NINGUÉM É DONO DA VERDADE?

Três CRENÇAS COLETIVAS, da ilusória “mente carnal”, se sobressaem, quando as revelações da Verdade são passadas à humanidade. Uma delas, é a que induz alguém a  responder: “Ninguém é dono da Verdade”;  a segunda, é a que induz alguém a  dizer que “tem ele a sua forma de pensar”, e que, “como ele “respeita  o nosso modo de pensar”,  nós também “temos de respeitar o modo de pensar dele”;  e a terceira, é a que o mundo assim coloca na  boca de muitos: “Religião não se discute! Como novela ou time de futebol, cada um escolhe o seu ou a sua!”

Em décadas de propagação da Verdade REVELADA, perdi a conta de quantas vezes as revelações se viam  bloqueadas, devido à aceitação destas CRENÇAS DA MENTE CARNAL que se faziam PASSAR PELAS PESSOAS, a quem nos dirigíamos!

Realmente, NINGUÉM É DONO DA VERDADE, frase a que sempre ouvi e respondi, dizendo:

“A VERDADE É QUE É A MINHA DONA!”

Isto porque a REVELAÇÃO DA VERDADE DESTRÓI TODOS OS  TIPOS DE “MODO DE PENSAR” DESTOANTES, explicitando AQUILO QUE  VERDADEIRAMENTE É, NO LUGAR DAQUILO QUE ALGUÉM SUPÕE ACREDITAR!

Quando ENDOSSAMOS as REVELAÇÕES com as Escrituras, outra  CRENÇA COLETIVA se arvora em replicar: “VOCÊ NÃO USA  OS TERMOS DENTRO DO CONTEXTO; ALÉM DISSO, DIZ NÃO CONCORDAR COM AS ESCRITURAS EM SUA TOTALIDADE! “

A resposta dada era a seguinte:”EU CONCORDO SOMENTE COM O QUE CONDIZ COM A REVELAÇÃO!”.  Como disse Paulo, a Verdade foi amoldada e passada  ao mundo como “leite” ou como “manjar sólido”, dependendo da abertura e do interesse dos diferentes  “povos” ou “ouvintes”.

Muitos vivem presos à letra da Verdade, lendo e estudando as citações em seus “contextos”, mas sem entender que os “contextos” são meramente “panos de fundo” para a exposição de princípios absolutos!

Jesus foi acusado de agir mancomunado com Belzebu, como registra a Bíblia: 

Então, toda a multidão ficou atônita e exclamava: “É este, porventura, o Filho de Davi?” Mas os fariseus, ao ouvirem isso, murmuraram: “Este homem não expulsa demônios senão pelo poder de Belzebu, o príncipe dos demônios”. Entretanto, Jesus compreendia os pensamentos deles, e lhes afirmou: “Todo reino dividido contra si mesmo será arruinado, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não resistirá” (Mt. 12: 24).

“O Reino de Deus está EM VÓS; buscai-o em PRIMEIRO LUGAR!” –  este é o FOCO da Verdade Absoluta!  Todo DESVIO para o suposto “mundo exterior”  será FATAL! 

Assim disse Jesus: “QUEM PERMANECER EM MIM” NO PAI EM SI PRÓPRIO – “CONHECERÁ A VERDADE, E A VERDADE O LIBERTARÁ”.

Na realidade, de fato, NINGUÉM É “DONO” DA VERDADE!  CADA UM  JÁ É A PRÓPRIA VERDADE, QUE É DEUS, E QUE É TUDO!

*

VOCÊ PODE CURAR, SEM HESITAÇÃO!

Será que você se sente hesitante quanto a exercer a prática da Ciência Cristã para auxiliar outras pessoas? Acaso você não se considera suficientemente bom, ou que não está tão adiantado espiritualmente, ou que não é capaz de prestar aquela forma de ajuda que você muitas vezes recebeu? Ou acha que poderia deixar para mais tarde, quando você estiver mais preparado para ajudar? Se for assim, entendo como se sente. Talvez você queira pensar novamente sobre o caso. Aconteceu comigo, eu tive de reconsiderar esse assunto e contarei a você quando o fiz.

Eu estava servindo como Primeira Leitora em minha filial da Igreja de Cristo, Cientista, quando, uma semana, a Regra Áurea constou na Lição Bíblica. Lembrei-me de que eu deveria fazer aos outros o que eu gostaria que eles fizessem por mim. Uma coisa que outras pessoas, certamente, tinham feito por mim, durante anos, havia sido dar-me apoio em oração, quando eu o necessitava.

Recentemente notei que, para ser justa, eu deveria fazer o mesmo para os outros. De fato, despontou-me na consciência que para cada benefício que eu havia recebido pelas orações devotadas de alguém, eu tinha a obrigação de prestar assistência semelhante ao meu próximo. Passei a encarar a prática da Ciência Cristã em prol dos outros, não como uma atividade que eu escolheria no futuro, mas como uma exigência moral e espiritual que se me apresentava no presente. Reconheci que eu tinha de estar disposta a cumpri-la.

Não muito depois disso, uma praticista da Ciência Cristã, que atendia sempre a muitos pacientes, perguntou-me se, ocasionalmente, ela poderia dar meu nome a alguém que lhe pedisse ajuda, caso estivesse, no momento, impossibilitada de atender. Recordando o discernimento que tivera sobre a Regra Áurea, respondi que sim.

Passaram-se vários meses. Quase esqueci do acordo. Então, um dia, no meio do verão, recebi um chamado. Eu havia estado descontente todo o dia devido a diversas contrariedades e, praticamente, a última coisa no mundo que naquele momento eu me sentia capaz ou inclinada a fazer, era ajudar alguém em espírito de oração.

Quando atendi ao telefone, entretanto, as primeiras palavras que ouvi do outro lado da linha foram: “A senhora é praticista da Ciência Cristã?”  De repente, lembrei-me do acordo com a outra praticista e respondi, sem muita convicção: “Sou sim, pelo menos sou estudante da Ciência Cristã”. A voz era de mulher e parecia preste a chorar. Ela falava em nome do marido, que havia tido, há algum tempo, uma constrição na garganta que o impedia de falar. Parecia que estava com medo e perguntou-me se eu podia ajudá-lo, ao que respondi afirmativamente.

Como eu nada sabia acerca da mulher, perguntei-lhe se possuía uma Bíblia. Ela disse que sim. Então, pedi-lhe que lesse para o marido o Salmo 23, usando a palavra Amor, um sinônimo de Deus, em substituição a Senhor, onde esta palavra aparece no texto. Ela disse que o faria e combinamos de conversar novamente na manhã seguinte.

Quando larguei o fone, pensei: “Em que eu me meti? Como posso ajudar alguém?” Senti-me tão deprimida todo o dia, que eu é que deveria pedir ajuda a alguém.

Enquanto eu estava em silêncio, na cozinha, acabando de jantar, meu pensamento começou a mudar. Lembrei-me de como eu havia me comprometido com a praticista que se sentia tão ocupada. Para ser exata, recordei a Regra Áurea. No mesmo instante, um pensamento bom ocupou-me a consciência: “Se Deus quer que eu ajude alguém, Ele também deverá dar-me a capacidade para fazê-lo”. Percebi que possuía essa capacidade, sem levar em consideração minha sensação do contrário. Eu sabia que Deus era inteiramente justo e não exigiria mais do que eu podia fazer. Também comecei a reconhecer que era Ele, e não eu, quem curava.

Fui à sala de estar e sentei-me no sofá. “Bem, admiti, devo agir como uma praticista”, pensei. “Como devo fazer?” Lembrei-me que a Sra. Eddy inclui em Ciência e Saúde um capitulo intitulado: “A Prática da Ciência Cristã”. Abri-o e comecei a ler.

Começa contando com pormenores a ocasião em que Cristo Jesus foi convidado à casa de Simão, o Fariseu, quando numa mulher, mais tarde identificada pela tradição como Maria Madalena, entrou sem ser convidada. Ela regou os pés de Jesus com suas lágrimas e ungiu-os com óleo. À medida que eu lia, tornou-se claro para mim que essa história era decisivamente importante, que representava uma profunda verdade espiritual fundamental para a prática da Ciência Cristã.

Pareceu-me que o que estava sendo enfatizado no capítulo escrito pela Sra. Eddy era a atitude da Madalena diante do Cristo. Aí estava uma mulher que, tendo sido pecadora, se arrependera e buscava perdão. Sua atitude mental, sua contrição e humildade estavam sendo recomendadas ao praticista da Ciência Cristã. Até mesmo um “pecador” pode praticar a Ciência Cristã, desde que se haja arrependido completamente, é o que esta parte do capítulo parece dizer. Esse pensamento me reconfortou.

Jesus disse que os pecados da mulher foram perdoados porque “ela muito amou”. Obteve o perdão por causa de seu amor. Comentando esse fato, Ciência e Saúde diz: “Se o Cientista tem bastante afeição cristã para conseguir seu próprio perdão e tal louvor como o que Madalena recebeu de Jesus, então ele é bastante cristão para exercer a prática científica e tratar seus pacientes com compaixão; e o resultado corresponderá à intenção espiritual.”

Não li além dessa frase. Vi claramente o que devia fazer. Precisava obter meu próprio perdão mediante a afeição crística, para que eu pudesse exercer a prática científica da Ciência Cristã. Como poderia eu obter meu próprio perdão? Fazendo exatamente o que Madalena fizera, curvando-me em humildade e arrependimento e permitindo que esse profundo amor espiritual a Deus, que exprime o verdadeiro caráter cristão, varresse da consciência humana tudo o que fosse dessemelhante de Deus. Durante mais ou menos uma hora, senti como se estivesse sendo batizada espiritualmente, pondo fora todas as impurezas, submissa ao Cristo, a Verdade. À medida que eu sentia a presença de Deus, via meu paciente de modo mais claro, nós dois tocados pelo espírito do Cristo, ambos perdoados, enaltecidos, curados. Quando fui dormir, naquela noite, sentia-me mais feliz do que vinha me sentindo havia dias.

Logo depois do desjejum, na manhã seguinte, falei com a esposa do paciente. Ela disse que o marido tivera uma verdadeira batalha no começo da noite, mas mais tarde as coisas começaram a melhorar. Então ela disse: “Aguarde um minuto. Irei buscá-lo. Ele mesmo falará com a senhora”. E ele veio ao telefone e agradeceu-me pelo que eu fizera.

Imagine quão grata eu fiquei ao único bom e grande Deus que “sara todas as tuas enfermidades” (Salmos). Todavia, eu estava menos impressionada com a cura, que ocorreu exatamente como eu esperava, do que com o outro aspecto do ocorrido.

Eu havia estado todo o dia anterior sentindo-me deprimida, imprestável, inútil. Mas Deus e Seu Cristo, em nenhum momento, me haviam abandonado. O que eu precisava fazer era corresponder ao bem sempre presente, sempre ao meu dispor. Acho que nunca mais me deixarei enganar pela crença de não estar preparada para ajudar.

