JEJUM FINAL E DEFINITIVO

JEJUM
FINAL E DEFINITIVO

Allen White

Você está desejoso de dizer e reconhecer que DEUS É TUDO? Isto é jejum. Você está desejoso de dizer que, porque DEUS É TUDO, e Deus é Espírito, não há seres humanos – que a humanidade, mesmo em sua melhor forma, não existe nem poderia existir? Isto é jejum.Você está desejoso de não declarar nenhuma identidade pessoal, vida, mente, poder ou habilidade, de forma que Deus possa ser TODA VIDA, TODA MENTE, TODO PODER, TODA HABILIDADE e TODA IDENTIDADE? Isto é jejum. Você está desejoso de dizer que a morte não tem  poder, que o túmulo não tem poder e que coisa alguma não tem absolutamente poder algum sobre, ou contra, o VOCÊ infinito e irrestrito? Isto é o jejum final e definitivo.O jejum verdadeiro é a abstenção de toda crença e ideia de restrição, de sobrecarga, opressão ou mal. O jejum verdadeiro é o entendimento da liberdade como o Fato sempre-presente da Existência.

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A PRÁTICA DA CURA ESPIRITUAL

A PRÁTICA
DA CURA ESPIRITUAL
Dárcio

O procedimento para curarmos espiritualmente é um “Autotratamento”, ou seja, um trabalho interno de consciência, que jamais visa a alterar alguma condição imperfeita referente a alguma pessoa ou circunstância que vínhamos percebendo através da mente humana. A totalidade do que é discernido pela mente humana é NADA. Todos os problemas relacionados com pessoas e circunstâncias ao nosso redor são como “bolhas de sabão já estouradas” — puro NADA. Nesse caso, quem são realmente as pessoas com quem estamos convivendo? “Eis que EU estou convosco desde o princípio”. Esta é a resposta! Todos vivemos com a Vida que é Deus!  Para percebermos isto, fazemos o Autotratamento.

1. DEUS É. DEUS É A ÚNICA PESSOA QUE EXISTE. CADA PESSOA JÁ É O FILHO DE DEUS, O CRISTO, O PRÓPRIO DEUS MANIFESTO COMO SER INDIVIDUAL.

Devemos nos interiorizar e nos compenetrar do sentido destas palavras. Sem nenhum esforço mental, apenas nos colocaremos em atitude receptiva, que nos conduzirá naturalmente ao  discernimento claro desta realidade. JAMAIS LEVAMOS À NOSSA MENTE ALGUMA “PESSOA HUMANA” OU “PROBLEMA”. JAMAIS! Pelo contrário, desconsideramos radicalmente todas as impressões colhidas pela mente humana. Nossa mente se ocupa exclusivamente com a Verdade de que DEUS É TUDO! Se soltarmos da mente aquilo que já é NADA, a Verdade será percebida como já ocupante do espaço todo (Onipresença), enquanto o que é NADA é por nós conscientizado como inexistente— ILUSÃO.

2. NÃO PRETENDEREMOS AJUDAR OU CURAR OUTRAS “PESSOAS”, MUITO MENOS A NÓS MESMOS. COMO IRÍAMOS “CURAR ILUSÃO”? NÃO! O AUTO-TRATAMENTO CONSISTE NUMA COMPREENSÃO INTERIOR DA IDENTIDADE  ESPIRITUAL DE CADA SER. A CHAMADA “CURA” SERÁ UMA CONSEQUÊNCIA DIRETA DESTA COMPREENSÃO INTERNA DA NATUREZA DIVINA DE CADA PESSOA.

Para nos desvencilharmos rapidamente das alegações errôneas sugeridas pela mente carnal, podemos utilizar, no autotratamento, meditações contemplativas do tipo:

“Acabei de receber informação sobre alguém com um problema. Porém, isto não se refere a alguma pessoa. Tampouco é algo relacionado com a pessoa. Todo ser que existe, é DEUS INDIVIDUALIZADO. Assim , a informação que me veio não passa de uma sugestão. Uma “tentação” no sentido de que eu venha a acreditar na existência de  “alguém” separado de Deus. Não me deixarei enganar! Somente considerarei a verdadeira existência de Deus, aparecendo COMO ser individual.”

Desse modo, pelo reconhecimento interno de que apenas nos defrontamos com uma “imagem hipnótica”, sem realidade, sem substância, puro NADA, contemplamos intuitivamente com, os “olhos espirituais”, a Identidade Divina da pessoa em questão. Não vamos resolver problema algum de saúde, financeiro, moral. Antes,  reconheceremos que DEUS É ONIPRESENÇA E INFINITUDE! Não há, no universo inteiro, “espaço para ser ocupado por imperfeição”, já que Deus é onipresente e infinito. Ponderamos a esse respeito durante o autotratamento.

3. CADA PROBLEMA QUE PARECE ENVOLVER ALGUMA PESSOA OU CONDIÇÃO SERÁ RESOLVIDO “DENTRO DE NÓS”.

O chamado “problema” nunca será solucionado pela “mudança da outra pessoa”. Iremos resolvê-lo DENTRO DE NÓS. Eis por que damos ao “tratamento” o nome de AUTOTRATAMENTO. Jamais devemos dizer que ” a pessoa está hipnotizada pela crença coletiva”, ou que “ela está na ilusão”. Se assim achamos, estamos endossando a ilusão. Devemos, imediatamente, dar o “autotratamento”, isolando mentalmente a pessoa por completo do problema, conforme dissemos anteriormente. No ensinamento de O Caminho Infinito, este é o princípio de “impersonalização da ilusão”.

4. MANTENDO A MENTE TOTALMENTE OCUPADA COM A VERDADE DO SER, FICAREMOS DIANTE DO QUADRO MENTAL (MUNDO VISÍVEL) COMPLETAMENTE DESCONTRAÍDOS, SEM TEMÊ-LO E SEM ODIÁ-LO. NESTE PONTO, SABEREMOS QUE O CENÁRIO VISÍVEL É “MIRAGEM”, PURO “NADA”.

Quando estamos conscientes de que o “quadro” a nós trazido pela mente humana é “miragem”, sem qualquer poder sobre nós, sua nulidade será constatada. O Caminho Infinito dá a este princípio o nome de “nadificação da ilusão”.  Trata-se de uma postura neutra diante do quadro visível apresentado, em que nos colocamos convictamente apoiados na Verdade: Deus constitui o Ser individual. Deus constitui o nosso Ser individual. Deus constitui o Ser individual de todas as pessoas.

“Isto não é o que aparenta ser:

isto é Deus que Se manifesta como…”.
Firmes nesta conscientização, vemos a manifestação espontânea da Verdade dentro de nós.

