabedoria essas dúvidas que nascem da insipiência e te angustiam o coração. Acorda e firma-te na experiência divina!”
Enquanto há DEUS SENDO TUDO, uma ilusão engendra a falsa existência em que mortais acertam ou erram, se tornando responsáveis por suas supostas ações. Mas, e QUEM SE ENCONTRA A SI MESMO? Vê o amontoado de mentiras e falsidades se desmoronar, ciente de que jamais chegou a fazer parte de nada daquilo!
O ensinamento absolutista parte de JÁ TERMOS ENCONTRADO A NÓS MESMOS! Contemplamos o Fato de que DEUS É ETERNAMENTE DESPERTO, E QUE, SENDO TUDO, JÁ É QUEM SOMOS!
Krishna estava meramente testemunhando a Verdade de que SOMOS EXPERIÊNCIA DIVINA, e que, “À LUZ DO CONHECIMENTO DA DIVINDADE”, as supostas trevas se dissipam! Não eram “trevas verdadeiras”, mas Luz não reconhecida!
“Acorda e firma-te na experiência divina!” Paulo repetiu a mesma coisa, dizendo: “Desperta, tu que dormes, e a Luz de Cristo te iluminará”. Algo inaceitável seria alguém estar diante de revelações absolutas como estas, e ainda assim, levando em consideração “existência humana”, “mortalidade”, “dualidade” etc., como se possível fosse haver coexistência de Luz e sombra no mesmo lugar! Aquele que entender esta coexistência como impossibilidade, terá encontrado a SI MESMO, e terá compreendido o sentido das palavras de Cristo: “Sois a Luz do mundo”.
Paulo ousou afirmar que “as coisas de Deus são loucuras para os homens”, para poder dizer para que “nos fizéssemos loucos para sermos sábios”.
Um “poodle branco”, jamais existente, muito ajudou Joel S. Goldsmith em sua carreira de “praticista” de cura metafísica. Numa exibição de “hipnotismo”, um hipnotizador passou a alguém de um palco a IMAGEM HIPNÓTICA DE UM POODLE BRANCO, DANDO-LHE A INSTRUÇÃO PARA “CERCAR O CÃO” PARA EVITAR QUE SAÍSSE DO PALCO. Iludido pela falsa “imagem hipnótica”, o hipnotizado divertiu a plateia toda com seus “cuidados para cercar o cão” só “visto” por ele! Mas somente ele estava presente no palco, e vendo um “nada” lhe parecendo ser o cão!
Lembrando disso, Goldsmith aplicou aos pacientes a tática de “se livrar das doenças do corpo carnal”, que eram puras IMAGENS HIPNÓTICAS DE ALGO AUSENTE, ENQUANTO UNICAMENTE O CRISTO ERA RECONHECIDO EM FORMA DE “DOENTE”!
Assim a chamada “cura metafísica” difere do que o mundo conhece como cura! Unicamente a perfeição do FILHO DE DEUS era entendida como a VERDADE sobre os “pacientes”, enquanto os “males de todos eles” eram descartados como “hipnotismo coletivo”!
Muitos leem os seus livros sem aplicar os “princípios de cura”! E ele próprio se lembrava do “poodle branco hipnótico”, para recordar que UNICAMENTE DEUS LHE APARECIA PARA “SER CURADO”, NA VISÃO DOS SEUS IRREAIS “DOENTES”!
Há quem assim indague: “Entendo, intelectualmente, que eu sou já agora um ser espiritual no paraíso (um estado perfeito da Mente); porém, eu não aparento torná-lo prático. Como posso tornar esta Verdade mais prática em meu dia a dia?
A dificuldade em avançar da crença intelectual em sua natureza espiritual para a realização da Verdade de sua existência é comum entre quem estuda a Verdade. Como você, provavelmente, passou a vida toda aceitando que a matéria é realidade, terá, a partir de agora, de fazer uma mudança em seu modo de pensar.
Em vez de encarar o Universo como uma manifestação externa a você, e a sua vida humana como um tipo de passagem através do tempo rumo à eternidade, você terá de paralisar todo esse modo de pensar e achar a eternidade já no aqui e no agora.E você terá de saber que o Universo espiritual em si, é o homem espiritual, ou a Consciência real de Deus. Se você identificar-se com a Cristo-consciência, seu real Ser espiritual, logo passará a conhecer que o Amor divino (entendimento) é o único Ego, Vida e Mente que você possui. Nada pode separá-lo desta consciência harmoniosa ilimitada, a não ser sua adesão à crença de que é um ser humano e material.
Se Deus é o infinito “EU SOU”, a única individualidade, conclui-se que o “eu humano” não existe. Você precisará resistir e dominar toda crença em homem material e em mundo material. Com paciência, persistência e fé, esta crença humana irá diminuir, com o seu lugar se mostrando estar preenchido pela Consciência do Pai-Mãe-Deus, que seu ser real reflete e exprime.
Não é com alegria que cada um, ao começar a estudar a Verdade, ouve que deverá “negar-se a si mesmo”; o ego se sente menosprezado, agredido, insultado ou ofendido, quando não se sente reconhecido, ovacionado, enaltecido, e, ainda por cima, escuta que deve “ter seus braços pregados na cruz”. Porém, “ego” de “braços soltos” significa “mente ILUSÓRIA” se julgando ativa!Mesmo assim, o que é NADA, nada pode fazer! Nem de bem nem de mal! E a renúncia verdadeira é quanto ao suposto “homem natural e seus feitos” (Col. 3:11).
