“Deus é a fonte inesgotável de ideias

“Deus é a fonte

inesgotável de ideias”

seicho-no-ie

“Deus é a fonte inesgotável de ideias. Se observar

bem todas as coisas do Universo, qualquer pessoa

compreenderá que Deus é o manancial inesgotável de

ideias. No Universo não existem coisas exatamente

iguais. Tomemos, por exemplo, uma folha de árvore e

comparemos com outras folhas da mesma árvore. Elas

parecem iguais, mas, observando-as bem, notamos que

não existe outra, sequer uma, que tenha exatamente

idêntica disposição das nervuras que aquela. Como

são belos os suaves contornos e os desenhos das

nervuras de cada folha… E, diante do surpreendente

fato que, apesar de diferirem umas das outras, todas

as folhas são igualmente belas, não podemos deixar

de nos sentir maravilhados com a força misteriosa da

criação infinita. Assim como não existem pessoas com

impressões digitais idênticas, também não existem

pessoas com pensamentos, sentimentos ou

personalidades idênticos.

Embora todo ser humano seja filho de Deus, cada

qual tem seu caráter peculiar, havendo, pois, infinita

variedade de personalidades. E é através dessa

variedade ilimitada de personalidades que Deus

manifesta o Seu conteúdo infinito. Se nós serenarmos

mais a mente e procurarmos receber a revelação de

Deus, ela virá sob a forma de inspiração, e poderemos

receber, mais abundantemente do que agora, as ideias

que Deus possui. Podemos crer nisso, e

também comprová-lo na prática.”

NÃO EXISTE NADA EXCETO DEUS

NÃO EXISTE NADA

EXCETO DEUS

Emmet Fox

A maioria das pessoas que conhecem a Verdade sabe, ao menos teoricamente, que, quando subitamente surge uma dificuldade, o importante é mudar rápido nosso pensamento da dificuldade para a Presença de Deus.

Na prática, porém, não é tão fácil conseguir tal proeza. É frequente que, diante de uma dificuldade inesperada, assim como aqueles que não conhecem a Verdade, ataquemo-la em erro. Isto é exatamente o que não devemos fazer. Não chegaremos a lugar algum combatendo o erro com o erro. Em vez disso, devemos mudar o pensamento – o mais rapidamente possível – da aparência para a Presença de Deus. A Bíblia chama isso de “fugir para as montanhas”.

Bem, não importa exatamente como você o faça. Pode achar melhor pensar rapidamente em Deus, ou recitar um versículo predileto da Bíblia. Contudo, para a maioria das pessoas, o meio mais rápido e certo consiste simplesmente em repetir consigo mesmo “não existe nada exceto Deus”, várias vezes, se for preciso.

É claro que você deve familiarizar-se primeiro com o que realmente quer dizer com tal afirmação, para que tenha um significado vital para você.

Vede sobre as montanhas os pés dAquele que traz boas novas, que proclama a paz!”

Naum 1: 15

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“PACOTE” PARA “TERRAS SANTAS”

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PACOTE

PARA TERRAS SANTAS

Dárcio

Vezes sem conta nos deparamos com anúncios de “pacotes turísticos” para que a pessoa conheça as “terras santas”, lugares em que Jesus viveu, os rios, as montanhas, as sinagogas, etc. Que podemos deduzir disso? Uma ILUSÃO do tamanho do infinito! Cada um que embarca nesse tipo de crença é mais um que acredita piamente estar vivendo o tempo todo não em “solo santo”, isto é, está na certeza de que vive na matéria. E, ao que parece, tais turistas são na maioria exatamente aqueles que se consideram “religiosos”.

Jesus disse claramente: “O Reino de Deus não vem com aparência exterior. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou ei-lo ali! Porque eis que o reino de Deus está entre vós” (Lucas 17:20). Portanto, o “pacote para Terras Santas” se compõe de (1)silêncio, (2)quietude, (3)meditação e (4)contemplação. Através desse “pacote” a pessoa deixa de se iludir pela mente humana e se identifica com a Mente divina, com que se capacita a discernir que, exatamente onde ela está, é SEMPRE “SOLO SAGRADO”.

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SENTIMENTOS MAIS PUROS

SENTIMENTOS MAIS

PUROS

Mary Baker Eddy

A escravidão do homem aos mais implacáveis senhores – a paixão, o egoísmo, a inveja, o ódio e a vingança – só é vencida por uma luta tremenda. Cada hora de atraso torna a luta mais dura. Se o homem não triunfa sobre as paixões, elas lhe arruínam a felicidade, a saúde e o valor humano. Então a Ciência Cristã é a panacéia soberana, que dá força à fraqueza da mente mortal – força que provém da Mente imortal e onipotente – e eleva a humanidade acima de si mesma, a desejos mais puros, ao poder espiritual e à boa vontade para com os homens.

Que o escravo de desejos errôneos aprenda as lições da Ciência Cristã, e levará a melhor sobre esses desejos, subindo um grau na escala da saúde, da felicidade e da existência.

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PRINCÍPIOS BÁSICOS

PRINCÍPIOS BÁSICOS

Emmet Fox

Pela verdadeira compreensão da Metafísica, aprendemos que Deus como Causa é perfeito, que Ele Se individualiza como homem e que o homem, pelo exercício de seu livre-arbítrio, pode criar ou pensar o bem e o mal.

Se um homem tiver bons pensamentos, estará trabalhando em harmonia com a Lei Divina e o bem virá em seguida. Se tiver pensamentos errados, limita em sua própria experiência a expressão integral de Deus e experimentará o mal – e continuará a experimentá-lo enquanto continuar a ter pensamentos limitantes.

Aprendemos ainda mais: que o bem, que é a expressão de Deus, é imutável e eterno, enquanto os pensamentos errados, embora possam causar dor e sofrimento momentaneamente, não têm substância real (ou, para usar um termo técnico, não têm “realidade”) e assim podem ser destruídos, ou tornados sem existência.

Observe especialmente que a ciência metafísica correta não nega a existência do mundo físico, mas ensina que nossa compreensão dele é limitada, cheia de falhas e mutável. Daí decorre que nosso dever, assim como nosso interesse pessoal, exige que trabalhemos na nossa consciência até produzirmos uma compreensão correta que significará, para nós, o fim do pecado, da doença e a morte.

“Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça”.

João 7:24

"O QUE VEM DEPOIS DE MIM…"

O QUE VEM DEPOIS DE MIM É ANTES DE MIM

Dárcio

“O que vem depois de mim é antes de mim,

porque foi primeiro do que eu. E todos nós recebemos também da sua plenitude, e graça sobre graça”.

João 1: 15

Enquanto alguém se julgar um ser com identidade humana, a palavra “mim” será por ele empregada para se dizer presente “neste mundo”. João Batista se via como alguém na matéria, e, ciente de que o processo do renascimento revelaria nele o EU eterno, Deus em cada um, disse: “O que vem depois de mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu”. Com este entendimento devemos praticar o Silêncio. Cientes de que nosso “Eu”, que virá depois de “mim”, foi primeiro do que o “eu humano”, discernimos que não há nem antes nem depois, em termos de Realidade Absoluta! “E todos nós recebemos também da sua plenitude, e graça sobre graça”, completa João.

Feche os olhos e medite! Parta deste “EU” que “virá” e que “foi antes” do suposto “eu humano”. Virá “depois” porque “foi antes” quer dizer PERMANENTEMENTE! Não existe tempo no Absoluto! TUDO JÁ É! Aceite este EU ABSOLUTO e reconheça que VOCÊ JÁ RECEBE DA SUA PLENITUDE, E GRAÇA SOBRE GRAÇA!

Deus é TUDO! Este “Eu”, na plenitude, é DEUS sendo VOCÊ! Medite e descarte o ilusório “eu humano”, admitindo sem reservas a Verdade plena e completa que exatamente agora está sendo VOCÊ!

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DEUS É – Parte 4 (Final)

DEUS É

Joel S. Goldsmith

Parte 4 – Final

Este é o momento em que devemos olhar para toda condição, seja de prisão em cárcere, em corpo doente, em falta ou limitação, sem lançarmos opinião de bem e mal. Devemos poder encarar qualquer situação e circunstância com a conscientização de que DEUS É . Ser-nos-á requerido um elevado grau de consciência espiritual, para olharmos uma doença séria e sermos capazes de contemplar o Cristo. Isto não quer dizer que olharemos para o pecado, a doença, a pobreza, o cárcere, para rotularmos tudo aquilo de “bom”. Não significa que faremos afirmações mentais de que aquilo é espiritual ou harmonioso; tampouco consideraremos que algo seja “mau”, munidos da intenção de superá-lo, melhorá-lo ou curá-lo. Não, não, não. Falamos de um abandono de todo julgamento humano, na conscientização de que somente DEUS É, DEUS, SOMENTE, É .

Talvez você pergunte: “Que princípio está aqui envolvido?” No reconhecimento de Deus como infinito, poderia você admitir um doente, um pecador, uma condição de pecado ou de doença? Poderia você aceitar uma pessoa ou condição necessitada de cura, mudança ou melhoria? Não, não poderia. Que ocorre quando você testemunha o que o sentido humano chama de “erro”, e ora para removê-lo? A resposta é uma só: ocorre o fracasso.

Lembre-se: você não foi chamado para olhar pessoas e condições errôneas e chamá-las de boas ou espirituais, nem para dizer que uma pessoa em erro é o Filho de Deus. Uma pessoa assim não é o Filho de Deus. Você foi chamado para eliminar toda opinião, teoria ou crença, deixando de lado todo julgamento. Não declare que algo ou alguém seja bom. Disse Cristo: “Por que me chamas bom? Não há ninguém bom, exceto Deus.”

Não vamos chamar nada nem ninguém de bom, mas também não chamaremos de mau. Aprenderemos a olhar para qualquer pessoa e condição com apenas duas palavrinhas: DEUS É, ou ELE É . É— É— É: … nunca “será” curado, melhorado, removido. DEUS É . Harmonia É. Ele É! ELE É AGORA!

Na percepção de que DEUS É, será revelada toda entidade e perfeição espiritual. E então, você não estará vendo o mal humano transformado em bem; não estará vendo pobreza humana transformada em riqueza; não estará vendo doença humana transformada em saúde; não estará vendo culpa humana transformada em virtude; entretanto, estará percebendo a atividade e Lei de Deus presentes exatamente onde parecia existir uma pessoa boa ou má, uma condição boa ou má.

Não buscamos transformar humanidade má em humanidade boa. O objetivo deste trabalho e estudo é alcançar “aquela Mente que estava em Cristo Jesus”, isto é, alcançar o mesmo estado de consciência espiritual manifestado por ele, a fim de contemplarmos o mundo espiritual, o homem espiritual, o Filho de Deus. “O Meu reino não é deste mundo”. O reino de Deus é um reino espiritual, um universo espiritual, governado por lei espiritual. Ele é uma SUBSTÂNCIA espiritual sem começo e que não terá fim.

Podemos compreender melhor esse fato se analisarmos que jamais houve um tempo em que duas vezes dois não fosse quatro. Nunca houve tempo em que uma semente de roseira deixasse de produzir rosa. A lei “semelhante produz semelhante” vem vigorando desde antes que o tempo existisse. Ela sempre foi, é e será. A oração, no sentido comum de prece, não irá provocar esse efeito. Todo “bem” JÁ É.

Mesmo no âmago das chamadas “depressões econômicas”, a terra continuava abarrotada de frutos, os oceanos repletos de peixes, os céus repletos de pássaros. Deus não tem poder para aumentar o Seu suprimento. JÁ É INFINITO! É maior do que a terra possa usar. Ele ainda é, apesar da aparente falta de provisão e dos preços elevados que somente a ignorância é capaz de explicar. O mundo está produzindo mais do que pode consumir ou utilizar. Orar a Deus por aumento de suprimento irá realmente fazer crescer a quantidade de produtos ou benefícios? NÃO! Já existe mais que o suficiente para o mundo todo!