5. O AUTOTRATAMENTO NÃO TERMINA COM A MUDANÇA OCORRIDA NA “OUTRA” PESSOA,  MAS QUANDO  SENTIRMOS A SOLTURA DA CRENÇA FALSA DENTRO DE NÓS.

Não devemos ficar voltados a verificar se houve alterações nos demais, o que seria simplesmente voltar a buscar impressões baseadas na crença humana. O praticista da cura espiritual busca somente uma “impressão interna”, um sinal revelador de que “a obra está feita”. SOMENTE DEUS EXISTE!

Este discernimento se traduz como a “cura espiritual”.
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"ONDE ESTÃO OS TEUS ACUSADORES?"

“ONDE
ESTÃO OS TEUS ACUSADORES?”
Dárcio

A mente humana crê que a “alucinação” imaginada por ela, mostrando um mundo humano habitado por seres imperfeitos, é real. A revelação de que estamos num Universo espiritual e perfeito, em que Deus é a única Realidade e a única Presença, para esta mente ilusória, é   “loucura”, mera teoria utópica ou mesmo possibilidade futura, menos  ALGO JÁ AGORA MANIFESTO.Enquanto a alucinação mental não for desfeita, seus frutos ilusórios não pararão de atormentar a todos. Além disso, a Realidade absoluta, a supremacia divina deste AGORA, a Perfeição que já existe, quando é revelada à humanidade, muitas vezes é encarada como sendo alucinação de algum místico sonhador.

Qual é a alucinação? O Reino divino ou o mundo humano? A Bíblia nos mostra  Jesus sempre sendo contestado pelo mundo. Mas a Verdade revelada por ele, ultrapassando todos os obstáculos, está AQUI,  e à espera de um simples reconhecimento de nossa parte. Os fariseus disseram a Jesus:

“Tu testificas de ti mesmo; o teu testemunho não é verdadeiro”. E tiveram por resposta: “Ainda que eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro, porque sei de onde vim, e para onde vou; mas vós não sabeis donde venho, nem para onde vou. Vós julgais segundo a carne, eu a ninguém julgo. E, se na verdade julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu só, mas eu e meu Pai que me enviou (…) se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai”.

O “julgamento divino” transcende as aparências, ou as “alucinações” aceitas como realidades pela mente humana. O julgamento divino, que a ninguém condena, é aquele em que Deus avalia a SI PRÓPRIO como Onipresente. Nesta Autopercepção da Onipresença, onde há os acusados? Onde os acusadores? Em lugar algum! Portanto, diante das culpas, condenações e recriminações que aparentam existir, o que de fato é real, é a Verdade libertadora, é o “testemunho verdadeiro”, que não julga “segundo a carne”. No exato instante em que a mulher acusada reconheceu que “ninguém a acusava”, conforme podemos ler em João 8: 11, ela ficou liberta. Reconhecer que “ninguém nos condena” significa reconhecer que inexistem “outros”, ou seja, reconhecer a Onipresença de Deus, a existência única da Mente divina, que a NINGUÉM julga.Sejam quais forem os supostos “erros do passado”, eles jamais existiram na Realidade. Foram “alucinações” da suposta mente humana! A alucinação de um incêndio não é combatida com bombeiros munidos de mangueiras e escadas de incêndio. A alucinação é combatida pelo restabelecimento da “mente normal” daquele que supunha existir ali o incêndio ilusório. De modo idêntico, as culpas e acusações deste mundo são dissipadas pelo reconhecimento de que nossa Mente NORMAL já está restabelecida, uma vez que ela é a própria Mente do Cristo.


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DEUS É TUDO, AGORA!

DEUS É TUDO,
AGORA!
Allen White

Uma noite, em contemplação, estas palavras me saltaram: VIVA COMO A VERDADE JÁ É. Apenas analise: você e eu jamais seremos mais do Cristo (ou Presença de Deus) do que já somos exatamente agora. Jamais seremos mais iluminados do que somos agora. As coisas nunca serão melhores do que já são exatamente agora. DEUS É TUDO, AGORA!

Se nos descuidarmos, pareceremos estar contemplando e orando com a ideia de que “se me conservar elevado, no próximo ano estarei bem mais iluminado, e as coisas serão bem melhores do que estão sendo neste ano”. Isso é mentira. Contemplar a Verdade não é se tornar espiritual nem sofrer algum tipo de progresso. Deus não progride rumo a Si mesmo. Você é outro?

A contemplação é a ação natural da Consciência considerando a Si mesma. Sim, com efeito, nós começamos com palavras (uma base dualística); porém, em certo ponto elas param de ser necessárias.

Voltemos àquelas palavras: VIVA COMO VERDADE JÁ SENDO VERDADEIRA. Amado, você já está no reino do céu como o reino do céu. Exatamente em seu quarto, é o paraíso. Você está reconhecendo este fato? Tem considerado o seu significado? Exatamente em seu quarto, a Perfeição imutável já é a única Evidência. A Vida atemporal, sem idade, sem morte,  está exatamente ali como a única Vida e a totalidade daquele recinto. Antes que você role da cama, mais Amor do que o coração humano pode suportar, está presente. Se você fosse humano, isto seria um problema.

Frente ao fato, a VIDA (a inteireza dela), sendo Deus, não pode obter qualquer melhora. Compreendendo isso, nenhuma melhora será desejada ou requerida. O primeiro passo, para viver a Verdade como já sendo verdadeira, é reconhecer que ELA É VERDADEIRA AGORA. Os demais passos cuidarão deles mesmos.

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"O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO" – 6 – Final

“O MEU REINO
NÃO É DESTE MUNDO”
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Joel S. Goldsmith
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PARTE 6 – FINAL
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Esta prática nos faz abandonar a busca pelo bem material. Não estamos pensando em termos de melhor corpo físico; antes, estamos “ausentes do corpo, e…presentes com o Senhor”, e toda a nossa atenção se volta em direção à harmonia espiritual, não para um melhor relacionamento humano, não para melhor saúde, não para mais dinheiro, mas para a paz e a harmonia do Meu reino:

“Meu reino impera
aqui – não um bem humano e não um mal humano – mas Meu reino, o reino de Deus.

Se existe algum mal humano aqui, algum pecado, ódio, inveja, ciúme ou malícia, o que é dele? Ele não é pessoa nem poder. Ele não pode ser manifesto; e, portanto, tem que morrer pela sua própria nulidade. Ele é temporal e impessoal; jamais possui uma pessoa em quem ou através de quem possa se manifestar. Ele é o “braço de carne”, ou o nada.