Por que há tanta “busca pela Verdade”, com trocas e mais trocas de ensinamentos, sem que este “eu ilusório” suma de vez? Porque com a “busca”, ele, que é pura “imagem hipnótica” DISFARÇADA de “filho de mortais”,ilude as pessoas e se mantém, fazendo-as crer que “estão estudando a Verdade”. E então, vemos tais pessoas nestes “estudos” a vida toda, enquanto nunca as vemos sendo ou assumindo o que verdadeiramente são: “o Cristo”!
Todo suposto “eu humano”, sendo claramente denunciado como o “Judas de cada Filho de Deus”, é posto a correr pelas “contemplações” radicais, absolutas, constantes e decididas do VERDADEIRO EU do homem: O PRÓPRIO DEUS EVIDENCIADO COMO CADA SER INDIVIDUAL!
ESTE É O SENTIDO ABSOLUTO DAS PALAVRAS DE PAULO:
“ESTOU CRUCIFICADO! NÃO SOU MAIS EU; O CRISTO VIVE EM MIM!”
“Ainda um pouco de tempo, e já não me vereis; e mais um pouco de tempo, e tornareis a ver-me”.
Cristo Jesus
Em sua despedida dos discípulos, Jesus assim lhes disse: “Ainda um pouco de tempo, e já não me vereis; e mais um pouco de tempo, e tornareis a ver-me”. Alguns nada entenderam, e reparou Jesus que intencionavam interrogá-lo, inclusive por ter-lhes dito também “que iria para junto do Pai”.
Explicou-lhes Jesus que passariam pelo “renascimento”, com a concomitante desintegração da crenças coletivas, que pareciam sustentar a falsa existência terrena! O Cristo, que “viam fora de si mesmos”, e que parecia deixá-los, seria trocado pelo “Consolador”, o Cristo ESSENCIAL, perpetuamente presente em todos eles! Sentiriam momentaneamente a suposta “separação”, e lhes disse que a aparente tristeza, por um tempo sentida, lhes seria substituída pela alegria gloriosa, advinda da Autorrevelação da Unidade Perfeita, com cada Filho de Deus vivendo como deuses, diante do aparente “sumiço” do mentiroso e hipnótico “mundo material”, a eles ensinado tratar-se puramente de um “blefe temporal hipnótico”, aparentando conter “nascimentos e mortes” onde UNICAMENTE O REINO DE DEUS EXISTE, PERFEITO, MAJESTOSO E INVIOLÁVEL, EM SUA ETERNA AUTOMANIFESTAÇÃO ONIPRESENTE E INFINITA!
Passando por essa “experiência”, cada um se verá face a face com Deus, Sua TOTALIDADE ficará exposta, e o “mundo do pai da mentira” não mais poderá ser visto!
O Renascimento será mera constatação do que disse Jesus:
“E vós também testificareis, pois estivestes comigo desde o princípio”.
A Verdade que cada um terá de CONHECER, a fim de PERCEBER A SI MESMO sendo EM DEUS AQUELE QUE ELE JÁ É, neste exato e glorioso AGORA, requererá sua radical adesão à irrealidade do “hipnotismo coletivo”.
DEUS É TUDO E É ÚNICO, e o conhecimento desse Fato se dá pela nossa direta e plena identificação com esta Verdade, a ponto de fazer com que cada conhecedor desse Fato se sinta apto a repetir o que disse Jesus sobre SI MESMO: “Aquele que me vê a Mim, vê o Pai”.
Inspirado por Deus, disse Pedro a Jesus: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus Vivo”! Foi por Jesus chamado de bem-aventurado, por declarar essa Verdade. Porém, a Bíblia também registra Jesus corrigindo-o, com um vibrante “Para trás de mim, Satanás”, quando Pedro discordou de sua missão, por dar testemunho contrário baseado nos sentidos humanos: “Jesus virou-se e disse a Pedro: “Para trás de mim, Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim, e não pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens”.
Estava estabelecida a prática da Verdade em que A TOTALIDADE DE DEUS é defendida por todo Filho de Deus, enquanto as CRENÇAS HIPNÓTICAS são caladas e afastadas como “pedras de tropeço”, que buscam nos convencer de que “as coisas dos homens” sejam verdades capazes de sobrepujar “as coisas de Deus”!
As “crenças hipnóticas”. como disse Jesus a Pedro, são “pedras de tropeço” que precisam ser tratadas como “nadas”, deixando de ser reconhecidas como se fossem existentes!
A falsa crença de que o tempo existe pode querer induzi-lo a aguardar uma futura “conscientização” desta Verdade. Não caia nessa armadilha! Você é muito mais do que um inocente, diante dos “erros” deste mundo. VOCÊ É DEUS! A TOTALIDADE DE DEUS CONSTITUI A SUA INDIVIDUALIDADE ETERNA! Você se julgava um mestre? Um discípulo? Um Adão expulso do paraíso? Um filho pródigo? Um pecador? Boa pessoa? Má pessoa? Alguém em evolução? Alguém que vem se aperfeiçoando a cada dia? Um João Batista? Elias? Um antigo profeta ressuscitado? Todos estes são personagens do “desenho animado”. E já estão condenados: já são NADA!
“PorqueDeus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê NELEnão é condenado”, pois, “por praticar a Verdade, vem para a Luz, afim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas emDeus”. Porque são feitas COMO Deus.
Segundo a Bíblia, “a condenação é esta: Que a Luz veio ao mundo, eos homens amaram mais as trevas do que a Luz”. Estes “homens” são as figuras animadas do MUNDO VISÍVEL! Jamais são o nosso Ser. Somos a Luz do mundo! Se nos envolvêssemos com as trevas, pecados e condenação, tal envolvimento somente poderia ser ilusório, pois Deus realmente é o nosso Ser. Se dermos mais atenção às culpas e pecados deste mundo, associando-os conosco, estaremos “amandomais as trevas do que a Luz”.