Naturalmente, uma pergunta poderá surgir: “Como nos valeremos desta suficiência?” Resposta: “Através da prece.”Que é prece? A prece é este sentimento, esta convicção, este saber interno que estas palavras são verdadeiras. DEUS É. Você mudaria esse fato? Mudaria algo feito por Deus? Pediria melhorias no universo de Deus? Pediria a Deus para deixá-lo influenciar as leis, a substância e a atividade de Sua própria criação? “Sim, mesmo que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo.”(Salmo 23:4.) DEUS É. Teríamos de orar por algo mais? O sentimento de certeza da declaração “DEUS É”, constitui a sua prece. Exatamente agora, ela lhe será o bastante, desde que possa você abrir mão de todos os seus desejos, vontades e mesmo esperanças, para deixar este sentimento, esta realização, conduzi-lo a planos mais profundos de consciência, fazendo-o penetrar nos reinos mais profundos da prece. DEUS É. Isto não basta?

Agora eu reafirmo: não julgue pelas aparências. Olhe para cada pessoa, cada coisa, cada situação, munido somente desta compreensão: DEUS É! A partir daí, deixe a Realidade Espiritual se tornar visível pela ação de seu Pai interior.

F I M

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A CORDA E A SERPENTE

A CORDA

E A SERPENTE

BUDA

Acontece, às vezes, que um homem que sai do banho pisa sobre uma corda molhada e pensa ser uma serpente. Tomado de terror, ele sofre, de antemão, no seu espírito, todas as dores que pode causar uma picada venenosa. Mas que alívio não há de sentir esse homem quando perceber que não era uma serpente! Residia no seu erro, na sua ignorância, na sua ilusão a causa do seu pavor. Reconhecendo a natureza da corda, há de sentir-se aliviado e há de encontrar de novo a ventura e a tranquilidade.

Tal o estado de espírito daquele que reconhece que não existe ego, e que a causa de todas as suas penas, preocupações e vaidades nada mais é que

miragem, ilusão, sonho.

"SUBINDO À FESTA"

“SUBINDO À FESTA”

Dárcio

Num artigo escrito há tempos, deixei em aberto as palavras de Jesus: “Ainda não é chegado o meu tempo, mas o vosso tempo sempre está pronto.” (João 7: 6). Que querem dizer? A resposta é clara, quando partimos dos princípios revelados da Verdade Absoluta. Gostaria que cada um intuísse este significado em sua própria consciência.

Em seguida, Jesus disse: “O mundo não vos pode aborrecer, mas ele me aborrece a mim, porquanto dele testifico que as suas obras são más. Subi vós a esta festa; eu não subo ainda a esta festa, porque ainda o meu tempo não está cumprido.” (João 7: 7,8)

Por que o mundo não podia aborrecer aos discípulos e aborrecer a Jesus? Por que as “obras do mundo são más?”  A que “festa” estava Jesus se referindo?  Por que os discípulos foram chamados à subida, quando o Cristo lhes afirmava que ele próprio ainda não havia feito a subida? Que relação havia entre sua “subida” e a de seus discípulos? Que significa novamente a colocação: “porque ainda o meu tempo não está cumprido”?

Soltem-se nestas indagações sem tentar respondê-las com o intelecto! A Mente do Cristo existe e está presente em nós! Busquem nEla estas respostas, em Revelações próprias!

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MENTE ÚNICA E A ILUSÃO

MENTE

ÚNICA E A ILUSÃO

Dárcio

A Mente ÚNICA em atividade é a Mente divina; qualquer outra aceitação é ilusória! Não pode haver ausência da Mente que é Deus em qualquer parte! Esta Verdade, para ser comprovada, precisa ser conhecida, afirmada e principalmente contemplada! Esta “contemplação”, obviamente, é feita com a Mente única! A Mente que é Deus! De início esta aceitação incondicional precisa ser admitida: “A Mente que é Deus, é a Mente ÚNICA aqui e agora ativa e consciente como a Mente que é a “MINHA MENTE”. Este é, portanto, o “ponto de partida” de cada um.

Analisemos uma experiência de hipnotismo: a pessoa, num ambiente de temperatura agradável, é sugestionada pelo hipnotizador para “sentir frio”. A partir disso, ela começa a tremer de frio, busca até um agasalho para sair do desconforto! Recebendo a anulação do efeito hipnótico, ela “volta” à temperatura normal do local, e o “frio” desaparece! Eis como se comporta a “mente ilusória”! Não sabe PERMANECER reconhecendo fatos reais!

Passemos a considerar, agora, alguém que acorde pela manhã e, ao se levantar, sinta um mal-estar qualquer: uma vertigem, por exemplo. Se nada conhecer dos ensinamentos espirituais, irá pensar com preocupação: “Deu-me uma vertigem estranha! Que terá acontecido?” Desse modo, a “sugestão” vinda da crença coletiva é por ela confirmada e endossada com a maior naturalidade! Ela, de fato, acredita estar passando por aquilo! Porém, a questão não é esta! O problema não é a suposta “vertigem”. O problema é a identificação feita com a ILUSÃO, sempre fora de sua Mente real que é Deus! Enquanto a “troca essencial” não for realizada, esta ILUSÃO lhe parecerá real exatamente como o “frio” sentido por aquela pessoa hipnotizada! É preciso entender que a “contemplação” de nossa Mente como sendo unicamente a DIVINA é feita nesse sentido de nos desipnotizarmos! Não estaremos lidando com DUAS mentes! Não estaremos lutando para transformar a condição insatisfatória em outra melhor! Estaremos “contemplando” a Verdade da Mente ÚNICA, Deus, permanentemente sendo a “nossa” Mente e sem “ilusão”. E nesse espírito da ilustração que acabamos de ver, isto é, em “contemplação desipnotizadora”. Não existem DUAS MENTES! Quando falamos em “Mente REAL e mente ilusória”, falamos em Mente REAL”, pois, é ÚNICA! O que se requer, portanto, é um radical reconhecimento desipnotizador, que descarta a ILUSÃO enquanto a Mente límpida é naturalmente discernida! Contemplar a Mente ÚNICA, em nosso exemplo, seria discernir de modo taxativo que a “vertigem” é só “efeito hipnótico”, puro NADA, enquanto a nossa Mente, que é Deus, permanece discernindo unicamente a nossa Perfeição permanente.