(Extraído de O Arauto da Ciência Cristã – Abril 1992

“Pai, Glorifica-me Junto A Ti!”

“Eu te glorifiquei na terra, finalizando a obra que me entregaste para realizar. E agora, Pai, glorifica-me junto a Ti, com a glória que Eu tinha contigo antes que o mundo existisse”.

 João, 17: 5

A glória de Deus é intrínseca a Deus, onipresente, e “uma com Deus”, assim como o calor e a luz  “são um com o fogo”.  Jesus se prestou a agir como “humano  sem glória” para cumprir seu objetivo de “testemunhar a Verdade” sobre todos nós, quando se permitiu empregar a suposta “mente humana’” para poder passar ao mundo os seus ensinamentos divinos e libertadores.  Viu-se defronte uma aparente ILUSÃO DE MASSA,  que parecia encobrir a NOSSA GLÓRIA por não reconhecer o VERBO DIVINO  e a  LUZ VERDADEIRA, que são a nossa real e eterna natureza crística.

JAMAIS algum FILHO DE DEUS se viu “destituído de sua glória”! Por outro lado, JAMAIS o ilusório “eu nascido” esteve, está ou estará “glorificado”. Este suposto  “ego ilusório” JAMAIS esteve na Onipresença,  por ser apenas um  “personagem fictício” de um “sonho”, de um “mundo irreal”.

Jesus, ao finalizar sua obra divina na “terra”, que sabia ser um “mundo do pai da mentira,” sem ter NADA A VER COM DE DEUS, voltou-se a Deus,  ao PAI EM SI MESMO, para se perceber e se sentir GLORIFICADO!

Falando como “carnal”, buscava NEGÁ-LO e dar “FIM A ELE”, abrindo-se em oração à Verdade: 

“E agora, Pai, glorifica-me junto a Ti, com a glória que Eu tinha contigo antes que o mundo existisse”. A GLÓRIA QUE TINHA,  JAMAIS HAVIA DEIXADO  DE TER, POIS TODO FILHO DE DEUS É OBRA PERMANENTE E GLORIOSA DO PAI!  Por isso, o sentido da oração não era o de “RECUPERAR SUA GLÓRIA”, mas tão somente RECONHECÊ-LA COMO PERMANENTE, MESMO QUE APARENTASSE  TÊ-LA PERDIDO!

NÃO HÁ ILUSÃO QUE AFETE A NATUREZA REAL  DE UM FILHO DE DEUS, seja ele JESUS ou seja VOCÊ ou EU!

Assim disse Paulo: “Quando o CRISTO, que é a NOSSA VIDA, se manifestar, VÓS TAMBÉM VOS MANIFESTAREIS COM ELE EM GLÓRIA!”.  O CRISTO E SUA GLÓRIA SÃO UM! JAMAIS DEIXOU DE ESTAR GLORIFICADO! TODA A GLÓRIA DO PAI ESTÁ, AQUI E AGORA, A GLORIFICAR CADA FILHO – E ISTO, “DESDE ANTES QUE O MUNDO EXISTISSE”!

Que sentido tem esta parte da citação de Jesus? REVELA SUA PERCEPÇÃO DE ESTAR NA ONIPRESENÇA GLORIOSA, MESMO QUE A “MENTE CARNAL” LHE  MOSTRASSE SUAS “APARÊNCIAS” E  “SUGESTÕES”, COMO SE ESTIVESSE ELE  NO  “MUNDO DO PAI DA MENTIRA”!

Quem compreender  e reconhecer a sua GLÓRIA INCÓLUME, SEMPRE EM SI MESMO, NÃO COMO  “CARNAL”, MAS COMO O “CRISTO”, ESTARÁ NO “AGORA GLORIOSO” DE SEMPRE, POR TER-SE DESPIDO DO ILUSÓRIO “VELHO HOMEM SEM GLÓRIA E  DE SEUS FEITOS!”

DEUS É TUDO! A SUA GLÓRIA É ONIPRESENTE, INCÓLUME, INTOCÁVEL E  IMUTÁVEL!

Em vista disso, caso se veja “lidando com “aparências”, DEDIQUE-SE A REPETIR A ORAÇÃO DE JESUS:

“E AGORA, PAI, GLORIFICA-ME JUNTO A TI, COM A GLÓRIA QUE EU TINHA CONTIGO ANTES QUE O MUNDO EXISTISSE!”

*

A ESTABILIDADE DA REALIDADE

Mudanças são, muitas vezes, fator de progresso e são bem-vindas. A maioria de nós, porém, vez ou outra lamentou o contínuo fluxo de acontecimentos.

É inerente ao coração humano ansiar por estabilidade – pelo bem estabelecido – mas o raciocínio humano não vê tal estabilidade. O bem duradouro só pode ser discernido pelo sentido espiritual. Este revela a estabilidade da realidade, a constância da benevolência divina. Tal faculdade está, por definição, ancorada na estabilidade: “O sentido espiritual é uma capacidade consciente e constante de compreender Deus”, escreve a Sra. Eddy em Ciência e Saúde.

A realidade é constante e é constante a capacidade que o homem tem de percebê-la. Nem a realidade nem a capacidade de perceber tal realidade incluem quaisquer elementos flutuantes ou causadores de atritos. Ao pormos em ação o sentido espiritual, este age como um amortecedor contra os solavancos da experiência humana, harmonizando nossa vida e demonstrando a abundante bondade da realidade.

Temos de tirar Deus de um céu distante, se O pusemos ali, e tornar-nos conscientes dEle como a própria presença em que vivemos. Deus é a origem e a totalidade de nosso ser – inteligência causativa, imaterial e sempre presente, que sustenta toda existência verdadeira e é o meigo e amoroso Pai-Mãe da criação.

Nunca podemos cair fora do amplexo de Sua bondade invariável. E não há condição fora de alcance de Sua influência harmonizadora. O sentido mortal, porém, assustado pelo que vê e ouve, rejeita esse fato divino. O mundo que o sentido mortal percebe é caótico e imprevisível, tal qual os seus deuses. Ora, esse mundo é também tão passível de mudança e sujeito à correção quanto o é o pensamento. Referindo-se à natureza ilusória e instável de um ponto de vista mortal, limitado, Ciência e Saúde declara: “A mente mortal vê o que crê, tão certamente como crê no que vê. Sente, ouve e vê seus próprios pensamentos”.

A fim de sairmos da montanha russa dos errôneos conceitos, temores e teorias humanos, temos de exercer nosso sentido espiritual em oração – em comunhão com o conhecimento de Deus sobre a realidade. Isso nos firma, protege, guia e atende a todas as nossas necessidades.

O universo de Deus não varia. A realidade é estável. Está sempre cheia de paz, de saúde e de alegria. Deus não muda, mas os pensamentos, as atitudes e as crenças mudam. Compreender a bondade imutável de Deus e a identidade do homem como a própria expressão dessa bondade é encontrar a solução para a instabilidade da existência material. Essa compreensão tem um impacto direto em nosso viver diário.

Por exemplo, seria realístico esperar receber boa saúde? O raciocínio mortal vê saúde como dependente do que é físico e de sua interminável lista de variáveis: condições do tempo, vírus, bioquímica, citando só alguns. Esses elementos colocam a saúde numa posição precária que, frequentemente, está fora do nosso controle.

Um sentido mais divino, porém, o sentido espiritual, revela que a saúde nunca foi e nunca será condição do corpo físico. A saúde é, segundo a Ciência Cristã o ensina, uma qualidade ininterrupta da Mente, da Mente única, aquela que o homem manifesta, a Mente de cada um de nós.

Para sermos saudáveis, temos de rejeitar a sugestão persistente, que em geral nunca foi questionada, de que nossa saúde está à mercê de fatores materiais (com muita frequência fora de nosso controle). Temos de entrar em acordo mental com a realidade divina da saúde, como sendo esta espiritual e, portanto, inalterável. Silenciar as preocupações sutis do medo e volver o pensamento à invariável realidade espiritual da saúde é a melhor maneira de cuidar de nosso corpo. Com estas palavras, a Sra. Eddy aponta a essência da saúde: “A verdadeira consciência é a verdadeira saúde”.

Com relação ao estado da economia, o sentido espiritual habilita-nos a discernir e demonstrar com certeza absoluta a abundância contínua da Vida divina, que Cristo Jesus manifestou. Jesus disse: “Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino”. O Cristo, a natureza divina manifestada por Jesus, habilitou-o a perceber e a dar prova de que a bondade de Deus é infinita, ilimitável e estável. E esse mesmo Cristo está conosco hoje, sem jamais ter sido afetado por condições econômicas desfavoráveis, que são apenas o resultado do pensamento baseado na matéria. A bondade de Deus está disponível a todos por meio da obediência à lei espiritual, a qual não varia no que tem constantemente disponível de provisões, para as necessidades da humanidade. Queridas ao coração de muitos são estas palavras tranquilizadoras de Ciência e Saúde: “O Amor divino sempre satisfez e sempre satisfará a toda necessidade humana”.

A provisão benevolente e inexaurível que Deus tem preparado para Seus filhos não inclui qualificações ou atrasos. Isso é mais do que animador. Captar, em sua plenitude, o profundo significado da dádiva incondicional de Deus é encontrar a mensagem curativa do Cristo para o sentido crônico de carência e limitação, flutuação e frustração, do mundo. A bondade de Deus é constante e nossa capacidade de expressar Sua infinidade absoluta está sempre presente. Num mundo em alteração contínua, essa verdade é nossa rocha.

Podemos começar cada dia com uma percepção renovada de nossa união com Deus. Estamos aqui para evidenciar Sua bondade completa e imutável de expressar saúde, abundância, alegria, beleza, domínio, inteligência. Essas qualidades são espirituais. Não dependem, de maneira alguma, da matéria ou de condições materiais. Derivam-se do Espírito e por este são sustentadas. São tão estáveis quanto Deus.

Qualquer que seja a necessidade, há uma lei espiritual – lei baseada no Princípio fixo – que nos mostra o que precisamos ver. Nunca nos deveríamos assustar ou impressionar com o que os sentidos físicos percebem, pois tal percepção é efeito material. A causa verdadeira é divina; seu efeito verdadeiro é sempre perfeito.

Se somos assediados por dúvida e medo, podemos parar por um momento e lembrar-nos de como é certa a bondade de Deus, certo tudo o que é real. Podemos prestar ouvidos ao sentido espiritual e permitir-lhe que governe nossos pensamentos e ações. Talvez nos surpreendamos de ver quão rapidamente os acontecimentos e as circunstâncias dão meia-volta, quando o pensamento está ancorado na verdade.

Aquilo que parece ser matéria e condições materiais é apenas a mente mortal exteriorizada. A inteligência divina desfaz esses conceitos errôneos, e aparecem a beleza, a majestade e a ordem da criação de Deus.