“Um profeta não tem honra na sua própria pátria”, ou seja, o ser humano não aceita, em sua própria mente, “ser ele o próprio Deus”. De fato, a figura humana não é Deus. Mas Você, leitor, não é a figura humana que porventura julgue ser: VOCÊ JÁ É O CRISTO! FILHO DO DEUS VIVO! Aceite docilmente esta Verdade e se verá “amando mais a Luz do que as trevas”.
“Mulher, onde estão os teus acusadores?” – indagava Jesus. Ouvindo que NENHUM, disse-lhe Jesus: “Nem eu também te condeno”; “Eu sou a Luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida”.
O cenário com “apedrejada” e “apedrejadores” era ilusório, e havia sido “DESFEITO” pela Cristo Consciência de Jesus. Esta Consciência iluminada é ONIPRESENTE, e é a nossa! Sempre pronta para “anular” cenários conflitantes e mentirosos, supostamente “vistos” pelos sentidos humanos!
Somente DEUS é Realidade – expressa como Unidade PERFEITA! Não apenas estamos libertos pela Verdade; SOMOS A VERDADE E SOMOS A LIBERTAÇÃO EM SI, POIS SOMOS A PRÓPRIA LUZ!
Jamais creia se desviar dessa Verdade; jamais creia “amar mais as trevas do que a Luz”. Honre o “profeta” em Sua Consciência ou Pátria, pois, VOCÊ JÁ É O SERDIVINO IMACULADO!
A literatura espiritual reluta em pregar a Verdade pura, dando com tal procedimento a oportunidade para que a crença no pecado e na culpa atue de forma hipnótica sobre as pessoas. É por esse motivo que apresentamos nestas linhas a Verdade sem rodeios. Deus constitui a totalidade do seu Ser. VOCÊ JÁ É UM SER ILUMINADO!
Caso lhe surja algum sentimento de culpa, de pecado ou de recriminação, ANULE IMEDIATAMENTE ESTA CRENÇA FALSA! Em silêncio, perceba que somente existe Deus. Deus é o seu Ser. Você jamais pecou, jamais errou e jamais será perdoado, pois Deus não perdoaria a Si mesmo. Abandone a ideia de que existe um ser humano capaz de errar, arrepender-se e salvar-se. Esse dualismo ortodoxo somente amarra a mente ao inexistente. Você é livre! Você é Deus! Jamais esteve na matéria! Sinta esta Verdade! Ela é a Verdade sobre VOCÊ! E sobre a humanidade toda!
A crença mostra o ladrão, a adúltera, o traidor: a Verdade revela Deus, sendo Tudo, no âmago do “desenho animado” chamado “mundo terreno”. Neste “desenho”, uma variedade imensa de personagens parece desfilar à nossa frente: mestres, discípulos, pregadores tentando aperfeiçoar os homens, pessoas boas, pessoas más. Em suma, uma infinidade de figuras. NENHUMA DELAS É REAL! NENHUMA SE RELACIONA CONOSCO! NÃO CHAMAMOS DE PAI A NINGUÉM SOBRE A FACE DA TERRA! SOMOS UNICAMENTE O CRISTO, “UM COM O PAI”; SOMOS A PERFEIÇÃO DE DEUS APARECENDO COMO INDIVÍDUO!
SEJAMOS FIRMES E DECIDIDOS EM AFIRMAR: “EU SOU DEUS”; não “este” ou “aquele” é Deus, mas “EU SOU DEUS”! Não existe outra Vida além da SUA, e esta é DEUS: indivisível e infinita!
Há séculos que a ideia de culpa e de pecado vem atormentando a humanidade. Frases como a de Romanos 3:23, 3:10, por exemplo, e muitas outras, afirmam categoricamente a pecaminosidade humana; e, por constarem na Bíblia, vêm sendo aceitas sem contestações. Não vamos analisar as razões que levaram os pregadores a disseminar esse tipo de mensagem. Nosso propósito é o de contrariar radicalmente quaisquer colocações, bíblicas ou não, que neguem que JÁ SOMOS A AUTOMANIFESTAÇÃO DE DEUS.
O presente texto destina-se àqueles que estão plenamente abertos ao Amor e à Graça de Deus, e que sabem ser Ele ONIPRESENTE.
De início queremos afirmar-lhe a única Verdade que há: DEUS ÉVOCÊ! Saiba disso agora mesmo! Este conhecimento é o que lhe possibilitará contemplar a Onipresença divina como FATO, e não como teoria.
Em vez de se preocupar em refletir sobre seus erros, em vez de se julgar menos iluminado que algum “mestre”, em vez de se dedicar a agradecer ou a perdoar, SAIBA QUE DEUS É O SEU SER. O peso dos supostos erros, pecados e culpas não é um peso real. São simples crenças, pura ignorância. A verdadeira mensagem de Cristo é de libertação, e nunca de qualquer tipo de condenação. Não existem pecados nem pecadores. Há somente uma CRENÇA de que tais coisas existam. Assim sendo, jamais devemos nos identificar com ela. Poderia uma crença afetar a REALIDADE DIVINA? Poderia uma aceitação ilusória de mácula ou pecado afetar a PERFEIÇÃO DIVINA que constitui o seu Ser?
Diz a ilusão: “Reflita sobre seus erros,arrependa-se e viva segundo as leis de Deus”. Diz a Verdade: “Eu e oPai somos um”. Um ser humano bom e outro mau são de mesma natureza: inexistentes.