Certa vez falamos da ilustração do “espelho e a poeira sobre ele”: o “espelho” seria a “Mente única”, e a “poeira” seria o agente gerador de “outro espelho”, chamado espelho sujo! Separando o que é “espelho” e o que é “poeira”, teremos o “espelho ÚNICO”, sempre limpo: a “poeira” sobre ele é que seria a sujeira em si. Assim nos desipnotizamos! Separando a ILUSÃO da Mente, e contemplando o FATO ETERNO: a Mente é DEUS e a ILUSÃO é NADA!

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DEUS É – Parte 3

DEUS É

Joel S. Goldsmith

Parte 3

Deus É; A Vida É. Não nos é permitido fazer qualquer julgamento que ultrapasse esse ponto. Deus É. Trata-se de um treinamento para deixarmos de emitir opiniões. É muito fácil e agradável, para o ego de alguém, ser um bom juiz da natureza humana, ser humanamente capaz de avaliar aqueles que encontra; e, humanamente, talvez ele até esteja julgando certo. Entretanto, se ficarmos olhando o mundo e julgando a humanidade, colocando rótulos nas pessoas, e permanecendo no âmbito das opiniões e análises humanas, somente atrairemos confusão. Há uma só forma de escaparmos disso tudo e ficarmos apartados: concordando que Deus fez tudo que foi feito, e que tudo que Deus fez é bom; concordando que Deus, Espírito, é a vida, a Alma, e a mente do ser individual. Como poderíamos aceitar um ensinamento que revela Deus como a Vida de toda a existência, como o Princípio criativo de todo ser, e, paralelamente, ficarmos classificando alguma coisa como boa ou como má?

A mulher flagrada em adultério não foi rotulada pelo Mestre: “Mulher, onde estão os teus acusadores?… nem eu, também, te condeno”. E ao cego de nascença, “Nem este homem pecou nem seus pais.” Você está percebendo a necessidade de se abandonar toda censura, toda condenação que se fundamenta em aparências? Toda revelação ou ensinamento espiritual registrado desde 1500 AC. está baseado nos postulados: “Ame a seu próximo como a si mesmo”, e “Faça aos outros o que gostaria que lhe fizessem”. A prece é nosso contato com Deus, e não teremos contato algum com Ele, a menos que amemos nosso próximo como a nós mesmos.

Esta prática, logicamente, nos irá tirar de muitas das nossas discussões de cunho político ou social, pois não seremos mais capazes de culpar familiares, amigos, sócios ou lideranças políticas pelos nossos problemas, circunstâncias e depressões. Isto nos exigirá disciplina, e irá nos exigir mais o seguinte: um profundo e grandioso amor a Deus. Ninguém poderá penetrar na sagrada atmosfera de Deus exalando críticas, julgamentos e condenações referentes ao próximo. “Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti; deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem e apresenta a tua oferta” (Mt.5:23-24.)

Não é possível que haja demonstração espiritual enquanto continuamos presos às opiniões humanas de bem e mal. Quando olhamos para o mundo sem opiniões, julgamentos ou rótulos— mesmo os bons—, conscientizando que DEUS É, criamos uma espécie de vazio interior. Neste vazio aflora a sabedoria espiritual capaz de definir e avaliar o que está diante de nós, e isto se mostrará inteiramente diferente de nossa estimativa humana. Chega-nos à consciência uma espécie de calor, uma sensação de amor pela humanidade, e a percepção de que Deus é a totalidade da Existência. Quando alguém contempla esta revelação da verdade espiritual, encontra-se pronto para dar o passo seguinte: o passo que o torna um praticista de cura espiritual, um salvador, um reformador, um supridor no universo aparente.

Continua…>

PROSPERIDADE E SAÚDE

PROSPERIDADE

E SAÚDE

Dárcio

Há pessoas que dizem: “Esse assunto de saúde e prosperidade é irrelevante! Importa o lado espiritual! Para quê tanto interesse por fatores materiais ou humanos!” Frases diferentes, mas com essa ideia central, eu já ouvi aos montes! Entretanto, a Bíblia, por exemplo, fala em prosperidade, em cura de doenças, e em todo tipo de benfeitoria humana decorrente do conhecimento da Verdade. A pessoa que se atém a essa linha de pensamento, dando abertura à manifestação visível de qualquer tipo de carência, seja de saúde, de finanças, de afeto, ou qualquer outro, está, na verdade, acobertando a crença na matéria! E ainda por cima admitindo não estar bem, mas que este seu desconforto é irrelevante diante da “pura espiritualidade”.

No campo religioso, a vida toda eu pude escutar todo tipo de absurdo! As pessoas deveriam aceitar o ensinamento de Jesus, por exemplo, que disse que “seriam ensinadas pelo Consolador, o Espírito Santo”, e não pelo espírito de homens! O “Espírito de Deus habita em nós”, disse o apóstolo Paulo! As Autorrevelações deveriam estar sendo ouvidas sem estas absurdas ideias humanas pré-concebidas!

Há séculos que o mundo vem se reunindo em igrejas e denominações várias! Porém, em sua maioria, quem menos ali é ouvido, é Deus! Muito é falado sobre “este mundo”, sobre o comportamento do homem “neste mundo”, sobre os problemas “deste mundo”, etc. Mas, quem “ouve o Consolador?” Dele parte sempre o testemunho verdadeiro do Pai sobre nós, ou seja, que “somos Seus filhos amados nos quais Ele próprio se compraz”. A ação Autorreveladora da Consciência destrói as crenças em “humanidade” e em “situações humanas indesejáveis”.

Não acredite que os “bens visíveis” sejam irrelevantes! “Buscai o Reino em primeiro lugar, e todas as demais coisas vos serão acrescentadas”, disse Jesus. Os “bens visíveis” são o BEM ABSOLUTO! Não há dois mundos! Enquanto a pessoa ficar na dualidade, se dizendo “muito espiritual” para não ligar para suas contas não pagas, ou para o sua doença crônica que não sara, estará somente dando testemunho da mentira! Para ela, Deus não é TUDO, e, ainda existe “outro mundo”, chamado mundo material”. A atenção, evidentemente, deve estar toda colocada no Reino do Absoluto, infinitodimensional! E esta “visão absoluta” INCLUI a suposta “visão humana”, limitada a três dimensões! É necessário expulsar a CRENÇA FALSA EM DOIS MUNDOS”, para que, visivelmente, o Absoluto seja representado pela imagem visível de saúde, prosperidade e demais bem-aventuranças desta vida.