(Extraído de O Arauto da Ciência Cristã – Junho 1983)

PRIMEIRAMENTE, RECONHEÇA SER O CRISTO!

Quando Paulo se inteirou do fato real e permanente, ou seja,  de que ERA O CRISTO ETERNO, e não o PAULO CARNAL que vinha se fazendo passar por ele, propagou o mesmo fato como válido para todos nós: “CRISTO É TUDO EM TODOS”, disse ele (Col. 3: 11),

O enfoque absoluto da Verdade, como não poderia deixar de ser, é ABSOLUTO, DIRETO E IMEDIATO! Não ensina “conscientização temporal da Verdade”, uma vez que a Mente única que temos é DIVINA, e conhece a Verdade toda’! Por isso, PRIMEIRAMENTE, RECONHEÇA SER O CRISTO, SER A VERDADE, SER “O PAI EVIDENCIADO COMO FILHO”,  e isto logo no início de suas contemplações absolutas! Elas não são feitas para outro fim, senão para o de ENDOSSARMOS E GLORIFICARMOS O SER DIVINO QUE SOMOS!

“Glorificar a Deus” significa “glorificar o Pai” em nosso Corpo de Luz e em nosso Espírito!  É preciso rechaçar as crenças supostamente “religiosas” para PERMANECERMOS “EM MIM”,  no “EU SOU” ABSOLUTO, manifesto como O CRISTO QUE SOMOS!

A Verdade não é captada pela “mente em ilusão”, razão pela qual esta “mente falsa”   só reconhece  “matéria” e “corpos carnais”!  Por isso é chamada de “a inimizade contra Deus”!  TRANSMITE A MENTIRA, POIS SÓ CONSEGUE CAPTAR O “MUNDO DO PAI DA MENTIRA”!

Não temos vínculo algum com este mundo ilusório! Jesus deu este testemunho em toda a sua pregação, para que suas revelações fossem imediatamente vividas!

“Eu vim para que TODOS tenham vida, e vida com abundância”, disse Jesus. Revelava o  “EU VINDO  igualmente EM TODOS NÓS”, ou seja, REVELAVA NOSSA NATUREZA REAL, PLENA E DIVINA!

Enfatize sempre, e para SI MESMO, que  O CRISTO É QUEM VOCÊ É!  Faça  “pausas de silêncio”, destinadas à PERCEPÇÃO CONTINUADA  desta Verdade afiançada por  Deus!

A VERDADE É PERMANENTE : “DEUS É O FILHO QUE VOCÊ É!” –  SEM COMEÇO, SEM MUDANÇA E SEM FIM!

Aceitar SER O CRISTO significa SER LUZ DO MUNDO, rejeitando a ILUSÃO de ser “pecador” ou  ser “aspirante à iluminação” ! Estes conceitos apenas traduzem a “CRENÇA NO BEM E NO MAL”, QUE É MENTIROSA!

Sem ver a NINGUÉM sem ser o CRISTO,  do alto do monte, Jesus bradava a todos os seus ouvintes:

“VÓS SOIS  A LUZ DO MUNDO”!  “VÓS SOIS O SAL DA TERRA”!

REJEITE AS MENTIRAS VEICULADAS POR RELIGIÕES, DENOMINAÇÕES E DOUTRINAS DO MUNDO! Acredite em Deus, no Filho que VOCÊ é, e no testemunho dado por  Deus sobre cada Filho, que, como disse João, é afiançado por Deus:

“Ora, quem crê no Filho de Deus tem em si mesmo esse testemunho. Todavia, todo aquele que não deposita fé em Deus o faz mentiroso, porquanto não crê no testemunho que Deus proclama acerca do seu Filho.  E o testemunho é este: que Deus nos concedeu a vida eterna, e essa vida está em seu Filho! ” 

1 João, 5: 10

*

 

“A CARNE EM NADA SE APROVEITA!”

 “O que acontecerá quando virdes o Filho do homem ascender para o lugar onde estava antes?  É o Espírito quem dá vida; a carne em nada se aproveita; as palavras que Eu vos tenho dito são Espírito e são vida.  Entretanto, existem alguns de vós que não creem.”  Pois Jesus sabia, desde o princípio, quais eram os que não criam e quem o iria trair.

João 6: 63

O  tremendo apego ao corpo carnal, decorrente da ignorância espiritual que julga este “corpo” como real,  é a ilusão que desvia a humanidade da REALIDADE  ETERNA, e, de que DEUS É O NOSSO  PERMANENTE CORPO DE LUZ!

Jesus foi claro: “É o Espírito quem dá vida; a carne em nada se aproveita”.  Quando enunciamos a premissa básica da Verdade, “DEUS É TUDO”,  como DEUS É ESPÍRITO, TUDO É  ESPÍRITO!  Em outras palavras, EM NADA ENCONTRAMOS “CARNE” OU “MATÉRIA”, e esta revelação de Jesus está a anos-luz distante da aceitação e percepção da humanidade! São passados mais de dois milênios , e somente encontramos “cristãos encarnados”, CRENÇA FALSA que os ilude com as crenças em nascimentos, doenças, envelhecimento e morte!

A Verdade libertaria a humanidade, caso fosse acreditada! Porém, a errônea convicção coletiva de que “somos corpos carnais” é a ilusão que predomina!

O CORPO É UM ETERNO TEMPLO ESPIRITUAL PERFEITO QUE SOMOS! E O ESPÍRITO QUE LHE DÁ VIDA É O CRISTO QUE VERDADEIRAMENTE SOMOS!

“As palavras que vos tenho dito são Espírito  são Vida”, disse Jesus!  E foi bastante generoso em afirmar que “existem alguns” que não creem!

Encontramos cristãos ortodoxos, espíritas, esotéricos, iogues, todos retendo a CRENÇA  de que “a carne PARA ALGO  se aproveita”!  O que se requer, é a PRÁTICA CONSISTENTE, ASSÍDUA E DETERMINADA DA VERDADE, no mínimo durante as “contemplações absolutas”, QUE SÃO FEITAS  UNICAMENTE para reconhecermos a totalidade e unicidade de Deus,  como UNIVERSO e, especificamente,  como o CRISTO QUE SOMOS!

Aquele que CRER ser Espírito e Vida, saberá SER seu  CORPO O TEMPLO DE SEU DEUS!  Saberá que “corpo carnal” é puramente “NADA”,  e não se apegará a tal ILUSÃO da “mente carnal”!  Poderá se perceber liberto das CRENÇAS DE NASCIMENTO E MORTE, cumprindo, EM SI MESMO, a realização do Filho do homem, que é, aparentemente , ascender para “O LUGAR ONDE ESTAVA ANTES”!  Por que “aparentemente”?  PORQUE DE DEUS JAMAIS HAVIA SAÍDO!

UNICAMENTE DEUS É REALIDADE! A REALIDADE QUE SOMOS E QUE VIVEMOS!

*

“NÃO ME ESCOLHESTES VÓS A MIM, MAS EU VOS ESCOLHI A VÓS!”

“Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis frutos, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda”. 

João, 15: 16

A aceitação de “vida terrena”, ao lado da Verdade de que O CRISTO É A NOSSA VIDA, é a causa de se aceitar o REFERENCIAL DAS TREVAS em vez do REFERENCIAL DA LUZ.  Na visão real e absoluta de Jesus, estamos AGORA  todos em Deus, na UNIDADE PERFEITA!  Entretanto, sabia ele que “ESTE MUNDO”  É DO SATANÁS, UM MUNDO ILUSÓRIO, A QUE CHAMOU DE “MUNDO DO PAI DA MENTIRA”!  Quem seriam  os “escolhidos” e os “não escolhidos” de Deus? SÃO TODOS, NA VERDADE,  IGUALMENTE DEUSES, mas sem que assim sejam VISTOS PELA MENTE CARNAL, que unicamente enxerga “aparências”. Quando a Verdade Se revela “presente”,  aos olhos do mundo, o mundo  passa a chamar alguém de “desperto” ou de “iluminado”; entretanto, este “juízo pelas aparências” é totalmente falso, mesmo sendo aceito como “lógico” pela suposta “mente humana”.

A Bíblia diz que “DEUS NÃO FAZ ACEPÇÃO DE PESSOAS”,  razão pela qual Jesus afirmou que “O PAI NOS TEM AMADO A TODOS COMO VINHA  AMANDO A ELE”

Portanto, o REFERENCIAL DAS TREVAS, que fala em “escolhidos”, ou em “seres em evolução”, precisa ser  banido pela CONVICÇÃO DE QUE DEUS É TUDO E TODOS, AQUI E AGORA!

Um “estado hipnótico” faz com que a humanidade pareça existir,  classificando os seres em supostos “estágios de consciência”. O conhecimento da Verdade, pela Autorrevelação divina, vai se impondo e enfraquecendo o “estado hipnótico”, o que, para o mundo, dá a impressão de haver “alguém evoluindo”! 

NEM DEUS NEM JESUS JULGAM PELAS APARÊNCIAS, POIS TAL JUÍZO NEGA A VERDADE DE QUE DEUS É TUDO!

ENQUANTO O “MUNDO DO PAI DA MENTIRA” FOR ACEITO COMO REAL E EXISTENTE, A MENTIRA GERARÁ PERGUNTAS E MAIS PERGUNTAS SOBRE “O QUE LEVARIA ALGUÉM A SER BOM OU A SER MAU”!

A resposta é a mesma,  dada a quem SONHASSE e visse, EM SEU SONHO, pessoas boas e pessoas más! E a resposta não lidaria com tais “pessoas do sonho”, e sim com o “sonho em si”!

TODAS AS BOAS OU MÁS PESSOAS DO SONHO JAMAIS VIVERAM! NEM AS BOAS NEM AS MÁS!  O “SONHO” É UMA MANIFESTAÇÃO EM FORMA DE IMAGENS DA “CRENÇA EM DOIS PODERES”, CRENÇA TOTALMENTE FALSA, UMA VEZ QUE DEUS É TODO E ÚNICO PODER!

“Desperta, tu que dormes, levanta-te dentre os            MORTOS, e a Luz do Cristo te iluminará”– disse Paulo. Tanto Jesus, morto na cruz, como Judas, morto na figueira,  JAMAIS TIVERAM VIDA!  Assim como JA,MAIS TIVERAM VIDA “ESCOLHIDOS” E “NÃO ESCOLHIDOS” DE DEUS!

TODO AQUELE QUE “DESPERTAR DO SONHO”  E SE “ERGUER DENTRE OS MORTOS”, VERÁ, EM SI MESMO , A VIDA E ALUZ DO CRISTO, BEM COMO SABERÁ QUE ESTE CRISTO É, ETERNAMENTE, “TUDO EM TODOS”, COMO DISSE PAULO, APÓS O SEU “DESPERTAR”!

Que fique muito bem  gravado:

DEUS É TUDO, ÚNICA PRESENÇA, ÚNICO PODER E ÚNICA EVIDÊNCIA!

