"ONDE ESTÁ A VOSSA FÉ?"

“ONDE ESTÁ A VOSSA FÉ?”

Lucas, 8: 25.

Dárcio

Após acalmar o vendaval e a fúria das águas de uma tempestade, fez Jesus esta pergunta aos discípulos: “Onde está a vossa fé?” Em outras palavras, perguntava: “Estão acreditando na Realidade perfeita imutável? Ou continuam vendo a ilusão de aparências mutáveis?” “Onde está a vossa fé?”

Há um Universo único, perfeito e onipresente! Este Universo é inteiramente Deus sendo! Por isso Cristo disse: “O meu reino não é deste mundo”. Além disso, por saber que a Verdade é universal, completou: “Vós, deste mundo, não sois!” Não poderíamos ser habitantes de uma “miragem”. Ver-se “na matéria”, portanto, é pura ilusão!

“Onde está a vossa fé?” Onde ela se localiza? Na mente humana? Não! Mente humana não combina com a Verdade! Mente humana vê aparências! Aparências boas e más! Que é a Verdade? O Reino de Deus, Único, perfeito; nEle não há bem nem mal, nem passado, presente ou futuro, mas tão somente este AGORA!

O Universo é Mente Onipresente consciente! VOCÊ é esta Mente individualizada, assim como cada ponto de uma reta é a “reta individualizada”. É preciso que VOCÊ se descubra “formando este Universo de Luz!” Somente com a “nossa” inclusão na Luz que somos, Deus pode ser Deus, completo e onipresente!

Faça este reconhecimento: de olhos fechados, perceba que a Luz, que VOCÊ É, está resplandecente em grau máximo de Sua potência! Perceba que esta Luz é Deus em VOCÊ, e é VOCÊ em Deus! Não existe “matéria” sendo o seu ser! “Deus é Luz e nEle não trevas nenhumas”. Portanto, a suposta “matéria” não passa de “ausência do reconhecimento da Presença da Luz!” Se assim fizer, poderá responder à questão levantada por Cristo: “Onde está a vossa fé?” Ela está na Realidade perfeita e harmônica! Está na contemplação da Luz Oniativa e Onipresente! Está na percepção de que não há tempestade nem bonança, mas que TUDO É!

Este discernimento exclui as “aparências”; exclui a “mente dividida” que espera vê-las “melhoradas”. Somente Deus existe! E Deus é Perfeição absoluta onipresente!

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A MÍSTICA DE "O CAMINHO INFINITO"

 

A MÍSTICA DE “O CAMINHO INFINITO”

Lorraine Sinkler

 

A essência de O Caminho Infinito, seu coração e sua alma, estão em sua mística. Neste caminho não temos que lutar  nem mentalizar para obter o que já temos, ou para ser o que  já somos. Nossa única necessidade é a de arranjarmos períodos suficientes de silêncio, de quietude interna, de tal forma que a Consciência que constitui a realidade de nosso ser, possa aflorar em expressão através de nosso consciente contato com Ela.

 

A consciência humana envolve sempre um conceito de separatividade, de dualismo, de muitas mentes, muitas pessoas, muitos poderes. Quão diferente é tudo isso  da Consciência mística, que é a consciência do Um, aquele Um-Eu-Sou! Esta é a Verdade sobre cada pessoa, e este conhecimento “nos torna um” com todos os demais seres.

 

Transcendendo o visível rumo ao invisível, ficamos no mundo mas vendo através dele. Sabemos que existe unicamente o Um, a despeito das aparências; sabemos que unicamente este Um está em operação. Somente Deus é, e Deus está sempre sendo, sempre aparecendo como Consciência espiritual individual, totalmente pleno e Auto-completo. A consciência humana está sempre  padecendo de um conceito de separatividade, e portanto, o foco está sempre em “se buscar algo”. Ela acredita ser dependente de alguma pessoa ou grupo, mesmo de um praticista ou mestre espiritual “exterior”. Isso não é verdade! A plenitude da vida, tudo de que necessitamos, já existe incorporado à nossa Consciência, e não precisamos lutar para obtê-lo. Todas as pessoas que devem fazer parte de nossa experiência já estão em nossa Consciência, onipresentes agora.

 

“Eu vim para que todos tenham vida, e que tenham vida com abundância”. Este “Eu”, o Espírito de Deus, está dentro de nós, de modo que podemos ser uma luz para aqueles que ainda não tem este conhecimento de que, também dentro deles, esta mesma Luz já está brilhando em sua plenitude. Estamos agora nos voltando deste buscar e lutar por conseguir, para podermos somente ser; ser esta Consciência divina que  já somos. Estamos agora despertando para a Consciência mística de que “Eu tenho alimento que o mundo desconhece”, a comida eterna que nos alimenta e  sustenta.

 

Perguntemo-nos:”O que eu possuo como aquela Consciência mística? Na quietude, escutamos a resposta: “Eu tenho amor, e eu posso irradiar amor ao mundo, em quantidades ilimitadas”. A Consciência que eu sou, tem o pão da vida para compartilhar, a percepção de que “nem só de pão vive o homem, mas da palavra espiritual da Unicidade.”A Consciência mística sabe que eu desconheço qualquer senso material, por ter conhecimento da integralidade do universo espiritual.

 

O Meu Reino é o centro da paz eterna, uma paz todo-abrangente, um amor todo-envolvente, em que ódio algum jamais pode penetrar. Não vejo nem bem nem mal, por habitar neste Reino interior. Não necessito de nada, não tenho desejo algum, porque tudo já me está disponível: como Deus, em Deus e através de Deus. Tudo já está cumprido. Nesta paz não há discórdia, não existe desarmonia. O Meu Reino é um estado de preenchimento divino, em que tudo o necessário à plenitude da vida se mostra disponível no exato momento em que for requerido.

 

Eu volvo a atenção “deste mundo” àquele Reino interior.  Nada tenho a ver com problemas, pecados, doenças, carências, ódios e batalhas deste mundo, exceto não fazer julgamento algum, exceto orar, exceto perdoar e confortar, e deixar que jorre livremente, a este “vale de lágrimas”, o infinito amor e misericórdia de Deus que está dentro de mim. Assim fazendo, eu me aproprio de meu divino direito, que é  a bênção que o Pai faz jorrar sobre mim. Ele vê a Si mesmo como o meu ser, e diz: “Este é meu filho amado em quem me comprazo”. E eu, de minha parte, reconheço: “Eu e meu Pai somos um”, e “é do agrado do Pai dar-me o Reino”, agora, sempre e eternamente. Se não alcançarmos esta percepção, facilmente cairemos na armadilha de acreditar que o mundo conhecido através dos cinco sentidos é o único mundo real. Mas pelo contrário, ele é um mundo irreal, por estar sempre em mutação e flutuação, enquanto o Mundo da Realidade é um estado de ser eternamente completo, sempre Se desdobrando e Se revelando à nossa percepção. Nós temos uma tarefa a cumprir neste mundo, a tarefa de dissolver a consciência humana e ascender à dimensão superior da vida. Todos os problemas ficam resolvidos, não por serem enfrentados, mas sim, por nos deslocarmos dos problemas para viver no referencial da Consciência espiritual, que desconhece problemas. Todos os problemas se baseiam na consciência humana; contudo, todo assim-chamado poder deste mundo pôde ser desmascarado como sendo não-poder, por aqueles que se elevaram acima da consciência humana. Esta é a nossa missão final: dissolver a consciência humana, primeiro para nós mesmos, e depois, para o mundo.

 

Se aprendermos a ir para dentro de nós mesmos, sem lutas, sem desejos, tudo que nos for necessário se revelará e aparecerá externamente. Quão reconfortante é o pensamento: “Nada pode ser acrescentado e nada pode ser tirado da Consciência infinita que Eu Sou, pois, eu já sou realizado e Autocompleto em Deus”.

 

Repousemos, agora, na percepção de nossa própria Consciência infinita já completa. Esta Consciência desconhece desapontamentos, sem se importar  com o que possa estar acontecendo externamente. Nós habitamos na Verdade de que “Eu já sou completo”. Dediquemo-nos a esta conscientização,  por nos interiorizarmos, momento a momento, àquela conscientização para podermos vivenciá-la e praticá-la no mundo.