O amor divino, não o amor humano, é o único poder operando neste lugar em que Eu estou. A sabedoria divina,  não a inteligência humana, é o único poder operando em minha vida.

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Assim, mais e mais a nossa atenção vai sendo centralizada no reino de Deus e Sua graça,  em vez de na forma e efeito; e então, assim que estivermos ausentes do corpo da forma e do efeito, aquele corpo, a forma e o efeito aparecerão harmoniosamente.

F I M

COTIDIANO SEM BEM NEM MAL


COTIDIANO
SEM BEM NEM MAL
Dárcio

O enfoque absoluto é o referencial do sol, dos dias sempre ensolarados, e não o da terra, em que há dias nublados e outros  não. Desse modo, contemplamos a Verdade permanente como sendo a nossa Consciência infinita e como sendo Perfeição única, absoluta e constante. “Nossa união consciente com Deus nos unifica com todo ser e ideia espirituais”, diz Joel S. Goldsmith. Isto porque tudo é UM e este UM, que é Deus, é a nossa Consciência infinita contemplada.Aos olhos do mundo, as coisas parecem ser independentes entre si! Se durante o dia nos defrontamos com esse ou aquele tipo de situação, as pessoas julgam ser tudo por acaso. Não é! Se somos todos um na Essência, a “aparência” é um cenário finito também uno, e cada acontecimento visível deve ser encarado como “sombra una ilusória”, ou seja, um quadro sem o “bem” e sem o “mal”. Como isso pode ser feito na prática? Primeiramente, praticaremos a “contemplação da Unidade”; depois, no dia-a-dia, deveremos entender cada suposto acontecimento visível como “sombra ilusória” da Perfeição permanente. Não deveremos julgar tais acontecimentos como bons ou maus, mas como “a vontade do Pai” se desdobrando em nosso cotidiano. Nada é por acaso, e, além disso, esse quadro em que “nada é por acaso”, deve ainda ser entendido como ILUSÃO!

Sem acharmos ser boa ou má cada aparência, os acontecimento serão vistos como “desdobramento mental” da Essência consumada, onde nos manteremos na percepção de Jesus: “O Pai em mim faz as obras”. Esta aparente “troca de referencial” é, na verdade, uma tática para nos mantermos no referencial absoluto, uma vez que este ser da aparência, que “interage” no suposto mundo visível, é ILUSÃO. Como somos a Essência una e perfeita, se assim agirmos em nosso dia-a-dia, viveremos conscientes de que a nossa atuação visível “simplesmente É”, sem ficarmos julgando as coisas como boas e más.

Se estudamos a Verdade, o verdadeiro, para nós, é unicamente a Perfeição do Reino da Verdade; o que estou expondo é como não perder esta visão durante o dia a dia. Para isso, vou dar um exemplo. Se pretendermos fazer um passeio de carro e, logo que iniciarmos este passeio, o veículo apresentar algum defeito, a pessoa sem este estudo irá pensar: “Que azar! Dar esse defeito exatamente agora!” Entretanto, se ela entender que “tudo é um” e que a Perfeição é permanente, esse tipo de julgamento ficará mudado para outro tipo de pensamento: “Quebrou o carro! Nada acontece por acaso! Algo espiritual está se desdobrando e envolvendo pessoas que, na essência, estão sempre unas comigo!” Essa é a forma correta de entendermos os acontecimentos! Não serão bons nem maus em função do que a mente humana pensa! Todos serão instrumentos de desdobramento da Harmonia eterna!

Devemos sempre ter conosco alguns artigos sobre a Verdade, e também o endereço do site já pronto em papéis, para passarmos àqueles que, por algum motivo, se envolvem conosco em nosso cotidiano. Os encontros, como foi dito, não são por acaso. E as situações não são nem boas nem más – elas simplesmente são! Desse modo, estaremos entendendo espiritualmente os fatos, e nessa compreensão, a Verdade vai sendo transmitida através de nós. Além disso, nesta visão elevada, deixaremos de acreditar que aborrecimentos são realidades, evitando, assim, que a frequência mental se torne negativa.

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"O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO" – 5

“O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO”
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Joel S. Goldsmith
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Parte 5

Ao sermos capazes de compreender a natureza do universo espiritual, as formas deste mundo começarão a desaparecer: formas de doença, pecado, falsos desejos, falta e limitação. Todas elas irão sumir, dando lugar às condições e relacionamentos harmoniosos, que serão manifestados de nosso estado de consciência mais elevado.

Nosso mundo é a exteriorização de nosso estado de consciência; o que semearmos, colheremos. Se semearmos na carne, colheremos corrupção: pecado, doença, morte, falta e limitação. Se semearmos no Espírito, colheremos a vida eterna. A palavra “semear” pode ser interpretada como “ser consciente de”. Se estivermos conscientes de que o reino espiritual é o real, enquanto aquele testemunhado pelos cinco sentidos é sem poder, temporal, o “braço de carne”, estaremos semeando no Espírito e colheremos harmonia no corpo, na mente, no bolso e nos relacionamentos humanos. Se continuarmos a temer o ”homem em cujas narinas há um sopro”, se continuarmos a temer infecção, contágio e epidemias, estamos semeando na carne; por sua vez, se percebermos que todo o poder está no invisível, estaremos semeando no Espírito, e colheremos a harmonia divina.

O Meu reino, o Cristo-reino, é o real, e ele é poder. Tudo que nós vemos, ouvimos, provamos, tocamos e cheiramos, o reino temporal, é a ilusão, e não é poder.

O caminho espiritual é o solo de treinamento onde nós adquirimos a convicção de que o mundo temporal está apresentando meramente um quadro de poder temporal, e poder temporal não é poder. O Invisível, somente, é poder; o Invisível que constitui o Eu que realmente somos.

