DESESTABILIZAÇÃO MOMENTÂNEA
Dárcio
Quando projetamos estampas numa tela, de início, costumamos observar se as imagens estão saindo bem nítidas. E, notando que não, ajustamos o foco do projetor até que a nitidez seja a melhor possível, Neste processo do ajuste, as imagens na tela se deformam, sofrem todo tipo de desestabilização, até se firmarem como devem. A pessoa que as projeta não fica preocupada com as distorções momentâneas que ocorrem até que a nitidez se estabilize; por quê? Por saber que as distorções são naturais e necessárias para que se atinja uma imagem projetada ideal.
Assim também se dá conosco neste estudo da Verdade. Quando passamos a nos posicionar conscientemente em unidade com Deus, objetivando a percepção da Realidade perfeita, as “projeções” das aparências, na tela da mente humana, começam a sofrer uma desestabilização para chegar ao “ponto ideal”, como ocorre com as estampas na tela de projeção. Alguns, por desconhecerem este mecanismo, se preocupam, vendo estas “aparências deformadas”, e pensam que o estudo não está adiantando, ou que a situação, em vez de melhorar, piorou, etc. É preciso que a pessoa se mantenha firmemente consciente de ELA E DEUS FORMAM UM SÓ CORPO, até as aparências visíveis “se acomodarem” ao foco da Verdade para se mostrarem em harmonia estável neste “mundo de aparências”.
“Em Deus vivemos, nos movemos e temos o nosso ser (Atos 17; 28). Nesta Verdade deve VOCÊ permanecer! As aparências, sejam as anteriores, as em mutação ou as futuras que se mostrem harmonizadas, são sempre apenas”aparências”. Permaneça na Verdade: reconheça: Deus Se expressa como o ser individual que EU SOU”; desse modo, as aparências caminharão no sentido de “refletir” a imutabilidade perfeita da Realidade divina.
. Muitos, por desconhecerem esse mecanismo, se preocupam.
"TEU PAI QUE VÊ SECRETAMENTE"
Dárcio
Mateus 6; 6
OUÇO E SIGO A ORIENTAÇÃO DIVINA!
UNIDADE
Saber ouvir é saber calar; mormente quando se trata de aquietar as muitas vozes negativas do íntimo, para ouvir e seguir a orientação divina. Deus fala quando a persona se cala.
Constantemente estamos fazendo escolhas e tomando decisões. Algumas mudam a tônica de nossas vidas e nos levam a mais decisões ainda. Mas se não descuidamos o equilíbrio interior, pela prece e meditações da Verdade, com períodos de silêncio, pedindo ao Pai nos orientar — teremos visão e discernimento claros para assumir as resoluções mais acertadas.
A mente humana é muito mais que o intelecto. S. Paulo esclarece: “Temos a mente de Cristo”. Quer dizer: devemos transcender o intelecto e alcançar níveis mais profundos da mente, para de lá receber a orientação do Cristo interno, que nos deseja ajudar. Mas essa transmentação requer quietude, sintonia e desejo de orientação. Se nos julgamos muito auto-suficientes, fechamo-nos em nossa pretensão e nos vemos limitados às nossas possibilidades humanas.
Exercitemo-nos para alcançar esse privilégio!
Confia no Senhor de todo o teu coração. Não te estribes no próprio entendimento.
PROVÉRBIOS; 3,5
PAZ DURADOURA
BUDA
A única coisa que protege
e proporciona a duradoura paz a alguém
é a Iluminação.
RESSURREIÇÃO
JOEL S. GOLDSMITH
Ressurreição, em seu sentido místico, significa ressuscitar o Filho de Deus do sepulcro dos sentidos físicos. É também ressurreição no sentido de se erguer do conceito físico de corpo para a realização da consciência espiritual como governante de todas as formas.