 

Conscientize sua Filiação divina, sua herança divina como um filho de Deus, ame supremamente esta divina Consciência; comungue com Ela, habite nEla; e então, deixe Sua luz brilhar através de você com toda a Sua plenitude e com toda a Sua glória. “Minha glória não será dada a outro”. Deus concede Sua glória somente a Si mesmo, aparecendo como nossa própria Consciência divina. No Silêncio e na Quietude, Deus Se glorifica como cada um de nós, para que possamos ser instrumentos de Sua paz,  Seu amor e Sua vida. Se Deus  tem feito a doação de Si mesmo como o ser que cada um de nós é, isto é para que possamos elevar a consciência de toda a humanidade. Assim,  abramos os portões do templo de nosso ser, para que o Rei da Glória interna possa irradiar todo o Seu esplendor.

A CIÊNCIA CRISTÃ…Parte 2

A CIÊNCIA CRISTÃ:

Sua Revelação e Aplicação Humana

 

JULES CERN

PARTE 2

A descoberta da Ciência Cristã

A esta altura, poderia alguém perguntar: “Mas não será o físico tão real e verdadeiro e não fará parte da criação tanto quanto o espiritual?” Vejamos.

Há muitos anos esta mesma pergunta se deparou a Mary Baker Eddy, antes de haver esta descoberto a Ciência Cristã. A Sra. Eddy fora criada por pais que amavam a Deus, e em seu lar a leitura da Bíblia constituía atividade diária. Contudo, como cada um dos demais, com sua fé convencional em Deus, acreditava também ela, àquele tempo, que a criação fosse uma mistura de bem e mal, de vida e morte, de espiritual e material. Embora tal ponto de vista indefinido não enfraquecesse sua fé em Deus, turvava, como em tantas outras pessoas, a sua compreensão acerca de Deus.

Durante muitos anos de adversidade e moléstias crônicas, a Sra. Eddy experimentou vários tratamentos médicos, sob os cuidados dos melhores facultativos de que se dispunha na época. Além disso, ela orava a Deus diariamente, muitas vezes. Nada, porém, parecia poder livrá-la de seu ordálio. Certo dia, ficou tão gravemente ferida, em conseqüência de uma queda, que os médicos declararam que ela não se salvaria. Após suportar quase três dias de sofrimento cruciante, a Sra. Eddy abriu sua Bíblia no nono capítulo do Evangelho segundo Mateus. Esse capítulo contém o relato da cura de um paralítico, efetuada por Jesus. Ela estava muito bem familiarizada com os pormenores dessa cura. Mas, dessa vez se voltou para o assunto com muita humildade, buscando antes a compreensão da causa divina que a do efeito humano. Já não estava tão interessada no que Jesus fizera, mas na maneira como o fizera.

As algemas mentais das teorias médicas e da teologia estéril foram postas de lado. Seu espírito achava-se bem aberto a tudo o que Deus queria que ela conhecesse. De súbito se lhe iluminou o pensamento com a percepção de Deus como Espírito infinito, onipresente, como a única Vida, incorpórea, imortal—Vida eternamente perfeita. Essa integralidade da Vida, completamente espiritual, foi vista como realmente é: livre de confusão, livre de obstáculos e isenta de antagonismo da matéria ou aparência física. Essa verdade espiritual do ser, simples e ilimitada, inundou-lhe o espírito. Essa iluminação, esta luz divina, significava a eliminação das trevas humanas. A Sra. Eddy foi curada instantaneamente. Quando a harmonia que provém da compreensão de que Deus é Tudo predominou em seu pensamento, prevaleceu também em sua vida.

Essa ocorrência sagrada estabeleceu o curso de sua grande missão. Depois de sua cura, a Sra Eddy retirou-se de todas as atividades sociais, e durante três anos dedicou todo o seu tempo ao estudo da Bíblia, em contemplação e oração diárias. Em Retrospecção e Introspecção, (p. 25) ela o relata dizendo: “A Bíblia foi meu livro de estudo. Respondeu às minhas perguntas acerca do modo como fora curada; porém, as Escrituras tiveram de mim um novo significado, falaram-me uma nova língua. Sua significação espiritual apareceu; e pela primeira vez apanhei em seu sentido espiritual os ensinamentos e as demonstrações de Jesus, bem como o Princípio e a regra da Ciência espiritual e da cura metafísica—numa expressão, a Ciência Cristã. Chamei-a Cristã porque nos move à compaixão, é benéfica e espiritual. A Deus denominei Mente imortal. (…) Ao Espírito chamei de realidade, e à matéria, de irrealidade.”

Portanto, através de sua cura, a Sra Eddy descobriu que a realidade, ou verdade do ser,é inteiramente espiritual e inclui o homem espiritual e o universo espiritual. Essa criação de Deus, absolutamente espiritual, foi vista como a única criação que existe, a qual não inclui matéria nem implica existência de condições físicas—foi vista como sendo Tudo, agora mesmo, aqui mesmo e em toda parte, em lugar de matéria e de corporalidade. De acordo com isso, foi a sra Eddy inspirada a escrever em seu livro Ciência e Saúde (p. 167): “Não é prudente assumir uma atitude vacilante e parar a meio do caminho, ou esperar agir igualmente com o Espírito e a matéria, com a Verdade e com o erro. Há um só caminho—a saber, Deus e Sua ideia—que conduz ao ser espiritual”.Certamente, esta advertência é bem precisa, não deixando lugar para uma posição neutra.

A cura, conseqüência da compreensão

de que Deus é Tudo

Compreensivelmente poderia alguém dizer: “Bem, se a Ciência Cristã revela não existir matéria e corpos físicos na integralidade de Deus, não compreendo como entra na prática da Ciência Cristã a cura da matéria ou de corpos físicos.”A resposta a essa objeção é muito simples.

Lembremo-nos de que tudo o que parece mortal ou físico é apenas uma falsa crença de que Deus, o Espírito, não é infinito, não é TUDO. Tal crença errada não faz parte da realidade espiritual, é uma ilusão mental. Logo, o que parece ser a cura de um mortal ou de um corpo físico, efetuada mediante a revelação divina de que tudo é Espírito e espiritual, é simplesmente a prova de que uma falsa crença cedeu à realidade divina. A Sra Eddy o afirma nitidamente nestas palavras, em Ciência e Saúde (p. 370). “O corpo melhora sob o mesmo regime que espiritualiza o pensamento.”Isso é muito natural. O que parece um corpo físico é apenas um pensamento físico, o pensamento de que existe alguma coisa física, o falso pensamento de que a identidade do homem não é semelhante a Deus, ao Espírito. Conseqüentemente, quando o pensamento está espiritualizado, isto é, imbuído da compreensão real acerca da integralidade e perfeição do Espírito e da identidade espiritual e perfeição do homem, então o pensamento se harmoniza. Porque quando nosso pensamento não corresponde à crença de que exista matéria, também não se deixa perturbar por essa crença. Portanto, quando o pensamento se acha espiritualmente harmonizado, então o que se julgava ser físico está humanamente harmonizado. A isso talvez chamemos de cura do corpo físico, mas, na realidade, é a cura do pensamento que acreditava na existência física.

Assim vemos que a cura e a harmonia acompanham a prática da Ciência Cristã com a mesma naturalidade com que borbulhões e ondas seguem na esteira do navio que avança. Contudo, talvez seja bom compreender-se que para manter o barco em sua rota ou determinar-lhe o curso, o comandante não volta sua atenção para a esteira deixada pelo barco. Se tiver muito combustível apropriado, evitar vazamento e aderir à ciência da navegação,seguirá firmemente sua rota, e seu avanço será certo. A esteira deixada, de ondas e borbulhões, é conseqüência natural do avanço do barco. Não obstante, os borbulhões e ondas não são a meta do barco em movimento. São apenas repercussões ou efeitos inseparáveis de sua marcha. Só não deixa esteira o navio que fica parado.