Vamos considerar aquela ideia em relação ao nosso corpo. Porque nosso corpo é visível, não existe poder nele; ele não pode ser saudável ou doente; o poder está no Eu que nós somos. Se acreditarmos que este corpo tem poder, estaremos dando poder ao universo temporal. Olhando para o mundo finito e para o corpo finito, poderemos mudar inteiramente a nossa experiência pela conscientização:

Como você é efeito, o poder não está em você; o poder não está nesse corpo, e meu corpo não pode responder-me. Eu falo a ele, e lhe asseguro que Eu sou sua vida, Eu sou sua inteligência, Eu sou sua substância, Eu sou sua lei – aquele Eu que Eu Sou – e então, o corpo tem que obedecer.
Continua…>

A CIÊNCIA CRISTÃ EM ESTUDOS…-2-

A CIÊNCIA CRISTÃ
EM ESTUDOS DE PERCEPÇÃO
Dárcio
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-2-
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O “alto significado de Onipotência” é perdido pela nossa permanência na dualidade! Deixando de nos ater a este Fato fundamental, buscamos seguidamente em “doutrinas várias e estranhas”, como disse o apóstolo Paulo, “novas verdades”, “novos mestres”, “verdades mais profundas”, etc. E o básico? Já foi assimilado?Percebamos com clareza o sentido de “Onipotência”: Deus deve estar sendo reconhecido como única Presença e único Poder ativo deste Universo infinito. Esta percepção faz com que a dualidade se torne noção descabida, e a suposta “mente humana”, com suas crenças em bem e mal, seja vista como mera treva “já consumida” pela Luz da Onipotência discernida. O “mal” é qualquer sensação de imperfeição supostamente notada pela mente humana. Se nos desvincularmos desta mente falsa e suas sensações, pela identificação imediata e radical com nossa Mente verdadeira, a “mente de Cristo”, já estaremos conservando “o alto significado de onipotência”. Este trabalho interno nos permite trocar as falsas sensações da mente falsa pelas divinas sensações da Mente verdadeira. É assim que as falsidades  se dissipam e a Verdade é “conhecida”.
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PERDEMOS O ALTO SIGNIFICADO DE ONIPOTÊNCIA, QUANDO, DEPOIS DE ADMITIRMOS QUE DEUS, OU O BEM, É ONIPRESENTE E TEM TODO O PODER, AINDA CREMOS QUE HAJA OUTRO PODER, CHAMADO O MAL.
Mary Baker Eddy
(Ciência & Saúde – p. 469)
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"O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO" – 4

“O MEU REINO
NÃO É DESTE MUNDO”
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Joel S. Goldsmith
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PARTE 4
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Tão logo reconheçamos o mal como um poder temporal, podemos sorrir internamente e perceber o seu significado como não-poder, pois aquilo que não é de Deus não é poder. Deus nos deu o domínio sobre tudo que existe e, portanto, isto que aparece como poder é temporal. Todo poder é invisível. Este perigo que é tão aparente e visível não pode ser poder e não pode ser de Deus.

E ao sentarmo-nos ao lado de uma pessoa doente, conscientizando: “Eu não dou poder a essa doença, a esse pecado ou falso desejo. Isto é poder temporal, ou seja, não é poder, e eu não acreditarei nele”, iremos notar a sua melhora, e saberemos ter comprovado, mesmo em pequena escala, que o poder temporal não é poder sob qualquer forma.

A vida espiritual não nos leva a vencer o mal, mas ao reconhecimento da natureza do mal: o mal não tem nenhuma direção de Deus; o mal não tem nenhuma lei de Deus para mantê-lo; o mal não tem nenhuma Deus-existência, Deus-objetivo, Deus-vida, Deus-substância ou Deus-lei: ele é temporal, o “braço se carne”, ou o nada.

Enquanto orarmos para que um poder divino vença o mal, estaremos resistindo a ele, mas se estivermos ancorados na verdade, repousamos na realização de que essa coisa que nos encara é uma miragem, não um poder, e que não precisamos temer o que o homem mortal nos possa fazer ou o que ele possa pensar ou ser. Todo o temor do poder mortal é dissolvido – poder temporal, poder material, leis de infecção ou contágio, calendários ou idade – porque sabemos que nada do reino dos efeitos é poder. Todo poder é invisível, e o que está aparecendo a nós como poder é uma imagem mental no pensamento, um quadro, um conceito errado de poder.

O conhecimento dessa verdade nos torna livres; mas, enquanto a estivermos conhecendo, nossos pensamentos e ações devem estar de acordo com a verdade que estamos conhecendo. Não podemos negar o poder do efeito e logo no minuto seguinte cedermos a ele, ou falando claramente, não podemos negar o poder do efeito e depois odiar ou temer alguém, já que ele é parte daquele efeito.

Se formos incapazes de fazer isso em cem por cento, ou se ocasionalmente falharmos, não devemos ficar desencorajados. É quase impossível alguém mudar da noite para o dia de um estado de consciência material para um estado de consciência espiritual, ou tornar-se integralmente ou totalmente espiritual após somente um ou dois anos de meditação.

Sejamos agradecidos ao fato de que, após termos posto os pés no caminho espiritual, passamos a viver dessa maneira, atingindo em alguma medida aquela “mente que estava também em Cristo Jesus”, e, nessa mesma medida, embora pequena, demonstrando externamente seus frutos. Não estamos na expectativa de atingir a Cristicidade de um único salto, mas de ir atingindo aquela Mente Crística pela dedicação diária a esse tipo de prece e meditação. Ao visualizarmos o universo temporal, deveremos conscientizar:

“Este mundo não é para ser temido,
odiado ou amado: isto é a ilusão; e, exatamente onde está a ilusão,
é o reino de Deus, o Meu reino.

Meu reino é a realidade. Isto que meus olhos veem
e meus ouvidos ouvem é uma contrafação superposta, não existente como um mundo, mas como um conceito,
um conceito de poder temporal.

O Meu reino está intacto;
o Meu reino é o reino de Deus;
o Meu reino é o reino dos filhos de Deus;
e o Meu reino está
aqui e agora.

Tudo que existe
como um universo temporal é sem poder.
Não preciso odiá-lo, temê-lo ou
condená-lo; preciso somente
compreendê-lo.

Continua…>

AS MUDANÇAS SÃO SOMBRAS DA IMUTABILIDADE

AS MUDANÇAS SÃO
SOMBRAS DA IMUTABILIDADE
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Dárcio

Há pessoas que se desnorteiam ou se abalam, quando mudanças  surgem repentinamente na suposta vida humana; porém, isto se deve unicamente à aparente falta de visão espiritual. As mudanças não são realidades, mas “sombras” da Imutabilidade que é real. Quem estuda a Verdade Absoluta tem por referencial, a Imutabilidade da Perfeição permanente, e não as “aparências” em constante mutação. Por mais que tenhamos um calendário apresentando 12 meses em cada ano, ninguém será capaz de viver qualquer outro momento, senão “este” AGORA. O AGORA é a IMUTABILIDADE; o suposto “TEMPO EM MUTAÇÃO” é a ILUSÃO.

Quem souber se isolar das “aparências”, assim como um caminhante  se move livre,  sem se envolver com as mudanças em sua sombra projetada no chão, estará praticando a Verdade.  Com a mente voltada a SI MESMO, e não mais às crenças  no tempo e em mudanças, estará sendo a Mente que é Deus, e reconhecendo unicamente o que é realidade aos olhos de Deus.