*

NÃO RECEBA PÃO UMEDECIDO DE SEU CRISTO!

Alguém aceitaria pendurar em seu quarto um Certificado de Campeão de Natação  em seu nome, sem que sequer soubesse nadar? Até poderia fazê-lo, porém, tal  certificado não teria qualquer valor!

O valor só existiria se simbolizasse um FATO previamente realizado pela pessoa,  e que fosse condizente com os dizeres do Certificado!  Qual seria a verdade? A pessoa ter competido, nadado e vencido!

Uma pessoa, sabendo que eu pratico a Metafísica Absoluta, que não leva em conta “símbolos”  nem  “rituais” religiosos, perguntou-me: “Mas você, antes de se tornar metafísico, certamente havia sido batizado, não é mesmo?”  Ao responder que sim, a pessoa me disse: “Ainda bem!”.  Vendo a importância dada por ela ao ritual, completei: “Mas aquilo não tem valor nenhum!”.

O valor de um ritual ou símbolo religioso está unicamente no seguinte:

SE HOUVE OU NÃO O FATO QUE ELE REPRESENTA!  EM CASO NEGATIVO, NÃO TEM VALOR NENHUM!

Jesus, partindo o pão, deu a cada discípulo  a parte dele, dizendo: “Isto é meu corpo, que é dado por vós”!   Ao dar a Judas a parte dele, molhou-o, indicando quem o haveria de trair E a Bíblia diz: “Tomando então o pedaço de pão, Judas saiu imediatamente”.

Mesmo com o pão nas mãos, Judas não estava em COMUNHÃO COM SEU CRISTO! Desse modo, não poderia se perceber na Unidade Perfeita, que o ritual simbolizava!  O “pão molhado” indicava sua “mente no dinheiro”,  sua “traição”,  seu interior completamente apegado à matéria!

Comungar não quer dizer “receber o pão” ou “receber  a hóstia”! COMUNGAR É SE PERCEBER “UM COM O PAI E COM JESUS CRISTO”! 

O “pão molhado” não mais se encaixaria com exatidão nos “demais pedaços secos”!

Muitos devem ser os cristãos de igrejas que “recebem o pão”, mas sem estar com o coração em Deus! O mesmo deve se dar com muitos que “creem estar batizados”, por terem estado numa “pia batismal”.

“Ah! Você fala assim, mas Jesus se deixou batizar por João!”  Sim, deixou; porém, sabia a LETRA DA VERDADE  e sabia que “necessitaria do ritual feito por João”,  quando fosse  pregar e lidar com o povo e com os fariseus da época, que respeitavam João Batista e davam tremendo valor  ao seu batismo!

A Metafísica Absoluta revela que DEUS É TUDO, e que, AQUI E AGORA, DEUS GLORIFICA A SI MESMO AO SE EXPRESSAR COMO CADA UM DE NÓS!  Por isso, rituais e símbolos pouco ou nada nos interessam! 

IMPORTA CONHECERMOS  A VERDADE E SERMOS A VERDADE CONHECIDA – EXATAMENTE AQUI E AGORA!

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CONTEMPLE SUAS “MAIORES OBRAS” CONSUMADAS EM DEUS!

Enquanto o mundo, os discípulos, os parentes, e todos os demais, viam Jesus como “Jesus, filho de Maria”, Jesus se via SENDO A VERDADE!  Enquanto o procuravam para resolver “problemas terrenos”,  Jesus revelava O REINO “CHEGADO” DE DEUS!  Ao dizer: “Fareis as obras que eu faço, e maiores do que estas”, Jesus falava de sua visão crística, com que via todos os Filhos de Deus  já sendo “um com o Pai”, idênticos a ele! Porém, a maioria entende a revelação como “ algo deste mundo”,  com as pessoas “fazendo os sinais” como ele fazia!  Seriam os “sinais” as obras? Se fossem, teríamos até hoje,  no mundo,  os “cegos curados”, a “adúltera perdoada”, os “paralíticos curados”!

NÃO HÁ VERDADE EM “SINAIS” NEM EM  “MILAGRES”!

Toda “alegria” decorrente deles é tão fugaz quanto eles! 

“Geração sem fé e perversa! Sempre em busca de sinais”!  Assim se manifestou Jesus sobre o assunto! VEIO REVELAR NOSSA EXISTÊNCIA PERENE E IMACULADA NO REINO DA VERDADE, E  SÓ ENCONTROU “CARNAIS ALEGRES E FELIZES” COM SUPOSTAS “MELHORIAS DO MUNDO DA MENTIRA”!

“NÃO PODEIS SERVIR A DOIS SENHORES!”  – É esta a Verdade!  Somente existe um “MIM”, um “EU SOU”, um INFINITO, uma ONIPRESENÇA! Por isso, Jesus assim disse: “QUEM CRÊ EM MIM, CRÊ NÃO EM MIM, MAS NAQUELE QUE ME ENVIOU”.

O “EU SOU”  INFINITO E ÚNICO É O “SENHOR ÚNICO”, O “SENHOR NOSSO DEUS”! 

“Minha mãe e meus irmãos são aqueles que fazem a Vontade de meu Pai”, disse Jesus. E esta Vontade está expressa e CONSUMADA como a ONIAÇÃO DIVINA UNIVERSAL, sem ter nada a ver com “feitos de  supostos seres deste mundo”!

NÃO HÁ VIDA NA MATÉRIA!

Quando alguém medita e se entende INCLUSO NA ONIAÇÂO,  vê “desaparecer” o “velho homem e seus feitos”,  todos completamente ilusórios,  mesmo se tivessem  eles sido, até então,  rotulados de “bons” ou de maus”!  Que resposta Jesus disse que seria dada a eles? A seguinte: “EU NUNCA VOS CONHECI!”.

Toda AÇÃO REAL E UNIVERSAL expressa a VERDADE DE QUE DEUS É TUDO!  Portanto, varra de aceitação a CRENÇA EM DOIS SENHORES, e contemple a ONIAÇÂO em Suas MAIORES OBRAS, percebendo-a EM SI MESMO, NO PONTO ESPECÍFICO  DO INFINITO EM QUE O INFINITO É VOCÊ!

É DESSE MODO QUE VOCÊ SE LIVRA DA MENTE ILUSÓRIA, QUE “BUSCA SINAIS”, PARA SER A MENTE DO ABSOLUTO,  QUE SUSTENTA TODAS AS “OBRAS PERMANENTES”!

VOCÊ, NA UNIDADE PERFEITA, EVIDENCIA A MAGNITUDE  DAS “MAIORES OBRAS”, SENDO “O CRISTO ETERNO”, ATIVO EM DEUS,   SEM JAMAIS TER SIDO,  SEQUER POR UMA FRAÇÃO DE SEGUNDOS,  UM “MORTAL CARNAL”,  NASCIDO DE “MORTAIS”!

  *

“ESCREVEREI SOBRE TI O NOME DO MEU DEUS”

“Eis que venho sem demora;  guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa. A quem vencer,, eu o farei coluna no templo do meu Deus e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus”.

Apocalipse 3: 11-12

Esta citação do Apocalipse é uma síntese do enfoque absoluto da Verdade, que é simples, direto e taxativo em sua revelação de que DEUS É A ÚNICA PRESENÇA,  ÚNICO PODER E A ÚNICA EVIDÊNCIA, isto é, DEUS É TUDO!

Para quem não sabe, a palavra “Apocalipse” significa “Revelação”. Com revelações não se discute! Elas contêm princípios de validade eterna, como se dá com a Matemática. Jamais dois mais dois deixará de SER QUATRO!  No caso da Revelação, jamais o HOMEM REAL TERÁ DEIXADO DE SER DEUS!

“Eis que venho sem demora”, diz a citação. Para quê? PARA REVELAR QUE A DIVINDADE DE CADA UM É FATO DE PERCEPÇÃO IMEDIATA! JAMAIS DEPENDEMOS DO “TEMPO” PARA SER O QUE ETERNAMENTE SOMOS! Por isso, durante a Prática do Silêncio, PARTIMOS DESSE PRINCÍPIO, sem perdermos tempo com “dogmas de igrejas terrenas” ou com “doutrinas várias e estranhas”, que infestam o mundo com dualidade, como se, de fato, ALGO ALÉM DE DEUS pudesse existir, o que é IMPOSSÍVEL! Por que é impossível? DEVIDO À REVELAÇÃO: DEUS É TUDO, É LUZ ONIPRESENTE E, PORTANTO, ISENTA DE TREVAS!

“Guarda o que tens, para que NINGUÉM tome a tua coroa” – SE DEUS É TUDO, QUEM PODERIA SER ESTE “ALGUÉM”? A citação fala “NINGUÉM”, e não “ALGUÉM”!  Em outras palavras, revela que acreditar em “ALGUÉM”, ao lado de DEUS, é SER PERDEDOR!  UM ILUDIDO “POR NINGUÉM”, SEJA O SUPOSTO “EGO PRÓPRIO” OU O “EGO DE OUTROS”!

A “quem VENCER, EU o farei coluna no templo do meu Deus e dele nunca sairá”. 

SERÁ VENCEDOR AQUELE QUE RECONHECER COMO “NADA”  TODO SUPOSTO “OUTRO” OU “ALGUÉM”,  AO LADO DO  “EU SOU”  ÚNICO E ONIPRESENTE!

SERÁ VENCEDOR   AQUELE QUE ASSIM SERENAMENTE CONCLUI:

NÃO HÁ OUTROS AO LADO DE MIM”!

“E ESCREVEREI  SOBRE TI O NOME DO MEU DEUS” – DEUS INCLUI EM SI MESMO TODAS AS “COLUNAS DE SEU TEMPLO”, QUE FORMAM, COMO NÓS FORMAMOS, A “UNIDADE PERFEITA”!

TODA HONRA E TODA GLÓRIA SÃO DADAS “A QUEM VENCER”,  ÀQUELE QUE FAZ SOBRE SI MESMO UM “JUÍZO JUSTO”, ÀQUELE QUE HONRA A SI PRÓPRIO COMO HONRA O PAI”!

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CUMPRA, EM SI PRÓPRIO, A PALAVRA QUE LIBERTA!

“Quando passares pelas águas, estarei contigo, e,  quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti”.

ISAÍAS, 43: 2

 

A Verdade que liberta  tem seu cumprimento na prioridade que se dá a Deus e à nossa UNIDADE  com Deus. DEUS É TUDO! DEUS É O  “SER QUE SOMOS”!  O REINO DE DEUS É A REALIDADE “EM QUE VIVEMOS”, enquanto a suposta “existência humana” é puramente uma  ILUSÃO DE MASSA!

Isaías foi claro em pregar que o “EU” que somos não “tem  fôlego em suas narinas”;  é um “EU” que não se queima no fogo,  um “EU” que não se afoga na água!