De igual modo o Cientista Cristão vigilante, para manter seu pensamento na direção errada ou determinar-lhe o progresso, não presta atenção às condições da matéria e do corpo físico. Quando seu pensamento está abastecido de conceitos certos acerca de Deus e do homem, ele evita todo vazamento que os pensamentos de natureza não-divina põem produzir. Adere aos preceitos de navegação divina, e então sua marcha é segura e seu progresso é certo. Quando o pensamento progride, seguindo a compreensão acerca da inteireza e perfeição do espírito infinito, e acerca da perfeita identidade espiritual do homem, a conseqüência natural é deixar atrás de si uma esteira de curas e de harmonia. Mas o pensamento que anda sempre em busca de cura, em vez de buscar a compreensão espiritual que efetua a cura, poderá verificar que é como o navio que se encontra parado. O pensamento que se acha parado, que permanece indiferente em relação à integralidade do Espírito e a crença na matéria, retarda o surgimento da esteira de curas e de harmonia. Com efeito, a cura e harmonização do que parece matéria e corpo físico não constituem a meta da Ciência Cristã. São apenas efeitos inseparáveis dessa ciência. Não obstante, sua aplicação é mui normal.

Continua…

 

"COM DEUS TODAS AS COISAS SÃO POSSÍVEIS"

“COM DEUS TODAS

AS COISAS SÃO POSSÍVEIS”

Mateus, 19: 26.

Dárcio

As revelações divinas são fatos espirituais eternos! Quando nelas nos firmamos, corporificando-as à nossa maneira de ser e de agir, as coisas passam a fluir também visivelmente em harmonia. Há uma Unidade ativa: Deus em ação, ou Oniação. Toda Atividade perfeita está acontecendo aqui e agora! Quando nos limitamos, acreditando em problemas ou situações difíceis ou irreversíveis, estamos, na verdade, negando estas revelações ou negando a onipresença eterna da Harmonia que É.

 

“Com Deus todas as coisas são possíveis”. Isto não quer dizer que todas as nossas vontades humanas irão ser prontamente atendidas! Tal aceitação seria uma infantilidade! Haveria um Deus trabalhando para atender a caprichos da mente carnal? Não! Por outro lado, o sentido é infinitamente mais grandioso! TUDO QUE É PERFEIÇÃO, HARMONIA, AMOR, REALIZAÇÃO, PLENITUDE, JÁ EXISTE! E NOS INCLUI! Por que parecemos não estar vivenciando este fato? Por não ficarmos “com Deus”, como diz a revelação. É “com Deus” que todas estas são possíveis, por já serem fatos espirituais!

 

Que é estar “com Deus?” É perceber Sua Presença sendo a sua! “Eu e o Pai somos um”. Esta é a chave! Ao fechar os olhos para este mundo, abrindo a mente à infinidade de sua Consciência gloriosa, o Universo é discernido sendo uno com você! A partir disso, os quadros visíveis também passam a refletir esta harmonia.

 

De olhos fechados, contemple a revelação de que TODAS AS COISAS SÃO POSSÍVEIS, por serem Fatos espirituais já feitos, eternos e mantidos por Deus! Conserve-se nesta “percepção silenciosa”, até sentir-se internamente pleno, num estado de paz que lhe comprove este discernimento.

CARNAVAL

 

CARNAVAL

Dárcio

Que são as imagens de “Carnaval”, vistas na mente humana? São a manifestação hipnótica da crença de que há prazer e alegria na matéria, ou fora de Deus. Estas imagens não têm pessoas! São imagens falsas, como sonhos, e enquanto alguém se identificar com elas, também poderá se identificar com alguma figura presente nas imagens, um suposto “ser humano”, quando, então, a ILUSÃO será total!

Não existe mundo humano! Estas imagens são meras representações ilusórias de crenças falsas! DEUS É TUDO! E somos expressões individuais de Deus. Aquele que se desvincular mentalmente das imagens “deste mundo”, para se identificar com o êxtase de ser glorificado por Deus, se livrará dos “Carnavais” da ILUSÃO, e sentirá a alegria verdadeira, que é ininterrupta e sem ressaca!

CIÊNCIA CRISTÃ- Parte 1

CIÊNCIA CRISTÃ

Sua Revelação Divina e Aplicação Humana

JULES CERN

Parte 01

Qualquer pessoa que dirige automóvel sabe que quando a engrenagem de mudança de velocidade está em ponto-morto, este só pode ficar imóvel ou rodar ladeira abaixo. Poderíamos ter um belíssimo carro com o tanque cheio da melhor gasolina e acelerar o motor a plena velocidade, mas não faria avanço substancial, a menos que deslocássemos do ponto- morto a engrenagem de mudança.

Parece que a humanidade, no curso de toda a sua História, vem tentando progredir na compreensão da existência enquanto se mantém em atitude neutra com relação a Deus e à matéria. O pensamento humano poderá afirmar reverentemente que Deus é infinito e que Deus é Tudo. Não obstante, se continuar a acreditar na existência de algo além de Deus, em algo mais, chamado matéria, ou mortalidade, ainda estará mentalmente em ponto-morto, quer se ache imóvel, quer rodando ladeira abaixo.

A Ciência Cristã nos permite deslocar o pensamento dessa posição neutra, desse marasmo mental, para a compreensão espiritual acerca da infinidade de Deus e da nulidade da matéria, isto é, para a senda do progresso ilimitado que acompanha essa compreensão. A Ciência Cristã não é a primeira religião a declarar que Deus é infinito, que Deus é Tudo. Mas é a única a explicar o pleno significado da Infinidade de Deus, o meio de, com compreensão, aplicarmos esse conceito na vida prática e demonstrá-lo de modo convincente. Tal demonstração baseia-se na cura e harmonização do que parece constituir os males e discórdias da humanidade.

Para se ter um vislumbre da verdadeira significação da infinidade de Deus, talvez seja útil considerarmos a definição da palavra “infinito”, dada no Novo Dicionário Internacional de Webster. Assim a define ele: “Sem limites de espécie alguma; ilimitado, imensurável, não confinado; sem fim.”De acordo com essa definição, a Ciência Cristã demonstra que o verdadeiro sentido da palavra “infinito” se refere exclusivamente a Deus e Sua manifestação. A revelação divina da Ciência Cristã mostra Deus como Espírito infinito, Mente infinita, Vida infinita, Amor infinito, Alma infinita, Verdade infinita, Princípio infinito. Todas essas expressões são sinônimas do termo Deus, ser único, perfeito e infinito. Se houvesse alguma coisa finita, mortal, corpórea ou material no infinito, este não seria “Sem limites de espécie alguma; ilimitado, imensurável, não confinado; sem fim.”

As implicações da Ciência Cristã

Não se podem excluir da Ciência Cristã as implicações de sua divina revelação. É como em matemática: a revelação de que um mais um é igual a dois implica necessariamente no conhecimento de que um mais um não pode ser diferente de dois. Qualquer crença de que um mais um seja mais que dois, é errônea, constitui equívoco inadmissível em matemática.

De maneira semelhante, a revelação divina de que Deus é o Espírito infinito, de que Ele é Tudo, implica necessariamente na revelação de que não pode existir coisa alguma além da infinidade do Espírito. Qualquer crença de que além do Espírito infinito exista algo chamado matéria é crença errada, constitui equívoco mental, o qual não tem lugar no reino absoluto do Espírito. A revelação divina de que Deus é a Mente infinita, TUDO, implica na impossibilidade de existir outra mente que não seja a infinita. Qualquer crença de que além da Mente infinita exista algo chamado mente mortal, ou muitas mentes, é crença errada, constitui equívoco, não tem lugar no reino absoluto da Mente. A revelação divina de que Deus é a Vida infinita, é TUDO, implica na impossibilidade de existir coisa alguma além da Vida infinita. Qualquer crença de existir além da Vida infinita algo chamado vida mortal, vida limitada, vida enferma, ou vida morta, é crença errada, constitui equívoco, e não tem lugar na infinidade da Vida.

O estado de perfeição do homem

A infinidade de Deus, exclusivamente espiritual, não exclui a existência do homem e o universo. Exclui, porém, a existência da matéria, do corpo físico ou da mente mortal. Deixa o homem onde sempre esteve e está, agora, na onipresença da Vida e do Amor divinos. Deixa o homem como sempre foi e é, agora, completamente espiritual, a idéia perfeita da Mente infinita, o reflexo todo harmonioso da Vida perfeita. Neste contexto, a palavra “homem” se refere a cada um de vós, significa o que realmente sois, mas não o corpo, o que não sois, o que ninguém é.