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"O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO"

“O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO
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Joel S. Goldsmith
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Parte 3

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Como temos apontado, um dos princípios básicos da vida espiritual é que, para a consciência transcendental, o poder temporal não é poder, tanto  de natureza mental como física. Somente a Graça de Deus é poder, somente a consciência realizada da Unidade, do poder uno e do não-poder de tudo mais além de Deus. As preces falham porque tem sido uma tentativa de vencer um poder temporário que na realidade não é poder. Tais preces são o mesmo que tentar vencer uma miragem no deserto ou tentar vencer um fato em que duas vezes dois sejam cinco. Como seria possível usar um poder sobre uma não-existência?O mundo humano está repleto de poderes temporais: doença, dinheiro, política, guerra e preparativos para a guerra. Persistir na velha prece de “Ó, Deus, vença nossos inimigos!” será perda de precioso tempo e energia, pois, tais preces jamais tiveram nem terão sucesso algum.

O esforço físico e mental, e finalmente a intenção de usar Deus para dominar os males deste mundo, deve falhar, porque eles não são poder e não precisam ser vencidos. Unicamente a nossa aceitação da crença universal de que o mal é poder é que pode provocar nossa permanência prolongada nas condições malignas. No instante em que aceitamos a Deus como Onipotência, nosso problema começa a desaparecer.

Quando percebermos que o Cristo-reino não é deste mundo e ainda que aquele Reino é o único poder no mundo, então, quando formos apresentados a uma aparência do mal, não importando o que ou quem possa ser ela, nós pararemos e nos perguntaremos: “Isto é poder espiritual? Esse mal é poder de Deus? Pode haver um poder do mal vindo de Deus? Tal pretensão de poder não é, portanto, apenas poder temporal?”

O ensinamento integral do Mestre foi a revelação do não-poder do que aparecia como poder. Ao homem cego, ele disse: “Abre teus olhos”; sabia que não havia poder para mantê-los fechados. Ao homem de mão mirrada, ele foi capaz de dizer: “Estende tua mão”; sabia que não existia um poder que tolhesse a mão dele. O ministério inteiro de Jesus foi a revelação de que o chamado “este mundo”, enquanto existir, – e lhe foi dada a missão de dissolvê-lo – não existe como poder, existindo tão somente como uma aparência. Esta realização nos possibilita ficarmos sentados em quietude e em secreto, discernindo:

Deus, somente, é poder. Isso que me tem confundido, e com que venho lutando, é uma aparência que retenho em meu pensamento como uma imagem mental; não é realmente uma coisa. Eu não posso vencer uma batalha contra o nada, mas posso relaxar-me em quietude e em secreto, e perceber que esse quadro com que estou me deparando nada mais é que um quadro – não uma pessoa ou uma condição, mesmo que ele possa aparecer como pessoa ou como condição.
Continua…>
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A DESAFINADA QUE PRECEDE A AFINAÇÃO

A DESAFINADA
QUE PRECEDE A AFINAÇÃO
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Dárcio
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Quando um músico afina um instrumento, ouve-se uma série de sons desarmônicos até que a afinação desejada se concretize. De uma afinação aparente, defeituosa, a afinação verdadeira é criada, enquanto nesta transição os sons se mostram desafinados. O músico não se entretém com eles mais do que o necessário, ou seja,  vê-los como “transição” e não como “meta”. A meta é a afinação perfeita do seu instrumento.

O mesmo se dá na suposta vida humana, quando a pessoa contempla a Verdade. A sua vida humana de até então, que aparentava ter sua afinação, ou certa estabilidade, se vê tumultuada transitoriamente. O padrão de harmonia, até então vigente, começa a se desmoronar para dar lugar à harmonia mais condizente com a Realidade divina estudada e contemplada. Se a pessoa entender este processo, não irá pensar que “as coisas pioraram, em vez de melhorarem”, após ela ter iniciado sua dedicação à prática dos princípios espirituais. Como foi dito, a atuação da Verdade em suas crenças anteriormente aceitas fará “desafinar” temporariamente sua vida na aparência, para que a afinação desejada apareça em seguida, em forma de um padrão de vida mais elevado, se comparado com o de até então.

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A CIÊNCIA CRISTÃ EM ESTUDOS DE PERCEPÇÃO -1

A CIÊNCIA CRISTÃ
EM ESTUDOS DE PERCEPÇÃO
Dárcio
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-1-
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Enquanto a real Substância de tudo é imutável, e é Espírito, “mudam” continuamente as aparências visíveis em proporção direta às mudanças das crenças ilusórias. Ao nos prendermos à Substância eterna, perfeita e imutável aqui presente, estaremos “praticando a Verdade”, pois, em Deus nunca há mudanças.

Acredita-se que a matéria é real! E, acredita-se que o homem é um ser material sujeito às sugestões do bem e do mal com que é bombardeado o tempo todo pelas crenças coletivas dualistas, e que contam com o seu endosso interno.

“A matéria não existe!” Aqui está revelado o axioma-básico de demonstração da Ciência Cristã. Não é uma revelação para ser somente  lida! Estamos ainda acreditando em matéria? Nesse caso, se quisermos pôr em prática estes estudos, teremos de reavaliar esta aceitação, expulsando em definitivo esta ideia errônea.

“O Espírito é infinito; logo, o Espírito é tudo!” Esta asserção nos obriga a aceitar que “não existe matéria”. Ocupemo-nos em reconhecer e perceber estas Verdades! Estaremos, desse modo, “trabalhando pela comida que não perece”, “ajuntando tesouros” que estarão protegidos de “traças e de ladrões”, e estaremos, de fato,   “estudando a Verdade”.

Façamo-nos  perguntas do seguinte tipo: Estou acreditando que “matéria existe”? Estou reconhecendo que, sendo o Espírito infinito, e, portanto Tudo, inexistem “problemas físicos” a serem sanados? Estas indagações, em períodos de silêncio e quietude, nos conduzem naturalmente à percepção do que é Verdade e do que é ilusão!

Gravemos bem: “a inexistência da matéria”, reconhecida, é o axioma-base da Ciência Cristã demonstrada.