A revelação da vida viviva pela Graça, em vez de sob a lei, consiste na revelação da consciência do indivíduo como uma lei de ressurreição, cura e proteção quanto ao corpo, negócios, lar, e bem-estar em toda forma, e nós começamos a ver como a consciência — a consciência do indivíduo –, sem assumir pensamentos e sem os direcionar, se torna a lei de harmonia de nossa experiência.
O QUE SE VÊ NÃO EXISTE
Dárcio
O que se vê com a mente humana não existe! O que existe é somente a Substância-Deus, Luz infinita, em eterna manifestação perfeita, e que inclui VOCÊ. Portanto, sejam quais forem os problemas “vistos” pela mente humana, solte-os de sua atenção! “Vinde a MIM (Consciência da Verdade) e EU vos aliviarei”. Esta “ida ao Cristo” de seu próprio ser, com a convicção de que “o que se vê com a mente humana não existe”, o deixa em unidade somente com a perfeição que existe! Perceba essa unidade gloriosa AGORA MESMO!
“Quem permanecer em MIM dará frutos”, disse Jesus, garantindo que, se VOCÊ se abstrair das ilusões visíveis, para radicalmente se compenetrar da Substância-Deus que VOCÊ JÁ É, a SUA Luz, assim reconhecida, “limpará” todas as falsas negatividades da suposta vida humana.
VOCÊ é Filho de Deus, e não vítima humana de crenças temporais deste mundo!
MEDITAÇÃO DE SEGUNDOS
DÁRCIO
A ação de Deus em nós é constante, mas, através de orações curtas podemos fazer melhor sintonia, quando nos dedicamos, por poucos segundos, unicamente em perceberde Sua amorosa Presença em nós.
Cerre os olhos por alguns segundos, e medite:
Pai, estou aberto e atento unicamente à Tua atividade amorosa em mim. Silencio-me por alguns segundos para perceber a Tua Presença una comigo.
(Em seguida, permaneça receptivo por alguns segundos)
A DOENÇA COMO CRENÇA
Dárcio
Quando alguém se imagina doente, com algum assim-chamado distúrbio “físico”, deve, imediatamente, saber que a questão é puramente mental e jamais física! O corpo físico, sendo matéria, não sofre nem sente dor! A sensação vem da mente envolvida com crenças infundadas, onde a principal é a de que estamos separados de Deus, ou que Deus não constitui a substância perfeita que é o nosso corpo verdadeiro.
Que devemos fazer? Meditar e contemplar o nosso corpo espiritual já perfeito! Entender que nossa soltura na ação de Deus em nós faz com que as névoas da crença se dissolvam na mente humana! Se persistirmos em aceitar que a luz divina, fluindo em nós, erradica as crenças falsas geradoras da ilusão de doença, teremos a chamada “cura”. Assim, não devemos meditar pensando em curar o corpo! Ele está perfeito sempre! Entendamos que a Luz de nosso corpo, se irradiando livremente através da mente receptiva, elimina a imagem falsa de doença nela retida! A saúde está sempre em nós! Esta é a Verdade a ser contemplada com determinação e confiança.
O ÚLTIMO INIMIGO
O ÚLTIMO INIMIGO
O ÚLTIMO INIMIGO
O ÚLTIMO INIMIGO
IMPERFEIÇÃO
A RELAÇÃO MENTE E ESPÍRITO
ÚNICO
Marie S. Watts
No ilusório mundo da aparência, parece existir positivo e negativo para tudo. Parece haver um NÃO para cada SIM. Parece haver uma mentira ou falsidade para cada Verdade; e haver uma ilusão para cada fato. Tudo isso tem seu fundamento no dualismo, que se baseia na ilusão de que há duas mentes, dois poderes, e que um poder se oponha ao outro.