O “sonho de Adão” leva a maioria a se identificar com “mortais”, preocupando-se o tempo todo com imagens hipnóticas totalmente vazias de substância! Enquanto isso,  O VERBO DIVINO,  a “matéria-prima”  de TUDO QUE É REAL, inclusive  que constitui o “EU ABSOLUTO” que SOMOS, vivos como DEUSES  e não como MORTAIS,  deixa de SER  LEMBRADO E RECONHECIDO  pela maioria, apegada ao “mundo do pai da mentira, sem CUMPRIR EM SI MESMA A PALAVRA DA VERDADE PERMANENTE E CONSUMADA E, “PARA QUEM TEM OLHOS PARA VER”,  AQUI E AGORA EVIDENCIADA!

“E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando a vós com falsos discursos”, alertou-nos Tiago!

QUE SÃO OS FALSOS DISCURSOS? São os baseados no “mundo do pai da mentira”, em que um  suposto “OUTRO EU”, irreal e hipnótico, se coloca como real, mas que é tão irreal quanto  o“OUTRO EU”que um sonhador julga ver em seu sonho,  e é por ele aceito como se fosse, de fato, sua verdadeira identidade.

ENQUANTO PERDURAR O SONHO, PERDURARÁ SUA ILUSÃO!

O “EU” QUE SOMOS É DEUS, O ÚNICO “EU EM EXISTÊNCIA”! 

“SER CUMPRIDOR DA PALAVRA” É ESTAR CONVICTO”  DESTE FATO ETERNO!

“QUEM ME VÊ A MIM, VÊ O PAI”, disse Jesus a FILIPE, QUE SONHAVA! ENQUANTO “BUSCASSE CONHECER O PAI FORA DE SI MESMO”, FICARIA “SENDO O IRREAL FILIPE! QUANDO O PAI LHE SERIA CONHECIDO? QUANDO O “MUNDO DO PAI DA MENTIRA” FOSSE DESMANTELADO COMO “SONHO”, FALSA CRENÇA, E O PAI,  EM FILIPE, FOSSE “TRAZIDO À LUZ”  DE SUA PERCEPÇÃO:

O PAI ESTAVA EM “MIM”,  SENDO QUEM  “”EU SOU”,  DESDE O PRINCÍPIO”!

Todos desvios “DE MIM”  PARA OS “DISCURSOS DO MUNDO”,  são puramente devaneios mentais HIPNÓTICOS!  NADA HÁ, SENÃO DEUS! Enquanto o REINO DE DEUS não for reconhecido, “EM PRIMEIRO LUGAR”,  SEGUIRÁ A MAIORIA “USANDO O SEU NOME EM VÃO”, dizendo, cada um, mentiras e mais mentiras sobre si mesmo,  e sobre os demais!

O “EU ABSOLUTO”,  QUE É DEUS, É O “EU” EVIDENCIADO,  AQUI E AGORA,  COMO  O “EU” QUE  VOCÊ  É! 

CUMPRA ESTA PALAVRA DA VERDADE EM VOCÊ PRÓPRIO! 

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“O FILHO TEM VIDA EM SI MESMO!”

Mais uma vez, verdadeiramente vos afirmo: vem a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão. Pois, assim como o Pai tem a vida em si mesmo, igualmente outorgou ao Filho ter vida em si mesmo.

João, 5: 26

As revelações de Davi, no Salmo 82, enfatizam que “SOMOS DEUSES”,. “FILHOS DO ALTÍSSIMO”, e, posteriormente, Jesus endossou e ampliou esta Verdade, deixando claro que a VIDA REAL QUE VIVEMOS, TEM VIDA EM SI MESMA, ou seja, possui LIVRE E PRÓPRIA “INDIVIDUALIDADE”, SENDO VIDA AUTÔNOMA. PORTANTO, SENDO EXTENSÃO DO PAI, ATUA LIVREMENTE  NA ONIPRESENÇA, EM QUE TODAS AS POSSÍVEIS AÇÕES SÃO PERFEITAS!

Se cada gota do oceano tivesse “vida em si mesma”, também poderia se movimentar por todo ele sem depender do movimento do oceano. A revelação de Jesus anuncia  nossa iluminada “autonomia espiritual” , em que, como DEUSES, vivemos com VIDA DIVINA EM NÓS MESMOS – SEM DEIXARMOS DE SER “UM COM O PAI”!  Cada “ramo da videira”  tem VIDA E AUTONOMIA PRÓPRIAS, sem deixar de ser “um com a videira”!

“Já chegou a hora em que OS MORTOS ouvirão a voz do Filho de Deus”, disse Jesus. Os que a ouvirem VIVERÃO! Somente OS DEUSES ouvem a voz de Deus, sendo capazes de PERCEBER A VIDA ETERNA EM SI MESMOS, EM SUA PRÓPRIA INDIVIDUALIDADE!

O suposto “mundo de aparências” se mostra habitado por “SERES APARENTEMENTE VIVOS”, MAS QUE SÃO “MORTOS”! UNICAMENTE O CRISTO É A  NOSSA VIDA DIVINA E ETERNA, E QUANDO NOS ENTREGAMOS À “GLORIFICAÇÃO DO PAI”, A VIDA, EM NÓS MESMOS, RESPLANDECE E SE REVELA EM SUA LIBERDADE INFINITA, POR NOS PERCEBERMOS SENDO “DEUSES”!

Esta Verdade está evidenciada não como “aparências”, que são fugazes e temporais! Está EVIDENCIADA, AQUI E AGORA, subjacente às visíveis e ilusórias “aparências”.  Ao assumirmos a Verdade de que “TEMOS A MENTE DE CRISTO”, CONTEMPLANDO “O PAI A NOS GLORIFICAR”, NATURALMENTE TROCAMOS DE REFERENCIAL E DE SINTONIA, DOS “MORTAIS” PARA “ IMORTAIS”, DA “ILUSÃO” PARA A VERDADE,  DAS “TREVAS”  PARA A “LUZ”!

“AOS QUE OUVIREM A VOZ DO FILHO DE DEUS, EM SI MESMOS, SERÃO OS QUE REALMENTE VIVERÃO” – ETERNAMENTE!

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“PAI, GLORIFICA TEU FILHO…!!!”

Diante da instrução de Paulo, “Glorificai a Deus no vosso corpo e no vosso espírito”,  há quem não entenda de que modo isso  possa ser feito.  Jesus o praticava da seguinte maneira: “Pai, glorifica teu Filho, para que teu Filho glorificar-te possa”.  Esta ordem exclui a “mente carnal”, caso intente participar da prática, uma vez que DEUS NÃO RECONHECE ESTA MENTE ILUSÓRIA, que se faz passar por “outra mente” ao lado da  ONIPRESENTE Mente divina!

“Pai, GLORIFICA TEU FILHO!” –  eis o primeiro passo. Como enfatiza a Metafísica Absoluta, nosso ponto de partida, em qualquer oração, é DEUS!

E como disse Paulo, toda oração é feita associada ao entendimento!  Qual era o entendimento de Jesus? O SEGUINTE: Jesus sabia que, ininterruptamente, o Pai o glorificava, por ser UM COM ELE.. Desse modo, sabia que “em sendo glorificado pelo Pai”, o Pai simultaneamente estaria sendo glorificado por ele, por SEREM UM SÓ ESPÍRITO.

Idêntica forma de procedimento se aplica às mais variadas “orações com objetivo”. Se formos orar pela REVELAÇÃO DE NOSSA PERFEIÇÃO, assim procederemos:

”PAI, REVELA-TE COM TUA PERFEIÇÃO SENDO A MINHA!”   E  então, na “Prática do Silêncio”, ficaremos atentos à ONIAÇÃO DIVINA Se revelando como  “nossa” perfeição.

Quando praticamos o JUÍZO JUSTO, honrando o FILHO ESPIRITUAL que somos, assim como honramos o Pai, através desta ordem empregada por Jesus, ou seja, primeiro aguardando a glorificação do Pai, e então, como o FILHO GLORIFICADO, fazê-lo com relação ao Pai, teremos a UNIDADE PERFEITA adequadamente reconhecida e manifestada.

Jesus sabia que, como se dá conosco, seu envolvimento com o “mundo de aparências” comprometia sua PERCEPÇÃO PLENA DA UNIDADE DO PAI COM O FILHO. Sabia também que O PAI RECONHECIA ESTA UNIDADE DE FORMA PERMANENTE!  Este foi o motivo de PRIMEIRO perceber a própria glorificação VINDA DO PAI, por saber que, com ela, O PAI SERIA POR ELE GLORIFICADO COMO FILHO!

O MESMO PROCESSO DE ORAÇÃO PODERÁ TAMBÉM SER EMPREGADO COMO “AUXÍLIO DIVINO” A OUTRAS PESSOAS!

DEUS É TUDO, É BÊNÇÃO ONIPRESENTE, SEMPRE A NOS GLORIFICAR A TODOS.  Em vista disso, a tática de Jesus poderá ser dirigida igualmente ao próximo, e da mesma forma:

“PAI, GLORIFICA ESTE  TEU FILHO, PARA QUE TAMBÉM ELE GLORIFICAR-TE POSSA!”

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CONCENTRE-SE EM “ADORAR O SENHOR TEU DEUS”

“Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles.
E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares.
Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao

Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.
Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam”.

Mateus, 4: 8-11

Quando Jesus se viu “tentado pela mente carnal”, que a ele oferecia o “mundo do pai da mentira”, rejeitou se tornar  “dono da ilusão”, assim respondendo: “Está escrito: somente adorarás o Senhor TEU DEUS”!  E  dele sumiram “tentações e tentador”!

A resposta dada por Jesus é a prática da Verdade Absoluta de que DEUS É TUDO, e que o suposto “mundo de aparências” é NADA!  Não foi resposta dada apenas para enaltecermos Jesus em seu domínio sobre o erro!  FOI RESPOSTA DADA PARA SABERMOS COMO LIDAR COM DEUS E COM A ILUSÃO!

“DESTE MUNDO NÃO SOIS; BUSCAI EM PRIMEIRO LUGAR O REINO DE DEUS” – disse Jesus, destacando a essência de seu ensinamento!

Enquanto esta ATITUDE CRÍSTICA deixar de ser adotada, com todos os DESVIOS combatidos com veemência e determinação, teremos alguém acreditando no “TEMPO”, em “DIAS DE 24 HORAS”,  FICANDO A “ADORAÇÃO AO PRÓPRIO DEUS”  SEMPRE PARA “DEPOIS”, TALVEZ ATÉ PARA O “FIM DA ETERNIDADE”!

O mundo traduz o AGORA DIVINO em “aparências temporais”,  com que  prende a atenção da maioria com suas ilusões! Viagens inúteis, conversas banais, novelas, filmes, eleições, “posse de políticos”, enfim, ‘TENTAÇÕES FÚTEIS” DE TODO TIPO E TAMANHO!  E O QUE FICA RELEGADO A “ÚLTIMO LUGAR”, SERIA O QUÊ? A ADORAÇÃO AO DEUS DE SI MESMO!