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O ESPÍRITO É INFINITO; PORTANTO, O ESPÍRITO É TUDO. “A MATÉRIA NÃO EXISTE ” NÃO APENAS É O AXIOMA DA VERDADEIRA CIÊNCIA CRISTÃ, MAS TAMBÉM A BASE ÚNICA SOBRE A QUAL ESTA CIÊNCIA PODE SER DEMONSTRADA.
Mary Baker Eddy
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(The First Church of Christ, Scientist and Miscellany – p. 357)

"O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO" -2

“O MEU REINO
NÃO É DESTE MUNDO”
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Joel S. Goldsmith
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Parte 2
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Os antigos gregos diziam: “Homem, conhece-te a ti mesmo”. Esse “Ti” não é outro senão o filho de Deus em nós. Há uma parte de nosso ser, uma área de nossa consciência, que é o filho de Deus; e quantos de nós possui qualquer conhecimento dessa parte do ser, ou possui qualquer familiaridade com este nosso Ego mais íntimo? Como poderemos conhecer aquele filho de Deus em nós? Somente nos volvendo para nosso interior, onde o reino de Deus está, reservando um tempo para ficarmos a sós e buscando o reino de Deus dentro de nós. Se formos pedir algo a Deus, então peçamos a Deus que Se revele, que mostre o filho de Deus em nós, que revele a natureza de Sua graça e do reino espiritual e a natureza das riquezas celestiais das quais somos herdeiros.

Ao nos dedicarmos à busca desse reino espiritual, descobriremos nosso mundo exterior se ajustando em seu lugar por si mesmo; as coisas começam a acontecer; e, de repente, despertamos para a descoberta de que a graça de Deus nos tem trazido algo de natureza incomum na forma de cura, suprimento, companhia, ou de um instrutor para abrir os nossos olhos. Mas estes não vêm enquanto estivermos orando por eles. Surgem, não devido aos nossos pensamentos ou orações, mas pela retirada deles de nossos pensamentos, deixando Deus cuidar de nossas necessidades à Sua maneira, enquanto centralizamos nossa atenção naquilo que o reino realizado de Deus é. Todas as coisas duradouras do reino material nos são acrescentadas quando não oramos por elas, quando buscamos somente o Reino, quando nosso pensamento não está mais nas coisas “deste mundo”, mas está centralizado no reino espiritual.

Quando tivermos progredido o suficiente neste Caminho, seremos também tentados, como foi o Mestre, a usar o poder espiritual, e é quando precisaremos resistir à tentação de realizar milagres e sermos guiados pela sabedoria espiritual do Mestre, de não glorificar ou nutrir o ego. Se pudéssemos transformar pedra em pão, não precisaríamos de Deus, e nós, que trilhamos este caminho espiritual, preferimos ficar famintos a procurar nossos próprios recursos sem recorrermos a Deus. Seria trágico chegar ao ponto de acreditar termos atingido uma elevação tal em que Deus deixasse de ter mais lugar em nossa vida. Então, melhor que tentar realizar um milagre, que seria uma mostra de nosso poder, será deixarmos a tentação de orar mentalmente por pessoas, condições ou circunstâncias, e fazer de nossa vida uma prece de busca espiritual e graça espiritual e uma prece para compreensão da natureza das riquezas espirituais e preenchimento espiritual.

Que significa este preenchimento? Que significa “em tua presença está a alegria plena”? Como pode aquela plenitude ser interpretada e expressa? Que é a totalidade de Deus? Quando buscamos a compreensão desta sabedoria espiritual, todas as coisas nos são acrescentadas,  aparecendo em seu devido tempo, sem os nossos pensamentos; precisamos apenas realizar tudo o que nos é dado fazer a cada hora de cada dia, e realizá-lo dando o máximo de nossa habilidade, mantendo a nossa mente centralizada em Deus, nas coisas de Deus e no reino de Deus.

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FORÇA INFINITA

FORÇA INFINITA
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Dárcio
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As sugestões de cansaço, depressão, falta de força ou de energia, que vêm da mente carnal, não alteram em nada a FORÇA INFINITA que é Deus sendo o nosso ser. Se a pessoa se amoldar à sugestão ilusória, estará, ela própria, tolhendo a si mesma como é visto na experiência em que se desenha um traço de giz à frente do bico de uma galinha, prendendo-a no chão durante alguns segundos com as mãos; mesmo soltando as mãos, ela ficará deitada e “presa” pelo que julga ser um barbante a amarrá-la. As sugestões são os traços de giz que nada podem fazer conosco, mas que podem nos tolher, se para nós  representarem limitações verdadeiras.Identifique-se com a FORÇA INFINITA que é DEUS SENDO SEU SER! Encare as sugestões como “traços de giz”, sem poder algum para tolher sua força e seu entusiasmo! Ponha isso em prática para valer! Desafie as sugestões falsas e prove a falsidade delas! Não existe Verdade que irá ser válida em algum “depois”. A Verdade é AGORA!

“Levanta-te, toma o teu leito, e anda!”

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"O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO" – 1

“O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO”
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Joel S. Goldsmith
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PARTE 1


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Viver no Meu reino significa viver no círculo da eternidade. “Este mundo” é o mundo da humanidade, mas o Meu reino é de natureza completamente diferente. O Meu reino não é o reino da saúde física. O Meu reino não é o reino das riquezas materiais. Todos sabemos o que constitui a saúde física, mas o que vem a ser a saúde do Meu reino? Que vem a ser a saúde do Reino espiritual? Que é o estado de saúde de Deus e o estado de saúde do filho de Deus?

Nós sabemos do que são constituídos o suprimento e a saúde materiais, mas que são as riquezas celestiais? Quais são as riquezas celestiais de que somos herdeiros e ainda não estamos compartilhando no cenário humano? Elas nada podem ter a ver com coisas tais como dinheiro, investimentos ou propriedades, porque “o Meu reino não é deste mundo”.

No caminho espiritual, portanto, não há sentido irmos ao “Meu reino” para obter algo para este mundo. Devemos, primeiramente, buscar o reino de Deus; devemos aprender a orar de forma que orando a Deus do Espírito, estaremos orando apenas por riquezas celestiais, saúde espiritual e companhia espiritual.

Enquanto estivermos tentando obter riquezas materiais, saúde física ou companhia humana, estas coisas poderão ser conquistadas, e serão às vezes bem e às vezes mal, pois, toda materialidade é feita da crença em dois poderes – o bem e o mal. Porém, se mantivermos nossa consciência afinada com a Realidade espiritual e conservarmos nossos desejos no plano do ser e da forma espirituais, iremos experienciar a alegria e a paz da unidade espiritual.

Procurar conhecer a natureza das riquezas celestiais, da saúde espiritual e da companhia espiritual, não significa buscar algo de natureza humana ou material; antes, significa repousar na Graça do Reino espiritual. A palavra “Graça” não pode ser traduzida por coisas como dinheiro, lar ou família. Precisamos manter o sentido da palavra “Graça” em seu devido lugar, e se este significado não estiver sendo entendido por nós, podemos sempre orar para que Deus revele Sua Graça para nós.