Se houvesse alguma Verdade nesta ilusão, necessariamente haveria oposição. Toda consideração da palavra oposto implica oposição. Se houvesse um oposto ao Bem, Deus, ele teria de ser o mal. Se o mal pudesse existir em oposição a Deus, este mal teria de existir como um poder capaz de se opor ou resistir à Onipotência que é Deus. O certo é que Deus não se opõe nem resiste a Si mesmo. Portanto, qualquer ilusão de uma presença ou poder de oposição há de ser o falso pressuposto de que existe outra presença ou poder que não seja Deus. Eis toda a base da dualidade, e a dualidade parece constituir nosso maior obstáculo, no que diz respeito a ver as coisas como realmente são.
Há muitos estudantes sinceros que sentem a necessidade de afirmar o Bem e negar o mal. Com efeito, a maioria de nós vem aplicando os chamados “tratamentos”, com a utilização de afirmações e negações. É verdade que chegamos a constatar diversas manifestações maravilhosas da perfeição mediante nossos tratamentos baseados em afirmações e negações. Entretanto, verificamos estes mesmos tratamentos também se mostrando ineficazes para revelar a Perfeição onipresente que constitui o fato ou a realidade. Com freqüência ficávamos a imaginar por qual motivo se dava a revelação da manifestação da Perfeição numa situação, enquanto numa outra, isto não acontecia.
Entre nós, alguns nunca foram capazes de afirmar a Verdade e negar o erro. E outros, fizeram uma breve tentativa nesse sentido, mas concluíram não ser este o enfoque a nós destinado. Caso tenhamos experienciado um simples lampejo do fato eterno de que Deus é Tudo, não poderemos dar “tratamento”, no sentido aceito dessa palavra, e tampouco poderemos fazer uso de afirmações e negações.
Nós observamos que, para um tratamento ser dado, é preciso haver a aceitação de alguma condição maligna em oposição a Deus, o Todo. Sabemos, ainda, que todas as afirmações e negações teriam de estar baseadas numa falsa premissa. A impossível base de tal premissa falsa é a de que Deus seria Tudo, mas que algo, sem que fosse Deus, estaria existindo. Obviamente, isto soa como ridículo; mas, realmente, qualquer dualidade é ridícula para todos nós que sabemos que Deus é Tudo.
Toda declaração afirmativa tem por base o fato incontestável de que Deus é Onipotência e Onipresença; Toda declaração de negação, por sua vez, se baseia na suposição de que existe uma presença e um poder que não seja Deus, o Bem, mas o mal; além disso, prevê que esta presença e poder do mal devam ser negados e contrariados. Este é o ponto exato em que a dualidade reclama atenção; e a maioria das falhas de não-percepção da Perfeição onipresente manifesta pode ser atribuída à falsa suposição do dualismo.
Talvez o que acabamos de expor dê a entender que fazemos críticas aos estudantes sinceros que se utilizam de afirmações e negações. Nada poderia estar mais longe da verdade. Entendemos que, se não houvesse nenhum mérito nessa prática, não se realizaria sequer uma simples manifestação da perfeição por meio de sua utilização. Apenas explicamos não ser este o caminho para aqueles, dentre nós, que já puderam perceber e se estabelecer firmemente no fato de que Deus é Tudo; Tudo é Deus.
Jesus reconheceu que alguns, provisoriamente, iriam sentir a necessidade de fazer afirmações e negações. Você irá recordar que, em Mateus 5; 37, ele diz: “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna.” Este sim é referente à afirmação; e o não, à negação. Certamente ele deve ter notado que grande parte de seus ouvintes estava com esta visão do sim, sim; não, não. E entendia que, para estes, útil seria que prosseguissem neste caminho, até que se revelasse, no interior da própria Consciência, o fato de que Deus é Tudo. Jesus demonstrou de diversas formas esta grande compreensão complacente. Ele sempre lhes falava sob o ponto de vista da percepção espiritual em que pareciam estar. Em outras palavras, ele procurava alcançá-los em seu ponto máximo de elevação. Isto explica o uso freqüente que fazia de parábolas.