Não se pode misturar uma REALIDADE DIVINA com um conceito ilusório de homem. Quando a Verdade Se revela, AQUELE QUE A LÊ deve sentir identificação imediata com Ela, por já ser Um com esta Verdade. O suposto mundo material não existe! Deus é Espírito! Assim, o que está aparecendo COMO cada um de nós é também Espírito. Precisamos eliminar os obstáculos pela raiz. Cientes de que jamais pertencemos ao terreno humano, poderemos impedir a ação ilusória das ideias de pecado ou culpa em nossas vidas. Não existe nada mais absurdo do que a admissão da existência de um ser capaz de pecar ou errar, principalmente por parte daqueles que se dizem espiritualistas ou religiosos.
A crença de que existe algum pecado ou pecador não precisa ser combatida por quem reconhece a Si mesmo como sendo Deus. Este próprio reconhecimento exclui a crença e permite unicamente a permanência daquilo que realmente É! O SEU DIVINO SER, IMACULADO E PERFEITO, AQUI E AGORA! A percepção de que Deus é o nosso Ser nos capacita a perceber que todos aqueles com quem “entramos em contato” são também o Cristo. Tal visão fará com que sempre que estivermos diante de “crenças em pessoas boas ou más”, possamos afirmar, conscientemente, “Nem eu também te condeno”. Não seremos um ser humano deixando de condenar o outro: seremos a UNIDADE DIVINA aparecendo como “nós” e como o “outro”. O Cristo a ninguém condena, pois não há mais ninguém, além de Deus, aparecendo como Indivíduo.
Ao voltar do trabalho , no dia em que comecei a escrever este editorial, o motorista de uma caminhonete colocou-se atrás de meu carro, com muita velocidade, buzinando com insistência para que eu avançasse, quando eu aguardava para entrar com segurança numa estrada movimentada. Talvez você já tenha se encontrado numa situação semelhante. Ao relembrá-la, será que ficou contente com sua reação? Eu não. Nessa ocasião específica, porém, o trabalho que estivera desenvolvendo com este editorial mostrou-se valioso para me ajudar a tomar a atitude correta, pois havia-me feito pensar profundamente na natureza de Deus e na minha própria natureza verdadeira.
A Bíblia nos manda reverenciar a Deus e Sua criação; diz que seu nome, ou natureza, é santo e como tal deve ser considerado. Essa lei não faz nenhuma exceção para se acomodar às circunstâncias. Deus, afinal, sempre expressa Sua natureza santa com Amor divino e, assim, como se poderia esperar de Seus filhos algo menos do que santidade?
Que significa ser santo? Significa não possuir nenhum elemento do mal, ser puro e perfeito, ser inteiramente bom. Essa descrição se aplica perfeitamente ao Espírito infinito, o bem único que a tudo inclui e que é Deus. Tudo o que está contido em nosso Pai e Mãe celestial, Deus, é santo; toda concepção da Mente divina expressa a bondade de Deus, Sua santidade. Seu nome é santo porque Ele é santo. É louvável santificar o nome de Deus, considerá-lo sagrado.
Cristo Jesus ensinou-nos a orar: “Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome”. Na Ciência Cristã, o nome de Deus é santificado. Mary Baker Eddy explica: “Na Ciência divina, tudo pertence a Deus, porque Deus é Tudo; daí ser apropriado dar a seu santo nome a merecida deferência, ou seja, o uso de maiúsculas, que o distingue de todos os outros nomes, obedecendo, assim, à orientação da Oração do Senhor”.
Quando reverenciamos o nome de Deus, quando reconhecemos Sua natureza pura como Vida, Verdade e Amor, nossa compreensão d’Ele aumenta. Ao descobrir a perfeita bondade de Deus, aprendemos mais sobre nossa própria natureza boa e pura, uma vez que somos Sua ideia espiritual, o homem, Sua santa imagem. Considerar a Deus santo é reconhecer que nossa própria santidade inata está intacta na Mente divina e nós podemos aceitá-la e expressá-la.
Santidade, portanto, não é alguma coisa distante da vida diária, não é algo reservado para algumas poucas pessoas devotas. É a natureza verdadeira de cada um de nós. Ser santo em pensamento, palavra e ação é o meio que temos de identificar o nome de Deus, de dar prova de que o bem onipotente, Deus, não concede poder algum ao mal. É a maneira de vencermos o mal, impedindo que ele tenha em nós uma suposta identidade ou um suposto poder. Eis por que é tão importante obedecer ao Terceiro Mandamento: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, porque o senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão”.
Pensar ou falar em Deus de alguma forma que não seja com o maior respeito possível por Sua bondade e pela bondade de Sua criação, não adianta nada. Se o fizermos, perderemos a noção correta do que Deus é, do que nós somos e de nosso domínio, concedido por Deus, sobre o pecado, a doença e a morte. O desrespeito ao bom nome de Deus não modificará a Deus, nem irá alterar o conceito que a Mente divina tem de nós como sua pura ideia espiritual. Não eliminará nossa oportunidade de redenção e cura. Mas certamente nos defraudará, nesse momento de deslealdade à Sua lei do bem, impedindo-nos de compreender agora mesmo que a bondade já é inata em nós, e de sentir o vigor, a confiança e a alegria que acompanham essa compreensão. Uma expressão superficial de bondade, sem ter no coração verdadeira reverência por Deus e por Sua criação, somente nos trará decepções. O propósito do Terceiro Mandamento é salvar-nos dos desapontamentos ligados a irreverência e capacitar-nos a usufruir os bons resultados da santidade.