A libertação de problemas antes que tenhamos atingido a sabedoria espiritual meramente abre caminho para outro problema, ou sete problemas, até que sejamos compelidos a orar corretamente. Por exemplo, se uma dor de cabeça ou outro mal qualquer puder ser removido, sem nos exigir um avanço em compreensão espiritual, o que teremos ganho, senão apenas um período sem uma dor de cabeça? Mais cedo ou mais tarde, uma outra surgirá, e eventualmente, seremos forçados a parar e perceber que este problema permanecerá conosco sempre, a menos que seja encarado com a sabedoria necessária. Da mesma forma como Jacó discutiu a noite toda com o anjo, rogando que não o deixasse sem que ele antes recebesse sua iluminação ou a verdade espiritual necessária para vencer, assim também nós devemos permanecer em oração.

Somente os nossos problemas nos compelem a buscar o bem espiritual. Em sua maioria, os seres humanos estão satisfeitos com boa saúde, uma provisão suficiente e uma moderada felicidade na vida familiar, e quando tais necessidades são atendidas, muitos sentem que resta muito pouca coisa a ser desejada na vida. Mas, aqueles a quem foram confiados problemas , não por Deus, mas pela ignorância de Deus, e se veem forçados a passar por várias experiências, sabem que sem elas nunca teriam se erguido acima do nível de bons seres humanos.

Viver a vida espiritual e orar de modo correto significa  pormos de lado o problema e começarmos com a realização de que o reino de Deus não é deste mundo, e assim se tornará inútil orar por algo que seja deste mundo. Vamos, portanto, aprender a orar por aquelas coisas que são do Meu reino, e buscar unicamente a graça daquele reino.

Nossa função, no caminho espiritual, é aprender em que consiste o reino de Deus. Isaías disse: “Cessai, pois, de confiar no homem, em cujas narinas há um sopro, porque somente Deus é que é o Excelso”. O ser humano é aquele homem “em cujas narinas há um sopro”. Por que deveríamos, então, pensar em formas de tornar aquele homem melhor, mais saudável ou mais rico? Por que pensar sobre ele, quando podemos pensar sobre o filho de Deus? Mas antes, precisamos saber o que é o filho de Deus.

Continua…>

UM COM DEUS É DEUS

UM COM DEUS
É DEUS
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Dárcio
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As contemplações que diariamente fazemos da Verdade são aceitações conscientes do fato eterno e inquebrantável de que Deus é o nosso ser. Dizer que “não estou separado de Deus”, ou dizer que “Deus e eu somos um”, significa reconhecer a Unidade de um Infinito que é perfeito! Nada há fora de “MIM”, uma vez que a Mente ÚNICA Se expressa como a Consciência de ser  tudo e de ser todos.

Não force para ser “um com Deus”, o que seria desejar “aquecer o fogo”. A natureza do fogo é arder, a natureza de nosso ser é resplandecer! A Luz que somos é o Infinito Iluminado Se expressando aqui e agora! Contemple o fato consumado! Identifique-se diretamente com ele, sem rodeios e sem análises humanas! Jamais, por um instante sequer, você esteve sendo “outro”, senão Deus! Inexistem “outros” ao lado do Uno. DEUS É TUDO! Por isso, UM COM DEUS É DEUS!

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SEJA SUAS REVELAÇÕES

SEJA
SUAS REVELAÇÕES
Allen White
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Revelações são a Verdade. A Verdade não pode ser aplicada àquilo que não é Verdade. Isto porque algo que não é Verdade é absolutamente nada. A Verdade não é oposta à aparente condição. A Verdade revela que o aparente é absolutamente nada. Ela dispersa a aglutinação  da nulidade chamada matéria e revela o Reino consumado da Verdade. Importante é viver com suas revelações como Verdade, e como a única Verdade. Esqueça sinais e evidências. Enquanto você buscar por sinais para sustentar suas revelações, você estará ainda operando sob a falsa premissa de que existe algo além da Verdade. Sob esta aceitação, sinal algum pode ser dado. Foi-lhe sugerido que você SEJA as suas revelações. Unicamente a Verdade pode experienciar a Verdade. Quando uma revelação aflora, não pare ali, mas deixe a revelação ser você, pois, ela é você. Desencorajamento e frustração são as recompensas aos buscadores de sinais. Satisfaça-se com a Verdade, e unicamente com a Verdade.
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COMPREENDENDO O ASPECTO REAL DA VIDA – Final

COMPREENDENDO
O ASPECTO REAL DA VIDA
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Gustavo Rocha
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Final
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Outro dia, conversando com alguém sobre este assunto, tal pessoa afirmou que para que consigamos compreender a Verdade, deveríamos estar dispostos a manter uma mente sempre aberta, dispostos a apagar tudo o que sabemos e, assim, recomeçarmos do zero. Deveríamos fazer isto várias vezes quantas necessárias! Recomeçar do zero a cada dia. Isso constituiria um comportamento virtuoso, um ato humilde (na verdade, é um ato destituído de ego) e espiritual. Manter a mente aberta ou mantê-la fechada, tanto faz – não há meio mais eficiente para atrasar a nossa compreensão espiritual! A compreensão da Verdade não virá através de nada disso! Não é importante o que o homem faz. O homem pode agir com a presunção de que sabe sempre cada vez mais, ou pode agir com a humildade de recomeçar do zero a cada dia – este não é o ponto. Porque ambos constituem esforços humanos. Não é importante o estado humano (físico, intelectual, mental, espiritual) que a pessoa se encontra. Deus olha para seus filhos e diz: “filho, se você permitir, eu lhe salvo agora, na forma em que você estiver, na condição que você estiver, onde você estiver, seja quem você for – nada disso importa. Apenas se entregue a Mim”. E é assim que Deus arrebata seus filhos para o céu, para o Reino. O ensinamento do Budismo da Terra pura diz que o Buda Amitabha viveu uma vida de imenso sofrimento – assim como Jesus Cristo, O Buda Amitabha sofreu por todos os homens deste mundo, e não somente pelos homens de sua época, mas pelas pessoas de todas as épocas e eras – e os tomou todos sobre si, para que ninguém mais precisasse sofrer para entrar no Céu, no Nirvana, na Terra Pura, no Jisso. E após ter sofrido tanto quanto Jesus Cristo, e ter finalmente atingido a iluminação espiritual, o Buda Amitabha declarou: “Escolhi sofrer no lugar de todos para remir a humanidade. De hoje em diante, aquele que crer em mim e chamar pelo meu nome, eu o salvarei onde ele estiver, como ele estiver, quem quer que ele seja”. E, desde então, alguns budistas têm tido como principal prática espiritual a entoação e repetição do nome de Amitabha, através do mantra “Namu Amida Butsu” ou por “Namandabu” (que é a contração do mantra mais extenso).