O Cristo-Modelo é a Vida individual sendo UMA com o Pai! Este Cristo é a nossa Vida, é a nossa totalidade! Sem que deixemos sobrar espaço para estocar ideias de carência para, com elas, afirmarmos absurdos que admitam quaisquer justificativas para “crenças falsas” em desconforto ou sofrimento, que são puramente ILUSÃO!

“Cristo é tudo em todos.”

Colossenses 3-11

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EM RAZÃO DA TOTALIDADE DE DEUS

EM RAZÃO

DA TOTALIDADE DE DEUS

Autor Desconhecido

O Cristo salvador está justamente onde o mal parece estar; a solução está justamente à mão. Deus está no governo da situação. Tudo está sob o controle da Mente única. Não há inação, nem ação mórbida, nem ação excessiva, nem reação. Toda função do homem real é governada pela Mente divina. Nenhuma espécie de erro pode esconder-se da Lei de Deus. Lembre-se de que você não pode estar em nenhuma condição, por mais difícil que seja, onde o Amor não tenha estado antes de você e onde sua terna lição não o esteja aguardando. Problema algum é grande demais, velho demais, temível demais ou difícil demais para ser vencido por Deus. Eu sou uma Ideia composta que expressa Deus e inclui todas as ideias corretas. Por isso sei que em mim não há coisa alguma fora do governo e do controle de Deus.

Se você der poder a algo que não seja Deus, terá perdido Deus por completo. O Poder curador é a Verdade e o Amor, e estes não fracassam nem nas maiores emergências. Cada parte do nosso corpo é formada e mantida em perfeição. A cura vem do Cristo.

É impossível, em razão da totalidade de Deus, que exista desarmonia, dificuldades e empecilhos. Nunca existe uma interrupção do divino Ser Ativo.

JEJUANDO

JEJUANDO

Emmet Fox

“Esta espécie só se expulsa pela oração e pelo jejum.”

Mateus 17:21

Havia um homem que tinha um filho epiléptico e os discípulos de Jesus não tinham conseguido curá-lo. O pai desesperado apelou para Jesus, que prontamente curou o filho. Os discípulos, vendo isso, perguntaram por que não tinham sido capazes de fazer o mesmo. Jesus replicou: “Por causa de sua descrença… Esta espécie só se expulsa pela oração e pelo jejum”.

Ora, jejuar de alimentos é uma boa coisa, ocasionalmente, em especial para aqueles que se entregaram a maus hábitos alimentares. Mas Jesus não podia ter-se referido ao jejum físico, pois, noutra ocasião, falou: “não é o que entra na boca que contamina o homem, mas sim o que sai da boca”.Em outras palavras, não é o que comemos, mas o que pensamos intimamente e expressamos que tem importância.

É sua dieta mental que determina o tipo de vida que você leva. Deve jejuar de pensamentos de medo, de raiva, ressentimento, condenação, e assim por diante. São estas coisas que anulam suas preces. Depois de ter limpado sua mente com esse tipo de jejum, você começou a dar todo o poder a Deus—e, naturalmente, suas preces passarão também a ser poderosas.

Enquanto você entretiver pensamentos de carência e limitação, o seu poder na oração não será grande, mas quando jejuar dessas coisas negativas, então suas preces serão atendidas para si próprio e para aqueles por quem ora.

DEUS É – Parte 2

DEUS É

Joel S. Goldsmith

Parte 2

Temos nos dedicado a ver com os olhos e a ouvir com os ouvidos, quando deveríamos estar vendo com os olhos interiores e ouvindo com os ouvidos interiores, com aquela percepção espiritual que não julga pelas aparências, mas pelo julgamento espiritual. E então, saberíamos que todo pecado, doença, morte, carência, limitação e caos, reinantes no mundo de hoje, surgem por um só motivo, e surgem àqueles que vivem pelo sentido material; àqueles que ainda estão voltados a querer ou desejar obter, adquirir e buscar alguma coisa; àqueles que desconhecem a natureza infinita de seu próprio ser, bem como o fato de que, devido a ser infinita esta natureza, eles deveriam deixá-la se expressar a partir deles próprios, em vez de viverem tentando acrescentar algo à infinitude.

A prece comumente aceita, ortodoxa ou metafísica de cunho mental, deve falhar por ser na maioria tentativa de se obter algo, acrescentar algo, realizar algo ou receber algo, quando a natureza infinita de nosso ser, um com Deus, implica em estarmos com nossos “recipientes” já lotados. Tudo que é do Pai é nosso. Algo mais nos poderia ser acrescido? Browning, o grande poeta, registrou em seus versos o segredo maravilhoso: “A Verdade está dentro de nós mesmos… e o conhecimento… consiste em abrirmos espaço para que escape o esplendor aprisionado…”.

Quando julgamos pelas aparências, submetemo-nos à crença causadora de toda confusão e discórdia da existência humana: o julgamento do bem e mal. Isto é bom; aquilo é mau; assim rotulamos tudo! Naturalmente, aquilo que hoje é chamado de bom, pelas mudanças de regras sociais poderá ser chamado de mau amanhã. E coisas hoje ditas muito más, talvez se tornem normais, naturais e comuns a todos no amanhã. Porém, não estaremos vendo assim enquanto estivermos julgando pelas aparências. Estaremos julgando segundo os padrões atuais da sociedade ou tradições do momento, regras a nós impostas; desse modo, instantaneamente rotulamos tudo como coisa boa ou má, julgando tudo com base em opinião, crença e teoria humanas. Enquanto estivermos encarando o mundo com olhos humanos, sempre estaremos achando algo bom e algo mau, muito embora essa classificação se altere a cada geração que passa.