A Bíblia nos diz: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou” (Gn. 1: 27). Ora, se Deus é o Espírito infinito, Sua imagem tem de ser completamente espiritual, imortal, e não física. Não há nada físico no Espírito infinito, e por isso não pode existir coisa alguma física no homem, a imagem do Espírito. A revelação divina de que a identidade do homem é a imagem de Deus, ou seja, do Espírito, implica ma impossibilidade de existir outra identidade senão a espiritual. Qualquer crença de que a identidade do homem possa ser alguma coisa não espiritual, denominada corpo físico, é crença errada, constitui equívoco, e não tem lugar na infinidade do Espírito. Assim o declara o apóstolo Paulo: “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito…” e acrescenta: “O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.” (Rm 8:9, 16). Em outras palavras: o Espírito infinito testifica com a nossa identidade espiritual, nossa única identidade, que somos filhos de Deus. A identidade espiritual do homem não é modelada segundo o conceito físico, mas é formada à imagem de Deus. Não pode ser confinada no corpo físico, nem se pode defini-la pelo aspecto do corpo físico. O homem, a imagem do Espírito infinito, não pode ser fisicamente descrito, assim como não pode ser fisicamente delimitado.

A revelação divina da Ciência Cristã mostra que a palavra “homem” não é sinônimo de corpo físico.“Homem” é sinônimo de “ideia espiritual”, imagem ou expressão de Deus. Esse homem inteiramente espiritual sois vós; é a única e verdadeira identidade de cada um de nós. Essa verdadeira identidade não é algo que seremos, mas o que realmente somos neste momento. A identidade espiritual não é algo que esteja sendo mantido em reserva até que o homem se desembarace das limitações físicas. O homem é a identidade espiritual, e não a aparência física.

Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, o afirma mui claramente nestas palavras, em seu livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras (p.428): “É preciso trazer à luz o grande fato espiritual de que o homem é, não será, perfeito e imortal.”

Continua…

 

 

MANIFESTANDO A VIDA INFINITA – 9

MANIFESTANDO A

VIDA INFINITA

Masaharu Taniguchi

9

Se considerarmos as moléculas, os átomos,  as partículas elementares, e assim por diante, até chegarmos à redução máxima da matéria, acabaremos por descobrir que o corpo físico, a despeito de sua aparência aos cinco sentidos -a olho nu-, não é uma existência sólida. Temos aquela impressão porque sua estrutura está numa vibração determinada, que é por nós traduzida como percepções sensoriais. Tais percepções têm sua utilidade em nosso cotidiano, porém não são a Imagem Verdadeira da coisa em si. Quando pensamos no corpo físico como um objeto sólido, inflexível, com qualidades próprias, somos forçados a crer que modificá-los através da mente seja algo extremamente difícil. Quando pensamos no corpo como sendo um pedaço fixo de “matéria”, com suas qualidades fixas, que não podem ser alteradas pela mente, implantamos em nossa mente uma visão restrita de que “o corpo é matéria”, que nos conduz à crença de que “ele não sofre influência da mente”. Esse tipo de visão é que traz as nódoas na superfície do espelho. Assim, esse espelho interfere no reflexo da Imagem Verdadeira perfeita, que é sem distorção, e apresenta a doença, erros, infelicidades e falhas em nossas vidas. Se, por outro lado, recusarmos a aceitação do corpo como matéria e pensarmos nele como um reflexo da Imagem Verdadeira, que pode ser percebido pelos cinco sentidos, nossas ideias sobre o nosso corpo se tornam, sem exceção, “pensamentos de um corpo físico numa base espiritual”, que trazem saúde, perfeição, força e vida a todos os aspectos de nossas vidas. Cristo disse a Nicodemos: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus” (João 3: 5). O sentido destas palavras é que, se não mudarmos nossa visão materialista do corpo físico para uma base espiritual, não transformaremos este mundo no reino de Deus, nem transformaremos este corpo no corpo de Deus.

Quando conscientizamos que todas as condições físicas são reflexos das condições mentais, somos capazes de fazer os necessários esforços para ver corretamente nossa Imagem Verdadeira, e, ao seu tempo, elevar o nível de nossa mente para que ela tenha o controle completo, não somente do corpo, mas de todas as coisas relacionadas conosco. Se conscientizarmos verdadeiramente que somos os senhores de nossas vidas, obteremos o poder de controlá-las à nossa vontade. Quando conscientizarmos que todas as condições externas não passam de meros reflexos da mente interna, nunca mais seremos escravizados pelo mundo exterior. Ao contrário, passaremos a projetar aquilo que desejarmos no mundo exterior; aprenderemos a criar condições de nossa escolha no mundo que nos cerca. Esta Verdade faz com que nossa mente saia do estado de escravidão e penetre no reino da liberdade. Inclusive o corpo também é posto livre de seu estado de dependência aos objetos externos. Tudo aquilo que desejarmos, aparecerá refletido no mundo fenomênico, e nós atingiremos um estado de liberdade perfeita e absoluta.

Continua…>

O SUPRIMENTO – Parte 1

O SUPRIMENTO

JOEL S. GOLDSMITH

Parte I

O segredo do suprimento encontra-se no capítulo décimo segundo de Lucas:

E ele disse aos seus discípulos: “Portanto eu vos digo, não vos preocupeis com a vossa vida, com o que haveis de comer; nem com o vosso corpo, com o que o cobrireis.

A vida é mais que o alimento, e o corpo é mais que a vestimenta.

Considerai os corvos: eles não semeiam nem colhem; eles não têm dispensa nem celeiro; e Deus os alimenta: quanto mais valeis vós que as aves?

E qual de vocês, com toda solicitude, pode acrescentar um cúbito à sua estatura?

E se, pois, não sois capazes de fazer estas pequenas coisas, por que vos preocupais com as outras?

Considerai os lírios, como eles crescem: eles não fiam nem tecem; e na verdade vos digo que nem Salomão, em toda sua glória, jamais se vestiu como um deles.

E se Deus veste assim a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada ao forno, quanto mais vestirá a vós, homens de pouca fé?

Não pergunteis pois o que haveis de comer, ou o que haveis de beber, nem andeis na dúvida.

Pois todas as gentes das nações do mundo buscam estas coisas: e vosso Pai sabe que delas haveis mister.

Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão dadas de acréscimo.

Não temais, pequeno rebanho, pois é do agrado do vosso Pai dar-vos o reino.”

Surge agora a questão: Como é possível “não nos preocupar” com o dinheiro quando as prementes obrigações devem ser satisfeitas? Como podemos confiar em Deus se ano após ano tais problemas financeiros nos afligem, geralmente não por falha nossa? Vimos na passagem de Lucas que o modo de resolver nossas dificuldades está em não nos preocuparmos com o suprimento, quer seja dinheiro, alimento, roupa ou qualquer outra forma. E o motivo pelo qual não precisamos estar ansiosos quanto a isso é que “é do agrado do vosso Pai dar-vos o reino”, uma vez que Ele “sabe que delas haveis mister”.

Para podermos entrar completamente no espírito de confiança desta passagem inspirada das Escrituras, temos de compreender que dinheiro não é suprimento, e sim o resultado ou efeito do suprimento. Não existe tal coisa como suprimento de dinheiro, de roupas, de casa, de automóvel ou alimento. Tudo isso constitui o efeito do suprimento, e se este suprimento infinito não estivesse presente dentro de nós, nunca haveria as “coisas dadas de acréscimo” em nossa vida. As coisas de acréscimo, naturalmente, são estas coisas práticas como dinheiro, alimento e roupas, que são tão necessárias neste estágio da existência.