Todavia, Jesus sabia que havia um caminho além das afirmações e negações. Sabia que, por Deus ser Tudo, nada poderia existir para oferecer resistência, e que não poderia haver opostos. De fato, no 39° versículo deste mesmo capítulo de Mateus, encontramos Jesus a dizer: “Não resistais ao mal…”. A percepção que possuía da totalidade de Deus não lhe permitiria encerrar seu sermão sem que esta declaração fosse feita, embora bem soubesse que ela poderia não ser entendida.
Mas Jesus sabia que o mal parecia real e aparente para aqueles a quem ele se dirigia. Tinha também consciência de que, para a maioria do chamado mundo, parece haver duas forças antagônicas. Jesus não negou esta aparência; tampouco nós a negamos. Mas, feita a contemplação da Verdade, não aceitamos nenhuma força ou condição de oposição que pudesse ser negada. Caso aceitássemos, seria o mesmo que disséssemos: duas vezes dois são quatro; duas vezes dois não são cinco. Nós simplesmente sabemos que duas vezes dois são quatro, e caso encerrado.
Existe uma palavra que engloba tudo o que se faz necessário a esta conscientização: esta palavra é “único”. Deus é a única Presença. Deus é o único Poder. Deus é a única Vida, Mente, Consciência; a única Identidade possível de ser identificada. A palavra único simplesmente exclui toda necessidade de se fazer afirmações e negações; e ela não encerra conteúdo algum de uma presença ou poder passíveis de serem negados.
O oitavo capítulo de Mateus registra a ida de um centurião até Jesus, em busca de auxílio para um de seus servos.Jesus lhe disse: “Eu irei, e lhe darei saúde”. Mas o centurião afirmou a Jesus que não era preciso que ele fosse à sua casa, mas que “dissesse somente uma palavra, e o seu servo sararia”. Ouvindo isso, Jesus exclamou: “… nem mesmo em Israel encontrei tanta fé”. Obviamente, a perfeição onipresente estava manifesta como aquele servo. Mas a revelação maravilhosa, aqui encontrada, é que Jesus tinha consciência de que o centurião conhecia o fato absoluto de que Deus é Tudo. Ele sabia que era dispensável que Jesus fosse ver o seu servo; sabia que era dispensável que Jesus fizesse afirmações e negações, ou mesmo que desse algum tipo de tratamento. Ao afirmar: “Dize somente uma palavra”, ele sabia que a palavra é a expressão de Deus em Si, e que o poder da Palavra é tudo o que se requer para que haja a percepção da perfeição onipresente.
Com efeito, Deus realmente é Tudo. Tudo realmente é Deus. Esta é uma declaração completa de um fato absoluto e sem qualificação. Não importa o número de palavras que possamos pronunciar ou escrever: o fato absoluto se mantém exatamente em tais palavras. Somos, às vezes, ajudados na conscientização deste fato, ao dizermos que Deus é a única Presença, o único Poder; entretanto, não existem palavras capazes de alterar ou de acrescentar algo ao seguinte fato básico: DEUS É TUDO.
MARTA E MARIA
PRÁTICA DO SILÊNCIO
Onde quer que VOCÊ esteja, Deus está. Deus é a Vida, a Consciência, o Corpo, enfim, é a totalidade do seu ser individual. Por isso disse Jesus: “Naquele dia conhecereis, eu estou no Pai, vós em mim e eu em vós.” Repetindo, onde quer que VOCÊ esteja, Deus está! Medite e contemple diretamente esta Verdade. Se quiser, participe também conosco das contemplações da Verdade nos seguintes horários:
terças-feiras: 20,30h às 21,00h
quintas-feiras: 21,30h às 22,00h
Local: onde você estiver.
Tema básico:
“Eu e o Pai somos um”. Pai, cria em mim silêncio, para que eu possa perceber a Tua Presença sendo a minha”.