Para quem tem dúvidas sobre este tema,  há também a citação de Paulo: “GLORIFICAI A DEUS EM VOSSO CORPO E EM VOSSO ESPÍRITO, OS QUAIS PERTENCEM A DEUS”  (I Cor.  6; 20).

Aquele que medita e se abre a Deus para glorificá-lo, é quem se percebe “um com Ele” e em Sua Glória eterna na Unidade Perfeita!  Mas aquele “muito ocupado pelo mundo”, é quem “se prostra” diante da “mente carnal”  e atribui suas ações ao ilusório “ego”, sem sequer notar que UNICAMENTE DEUS É A ATIVIDADE UNIVERSAL, QUE  O INCLUI EM SUA ONIAÇÃO PERFEITA!

Jesus nos alertou sobre o JUÍZO JUSTO, que é O FILHO, COMO O CRISTO E NÃO COMO CARNAL,  HONRAR A SI MESMO COMO HONRA O PAI!  Explicava que “somos extensões” do Pai infinito! QUEM PODERIA SE FIRMAR NESTAS VERDADES, SENDO “ESCRAVO DAS ILUSÕES DO MUNDO”? Sabemos a resposta!

De nada adianta alguém se dizer  “conhecedor de que DEUS É TUDO”, se não “ADORA PRIORITARIAMENTE O SEU PRÓPRIO DEUS”, QUE CONSTITUI SUA VIDA, SUA MENTE, SUA “TOTALIDADE”!

 

“CRISTO É TUDO EM TODOS”, disse Paulo! Portanto, toda “adoração ao ego” não passa de um embuste total. Um “tentador” que aparenta existir, mas que é integralmente NADA!

 É DESSE MODO QUE DEVE SER “EXPULSO”!  Jamais lhe faltará “tempo” para “adorar o Senhor teu Deus”! E  SERÁ QUANDO  “OS ANJOS O SERVIRÃO”!

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VÁ COMO CRIANCINHA AO CRISTO EM VOCÊ!

“Deixai as criancinhas e não as impeçais de vir a mim, pois delas é o Reino dos Céus” (Mt. 19: 13).

O verdadeiro cristão é aquele que segue a doutrina do Pai, trazida por Jesus ao mundo. Em sua doutrina, somos todos UM,  o CORPO IMACULADO DE CRISTO, e não “corpos carnais”, que apenas são “imagens hipnóticas” engendradas pela suposta mente humana!.

A Bíblia afirma   que “a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo”, razão  pela qual precisamos saber QUEM É JESUS CRISTO, o FILHO DE DEUS! UMA PESSOA? UM DEUS? UMA CONSCIÊNCIA?

As  religiões falam muito sobre Jesus Cristo; porém, o principal não é dito, mas está nas próprias palavras dele e do apóstolo Paulo!  “Estivestes COMIGO desde o princípio”, disse Jesus ! “Jesus Cristo está EM VÓS”,  disse Paulo. Entretanto, a LIBERTAÇÃO           DAS CRENÇAS  MENTIROSAS  não foi pregada tomando-se por base COMO  JESUS FALAVA NEM COMO ELE AGIA!

Jesus afirmou ser “um com o Pai”, sendo que “O PAI ERA MAIOR DO QUE ELE”!  SABIA QUE O MESMO PAI QUE NELE HABITAVA ENCONTRAVA-SE  DE MODO IDÊNTICO EM TODOS NÓS!  “Ou não sabeis que SOIS O TEMPLO DE DEUS, e que o ESPÍRITO DE DEUS HABITA EM VÓS?” – indagava Paulo.

As religiões mais  propagaram um Jesus exterior do que o “Pai em nós”, que é O CRISTO EM NÓS!

E assim, desviaram a atenção e o foco da humanidade para um Jesus pessoal, FILHO UNIGÊNITO DO PAI, e nos separando tanto dele como do Pai, afirmando que todos os demais são meras “criaturas” , salvas     pelo ”sangue de Jesus”!

O sentido real e metafísico de se “provar” da carne e do sangue de Jesus,  ao ser  lembrado pelas religiões, nunca foi tratado como deveria, o que seria “cada um participar da sua crucificação” através de “sua própria cruz”, que foi o que Jesus nos ensinou!

“Se quer vir após mim, NEGUE-SE A SI MESMO, TOME A  SUA CRUZ, VENHA E ME SIGA” – esta NEGAÇÃO DE SI MESMO  é a “crucificação”!                Traduzindo: NEGUE-SE COMO CARNAL MORTAL E CRUCIFIQUE TAL “EGO EMBUSTEIRO”, PARA SER VERDADEIRAMENTE O CRISTO, “UM COM O PAI”, PERFEITO E IMACULADO, AQUI E AGORA!

Dentro da crença mentirosa do mundo, propagou-se um DEUS TODO PODEROSO QUE NECESSITA DE  “MATAR SEU AMADO FILHO”  NUMA CRUZ, PARA PODER  “SALVAR A HUMANIDADE “”PECADORA”!

Isaías já  havia revelado a Verdade: “Sou EU, EU MESMO, que apago todas as tuas transgressões, e dos teus pecados nem me lembro”.

É muita infantilidade espiritual acreditar num DEUS QUE NÃO SEJA TUDO, e que possa VER ALGO OU ALGUÉM  ALÉM DE SI MESMO!  Mas é desta aceitação fraudulenta que surgem as CRENÇAS EM PECADOS E LEIS CÁRMICAS, QUE INFERNIZAM A HUMANIDADE NA FALSIDADE DE “SER EXISTÊNCIA” AO LADO DA ONIPRESENÇA!

Jesus enaltecia a pureza das criancinhas, que ainda não eram contaminadas pelas noções terrenas de “carmas”,   “pecados” e “pecadores”.

Deixai as criancinhas e não as impeçais de vir a mim, pois delas é o Reino dos Céus (Mt. 19: 13).

Jesus via nelas a pureza de Deus, enquanto doutrinas dos homens as veem  sob a óptica da ilusão, algumas como “fadadas a serem pecadoras”, e outras,   vendo-as como “antigos espíritos”, reencarnando para evoluir ou compensar  supostos carmas negativos  do passado!  “HAJA DEUS!”

 

O enfoque absoluto da Verdade faz com que nos vejamos EM DEUS, como “criancinhas puras e vivas”

 dotadas da Mente de Cristo!

NÃO RECEBEMOS DE DEUS A ILUSÓRIA “MENTE DO MUNDO” E SEUS PRECEITOS!”. Recebemos o ESPÍRITO  DE DEUS, para discernirmos espiritualmente o que gratuitamente recebemos de DEUS!

DEUS É TUDO, É ESPÍRITO, E É QUEM TODOS SOMOS! ESTA É A VERDADE LIBERTADORA!

O RESTO, É PALHA!

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A NATUREZA DO HOMEM

VOCÊ está querendo ser curado? Ser curado muitas vezes é descrito como “tornar-se completo”. Um dos conceitos sanadores mais abrangentes na Ciência Cristã é o da natureza do homem como uma expressão completa, indivisível, de Deus.

Mary Baker Eddy, que apresenta a Ciência divina da cura em sua descoberta da Ciência Cristã, faz uma declaração que é a base de uma compreensão constantemente eficaz sobre a verdadeira natureza do homem. Ela escreve: “Será que o homem não é metafísica e matematicamente o número um, uma unidade,e portanto um algarismo completo, governado e protegido por seu Princípio divino, Deus?”

Considere Deus como o Princípio divino do ser, a própria Vida. Como Deus é o único Criador e é infinito, de um modo individual Seu reflexo necessariamente manifesta, qualitativamente, a totalidade de Seu ser como uma unidade plena ou representativa dEle. Uma unidade implica estar intacto, inteiro, um todo indivisível. Como semelhança de sua origem, cada filho de Deus, de um modo distinto, individual, manifesta a inteireza de Deus, que é Tudo e sabe tudo.

Os problemas corpóreos que queremos curar são os efeitos subjetivos da crença de que o homem é uma máquina pessoal, biológica, composta de diferentes sistemas e órgãos materiais, às vezes saudável, às vezes doente, jovem e depois velho. Estas máquinas podem supostamente ser afligidas em parte; o aparelho digestivo pode estar com defeito, enquanto as funções motoras estão funcionando bem, por exemplo.

Essa noção falsa sobre o homem é o exato oposto do homem verdadeiro, espiritual, à imagem e semelhança de Deus. Cristo Jesus claramente indicou essa verdade, quando disse: “O Filho nada pode fazer de si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai, porque tudo o que este fizer, o Filho também semelhantemente o faz”.  E ele disse: “Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo”.

A Sra. Eddy discorre mais amplamente sobre a natureza do homem como reflexo espiritual, quando escreve em Ciência e Saúde: “Deus é o criador do homem, e como o Princípio divino do homem permanece perfeito, a ideia divina ou reflexo, o homem, permanece perfeito. O homem é a expressão do ser de Deus”. E continua mais adiante: “As relações entre Deus e o homem, o Princípio divino e a ideia divina, são indestrutíveis na Ciência e a Ciência não concebe um desgarrar-se da harmonia, nem um retornar à harmonia, mas sustenta que a ordem divina ou lei espiritual, na qual Deus e tudo o que Ele cria são perfeitos e eternos, permaneceu inalterada em sua história eterna”.

Assim como cada número inteiro na matemática, assim também cada um de nós, como expressão individual do Princípio divino, a Vida, tem uma identidade nítida. Temos nosso próprio nicho no plano de todas as coisas – um propósito ordenado pelo Princípio que ninguém mais pode preencher, assim como temos um relacionamento, baseado no Princípio, como todas as outras ideias de Deus. A integridade de cada expressão de Deus é mantida pelo Princípio, Deus.

A verdade espiritual nos reeduca, corrigindo a impressão equivocada quanto ao homem como uma fração, uma germinação material, que se desenvolve para depois se deteriorar. A Verdade revela o estado genuíno do homem como uma imagem completa, que está sempre se desdobrando, de tudo o que constitui o Espírito divino. Uma compreensão da indivisibilidade do homem anula a aceitação impensada da mentira mortal de que a vida é uma troca, que começamos a vida como um bebê incompleto que, apesar de inocente e puro, não tem experiência, sabedoria, discernimento e paciência. Parece que essa criança tem de alterar suas jovens qualidades para poder adquirir aspectos de maior maturidade. No entanto, através da Ciência Cristã, descobrimos que nós e nossos filhos temos o direito divino de expressar inteireza inalterada. O homem reflete a inteireza espiritual como imagem de um Pai-Mãe ilimitado. Essa integridade da verdadeira identidade pode ser demonstrada em nossa experiência à medida que a compreendemos e a vivemos. Uma vez aberto o pensamento a essa possibilidade, através do Cristo, que é a verdadeira ideia de filiação, a demonstração de nossa verdadeira natureza pode começar.