E se dinheiro não é suprimento, que é este então? Façamos uma pequena divagação e observemos uma laranjeira carregada de frutos. Sabemos que as laranjas não constituem o suprimento, pois quando estas tiverem sido comidas, vendidas ou dadas, uma nova safra começará a brotar. As laranjas se foram, mas o suprimento continua, pois dentro da laranjeira existe uma lei em operação. Chame-a de lei de Deus, ou lei da natureza — o nome não é tão importante, mas o que importa é o reconhecimento da lei que atua na, através e como laranjeira. E esta lei opera internamente — através das raízes vêm os elementos minerais, nutrientes, água, elementos do ar; e mais a luz solar, que são então transformados em seiva. Esta, por sua vez, caminha tronco acima, é distribuída pelos ramos e finalmente toma expressão como flor. A seu tempo, esta lei transforma as flores em bolotas verdes e estas se tornam laranjas maduras. As laranjas são pois o resultado, ou o efeito da ação da lei na, através e como laranjeira. Enquanto esta lei estiver presente, teremos laranjas. A laranja, por si, não pode produzir outra laranja. E assim compreendemos que a lei é o suprimento e as laranjas seus frutos, os resultados, os efeitos da lei.

Dentro de mim e de você há também uma lei em operação — a lei da vida — e a conscientização da presença desta lei é o nosso suprimento. O dinheiro e as coisas necessárias à vida diária são os efeitos da conscientização da atividade da lei interior. Esta compreensão nos permite desligar o pensamento do mundo exterior para habitarmos na consciência da lei.

Que é esta lei, que é nosso suprimento? A Consciência divina ou universal, a sua consciência individual — isto é a lei. E ela é de fato a nossa consciência. Assim, nossa consciência se torna a lei do suprimento para nós, produzindo a sua imagem e semelhança na forma de coisas necessárias ao nosso bem-estar. E assim como não há limites para a nossa consciência, tampouco há limites para a percepção consciente da ação da lei e, por isso, não há limites para o nosso suprimento em todas as suas formas.

A Consciência divina ou universal, nossa consciência individual, é espiritual. A atividade desta lei interior é também espiritual e, por isso, nosso suprimento, em todas as suas formas, é espiritual, infinito, sempre presente. Aquilo que vemos como dinheiro, alimento, vestimenta, carros ou casas representa a nossa interpretação dessa idéia. Nossos conceitos são tão infinitos como nossa mente.

Convenhamos que, assim como não precisamos nos preocupar com as laranjas, enquanto tivermos a fonte ou suprimento que produz continuamente os frutos para nós, também não precisamos mais nos preocupar com o dinheiro. Aprendamos a olhar para o dinheiro como olhamos para as folhas ou para as laranjas, como um resultado natural e inevitável da lei que age interiormente. Não há, de fato, razão para nos preocuparmos, mesmo quando a árvore nos pareça desfolhada, enquanto mantivermos a consciência da verdade de que a lei continua assim operando internamente, para nos dar os frutos de sua própria espécie. Independentemente do estado de nossas finanças em dado momento, não fiquemos preocupados ou aborrecidos, pois agora sabemos que a lei atua dentro de nós, através e como nossa consciência e trabalha, quer estejamos dormindo ou despertos, para nos prover das coisas “de acréscimo”.

Aprendamos a olhar para os lírios e a nos regozijar com a prova da presença do amor de Deus por Sua criação. Observemos as andorinhas, quão completamente confiam na lei.

Regozijemo-nos ao ver as flores na primavera e no verão, que nos confirmam a divina Presença. Assim como aprendemos a nos alegrar com as belezas e generosidade da natureza sem o desejo de nos apoderar de qualquer coisa, sem o medo de que seu suprimento não seja infinito, assim também aprendamos a nos alegrar com o desfrute de nosso suprimento infinito — resultado do infinito repositório em nosso interior — sem nenhum medo de que alguma carência venha a nos perturbar.

Gozemos dessas coisas do mundo exterior sem, contudo, considerá-las como suprimento. Nossa conscientização da presença e da atividade da lei é nossa consciência de suprimento, e as coisas exteriores são as formas sob as quais nossa consciência se expressa. O suprimento interno se manifesta como as coisas externas de que necessitamos.

"TODA BOA DÁDIVA VEM DO ALTO…"

“TODA BOA DÁDIVA VEM

DO ALTO”

(Deus é a Fonte Única de Suprimento)

Dárcio

Quando lemos em Tiago, 1:17, que “toda boa dádiva e todo dom perfeito vem do Alto, descendo do pai das Luzes, em Quem não pode haver variação ou sombra de mudança”, vemos uma confirmação de que tudo nos chega interiormente, e não externamente, como é aceito pela crença coletiva. A matéria não é realidade! Deus, Espírito, Consciência, é Suprimento!

O conhecimento desta Verdade fez com que Joel S. Goldsmith nos passasse o seguinte:

Tudo de que necessitarei, desde agora até o fim dos tempos, já está, agora mesmo, corporificado em minha consciência: a substância e a lei que a ampara. Esta consciência onipresente é a substância de todas as formas, e a lei para todas as formas. É infinita: infinita em essência, infinita em expressão, infinita em manifestação. Não é limitada por nenhuma crença humana; é a Consciência divina, que flui plena e livremente como minha consciência individual. E, para que assim seja, não é preciso que eu vá a parte alguma, nem que peça nada a ninguém, visto que o lugar onde já estou é “solo sagrado”.

Quando reconhecemos esta Verdade, em períodos de silêncio e quietude, “sentindo”  internamente o fluir da Substância divina em nós, externamente algo também começa a acontecer. As coisas visíveis necessárias vão aparecendo, através de inúmeros canais externos, e nós, conhecedores desta Verdade, reconheceremos serem todos eles meros “reflexos” da ação constante de nossa Fonte infinita interna: Deus, a Consciência espiritual, o “Pai em Mim”, como dizia Jesus Cristo.

"PRÁTICA DO SILÊNCIO"

“PRÁTICA DO SILÊNCIO”

Dárcio

NOSSO REFERENCIAL DE SER É DEUS, e nunca o mundo das aparências. Este mundo é mero desdobramento da Semente Divina que somos na tela hipnótica da mente humana. Nesta tela, o “tempo” parece existir! Por que? Por aparentar haver mudanças! Em Deus, tudo é perfeição permanente, mas, aos olhos do mundo, as imagens ora se mostram harmônicas, ora desarmônicas. Por isso, costumamos divulgar dois horários em que fazemos juntos a “Contemplação da Verdade”. Estes períodos, chamados de “A Prática do Silêncio”, visam a formar em cada um esta “disciplina” no que diz respeito a meditar e contemplar este REINO INFINITO em que vivemos, e que a mente humana busca nos ocultar.

Os horários são os seguintes:

3as: 20,30-21,00h

5as: 21,30-22,00h

Cada um, onde quer que esteja, poderá realizar estas “Contemplações Coletivas” da seguinte forma. De olhos cerrados, poderá ter em mente o seguinte pensamento:

“Pai, cria em mim silêncio para que eu possa discernir a Tua Presença sendo a minha!”.

Em seguida, aguardar uma resposta interior.

 

 

LEI DO CAMINHÃO DE LIXO

LEI DO

CAMINHÃO DE LIXO

(Autor Desconhecido)

Um dia peguei um taxi e fomos direto para o aeroporto.
Estávamos rodando na faixa certa quando de repente um carro preto saltou do estacionamento na nossa frente.
O motorista do taxi pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz!
O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós.
O motorista do taxi apenas sorriu e acenou para o cara.
E eu quero dizer que ele o fez bastante amigavelmente e sorridente.
Diante do inusitado eu perguntei: ‘Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!’
Foi quando o motorista do taxi me ensinou o que eu agora chamo de

“A Lei do Caminhão de Lixo”.
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Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por ai carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, e de desapontamento. A medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Quando isso acontecer com você, não tome isso pessoalmente. Apenas sorria, acene, deseje-lhes bem, e vá em frente. Não pegue o lixo delas e espalhe sobre outras pessoas, seja no trabalho, em casa, ou nas ruas.

O princípio disso é que pessoas bem sucedidas não deixam os seus caminhões de lixo estragarem o seu dia. A vida é muito curta para levantar cedo de manhã com remorso ou com raiva. Assim…, ame as pessoas que lhe tratam bem e ore pelas que não o fazem.

A vida é dez por cento o que você faz Dela,

e noventa por cento a maneira

como você a recebe!

"EU VIM, NÃO PARA JULGAR…"

“EU VIM, NÃO PARA JULGAR O MUNDO,

MAS PARA SALVAR O MUNDO”.

João, 12: 47.