Um modo muito bom de abordar o “Terceiro Mandamento” é procurar o lado afirmativo que está por trás do “não tomarás” e darmos a ele completa atenção. O oposto de tomar o nome de Deus em vão, é santificá-lo por meio da expressão de nossa própria santidade advinda de Deus. O Salmista registrou na Bíblia a ideia correta, nesta sua oração: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome”.“Tudo que há em mim”. É uma exigência e tanto, mas pode ser obedecida, se cultivarmos o desejo de santidade em todos os nossos pensamentos e ações. Na proporção em que pomos diariamente em prática esse nosso desejo, fica cada vez mais evidente que esse desejo nos é natural. Se nossa fidelidade for posta à prova de maneiras inesperadas, ficaremos cada vez mais satisfeitos com as atitudes que tomarmos.
Esta ideia específica de santificar o nome de Deus mediante nossa própria santidade outorgada por Deus (a que eu tinha dado profunda atenção em meus escritos, nesse mesmo dia), não me ocorreu naquele momento em que o motorista da caminhonete buzinava atrás de mim para que eu entrasse logo no trânsito pesado de uma hora de pico, pois toda a minha atenção estava concentrada em dirigir. Mas, depois de ter entrado com segurança na pista, entendi com gratidão que havia me mantido calma, com sabedoria e amabilidade, numa situação hostil e potencialmente perigosa. As ideias espirituais com as quais eu havia me ocupado anteriormente influíram em meu pensamento na hora certa, para que aflorasse a santidade natural do filho de Deus. Eu sabia que minha atitude resultara do desejo de expressar a santidade com “tudo o que há em mim”.
Sim, santificar o nome de Deus, ser santo, nunca é em vão, nunca infrutífero. É algo prático. É essencial ao nosso bem-estar. Na verdade, quando tudo o que há em nós está santificando o nome de Deus, estamos obedecendo integralmente ao Terceiro Mandamento. Estamos efetivamente desenvolvendo nossa redenção de tudo o que é dessemelhante de Deus, o bem.
(Extraído de O Arauto da Ciência Cristã – Agosto de 1996)
“Porque eu vos digo que desde agora me não vereis mais, até que digais: Bendito o que vem em nome do Senhor”.
Quando alguém se vê tocado pela Verdade, seu maior interesse pelos ensinamentos espirituais comprova estar ele sob Autorrevelação divina, conforme dissera Jesus: “Ninguém vem a MIM, se o Pai não o trouxer”.
Este aflorar do Cristo em cada ser altera seus gostos, seus objetivos, e O CRISTO começa a dirigir-lhe na vida! É necessário que haja o conhecimento de que ESTARÁ DEUS SE REVELANDO COMO SUA REAL E PERFEITA “VIDA ETERNA” OU, COMO DISSE JESUS, COMO “O CONSOLADOR QUE FICARÁ COM ELE ETERNAMENTE”!
“Porque eu vos digo que desde agora me não vereis mais, até que digais: Bendito o que vem em nome do Senhor!”.
Que sentido tem estas palavras de Jesus? Explicam a chamada “segunda vinda do Cristo” em cada Filho de Deus, que se mostra “ungido pelas revelações absolutas e que, diante da “negação do carnal ilusório”, pela qual todos terão de passar, perceberá ser uma “negação” bem acolhida, assim citada por Jesus:É ENTENDIDA COMO BOAS VINDAS AO CRISTO DE SI MESMO!
Aquele que vive em contato com as Mensagens do Facho de Luz, por certo já conhece que meditamos para “perceber o CRISTO PRONTO que somos”, e não para “pedirmos melhorias” do suposto “mundo de aparências”. Como disse Joel S. Goldsmith, “vamos a Deus esperando Deus”. E esta frase de Jesus, “BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR”, PODE E DEVE SER LEMBRADA EM NOSSAS MEDITAÇÕES, PELO PROFUNDO CONTEÚDO ESPIRITUAL CONTIDO NELA!
Assim se dá o “renascimento espiritual”, que precisa ser RECONHECIDO COMO AÇÃO DE DEUS EM NÓS, e nunca por qualquer “outro tipo de explicação”!
Atenha-se a RENASCER, “PERMANECENDO “EM MIM”, NO ENDOSSO DO CRISTO PRONTO SENDO AGORA VOCÊ, E NO ENDOSSO DO PARAÍSO EM QUE DEUS NOS VÊ, E EM QUE VIVEMOS ETERNAMENTE, NÃO NO MUNDO, MAS NA UNIDADE ESSENCIAL PERFEITA!
“Volta a Mim o teu coração; apreende-me com todo o teu querer; faze repousar em Mim o teu Espírito e encontra em Mim a tua beatitude”.
KRISHNA
O convite “VINDE A MIM”, por mais que tenha sido feito e repetido pelos mais diversos reveladores da Verdade. ainda terá sido pouco, pois o que ILUDE, E APARENTA FAZER COM QUE A HUMANIDADE SOFRA, não passa de uma aceitação mental hipnótica sendo recebida e tratada como REALIDADE.
Há anos, uma senhora e seu filho pequeno tinham participado de uma palestra da Seicho-no-ie, e, ao voltarem para casa à noite, o carro se desgovernou e bateu num poste de iluminação. Com o choque, o para-brisa se quebrou e um caco de vidro dele se soltou e se alojou no olho da criança. A mãe se apavorou e foi ligar à preletora, para relatar o acontecido.