Para que haja uma compreensão correta da natureza da prece, precisamos, neste instante, abandonar nosso julgamento humano em termos de bem e mal. Não podemos continuar a enaltecer nosso senso de sabedoria psicológica, permitindo-nos julgar as pessoas de nossa família, do círculo profissional ou de nossa comunidade. Deveremos deixar de lado nossas opiniões de bem e de mal, de inteligência ou de ignorância, de honestidade e desonestidade, de moralidade e imoralidade, para termos condição de ver cada indivíduo sem qualquer condenação, sem qualquer crítica e sem qualquer julgamento, unicamente estabelecidos na percepção de que Deus É!

Continua…>

ÁGUA VIVA

ÁGUA  VIVA
Marie S. Watts

No  cap.4 de João, há o diálogo entre Jesus e a samaritana. Jesus pediu-lhe um pouco de água do poço de Jacó: “Disse-lhe pois a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicavam com os samaritanos). Jesus disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus, e que é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias e ele te daria água viva. Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde pois tens a água viva?… Jesus respondeu, e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornaria a ter sede; mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna”.(João 4:9, 11-13,14.).

Este episódio tem profundo sentido espiritual para quem estiver preparado para ver além das palavras, diretamente para a Verdade tão bem conhecida por Jesus. É óbvio que a samaritana não a havia percebido. A visão dela, tanto do poço como da água, não ia além do que se baseia no ilusório mundo da aparência. Mas Jesus deixou claro que não falava de água a ser extraída de algum poço. Afirmava que esta fonte era interior, deixando implícito que ela jorra constantemente como Vida eterna,

É interessante notar que a palavra “água” é empregada como símbolo de novidade ou de renovação constante; é também utilizada como símbolo de pureza. Há outras Verdades simbolizadas pela “água”, mas agora queremos abordar a Verdade de que a Vida é eterna, a Vida é perene.

Nesta análise, precisamos contemplar dois aspectos muito importantes do sentido espiritual que há por trás do uso da palavra “água”. Um deles é a pureza. Freqüentemente a Bíblia utiliza a água como símbolo de pureza. Isto quer dizer que Deus, a Consciência, é puro e completamente livre de toda contaminação da chamada materialidade. Significa também que a Mente divina “é tão pura de olhos que não pode ver o mal”. (Habac. 1:13). Somente a consciência que for inteiramente imune de ser contaminada pelo mundo das aparências poderá discernir esta Vida eterna, citada por Jesus.

Mesmo que você pareça não estar plenamente consciente dela, esta é a sua Consciência. Se você está consciente, necessariamente terá de estar consciente como esta Consciência pura, pois inexiste qualquer outra. Esta Consciência pura e imaculada é a sua Substância, sua Vida, sua percepção e sua Inteligência. Não importa quão reais ou convincentes as aparências em contrário possam ser: o fato é que a Verdade é esta. Deus, a Pureza em Si, é realmente a única Consciência; e não há ninguém , nem coisa alguma, capaz de estar consciente, a menos que fosse Deus estando consciente como aquela Consciência. Somente uma ilusão da ilusão é que estaria se apresentando como os assim-chamados pensamentos ou atos impuros. Realmente, existe uma só Mente, e ela é tão pura de olhos que não pode ver o mal. Como poderia você conhecer algo que a Mente única existente desconhecesse? Como poderia você ter consciência de algo que fosse a antítese total desta Mente única que conhece alguma coisa? Como poderia você perceber algo que não fosse Deus, a Mente, percebendo a Sua própria pureza perfeita? Como poderia você agir de modo contrário à atividade pura e perfeita que é Deus em ação? Deus em ação significa Oniação. Isto significa que Deus é TODA ATIVIDADE em ação; não há nenhuma outra atividade sem ser a Consciência, a Mente ou a Inteligência em ação.

Tão certo quanto o mal é desconhecido de Deus, ele é desconhecido de você! Isto porque o único você que existe, é Deus sendo o próprio Deus como sua Consciência, sua Mente, sua Atividade, todo o seu Ser e seu Corpo. Nenhuma conscientização será mais poderosa do que esta: a percepção de que Deus não tem nenhuma consciência do mal. O conhecimento de que Deus é a única Consciência capaz de estar consciente, e que a Consciência divina desconhece todo tipo de mal, permite-lhe ver com clareza e poder que você não pode estar consciente do mal. Deus, sendo a única Existência, não pode ter consciência da não-existência. O mal é não-existente.

Atividade é Vida. Sem atividade não poderia existir Vida. Sem Vida não poderia existir Atividade. Vida e Atividade são uma coisa só. Eis por que Jesus falou da água viva. Eis por que interpretamos o seu significado. Exatamente agora, será ótimo recordar que esta água viva é incapaz de estar existindo separada e apartada da Consciência pura, por serem uma Unidade. Consciência é Vida. Vida é Consciência. Toda Vida é Vida consciente. Toda Consciência é Consciência viva. A água viva citada por Jesus é Vida consciente. Ela é Vida estando consciente. Ela é Consciência estando viva. Isto significa que a Vida é eternamente consciente. Oh, que Verdade tremenda!

Porém, isso não é tudo: significa que a Vida consciente, vivendo como sua vida, é completamente pura e livre das contaminações de qualquer tipo de mal. Isto quer dizer que o chamado mal, disfarçado em doença, pecado, carência, tristeza, problema ou morte, é desconhecido pela Vida consciente e pura que você é, exatamente agora. Significa também que a Vida consciente que você é, constantemente é nova e renovada.

Em Apocalipse 21:5, seis, consta o seguinte: “… eis que faço novas todas as coisas… E disse mais: Está cumprido: Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida”.Sim, exatamente onde está o começo, está também o fim. Eles são um e o mesmo, pois no todo infinito e eterno, nenhum começo e nenhum fim são conhecidos. A fonte da Vida perfeita, pura e eterna já está presente como a sua Vida e como a minha Vida.