Dárcio

Diante da frase de Cristo: “O Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho o julgamento”, muitas doutrinas religiosas passaram a propagar que seremos todos “julgados por Jesus”, no suposto “dia do juízo final”. Eis por que iniciamos o capítulo com a frase em que o próprio Cristo refuta tais colocações ortodoxas!

“Se alguém ouvir as minhas palavras, e não crer, eu não o julgo, porque eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo.”Repetidamente, em nosso estudo, temos enfatizado a premissa básica: DEUS É TUDO! A mente iluminada não vê o mundo como a mente carnal ou iludida o vê! Se Jesus dissesse ter vindo para “julgar alguém”, teria de estar usando a mente humana, e não a divina! A existência humana é um sonho! Uma imagem hipnótica que temporariamente engana a maioria, fazendo-a crer que existe, de fato, um mundo material. DEUS, ESPÍRITO, É TUDO! Sempre foi e sempre continuará sendo TUDO! Por que? Por ser DEUS! Onipresente, Onipotente, Onisciente!

Cristo, ciente de que “o reino não é deste mundo”, transmitiu-nos esta Verdade libertadora. Alguns a aceitam e outros não. Entretanto, se DEUS É TUDO, esta análise de aceitação não pode ser real! Para a mente humana é real! E para a mente divina, que é Onisciente? Este é o ponto: a mente que vê seres aceitando ou rejeitando a Verdade é ilusória! Quando cada um se identifica com a Verdade de que “temos a mente de Cristo”, percebe a névoa ilusória dissipar-se à sua frente! Estará “se julgando com a Palavra!” Estará dando fim à falsa crença de que há dois universos: o espiritual e o material.

“Quem me rejeitar a mim e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia.” (João 12, 48). Como dissemos, a Revelação, DEUS É TUDO, é a Palavra que nos julga! Cada um, por se dedicar à compreensão da totalidade de Deus, à percepção de que somos “um com Deus”, terá seu “último dia”, ou seja, o sumiço do ego humano! Em Gálatas, 2: 20, encontramos Paulo neste “julgamento”, em seu “último dia”: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.”

Os conceitos humanos de “juízo final” e “condenação eterna” são meras fantasias lamentáveis da ilusória mente humana! Desde o Antigo Testamento já tínhamos a revelação de que todos seriam salvos: “Porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior, diz o Senhor”. (Jeremias, 31, 34). Quanto antes percebermos a totalidade de Deus, e, conseqüentemente, nossa natureza divina, “mais cedo” estaremos “crucificados com Cristo”: menos natureza humana ilusória demonstraremos, e mais Luz divina irradiaremos! Somente um véu hipnótico, chamado “humanidade”, parece ofuscar o fulgor pleno de nossa “Cristicidade”.

MATÉRIA

MATÉRIA

Seicho-no-Ie

A saúde verdadeira não está na matéria, não está no corpo. A Vida verdadeira não está na matéria, não está no corpo; vosso Eu verdadeiro não está na matéria, não está no corpo.

No âmago da matéria, no âmago do corpo, existe um ser sumamente perfeito e maravilhoso. Este, sim, é o vosso Eu perfeito, exatamente como Deus o criou, e é a Vida eternamente saudável e imperecível. Transcendei, vós, agora mesmo a matéria, e conscientizai a Imagem Verdadeira de vossa própria Vida.

INTERIORIZAÇÃO É SOLTURA DA MENTE HUMANA

INTERIORIZAÇÃO É SOLTURA DA MENTE HUMANA

Dárcio

Conversando com pessoas que não estudam a Verdade Absoluta, e dizendo a elas que “a Verdade, para ser conhecida, requer que a pessoa se livre da mente humana”, em geral ouvimos o seguinte: “Que absurdo! Sem a mente humana eu nem saberia que existo!” De tal forma esta ILUSÂO de mente humana atua hipnoticamente sobre alguém, que, de fato, este “hipnotismo” chega a este ponto de fazer a pessoa acreditar que sem a mente humana ela é nada! E a Verdade é justamente o contrário: a pessoa é “nada” enquanto achar que possui mente humana e viver dentro de seu ilusório e finito conceito de existência.

Com a mente humana, a pessoa somente capta o que é irreal! O “Reino de Deus” está dentro de vós”, “Vós, deste mundo, não sois”, disse Jesus! Porque o mundo necessita tanto destas informações? Por estar avaliando tudo em termos da visão da mente humana! Se o “Reino” está dentro de nós, e se “não somos deste mundo”, o que se requer é a “interiorização”. Cada um deve, primeiramente, concluir que está somente enxergando irrealidades, miragens, inexistências! E então, decidir-se por sair deste “estado hipnótico” de uma vez por todas! Filho de Deus não é sonâmbulo! O estudo da Verdade Absoluta é esta decisão posta realmente na prática! A cada momento de disponibilidade, a pessoa se volta para dentro de si mesma, e encontra, ali, o Reino da Verdade, a sua Consciência iluminada, o Cristo que constitui sua real e única identidade! Sem meditar, sem contemplar livremente estes princípios, o estudo ficará somente “ da boca para fora”, pois, esta “interiorização” é uma consciente soltura de crenças na matéria e concomitante identificação com a Verdade que já somos! E esta Verdade é que cada ser já é Deus! Jamais a mente humana revelará isto! Esta Verdade já é verdadeira e está “dentro de nós”. Portanto, é “dentro de nós” que deveremos “buscá-La”, já sabendo que “buscamos aquilo que já somos”. Não existem dois mundos! DEUS É TUDO! Por isso, ao nos interiorizarmos pela identificação com as revelações de que “matéria é nada” e o “Espírito é tudo”, estaremos nos livrando da mente humana e discernindo que “temos a mente do Cristo”. Este é o foco iluminado de nossa atenção.

SOMENTE DEUS – 2 (Final)

SOMENTE DEUS

Lillian DeWaters

II

DEUS é o EU, e o EU é DEUS. Inexistem quaisquer “ele”, “ela” ou “mim”, ou quaisquer Maria, João, animal, pássaro, floresta, água, etc. Existe o EU somente, o EU que é TUDO que existe, “EU” sou DEUS somente; não “eu” João ou João “eu”, mas sim EU, EU!

Não há nenhum EU como Maria, João ou “você”. Ele é EU, DEUS; Deus, Eu, EU, ESPÍRITO, EU, EU, sem nascimento, sem criação, idade, tempo ou fim. EU, sem matéria, mortalidade, personalidade, ego. EU, sem pecado; EU, sem mudança; EU, sem problema, doença, sofrimento, morte. “Eu sou o Eterno, o Deus verdadeiro; este é o Meu Nome; a ninguém dei a minha glória” – Isaías 42: 8 – Moffat.

Respondamos à pergunta: “Pode haver um Deus e muitos de nós?” Sabemos que existe um só Deus; contudo, vemos muitos de nós. Uma ilustração irá aclarar o assunto. Consideremos a árvore e suas folhas. Na Mente podemos ver uma árvore com muitas folhas. Sabemos que esta árvore na Mente é uma IDEIA, que é imaterial e incorpórea. Consideremos a seguinte questão: Que relação há entre as folhas da árvore e a própria árvore? Em geral, a primeira resposta seria que a folha é parte da árvore, ou que a folha é uma com a árvore. As duas respostas não são válidas, pois, IDEIAS DA MENTE NÃO PODEM SER SEPARADAS EM PARTES. Como a árvore INCLUI as folhas, a resposta bem que poderia ser esta: A FOLHA É A ÁRVORE.

Contudo, é possível expandir nossa visão além mesmo desta resposta, tal como veremos a seguir. Você pode ter acreditado que o maior não pode ser posto no menor. Por certo, esta declaração não pode ser feita a partir da base espiritual ou da Consciência cósmica, que se baseia unicamente na Verdade – pois aqui, não há tamanho nem peso, nem espaço nem medida. Podemos manter a ideia “floresta” com a mesma facilidade com que o fizemos com a idéia “árvore”. A Mente, ou Espírito, conhece seu Mundo como idéias e formas espirituais. Nenhum outro mundo externo, físico ou material, existe. Lembre-se: Espírito é Tudo; logo, Tudo é Espírito. Volte sua atenção à ilustração da árvore, e expanda sua visão para perceber que na mente inexiste algo que seja maior ou menor. Tudo é imensurável e inseparável. Como a árvore não está em partes, mas em seu todo, então o global da árvore é a “árvore” em toda a sua extensão. A plena percepção desse fato deverá inspirá-lo agora a perceber: A ÁRVORE É A FOLHA.