Mas a preletora a recebeu, dizendo: “Não ouviu a palestra? Deus é TUDO” Não há nada de “vidro alojado no olho de seu filho!” Mas a senhora, muito assustada, já havia levado a criança ao médico, que rotulou o caso como muito grave e perigoso, levando o menino para fazer exames mais detalhados. Mas quando voltou a falar com a mãe, disse a ela: “Não entendi o que aconteceu! O estilhaço de vidro sumiu, e a criança está perfeita!”
Que teria acontecido? A manifestação da Verdade reconhecida pela preletora! DEUS É TUDO E NELE NÃO HÁ TREVAS!
A MAIORIA CRÊ QUE DEUS RESOLVE OS PROBLEMAS; PORÉM, O QUE DISSE Krishna é que DEUS NUNCA COEXISTE COM PROBLEMAS, QUE SÃO TODOS “NADAS”!
“Faze repousar em Mim o teu Espírito e encontra em Mim a tua beatitude”.
Se as religiões do mundo tivessem divulgado a Verdade revelada por Jesus, a ignorância espiritual notada hoje na humanidade já teria sido debelada em boa parte! Porém, a Verdade, se afirmada por alguém do mundo sobre SI MESMO , infelizmente, seria vista como heresia ou blasfêmia!
“A ninguém eu julgo pelas aparências”, disse Jesus”. Mas se entrarmos nas igrejas do mundo dizendo que TODOS nela presentes são TOTALMENTE O CRISTO, PODEMOS IMAGINAR COMO SERÍAMO RECEBIDOS! E isso após mais de dois milênios de Cristianismo!
Disse João: “Quem CRÊ NO FILHO, tem EM SI MESMO o testemunho!” Mas o povo foi ensinado que SOMENTE JESUS É O CRISTO, SALVADOR DO RESTO DO MUNDO!
Isaías já dizia que “FORA DE MIM, INEXISTE SALVADOR”. Conhecia que FORMAMOS A UNIDADE PERFEITA, QUE É DEUS OU “MIM”, SENDO TUDO E SENDO CADA FILHO DE DEUS VIVO NESSA UNIDADE!
A idolatria que cada revelador gerou com seus seguidores apenas comprova o puro desconhecimento da Verdade trazida por seus mestres!
“Nem vos chameis “mestres”, disse Jesus, explicando que UNICAMENTE O CRISTO É O MESTRE EXPRESSO COMO CADA SER: “UM SÓ é o vosso Mestre, que é O CRISTO”!
VOCÊ, exatamente como AGORA É, é O FILHO, O CRISTO “EM MIM” QUE A TODOS SALVA!
Disse Paulo: “Deus é QUEM TESTIFICA – com o NOSSO ESPÍRITO – que somos FILHOS DE DEUS!
Permaneça nessas Verdades, reconhecendo QUE VOCÊ TEM O TESTEMUNHO DA VERDADE “EM MIM”, OU SEJA, no PAI QUE O HABITA COMO O CRISTO, COMO O FILHO QUE VOCÊ AGORA É!
Vi claramente a praticidade da oração que começa com Deus, quando morava num bairro residencial onde havia outras famílias como a minha.
Uma vizinha, que sabia ser eu Cientista Cristã, telefonou-me certo dia e pediu-me para ir à sua casa. Logo percebi que ela estava com muito medo. Poucos dias antes, seu filhinho, ainda bebê, fora repentinamente acometido de meningite, e morrera. Agora a filha apresentava os mesmos sintomas e, como os esforços médicos não haviam curado o bebê, a mãe estava, naturalmente, muito assustada.
Enquanto caminhava até a casa dela, eu orei. Não apenas para superar meu próprio medo, mas com o desejo de realmente ajudar. Senti, no íntimo, a necessidade de expressar a coragem e a convicção sanadora de Deus – de reconhecer a presença sanadora do Cristo naquele lar.
Ao chegar, encontrei a menina prostrada, encolhidinha no colo da mãe. Em silêncio, conseguimos sentir o terno amor de Deus. Logo depois começamos a ler a Bíblia. Alguns trechos de Salmos deram-nos a certeza da presença sanadora de Deus, envolvendo-nos num sentido sagrado de consolo e segurança. Oramos juntas. Repetimos a Oração do senhor várias vezes, imbuindo-nos de seu espírito, sentindo seu poder.
Depois, repeti a “exposição científica do ser”, de Ciência e Saúde, o livro texto da Ciência Cristã. Dessa forma estabelecemos no pensamento consciente a totalidade da Mente e sua manifestação, e a consequente espiritualidade e perfeição do homem.
Enquanto continuarmos a orar e nos aferrar a esses fatos científicos, perguntei-me: “E agora?” A resposta logo veio: “O que é que Deus está vendo? A perfeição, sem dúvida nenhuma! Causa perfeita, efeito perfeito. Convicta disso, perguntei à menina: “Meu benzinho, você gostaria de vir comigo até minha casa?” Ela pulou do colo da mãe para trocar de roupa e veio comigo. Esse foi o fim do problema. Houve profunda gratidão e alegria de todos os lados.
Essa experiência inspiradora nos mostra que recuperar a harmonia pode ser algo simples e natural, quando aceitamos plenamente a presença e o poder de Deus. O Cristo vivo havia penetrado naquele lar com domínio e autoridade divina, desalojando o medo de uma nova tragédia.
Quanta coragem você e eu podemos auferir, ao constatar que o pensamento do Cristo substitui a discórdia com a harmonia ininterrupta do ser! A cura não necessita de tempo para ocorrer. Ela acontece quando aceitamos e compreendemos a totalidade de Deus. A luz do Cristo, a Verdade, é imediata, e revela a perfeição de Deus e do homem como Seu filho amado.