Entre nós, alguns sabem exatamente o que Jesus quis dizer, ao citar um poço de água interior que salta para a Vida eterna. Conhecemos este significado por experienciarmos esta gloriosa Vida consciente. É como se existisse uma fonte interior (embora saibamos que não existe exterior algum), e esta fonte pura e vibrante jorrasse constantemente como uma sempre crescente atividade pacífica e jubilosa. Na verdade, é como se esta fonte cintilante e efervescente fosse consciente de ser a própria Vida; Vida livre, irrestrita, ilimitada, sem-fronteiras.

Isto não é nenhuma alucinação ou auto-engano. É a própria Vida consciente, vivendo jubilosa, livre, pacífica e conscientemente, cheia de propósito. Melhor de tudo é o fato de ela ser a única Vida que está viva. Esta é a sua Vida. Esta é a sua Consciência. Esta é a sua Vida consciente; a sua Consciência viva. Ela é a sua alegria, paz, perfeição, pureza, liberdade, Substância, atividade, Ser e Corpo. Este é o seu Paraíso. Verdadeiramente, você está no Paraíso, exatamente agora, pois o seu próprio Paraíso é você. Rejubile-se, e seja extremamente feliz; isto é VOCÊ!

DEUS É – Parte 1

DEUS É

Joel S. Goldsmith

PARTE 1

A prece é nosso contato com Deus, a Fonte infinita de nosso ser, da qual não podemos ter nenhum conhecimento intelectual, e que temos chamado de Mente, Vida, Verdade, Amor, Espírito ou Infinito Invisível. Deus é o único princípio criativo do universo, o princípio criativo de tudo que É; e, como esse princípio opera a partir da Inteligência suprema, sem começo e sem fim, precisamos aprender a fazer contato ou a nos tornar um com Ele. A menos que aprendamos como fazer isso, não poderemos nos valer da Onipresença, Onipotência e Onisciência de Deus.

A prece, às vezes chamada de comunhão, é a via de acesso ao contato com Deus; através dela, descobrimos nossa unicidade com Deus, nós conscientizamos Deus. Ela é o meio de se trazer à experiência individual a atividade, a lei, a substância, o suprimento, a harmonia e a totalidade de Deus. Este é um dos pontos mais importantes que um estudante de sabedoria espiritual deve saber, praticar, compreender e vivenciar.

Na compreensão da infinita natureza de Deus, entendemos a infinita natureza de nosso próprio ser. “Eu e o Pai somos um” é o fato a nos garantir a natureza infinita do seu e do meu ser. Isto independe de sermos ou não estudantes da Verdade; depende de nosso relacionamento com Deus, pela natureza de unicidade desse relacionamento—- unicidade. Em proporção ao nosso progresso, iremos cada vez mais ouvir a respeito da palavra “unicidade”.

Qualquer coisa espiritualmente válida a certo indivíduo, seja santo ou pecador, deverá ser aceita como válida para mim e para você, porquanto o relacionamento entre Deus e Sua Criação é de uma unidade universal. Ao nos ensinar que “Eu e o Pai somos um”, Cristo foi muito cuidadoso em nos assegurar que falava de meu Pai e de seu Pai. Estava revelando a Verdade espiritual universal. Que diferenciava a demonstração de Cristo Jesus da apresentada pelos rabis hebraicos da época? Que diferenciava a demonstração do Mestre daquela de seus alunos ou discípulos? Era o mesmo relacionamento! “Eu e o Pai somos um”—- meu Pai e seu Pai! Neste relacionamento em Cristo Jesus, somos todos um, em termos de Verdade ou de Realidade espiritual; logo, a diferença residia na diferença de conscientização.

O Mestre conscientizou sua identidade verdadeira. Reconheceu sua relação com o Pai, com Deus, como a Fonte de seu ser. Reconheceu Deus como sua vida— pão, vinho, água. Reconheceu, portanto, sua substância ou suprimento como infinito, sua vida como eterna, sua saúde como perfeita. Todos estes fatores, como tinham origem no Pai, passaram a lhe pertencer por herança divina; revelavam o direito, o privilégio e a experiência do elo Pai-Filho. “Filho, tu estás sempre comigo,e tudo que é meu é teu.” O Mestre, em seu reconhecimento pleno dessa Verdade, podia demonstrá-la. Os discípulos, não tão convictos, não tão conscientizados, chegaram a demonstrar certo poder de cura e certo suprimento, embora em escala menor. O motivo: a diferenciação no grau de conscientização da unicidade.

O fato de você ouvir com seus ouvidos, ver com seus olhos, não constitui prece e não fará a sua demonstração; porém, se algo profundo em seu coração, uma certeza confortadora no íntimo de sua consciência lhe disser: “Sim, isso é a Verdade! Eu sei que somente nessa conscientização sou um com o Pai”, então será esta a medida de sua percepção da natureza da prece. A prece é a certeza da Verdade dentro de você. Ela nunca significa ir a Deus por alguma coisa; nunca significa desejar algo, exceto o desejo de conhecer Deus, ou tomar maior consciência de Sua Presença. Muitos estudantes, tão plantados na velha teologia ou na metafísica mental moderna, vivem, na crença de que podem ir a Deus em busca de algo: saúde, suprimento, emprego, companhia ou cura; e acabam, em vista disso, adiando a própria demonstração de harmonia.

Nenhum bem lhe fará ficar a pensar em sua vida, sua saúde, seu suprimento; nenhum bem lhe fará dirigir-se a Deus munido de alguma requisição, pedido ou desejo, pois Deus nada possui que nEle possa estar retido, e Deus não retém coisa alguma que faça parte de Sua posse; Deus é ser ativo infinito. Tudo que Deus É, e tudo que possui, está fluindo constantemente em manifestação, expressão e forma. Será tolice alguém julgar que sua prece poderá influenciar Deus a acelerar a vinda de algo, ou fazer com que Ele lhe traga algum benefício.