A Consciência cósmica é a nota dominante da atualidade! Nesta Consciência percebemos que a Vida, a Existência, é um INTEIRO SEM PARTES; e que o Ser único é o MESMO em toda parte, por toda a Sua Infinitude. Quando o nosso amor pela Realidade se aprofunda, e a Revelação maior nos é dada, nossa visão e compreensão se mostram idênticas.

Previamente, a Revelação nos trouxe o surpreendente fato de que Eu-Maria, ou Eu-João, sou a Mente única, o único Ser ou Espírito, Deus. Agora, à Luz da nova revelação – QUE DEUS É UM INTEIRO, EM TODA PARTE E EXTENSÃO – a Iluminação gloriosa deverá ser a de que DEUS, A ÚNICA MENTE E SER, É QUE É Eu-Maria, Eu-João; você, eu, todos nós.

A plenitude e a totalidade de Deus estão em você, em mim e em todos, pois, a plenitude e a Totalidade de Deus são, em toda parte, O MESMO UM. Somos o UM pelo fato de O UM ESTAR EM NÓS; esta percepção desfaz por completo a crença em “muitos eus”, “muitas mentes”, “muitos indivíduos” e “muitos de nós”. Deus – como um INTEIRO – é infinita individualidade.

A variação e distinção da beleza, cor e forma estão no Um-Total, que é aqui, ali e em qualquer lugar, O MESMO UM. Ele é quem sou, quem você é, e quem todos são, sem pecado, sem mudança – PURO, PERFEITO, COMPLETO.

F I M

ENTREGUE-SE À VERDADE – 2 (Final)

ENTREGUE-SE À

VERDADE

Dárcio

II

Há uma Verdade infinita Se expressando. Ela já inclui VOCÊ e a todos de modo impessoal e completo. Não existe mundo material! Mas a inexistência do mundo material somente poderá ser constatada através do discernimento de que a mente humana não existe, e que unicamente a Mente divina é Mente real e onipresente.

Façamos como Jesus: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. Esta “entrega” é um reconhecimento da farsa do dualismo! É um “despertar” para a Verdade de que Deus é realmente Tudo; é um discernimento de nossa UNIDADE ESSENCIAL ETERNA! Esta Unidade existe; está consumada!

A “entrega” não é atitude pessoal, no sentido de que uma pessoa a faça, isolando em sua visão todas as demais. Não! A “entrega” é feita de modo que TUDO E TODOS estejam sendo entregues ao Pai como UNIDADE. A Visão espiritual contempla o Infinito e cada indivíduo que O forma. O “Pai”, citado por Jesus, é a divina Consciência infinita que agora nos faz discernir que “somos”, que “vivemos”, que somos “conscientes”. Sem a mente humana, esta Consciência única é discernida como TUDO E TODOS. E esta Consciência é a PERFEIÇÃO que abrange o Infinito! Este vislumbre da Realidade nos revela que DEUS, LUZ, É TUDO, e de que jamais houve imperfeição neste Universo de Deus.

“Entregar o espírito nas Mãos do Único” é deixar de ilusoriamente “dividir a Existência” em espírito e matéria, é evitar que a “ilusão de separatividade” atue hipnoticamente em nossas vidas. “Uma casa dividida não subsiste”, disse Jesus! E disse ainda: “Não podeis servir a dois senhores”,

O ensinamento é cristalino: DEUS É TUDO, TUDO É DEUS! Difícil segui-lo? Para a suposta mente humana, esta tarefa não apenas pode ser encarada como difícil, e sim como impossível! Mas a receita nos é dada: “PAI, NAS TUAS MÃOS ENTREGO O MEU ESPÍRITO!” Não há, aqui, NENHUMA incumbência dada à mente humana! Ela não existe! E Deus – Se revelando livremente na Consciência individual que se desfez da crença em imperfeições, em pecados ou pecadores – faz com que VOCÊ perceba que esta “Consciência individual” é o CRISTO, a Consciência infinita,que Se mostra presente como a SUA Consciência Iluminada e única. Contemple, agora, este Fato espiritual! Identifique-se com ele! ENTREGUE AO PAI O SEU ESPÍRITO!

F I M

DEUS, O SER INDIVIDUAL

DEUS, O SER INDIVIDUAL

Joel S. Goldsmith

Os milagres acontecem quando o “pequeno eu” está ausente. Quando você recebe um pedido de ajuda, se houver a conscientização de que este “eu” é inexistente, a chamada cura já se inicia. Porém, se encarar a pessoa como este “eu”, com a ideia: “Como poderei melhorá-la, curá-la, supri-la?, você estará destruindo sua capacidade curativa, pois este “eu”, levado em consideração, não existe. Deus é o único Eu, e Deus não necessita de cura, ensinamento ou enriquecimento.

Se alguém lhe disser: “Eu estou doente”, e sua resposta for do tipo: “Bem, vamos ver o que poderei fazer para torná-lo saudável”, tal procedimento será o de “um cego conduzindo outro cego”. O “paciente” pensa ser alguém apartado de Deus; assim, se você alimentar a mesma ideia, estarão ambos caindo no fosso.

A única forma de vivenciarmos um ministério de cura em elevado nível espiritual consiste em nos convencermos da inexistência de qualquer “eu” apartado de Deus. Se houvesse este “eu”, Deus não existiria. É impossível existir Deus e algum ser mortal, alguém fadado a adoecer, pecar ou morrer.

Nós abolimos não somente a crença em doença física ou a crença numa possível causa mental para ela: abolimos também a crença de que existe alguma pessoa vivenciando a condição doentia, até chegarmos à conscientização de sua REAL IDENTIDADE. Não podemos considerar um ser humano para, depois, querermos torná-lo mais saudável, mais próspero, mais sábio! Nós revelamos Deus como o Ser infinito e Individual. Nosso interesse fica voltado apenas nesta direção: ver Deus como cada Ser, em permanente manifestação. A forma de se conseguir isto está no “morrer diário” para a nossa humanidade, no “renascer” para a nova Identidade espiritual, e na conscientização – quando alguém solicita nosso auxílio – de que a totalidade do Reino de Deus jamais inclui pessoa alguma naquela situação. Mantendo-nos e sustentando-nos nesta atitude, a harmonia começará a ser evidenciada.

Quando alguém de nosso círculo familiar ou de amizade estiver envolvido em algum senso de desarmonia, em vez de procurarmos saber de que forma poderíamos ajudá-lo, sentemo-nos para assim conscientizar: “Ah, não acreditarei na existência de tal pessoa! Deus é a Individualidade infinita; Deus é a Pessoa infinita; Deus é o Um infinito; e, ao lado de Deus, não há nenhum outro”.

A forma verdadeira de prestarmos ajuda está em aprendermos a “morrer diariamente”; e, para tanto, utilizamos a disciplina denominada “Não-eu”; Não-eu! Não! Esta pessoa não me interessa! Ela nada tem a ver comigo. O verdadeiro e único Eu está tomando conta dela.

COMO DEUS É TUDO…

COMO DEUS É TUDO…

Dárcio

* o que a mente humana diz que é ar, é Deus que estou respirando.

*o que a mente humana diz que é chão, é Deus que me está suportando.

*o que a mente humana diz ser pessoa boa ou pessoa má, é Deus compartilhando Seu Reino comigo.

*o que a mente humana diz ser mundo material, é Deus aparecendo como Seu Universo de Glória.

*o que a mente humana diz ser meu eu, é Deus sendo o ser que Eu Sou.

***

O DINHEIRO DE DEUS

O DINHEIRO DE DEUS

Sue Sikking

Há quem pense que o dinheiro é a maior causa dos sofrimentos do mundo contemporâneo. De fato e infelizmente, o dinheiro se tornou, ao mesmo tempo, em bênção e maldição. A falta de dinheiro pode tornar o homem inseguro, medroso, humilhado e sem ânimo; a ânsia de dinheiro leva à competição, à fraude, à mentira e até à perda da dignidade humana; o excesso pode levar ao orgulho, apego e afastamento das metas essenciais, além do receio de roubo, desconfiança etc., que anuviam as alegrias do relacionamento.