Podemos, portanto, afirmar que a cura na Ciência Cristã decorre de reconhecermos e admitirmos a perfeição da criação espiritual de Deus, presente agora mesmo. Essa maneira de pensar, que está de acordo com o Cristo, suplanta o mero pensamento positivo ou fé cega. Trata-se de compreensão espiritual, que exige que cultivemos as qualidades espirituais que emanam da consagração e da devoção ao Deus único. PRECISAMOS TOMAR A CRUZ DA DEDICAÇÃO A ESSA TAREFA.
Os dias de hoje clamam pela aceitação da cura espiritual, que ocorre mediante a compreensão de que a vida não é carnal, mas espiritual. Os ensinamentos da Ciência Cristã oferecem a solução para a luta da humanidade com o materialismo e pelo sofrimento dele resultante. Na verdade, os dias de hoje estão forçando uma abordagem melhor, uma maneira mais espiritual de resolver nossos problemas. No oitavo capítulo da Epístola aos Romanos, Paulo mostra como é a vitória, quando deixamos de lado um sentido carnal de existência, em favor de um ponto de vista divino. Diz ele: “Os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito. Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz”.
Cultivemos, portanto, a capacidade de perceber a perfeição que Deus vê e conhece. Em vez de tentar mudar a imperfeição para torná-la perfeita, compreenderemos que a causa perfeita deve ter um efeito perfeito. Não nos deixaremos mesmerizar, aceitando a discórdia como se fosse real, nem seremos vítimas da discórdia. Veremos que somente o que é espiritual é real e que, apesar das informações agressivas que os sentidos físicos oferecem, tudo está verdadeiramente bem. Com essa oração seremos capazes de trazer à tona a perfeição. Veremos os resultados curativos da oração que se firma na totalidade de Deus – no ponto de vista correto.
Transcrito de O Arauto da Ciência Cristã – Junho 199
A evidência dos sentidos dá crédito à crença de que a vida esteja na matéria. No entanto, nossas orações pouco a pouco nos revelam que o homem vive no Espírito, Deus. Portanto, reconheçamos a dor pelo que ela é: uma falsa crença, uma sugestão mental agressiva de que exista algo separado de Deus.
Em vez de sucumbir a todas as queixas de um corpo doente, devemos apegar-nos ao que é divinamente verdadeiro. Queremos ver o que Deus está vendo. Então seremos capazes de substituir o irreal pelo que é real. Conseguiremos ver a doença e o pecado serem substituídos pela saúde e pela santidade.
A Alegria de curar emana do raciocínio correto e da profunda compreensão espiritual. Na Ciência Cristã trabalhamos com o Espírito, não com a matéria ou com as condições materiais. Em vez de diagnosticar, modificar ou remendar matéria, compreendemos que o Espírito é a única substância genuína, e que o homem reflete a perfeita substância do Espírito. O ponto de vista correto para nossas orações é sempre começar com Deus, não com o problema ou com o sentido físico.
Será que o leitor já notou com que frequência somos tentados a encarar todas as coisas do ponto de vista de nosso próprio sentido pessoal, ou seja, a partir do que nós pensamos sobre Deus, ou de como nós nos sentimos? Muitos já devem ter se apercebido de quão desastroso é o pensamento que gira em volta do “eu”. Começa com “meus problemas”, “minha dor”, “meu corpo”, “minha família”, e nos faz cair inadvertidamente numa armadilha sutil, qual seja, a de aceitar os problemas como pessoais e, portanto, como reais eplausíveis. Em vez de nos curar, essa forma de pensar tende a sustentar a ilusão de que somos seres materiais, vítimas das circunstâncias.
Cada um de nós, no entanto, pode provar que a cura se segue à compreensão de que Deus é a única causa, e que o homem é Seu resultado perfeito. A Sra. Eddy escreve: “A Ciência Cristã é absoluta; não está aquém do ponto de perfeição e precisa ser praticada a partir daí. A menos que compreendas plenamente que és filho de Deus e, portanto, perfeito, não tens Princípio para demonstrar nem regra para demonstrá-lo. Com isso não quero dizer que os mortais sejam filhos de Deus – longe disso. Ao colocar a Ciência Cristã em prática, precisas enunciar seu Princípio corretamente, caso contrário, perdes a capacidadede demonstrá-lo”.
Todos nós podemos aprender a mentalmente mudar de marcha, Em vez de lutar pela perfeição como um objeto distante, podemos aprender a começar com a criação espiritual de Deus e reconhecer que já somos ideias perfeitas d’Ele. Esse modo revolucionário de pensar pode fazer maravilhas em nossa vida.
Hoje em dia há uma enorme necessidade de cura! A pergunta que se impõe é: como melhorar a saúde das pessoas? Como estancar a proliferação de doenças? A Ciência Cristã aborda esses problemas de maneira espiritualmente científica, a partir de uma base sólida., que alcança resultados práticos. Sendo a Ciência que Cristo Jesus demonstrou, em suas curas extraordinárias, ela nos capacita a seguir o exemplo do Mestre, vencendo, por meios espirituais, a doença e o pecado.
Que maravilha é compreender que aquilo que o mundo procura está aqui, à nossa disposição, agora mesmo! Portanto, a cura espiritual pode ser pesquisada por qualquer um de nós. A Sra. Eddy diz: “A cura metafísica, ou a Ciência Cristã, é uma exigência desta época. Todo o homem e toda a mulher passariam a desejá-la e exigi-la, se conhecessem seu valor infinito e sua base segura”.