A harmonia vem rapidamente à sua experiência, tão logo concorde que não há sentido algum em se dirigir a Deus em busca de algo. Lembre-se: quando digo “concordar”, falo de uma sensação de certeza, de uma concordância interna ou profunda convicção, e não de um mero falar superficial do tipo: “Sim, eu acredito, concordo com o Mestre. Sou cristão e aceito o seu ensinamento.” Esse tipo de aceitação é o mesmo que nada! Você pode sentir a veracidade desse fato? É capaz de sentir a verdade desta tremenda revelação do Mestre, de que “o Pai sabe que necessitais de todas estas coisas…que é de Seu agrado dar-vos o Reino”? Caso não se sinta convicto, não vá a Deus em busca de alguma coisa. Trabalhe dentro de você mesmo; ore no interior de seu próprio ser; realize uma comunhão interna, até perceber uma concordância, um sentimento de que o Mestre realmente sabia que o Pai conhece todas as suas necessidades, e que, antes que Lhe peça, é de Seu agrado dar-lhe o Reino.

A prece é um reconhecimento desta Verdade do amor de Deus por Sua própria Criação; é um conhecimento interior de que jamais o Pai abandonou a Sua Criação. Quando olhamos para o mundo e vemos doença, pecado, morte e calamidade, ficamos prontos para questionar tudo isso; porém, nesse procedimento, estaremos desconsiderando a sabedoria de João, quando nos adverte: “Não julgueis pelas aparências, mas segundo julgamento justo”.

Continua…>

PROTEÇÃO É CONSCIÊNCIA DE UNIDADE

PROTEÇÃO É

CONSCIÊNCIA DE UNIDADE

Dárcio

Quem parte do referencial das aparências, acreditando que o mundo visível é realidade, não sabe mais o que fazer para se sentir protegido ou livre das “ameaças” deste mundo! Na verdade, este mundo pode ser considerado um “bicho-papão” de adultos e crianças, pois, somente existe na imaginação ilusória daqueles que ignoram a Verdade de que DEUS É TUDO.

Alarmes, cercas eletrificadas, cães treinados, seguranças, armas, enfim, este “ser na ilusão” não sabe mais a que recorrer para se sentir seguro! A solução verdadeira foi oferecida por Jesus numa única frase: “Não temais ó pequenino rebanho, porque o vosso Pai se agradou em dar-vos o Seu Reino” (Lucas 12: 32). A firmeza no entendimento de que unicamente a Mente DIVINA Se expressa como todos os seres e atividades é a “proteção” verdadeira e eficaz. Infelizmente, a maioria veio sendo ensinada que a oração existe para que façamos petições a Deus! Mas, quem estuda a Verdade, sabe que o Universo divino “está feito”, e, é o “único”. “Orar e vigiar”, portanto, consiste em permanecermos conscientes da UNIDADE perfeita onipresente. Pouco adiantará alguém apenas ler que a Mente divina é única! A leitura é o primeiro passo, mas, com ele, temos de passar às contemplações! É preciso “contemplar”, considerar, discernir e perceber internamente esta Verdade: DEUS É TUDO! Cada ser e cada acontecimento são a UNIDADE DIVINA SENDO! Contemplando o Universo como um TODO, e não por pedaços, ficamos conscientes da Onipresença ou presença única da UNIDADE PERFEITA! É como se não olhássemos o relógio em partes de seu mecanismo, e sim como “um relógio”, uma “unidade”, nunca como peças independentes. O reconhecimento da UNIDADE constitui a única proteção verdadeira!

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FIRME-SE NA IRREALIDADE DA ILUSÃO

FIRME-SE

NA IRREALIDADE DA ILUSÃO

Dárcio

Joel S. Goldsmith fez o seguinte comentário: “Custamos a nos livrar dos problemas pela nossa incapacidade de nos firmarmos na grandiosa revelação de que não há realidade na ilusão”. De fato, a Verdade é tão maravilhosa que acaba sendo deixada de lado, por a julgarmos “boa demais para ser verdadeira”.

Não existem problemas! Não existe doença! Não existe morte! São uma ilusão da mente humana! Como um sonho! Então nada existe? Pelo contrário: tudo existe! tudo é perfeição! tudo é Deus!

Vale a pena achar tempo para contemplar uma Verdade tão grandiosa como esta! Como isso é feito? Façamos uma comparação: uma bola vermelha não se tornará verde se nós a olharmos com óculos de lentes verdes. A bola será sempre vermelha, pois foi fabricada nessa cor. Analogamente, se o Universo for visto com “mente humana”, ele se mostrará assim como costumeiramente o temos visto e aceitado! Mas, ele não foi feito assim! Foi feito perfeito, foi feito do Verbo! O Universo é Deus! Corrigindo a visão, ou melhor, trocando de instrumento de percepção, deixando a mente humana para adotarmos a Mente divina em nós, o mesmo Universo aqui presente estará Se revelando! A ilusão estará se dissipando! O processo de Iluminação é simplesmente esta troca essencial!

Eis por que Cristo disse “ter vindo para que os que viam ficassem cegos e para que os que não viam passassem a ver”.

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O AGORA SEM PROBLEMAS

O AGORA

SEM PROBLEMAS

Dárcio

As contemplações absolutas partem do AGORA SEM PROBLEMAS, e não de um conceito errôneo de tempo em que a PERFEIÇÃO possa ter deixado de ser ONIPRESENTE. Em Eclesiastes temos revelado que “as obras de Deus são permanentes”. Isso não pode ser discernido pela falsa mente humana, que acredita em “tempo”. Aos que acreditavam no tempo, e vendo-o como um ser com idade cronológica, respondeu Jesus: “Antes que Abraão existisse, eu sou”. Este “Eu Sou” não leva em conta um suposto “passado”. Jesus estava revelando este AGORA em que VOCÊ VIVE na Unidade Perfeita!

Parta disso em suas contemplações! Parta da Vida de Deus atemporal, eternamente sendo AGORA o “Eu Sou” que “VOCÊ É”. Este “EU SOU” é seu “ponto de partida” absoluto.Qualquer “outro”, que supostamente ainda se veja na ILUSÃO de existência cronológica, já está sendo, aqui e agora, o “Eu Sou” que é ÚNICO, e que é a Perfeição absoluta em expressão. Assim que “ele” discernir que a mente humana é falsa, discernindo também que falsos são todos os seus conceitos de passado, presente e futuro, estará conscientemente “habitando no Lugar Secreto do Altíssimo, e, à sombra do Onipotente, repousando”, como bem diz o Salmo 91.

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