Esses problemas todos conduzem a inarmonias e enfermidades, nublando os aspectos mais puros e gratificantes da existência, porque uma vida prolongadamente exposta a estados negativos e tensões anormais, acaba minando a resistência vital.

É importante que tomemos consciência da natureza do dinheiro como MEIO, para não nos perdermos, nem no pouco, nem no muito, pois ambos são meramente estados mentais e é na mente que devem ser corrigidos. Uma pessoa que mantenha seu ser integral em harmonia e em uníssono com o Divino interno, buscando viver os princípios da verdade, pode ser um canal abençoado de Deus e desfrutar uma vida equilibrada e plena.

No início da história humana, trocavam-se mercadorias, bens e serviços, sem valor intrínseco, senão o atribuído pelas pessoas, conforme seu interesse pela coisa. Hoje em dia, as coisas mais preciosas são os bens materiais e, como o dinheiro os adquire, tornou-se o dom mais desejado.

O vocábulo “dinheiro” originou-se da deusa romana Juno, cujo epíteto era “Moneta”. No Templo de Juno é que o dinheiro foi cunhado pela primeira vez, espalhando-se como símbolo da verdade global, que tem origem divina. De fato o dinheiro tem uma função útil e sagrada. O que o amesquinha ou o dignifica é o modo de a pessoa usá-lo. Os homens o endeusaram e lhe deturparam o uso. Por ele matam, guerreiam e pervertem dons sagrados. Perdem a paz da alma, a tranqüilidade mental e a saúde do corpo, além de sacrificar a família, o lar e prestígio.

O dinheiro é um símbolo significativo. Representa o suprimento amoroso e abundante de Deus, pois foi feito para adquirir o que Deus nos presenteia através de Sua Criação: frutas, cereais, agasalhos, abrigo, terras. Num conceito ainda mais elevado é símbolo de confiança no divino Poder provedor. Com esta boa intenção é que se cunharam moedas na América do Norte com os dizeres: “In God We Trust” (Em Deus confiamos), cujo lema é significativo, pois pressupõe uma Origem invisível, já que as moedas têm duas faces: uma, com o valor circulante, outra, de Quem supre ou assegura seu valor. Infelizmente o sentido desta face foi deturpado. Mas se conservamos o símbolo real, recebendo e aplicando o dinheiro com esta intenção, ele crescerá magicamente para nós. Esta compreensão tem um efeito extraordinário em nossa vida. É o talismã de um sadio relacionamento. Quando as pessoas não acreditam em Deus e não respeitam Suas leis, usam o dinheiro de forma equivocada e acabam gerando conseqüências empobrecedoras, cedo ou tarde, pois o que se faz para ganhar o mundo, aqui permanece e não acrescenta alma. O dinheiro pode comprar coisas materiais, mas não as espirituais. É um símbolo, não um poder. Só adquire poder, quando o ligamos ao significado mais alto e, sobretudo, quando o aplicamos com este entendimento.

Portanto, há duas maneiras de encarar o dinheiro:

a)    abençoando-o como símbolo de abundância e provimento divino (em cujo caso renderá surpreendentemente em nossas mãos);

b)    como simples meio para adquirir bens materiais e prazeres mundanos, desligados da Fonte provedora, que dá origem a muitas restrições. Aqui lembramos a razão pedagógica de se podar uma árvore: para a videira não exceder-se na tendência de desenvolver demais seus ramos (para si) em prejuízo dos frutos (para a alma), é podada, de modo que tenha o suficiente para si e produza também para o viticultor (o Cristo em si), mediante o serviço ao próximo.

Quem pode comprar serenidade, amor, saúde, paz ou liberdade com dinheiro? Falamos em sentido profundo e interno. Mas se o encaramos como símbolo do Tesouro Divino, da Fonte Supridora Universal, usando-o retamente, trará bênçãos e acréscimos.

Há uma lei que rege a mente humana: aquilo em que acreditamos e pelo qual nos interessamos profundamente, é o que manifestamos em nossa vida e circunstâncias. Cada um — e só ele — é que decide o que lhe é mais importante. Esta lei suscita outra: sua escolha atrai o que lhe é semelhante, de fora. O que é que lhe interessa e em que você crê? Cuidado, porque isto é que vai atrair a felicidade ou desdita, pobreza ou fartura, enfermidade ou saúde. Estas duas leis servem de escola de aprendizagem e experiência e têm procurado mostrar à humanidade que as causas mentais (idéias e crenças que entretemos) é que têm provocado os efeitos que estamos experienciando. O pensamento focado no aspecto material traz resultados decepcionantes, como o fruto de Sodoma, de que fala a Bíblia: as maçãs de Sodoma pareciam lindas e saborosas, mas quando eram arrancadas se desfaziam em pó.

Muitos pensam que o dinheiro traz segurança total, mas se enganam. A segurança é um estado mental e uma condição emocional: só a mente apoiada na verdade, e o coração mantido em fé, podem administrar retamente os bens e multiplicá-los, por uma divina Lei. Outros julgam que o dinheiro garante sucesso. Ilusão. Sucesso é sucessão: uma seqüência de esforço reto e reto viver que atrai as bênçãos do céu, porque aplica a lei de “dar e receber”. Quem poderia inspirar sem expirar? Dar e receber fazem parte de um ciclo que promove a rotatividade das riquezas de Deus. Só plantando é que se colhe; é amando que somos amados.

É indiscutível a necessidade do dinheiro como meio circulante. Porém, feliz é o que lhe compreende o significado espiritual e forma o lastro interno que lhe dá direito de sacar do universo.

Só ao compreender que as coisas visíveis foram geradas pelas invisíveis é que podemos compreender o sentido do dinheiro, porque as coisas só têm valor como projeção das realidades internas. Com estas duas faces o dinheiro tem sentido, como disse Cristo: “Dai a César o que é de César…” (lado externo, aparência) “e a Deus o que é de Deus” (origem, causa, lastro).

Se o dinheiro é o poder externo do homem, o homem é o poder externo de Deus. O dinheiro é feito pelo homem, mas o poder que o homem dá ao dinheiro é o poder de Deus. Logo, o dinheiro é o poder que Deus emprega para o bem do homem, porque  homem e Deus são um. Assim, dê o dinheiro ao mundo visível, mas saiba dar a fé e compreensão de que o Invisível é sua garantia, sustentáculo e provisão.

Tudo o que você tem, foi ganho pela fé. Nada se adquire sem fé. Portanto, saiba que todo o dinheiro do mundo é de Deus. Comece a abençoar todo recurso que lhe passa pelas mãos e verá o que lhe acontecerá, pois Deus provê ilimitadamente ao que se Lhe torna um canal consciente e administrador fiel.

SOU UM SER ESPIRITUAL…

SOU UM SER ESPIRITUAL

DE INFINITAS

POSSIBILIDADES

UNIDADE

Você acha que as horas de seu dia estão insuficientes? Afirme: “Sou um ser espiritual com infinitas possibilidades!” Peça orientação ao Divino que o habita, para que Ele lhe mostre onde e como ser mais objetivo, mais atento e mais consciente. Há, em tudo, constantes meios de aprimoramento e racionalização. Ponha os assuntos em ordem de importância. Deus lhe confere comando e decisão.

Sente-se desvitalizado e inseguro? Seu dinamismo e entusiasmo provêm da Presença divina em seu íntimo. Ela está sempre ressoprando forças à sua mente, emoções e corpo. Observe bem que seu desgaste vem de seus envolvimentos emocionais, de seus estados negativos. Ponha-se acima e separado deles e chegará ao fim do dia com uma disposição surpreendente, porque Deus é vida presente. Ele lhe suscita sempre novas energias e capacidade para sustentar os seus esforços e lograr resultados incomuns. Saiba que você é um ser espiritual potencialmente infinito e essa ilimitação, herdada de Deus, está sendo dinamizada e realizada todos os dias, desde que você se mantenha afinado à sua Fonte, consciente, e pondo o melhor em cada tarefa à mão.

“Quem quer que confia em Deus será enriquecido.”

Prov. 28:25