Chegamos ao âmago desse grandioso assunto, a cura espiritual, quando partimos do ponto de vista correto. Isso significa que começamos com Deus, em vez de começarmos com a doença ou com qualquer outro problema. Portanto, o ponto de vista correto é espiritual, não material.
O pensamento materialista, por sua própria natureza, aceita a matéria como real e substancial. Por isso, ele parte da premissa de que as condições físicas, inclusive o pecado e a doença, sejam realidades concretas. No entanto, por mais que essa opinião prevaleça entre o gênero humano, tal raciocínio não oferece uma base segura para a cura. Por quê? Pergunte-se: “Pode algo real tornar-se irreal? Podemos nos desfazer de algo que seja real? Podemos curar a realidade?”
Consideremos, porém, uma abordagem espiritual para a discórdia. Podemos encarar a cura a partir do ponto de vista daquilo que Deus, o Espírito, vê e sabe. A Mente onisciente, que é Deus, está cônscia somente de sua própria totalidade, de sua própria perfeição e glória. Dessa forma percebemos que a cura espiritual pela Ciência Cristã começa com o reconhecimento da totalidade e da supremacia do Espírito. Em Ciência e Saúde, a Sra. Eddy explica: “O ponto de partida da Ciência divina é que Deus, o Espírito, é Tudo-em tudo”, e que não há outro poder ou outra Mente – que Deus é Amor, e por isso, Ele é Princípio divino”.
Segue-se que a totalidade de Deus é o ponto de partida correto para tudo o que pensamos ou fazemos. Assumir essa posição nem sempre é fácil, mas é de suma importância. À medida que cultivamos a espiritualidade, passamos a perceber, cada vez mais, através das lentes do Espírito, a onipotência e onipresença de Deus. A compreensão da supremacia do Espírito atua como uma lei de cura imediata.
A oração científica – baseada na totalidade de Deus – ajuda-nos a ver a falácia de se aceitar a discórdia como um fato, para depois tentar nos livrar dela. Constatamos que não é preciso aceitar a doença, ou o sofrimento, como reais. Devemos vê-los como de fato são: uma sugestão mental agressiva que diz haver algo mais, além da totalidade de Deus. Toda discórdia é um conceito falso de que Deus não seja Tudo-em-tudo.
Sem dúvida, o sofrimento parece muito real. A Ciência Cristã, porém, ajuda-nos a encontrar o caminho da libertação. Quando percebemos claramente que a dor é, de fato, uma manifestação da mente carnal ou mortal, e não a realidade do ser, ela não consegue nos amedrontar. A dor é uma espécie de sonho do qual podemos despertar pelo reconhecimento da totalidade do Espírito e da nulidade da matéria.
Se não estivermos alerta, porém, a dor tentará hipnotizar-nos. Ela procura privar-nos de nossa capacidade de pensar claramente, tentando-nos a procurar alívio do sofrimento a qualquer custo. Cristo Jesus disse: “Ninguém pode entrar na casa do valente para roubar-lhe os bens, sem primeiro amarrá-lo, e só então lhe saqueará a casa”. A dor não tem o poder de mesmerizar-nos, quando compreendemos que ela é uma ilusão da mente mortal e não a realidade do ser. Devemos procurar manter controle sobre o pensamento, rejeitando todos os argumentos da assim chamada mente mortal. Eliminamos a dor, apoiados numa base científica, quando reconhecemos sua natureza mental fraudulenta e aceitamos a totalidade da Mente divina única.
“Porque proclamei o nome do Senhor. Eis a Rocha! Tuas obras são perfeitas, porque os seus caminhos são juízos”.
Deuteronômios 32: 3-4
Toda ansiedade, tensão ou apreensão, aparentemente vividas pela humanidade, se devem ao fato de haver “vidas pessoais” na suposta “existência material”. Ao encontrar o mundo imerso nessa ILUSÃO, Jesus afirmou que “quem perdesse essa suposta vida, acharia sua Vida real e eterna, por saber que UNICAMENTE DEUS É VIDA e que toda suposta “vida temporal” não passa de uma “criação hipnótica” sem qualquer fundamento, objetivo ou realidade!
Há ensinamentos que falam em “evolução”, em “outras vidas”, em “vidas pregressas”, explicadas como “escolas da alma”! Não alcançaram o real sentido das falas de Jesus, e somente mais se desviaram delas pela contínua NEGAÇÃO DO CRISTO QUE SOMOS!
Quando Paulo diz que “Jesus Cristo é o MESMO ontem, hoje e eternamente”, deixa bem claro que “se o Cristo é TUDO EM TODOS”, o que temos a fazer, é unicamente COM ELE NOS IDENTIFICARMOS, exatamente AGORA!
“Você, como o CRISTO feito por Deus para SER VOCÊ, é PERFEIÇÃO IMUTÁVEL E DIVINA, EM AUTOMANIFESTAÇÃO ILUMINADA, requerendo de você UNICAMENTE UMA RADICAL IDENTIFICAÇÃO ABSOLUTA!
A Bíblia assim diz: “Porque proclamei o nome do Senhor. Eis a Rocha! Tuas obras são perfeitas, porque os seus caminhos são juízos”.
Que é PROCLAMAR O NOME DO SENHOR? Significa reconhecê-Lo como TUDO, e, por consegui0nte, como ÚNICO! “EIS A ROCHA!”.
“Tuas obras são PERFEITAS, pois, SEUS CAMINHOS SÃO DE JUÍZOS JUSTOS, COM O SEU NOME SENDO PROCLAMADO COMO SENDO “EU SOU”, QUE É O “MEU NOME”!