Não pode haver incoerência entre uma unidade individual e o todo que ela representa. Esta dedução tem a autoridade do Cristo, a Verdade, a apoiá-la, e nos investe do poder de adquirir domínio sobre o processo mortal de envelhecimento. À medida que compreendemos o fato espiritual a respeito da integridade do homem, podemos ajudar as crianças a expressarem mais independência e a merecerem confiança, e aqueles “idosos” perceberão que suas capacidades se mantêm constantes e normais, livres de enfraquecimento e decrepitude. Não é necessário abrir mão do entusiasmo para preservar a força, nem da flexibilidade para desfrutar da estabilidade.

O estado intacto, imperturbável, do Espírito divino assegura que o homem como ideia do Espírito também é intacto. Como a fonte é eternamente perfeita, sua manifestação não pode ser nada menos que isso. Tiago disse bem: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança” (Tiago 1:17).

Continua..>

Devido à praticidade que caracteriza a Ciência Cristã, as majestosas verdades espirituais são aplicáveis aos pequenos detalhes da vida diária, até mesmo à cura do que é chamado de simples resfriado. Tive uma cura assim um dia desses, aplicando as verdades contidas neste artigo. Sentia-me muito mal, e estava longe de parecer um todo harmonioso! A ignorância mortal sugeria que eu estava presa num corpo material que podia ter uma parte doente, enquanto o restante estava normal; que eu podia estar bem num dia e doente no outro.

Peguei a Bíblia e ela se abriu em Hebreus, onde li: “Pela fé entendemos que foi o Universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem”. Ótimo, pensei. Pela autoridade da bíblia sei que sou, na verdade, uma ideia, refletindo a substância espiritual, não a material, como parecia. Sou tão pouco sujeita a uma condição material, a um resfriado, quanto o algarismo um na matemática ou a nota dó na escala musical. Percebi que toda ideia é destituída da noção de tempo; ela não existe de acordo com parâmetros temporais, sob diferentes condições em diferentes épocas.

Então refleti em oração sobre a natureza da fonte que determina minha condição imutável. Na Bíblia, no livro de Isaías, o autor pergunta: “Quem na concha de sua mão mediu as águas, e tomou a medida dos céus a palmos? ” (Isaías, 40: 12). Através da oração senti ordem tangível, economia perfeita, onde não pode haver excesso, nem deficiência; senti algo do equilíbrio e da pureza do Princípio divino. Sabia que esse era o Princípio de todo o meu ser, ali mesmo, independente da falsa evidência material em contrário. Deus não podia ser causa de uma parte de mim, fazendo essa parte funcionar normalmente (minha habilidade de me mover estava bem! Minha moralidade estava intacta!), enquanto outra causa governava minha habilidade de respirar. O homem não consiste de muitas partes, mas é um todo íntegro.

Instantaneamente, minha cabeça e peito ficaram desimpedidos. Não foi como se alguma substância houvesse vazado ou tivesse sido expelida. Só sei explicar que foi como se de repente eu tivesse ficado livre de uma ilusão. Num momento o resfriado era uma convicção concreta com o respectivo mal-estar; no momento seguinte não era mais aceito no pensamento nem no corpo. Percebi que o homem, como ideia completa, íntegra, a expressão do Princípio perfeito, é influenciado e governado apenas pelas leis sustentadoras do Princípio, o Amor, não pelas variações da matéria. Perceber a unidade de Deus e o fato de que Sua ideia espiritual está intacta, havia me curado!

Será que uma ideia pura poderia ser parcialmente impura? Será que o Princípio pode ser tanto ordenado quanto caótico? Como Jesus trouxe à percepção humana a noção de que o homem é completo, provando que o homem não é feito de partes materiais, capaz de ver, mas não de ouvir, capaz de amar, mas não de andar. Com visão espiritual Jesus viu que toda a pretensão de fragmentação física é ilusória. As qualidades e atributos de Deus refletidos, os quais constituem o homem espiritual, não devem ser considerados “partes”, mas aspectos de um todo íntegro que nunca dá defeito, nem quebra. Cortes, ossos quebrados, personalidades divididas ou qualquer outra forma de divisibilidade não precisam ser aceitas como o verdadeiro status do homem.

A realidade é, em verdade, unidade espiritual, integridade, à qual nada falta. Como ela é impenetrável, indivisível, o fato científico é que por podermos ver, podemos ouvir. Por podermos ouvir, podemos ser ativos. Por podermos ser ativos, somos inteligentes. Por sermos inteligentes, somos amorosos. Por sermos amorosos, estamos espiritualmente empregados. Por estarmos espiritualmente empregados, somos supridos. O homem é uma ideia composta, completa, e a lei de Deus o mantém e sustenta intacto.

Na verdade, então, não somos uma entidade material governada por um cérebro e composta de partes separada; somos a semelhança completa, intacta e espiritual de Deus. Compreender essa idéia correta sobre o homem tem o efeito prático de restaurar os doentes e os pecadores à integridade. A verdade de que nenhum indivíduo pode ser menos do que completo reforça nosso empenho em expressar mais e mais de nossa superioridade, dada por Deus, sobre as pretensões tanto da matéria quanto do pecado, aqui e agora.

Assim como nós somos a causa de cada aspecto de nosso reflexo num espelho, Deus é a causa de cada aspecto de Seu reflexo, o homem e o universo. O homem, como reflexo, não pode ser parte espiritual e parte material, ou parte mortal e parte imortal. A integridade do Princípio divino é a lei de eliminação destas incoerências ilusórias. O homem é, como a Ciência Cristã ensina, “governado e protegido por seu Princípio divino, Deus”, inteiro, santo, livre da materialidade.

(Extraído de O Arauto da Ciência Cristã – Abril 1995)

VOCÊ , EM CRISTO, É SEU MESTRE!

“Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo”.

Mateus, 23: 10

A errônea identificação com “carnal mortal” é a aparente causa de “busca externa” por Deus, gurus ou mestres, e por “iluminação espiritual”. Jesus marcou em destaque esta falácia toda, oriunda da enganadora, acusadora e ilusória “mente carnal”.

A aceitação incondicional da Verdade Absoluta, DEUS É TUDO COMO TUDO, deixa-nos identificados com o CRISTO, nossa eterna e real identidade!  Se o mundo procurasse viver este “renascimento”, que é a identificação plena com a Verdade, não teríamos tantas aberrações faladas em nome de Deus  nem tampouco a volumosa quantidade de “doutrinas várias e estranhas” a que a humanidade se mostra atraída, com cada um sempre procurando FORA o que, desde o princípio, está DENTRO  DE SI MESMO!

O  fanatismo religioso, que domina grande número de pessoas, desvia todas elas de seu próprio íntimo, atraindo a atenção para supostos “deuses” ou “mestres” externos!  Enquanto isso ocorre, o DEUS REAL EM CADA UMA acaba passando por “despercebido” e sendo  o grande “esquecido”!

Jesus revelou o “Pai em Mim” como feitor de suas obras. Conhecia-se internamente UM COM O PAI numa Unidade Perfeita!  Excluía TODA POSSIBILIDADE de haver “mestres espirituais” sem que fossem este “Pai em MIM”, que é O PAI EM CADA FILHO DE DEUS!.  Para isso, a suposta “mente carnal” terá de

sair de cena, deixando DEUS EM NÓS totalmente livre para Se revelar e Se mostrar sendo o próprio SER “EU SOU” QUE SOMOS!

“FORA DE MIM, NÃO HÁ DEUS” – disse Isaías!

O papel do ensinamento absoluto é endossar o FOCO de cada um em SI MESMO, como ensinaram todos os mensageiros da Verdade; contudo, os mensageiros foram tornados “FOCOS”, fazendo com que  a CRENÇA EM MORTAIS se perpetuasse!

“Se EU NÃO FOR, o Consolador não virá a vós”, disse Jesus! “Glorificai a Deus no VOSSO CORPO e no VOSSO ESPÍRITO”, disse Paulo; “Quem CRÊ NO FILHO tem EM SI MESMO o testemunho”, disse João!

Enquanto O DEUS EM CADA FILHO for ignorado e deixado de lado, pelos DESVIOS enganadores apresentados pela suposta’ “mente carnal”, a VERDADE “DEUS É TUDO” deixará de ser reconhecida, contemplada e vivida!

DEUS É TUDO, A MENTE ÚNICA,  E A NOSSA MENTE! “TEMOS A MENTE DE CRISTO”  (1 Cor. 2: 16). 

DEDIQUE-SE ASSIDUAMENTE À CONTEMPLAÇÃO DESTAS VERDADES, AO PONTO DE UNICAMENTE “ADORAR O SENHOR TEU DEUS” , A FIM DE  PERCEBER “SER ELE”  O SEU CRISTO E  SEU “MESTRE”!

*

 

“NINGUÉM JAMAIS NASCE!”

Se a frase de Jesus, “Vós, deste mundo, não sois”, tivesse sido levada às orações, com a pessoa “buscando, em primeiro lugar, o Reino de Deus”, e aprendendo por revelação, com o “Consolador”,  o Espírito Santo, presente como o verdadeiro Espírito de cada ser, a crença em “nascimentos” já teria sido debelada! Mas, ainda hoje as “imagens hipnóticas” continuam prevalecendo na maioria dos casos, o que faz com que irrealidades sejam normalmente levadas em conta como “acontecimentos reais e naturais”. “Ah, mas isso é muito elevado!” – diz a “mente em ILUSÃO! Enquanto esta mente falsa não for “posta para correr”, a Verdade de que Deus é o ser individual que somos, ficará na teoria e não na prática que nos liberta!

Paulo disse que esta “mente que vê as coisas do mundo” não nos vem de Deus! A que de Deus nos vem, é a própria Mente divina, a única que tem realidade, e que “discerne espiritualmente as coisas de Deus”.

Ninguém nasce, porque não existe “ser separado de Deus” para ter “começo”. Se esta ilusão não for desmantelada, ficará a pessoa a vida toda se achando  “nascido à espera de renascer”.

A Nicodemos, disse Jesus: “Quem não nascer de novo não verá o Reino dos Céus”.  Para certas correntes “espiritualistas”,  isso foi entendido como “reencarnação”; para  cristãos de muitas denominações, isso foi entendido como “fato ainda por acontecer”; mas, o entendimento pleno é o absoluto:

Jesus explica o REFERENCIAL DIVINO, a Visão do Universo a partir dos fatos permanentes! Você nunca nasceu nem jamais nascerá! Você nunca nasceu de novo nem nascerá! Você nunca esteve na matéria e nem dela sairá!

Portanto, quando quiser levar à meditação algum tema essencial, escolha o seguinte: “Se me foi revelado que não sou deste mundo, de que mundo eu sou?”  Esta indagação dará uma ajuda inicial, para que você se livre da crença falsa de ter nascido e estar “neste mundo”; a partir desse passo, persista em ficar em silêncio, e deixe Deus Se anunciar como resposta revelada! Assim orava Jesus: em secreto e em comunhão com o Pai ou com a Verdade. Foi assim que, com autoridade, ele disse aos fariseus: “Antes que vosso mestre Abraão existisse, eu sou”. Eles estavam presos à crença em nascimentos e em vivência material, enquanto Jesus estava preso à VERDADE!  Ou seja, estava SENDO A VERDADE!

*

PRIMEIRO MANDAMENTO: A BASE DA LIBERDADE!

Verdadeiramente livres são os indivíduos cuja convicção de poderem se entregar confiantemente a Deus é tão forte, que sabem que coisa alguma os pode afrontar a ponto de separá-los de Deus. Esta liberdade tem por base uma compreensão firme da unidade inseparável entre o homem e Deus, o Princípio de toda realidade e bondade. Jamais foi enunciada uma diretriz mais fundamental para a obtenção dessa liberdade, do que o Primeiro Mandamento: “Não terás outros deuses diante de mim”.

O grande significado do Primeiro Mandamento deve penetrar a fundo em nosso pensamento. Nossa constante necessidade é a de medir nossa obediência a ele, perguntando-nos se estamos atribuindo poder a qualquer pessoa ou a qualquer coisa além de Deus. A Divindade é a fonte de toda a realidade. Tudo o que Ele sabe é real e Ele conhece somente o bem. Portanto, unicamente o bem é real. Não há, nem pode haver, outro poder além de Deus, porque Ele é Tudo. Ele é o Único, e não existe coisa alguma fora de Sua totalidade. Um domínio e uma independência cada vez maiores se fazem sentir à medida que aprendemos o significado vital de não nos deixarmos sujeitar a poder algum, exceto o Poder de Deus.

Ora, se concedermos poder ou realidade a qualquer outra coisa ou pessoa, estaremos, com efeito, admitindo outros deuses, e violando o Primeiro Mandamento.

No decorrer dos séculos, a humanidade fez enormes esforços para se libertar da escravidão de toda espécie. E a liberdade foi valorosamente conquistada em muitos setores da experiência humana. Conquistaram-se liberdades tais como o direito de voto, o direito de propriedade, de julgamento justo, de imprensa livre e de adorar a Deus de acordo com a própria consciência – aquisições extremamente importantes, as quais, conquanto ainda não tenham caráter universal, proporcionaram bênçãos incalculáveis.

Não será, porém, que a liberdade final deveria incluir o estar livre do pecado, da enfermidade e da morte, como Cristo Jesus prometeu?

Mary Baker Eddy pesquisou as Escrituras durante muitos anos, de modo que nós, seus seguidores de hoje em dia, pudéssemos obedecer às suas palavras: “Curai enfermos, ressuscitai os mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça daí.” A Sra. Eddy, Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, pela graça e pela revelação discerniu que Deus é Amor, Verdade e Vida, como a Bíblia O define, e que Ele é também o único Princípio divino e demonstrável. Ela percebeu que as portentosas obras de cura realizadas por Jesus não se baseavam numa fé cega nem eram uma dispensação especial a um só homem. Elas destinavam-se a toda a humanidade, porque Deus é o Princípio divino.

Moisés, que numa era remota da história deu-nos o Primeiro Mandamento de Deus, deu provas, em sua própria experiência, do poder libertador de se compreender a unicidade e a suprema autoridade de Deus. Percebeu essa verdade com tal clareza que obteve domínio, em grau excepcional, sobre as restrições e os temores do pensamento mortal. No deserto solitário, Moisés talvez tenha despendido longas horas em oração. Por certo emergiu, de sua experiência no monte Horebe, fortalecido pela convicção de que Deus é o grande “Eu Sou”. Moisés havia começado a discernir sua missão de libertar da escravidão egípcia os filhos de Israel. A liberdade individual de Moisés foi emergindo à medida que ele aprendia mais a respeito do único Deus.

Moisés a princípio teve medo, pois não era eloquente e, por isso, não se sentia capaz de falar com o faraó a respeito da libertação dos israelitas, mas Deus lhe disse: “Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca, e te ensinarei o que hás de falar”.

Moisés e o seu povo foram se libertando mais e mais de todo tipo de limitação, à medida que crescia a confiança radical de Moisés no único Deus. Mais tarde, no ermo, estava espiritualmente preparado para escutar e registrar a portentosa revelação da Verdade nos “Dez Mandamentos”.

A respeito do Primeiro Mandamento, muitos séculos mais tarde, a Sra. Eddy escreveu: “O Primeiro Mandamento é meu texto favorito. Demonstra a Ciência Cristã. Inculca a triunidade de Deus, Espírito, Mente; significa que o homem não terá outro espírito ou outra mente senão Deus, o bem eterno, e que todos os homens terão uma única e a mesma Mente. O Princípio divino do Primeiro Mandamento é a base da ciência do ser, pela qual o homem demonstra a saúde, santidade e vida eterna”.

Compreender o Primeiro Mandamento, e a ele obedecer , conduz à saúde, santidade e vida eterna. Para ficarmos livres do cativeiro da mortalidade precisamos da Ciência do ser, que se baseia no Princípio divino do Primeiro Mandamento. O que é que a obediência do Primeiro Mandamento exige de nos? Tal como Moisés, precisamos compreender Deus mais plenamente – Deus, o grande Eu Sou, a fonte da individualidade do homem. Nossa verdadeira individualidade, nosso ser real, tem sua origem apenas em Deus. A confiança cada vez maior em Deus capacita-nos a provar, até mesmo nos pequenos detalhes dos afazeres do dia a dia, que não existe outro Deus, nenhuma outra presença ou poder, mas somente Ele.

Libertamo-nos das crenças e limitações escravizadoras de todo tipo, à medida que aumenta nossa compreensão de Deus e de nossa unidade com Deus. Nossa crescente devoção a Deus resulta em que nos libertamos paulatinamente das insatisfeitas exigências da matéria. O reconhecimento do domínio dado por Deus como um direito divino nosso, resulta de nossa crescente convicção de que só Deus é a fonte de toda substância real, de toda saúde e de todo suprimento – de um bem permanente e imperecível.

A confiança radical no único Deus livra-nos do medo de virmos a ficar separados do bem. O bem está sempre à mão, porque Deus está sempre ao nosso alcance. Constatamos estar Ele tão perto de nós como o nosso próprio pensamento e descobrimos paz e liberdade imensuráveis à medida que aprendemos a nos volver radical e continuamente e de todo o coração a Ele, a única fonte do bem.

A Sra. Eddy resumiu sua convicção da grande importância do Primeiro Mandamento, nestas palavras:

“O Primeiro Mandamento, – Não terás outros deuses diante de mim – , é uma lei que nunca será revogada, um estatuto divino para ontem e hoje e para sempre”.

À medida que cresce nosso discernimento do estatuto divino e aumenta nossa obediência a ele, encontramos liberdade individual e, portanto, ajudamos toda a humanidade. A Bíblia conta-nos que Moisés, perto do fim de sua carreira terrena, lembrava os filhos de Israel da importância suprema de obedecer aos ditames do Primeiro Mandamento. “Ouve, pois, ó Israel, e atenta em os cumprires, para que bem te suceda, e muito te multipliques na terra que mana leite e mel, como te disse o Senhor Deus de teus pais. “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor”.

(Extraído de O Arauto da Ciência Cristã – Janeiro 1987

Natal Com Manjedoura Vazia…

O Evangelho de João não registra a”dificuldade” de José e Maria em encontrar “lugar na terra” em que pudesse “nascer Jesus”,  nem que, em vista dessa dificuldade, teria ele “nascido num estábulo e posto numa manjedoura”!

NUNCA HOUVE NEM HAVERÁ “LUGAR NA TERRA” EM QUE “NASÇAM” OS IMUTÁVEIS E PERENES FILHOS DE DEUS!

João revelava o verdadeiro SIGNIFICADO DO NATAL, que, longe de ser “um Filho de Deus nascendo no mundo”, é o “RENASCIMENTO”  INDIVIDUAL DE CADA FILHO DE DEUS EM DEUS!

“Bem aventurado o VENTRE QUE JAMAIS GESTOU”, respondeu Jesus à mulher da multidão que lhe gritara: “Bem aventurados  os seios que te amamentaram”!  Jesus não veio para reconhecer um suposto “mundo de nascimentos e mortes”! Não veio para ser reconhecido como “FILHO DE DEUS” dotado “mais de Deus” do que todos os demais! VEIO REVELAR O REINO “CHEGADO” DE DEUS; assim, sempre via em si próprio a mesma Luz do Pai que declarara ser a NOSSA LUZ. 

“Subo para MEU PAI E VOSSO PAI, para MEU DEUS E VOSSO DEUS”, dizia ele, para que O PAI FOSSE ENTENDIDO COMO “NOSSO” e, COM ISTO,  TODOS O RECONHECESSEM COMO “UNIDADE PERFEITA”!

Jesus disse “NÃO RECEBER HONRA E GLÓRIA DE HOMENS” ! SABIA QUE TODA GLÓRIA RESIDE NA VERDADE DA “UNIDADE GLORIOSA QUE SOMOS,  REVELADA TAMBÉM POR PAULO:

“O CRISTO É TUDO EM TODOS”. 

Sabia que os chamados VIVOS NA MATÉRIA ERAM “MORTOS”, E QUE “HONRARIAS VINDAS DE MORTOS” JAMAIS SERIAM VERDADEIRAS, MAS SIM, ILUSÓRIAS!

“Por que me chamam: Senhor! Senhor!, sem fazerem o que eu digo?” – disse Jesus. Em outras palavras, após pregar que SOMOS LUZ DO MUNDO, que SOMOS DEUSES, e que, como ele, TEMOS A GLÓRIA DE SER UM COM DEUS,  só via a CRENÇA EM CARNAIS sendo endossada, como se Verdade alguma tivesse ali sido dita!

É EVIDENTE QUE ELE NÃO PODERIA RECEBER GLORIFICAÇÃO  DE TAIS HOMENS|!

Nada há que impeça alguém de NASCER DE NOVO, de se ver  GLORIFICADO PELO PAI,  E SE PERCEBER “EM COMUNHÃO COM O PAI E COM JESUS CRISTO”, como disse  João em sua Primeira Epístola! 

É NESTA COMUNHÃO, RECONHECIDA POR VOCÊ COMO CONSUMADA,  QUE SUA GLÓRIA E A DE JESUS SÃO RECONHECIDAS COMO A GLÓRIA DO PAI; É NESTA COMUNHÃO  QUE A UNIDADE PERFEITA é ADMITIDA PARA SER PERCEBIDA’! E É NESTA “COMUNHÃO””  PERCEBIDA ESPIRITUALMENTE, QUE O NATAL REAL É VIVENCIADO POR VOCÊ!

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