Jesus diz: “Vinde a Mim, os que estão cansados e sedentos, e EU vos aliviarei”, “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida…”, “Aquele que crer em MIM, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva… e ainda que ele morra, viverá”, “Se pedirdes ao Pai em meu nome, sereis atendidos”. Buda diz: “Aquele que crer em MIM e chamar pelo meu nome, será salvo e eu lhe mostrarei a Terra Pura”. Krishna diz: “Mas, quem de coração puro se voltar a MIM e fizer em meu espírito tudo quanto faz – quem renunciar a si mesmo e, dia e noite, firmado em MIM, me servir -, esse será salvo por MIM do tempestuoso mar da existência desse inconstante mundo do nascer e do morrer, porque buscou refúgio em MIM.” Deus é misericordioso demais! Só existe um EU. Este EU apareceu neste mundo como Jesus, como Buda, como Krishna e, por Revelação, está aparecendo também como cada vida existente, como cada um de nós. Possuímos o mesmo Espírito, a mesma Essência, porquanto no universo inteiro há um único EU, uma única Presença, uma única Vida. Esta é a Revelação. Os iluminados compreenderam esta Unicidade. Este EU único é o que tem aparecido através dos tempos para mostrar a humanidade o Caminho da Vida.

No livro “A Verdade da Vida, vol. 01”, o Professor Masaharu Taniguchi relata uma experiência mística/espiritual que de fato foi vivida por um homem que ele havia conhecido. Segue a transcrição do texto:

“O sr. Giichi Ano era um respeitável seguidor do Budismo. Mensalmente convidava um mestre budista e realizava uma reunião para que jovens e fiéis de sua vila pudessem ouvir boas palavras. Desde quando era jovem de uns 20 anos, pensava seriamente sobre o assunto “vida”. Quanto mais pensava, mais foi-se embaraçando nos indecifráveis sofrimentos humanos e chegou a um ponto tal de confusão, que pensou até em se matar, tamanha era sua seriedade. Ele era herdeiro de uma fábrica de molho de soja, por isso, do ponto de vista econômico , não havia propriamente que sofrer. E também não sofreu porque tivesse uma saúde débil. Sofreu psiquicamente a ponto de querer morrer, por pensar em assuntos como o que vem a ser a “vida”, o que vem a ser o “homem”, o que vem a ser o “desejo”. Ainda jovem, com cerca de 20 anos apenas, chegou a sofrer tanto com tais problema; só por isso podemos imaginar o quanto era séria, por natureza, a personalidade do sr. Ano. Quando ouvi esta história do Sr. Ano senti admiração pela seriedade de sua personalidade. Nessa ocasião, o sr. Ano, para resolver o sofrimento da vida, estava fazendo a invocação de Amitabha, sentado em posição de prece, confinado num quarto. Então, certo dia, teve uma visão, na qual contemplou nitidamente uma situação que parecia um paraíso búdico, cheio de luz. Quando viu claramente com seus olhos o aspecto daquele mundo exclusivamente de luz, apagou-se completamente, sem deixar sinal, o seu sofrimento pela vida de treva que levava e, depois disso, o que preenchia seu coração era pura alegria e regozijante bem-estar. Esta visão, na qual lhe foi mostrado o mundo exclusivamente de luz, persistiu por cerca de um mês. ra demais a alegria, demais o regozijo, e nasceu um desejo de experimentar mais uma vez, como antes, o sofrimento em relação à “vida”. Ele orou assim: “Permita-me sofrer mais uma vez em relação à vida”. Então, de fato, repentinamente, se interrompeu a sua clarividência e apagou-se do campo visual o mundo exclusivamente de luz. Desde então, ele continuou a sofrer a respeito da “vida”, exatamente na forma como pediu na oração e, somente agora, conseguiu dominar o sofrimento da vida que ele próprio procurara. (…)” (A Verdade da Vida, vol.01; pg. 184-186)

Essa foi a experiência vivida pelo sr. Giichi Ano, e deu-se através da clarividência. O Jisso verdadeiro não é algo que possa ser “visto”, “ouvido”, ou “tocado”, mesmo que seja por meio dos sentidos espirituais mais sutis. Portanto, o mundo que o sr. Giichi Ano viu não era o verdadeiro Jisso, embora tal mundo o representasse. O Jisso verdadeiro está além de todas as formas. Por isso, “entrar” no Jisso, ou perceber o Jisso, não significa que a pessoa necessariamente terá visões paradisíacas ou celestiais. O Jisso absoluto simplesmente não pode ser captado por nenhuma espécie de sentido (material ou espiritual). Mas isso não constitui empecilho para conseguirmos ver o Jisso. Nós o vemos, mas o fazemos com outra espécie de “olhos” – são os “olhos do Jisso”, ou, conforme ensina a Bíblia, a Mente de Cristo. Somente o Jisso vê o Jisso. Somente a Mente Divina vê a existência divina. Somente Deus vê Deus. Tentar ver Deus com outro instrumento que não seja a própria “Mente de Deus” é mera tentativa fútil. Por isso é que Cristo tomou sobre si as dores e os pecados de toda a humanidade. Por isso é que Jesus e o Buda Amitabha tomaram sobre si os sofrimentos de toda a humanidade: para que, no momento em que pedíssemos a eles, tivéssemos acesso incondicional ao Mundo de Deus, à Terra Pura. O segredo para entrar no mundo do Jisso consiste no fato de que nós podemos entrar nele exatamente assim como estamos agora. Não faz diferença se estamos melhores ou piores do que já somos – a dificuldade (assim como a facilidade) de entrar permanece a mesma. Não precisamos melhorar ou sequer mudar nenhum pouco. Somos aceitos como somos.

São poucas as pessoas que conhecem a história de Amitabha – ele foi outro grande Buda histórico. Sidharta Gautama, o Sakyamuni, não foi o único homem a tornar-se Buda. Amitabha foi anterior a ele e, inclusive, várias vezes, Sakyamuni faz referência ao Buda Amitabha para seus discípulos durante a pregação de suas verdades. O Buda Amitabha possui a mesma história de Jesus Cristo – em épocas diferentes, cenários diferentes, culturas/costumes diferentes… mas a trama é a mesma. Isso mostra que Deus tem se manifestado através dos tempos para conduzir a humanidade a salvação. E a salvação é incondicional! Não depende de condições, esforços, não-esforços, buscas, não-buscas… é incondicional! Porque provém de um lugar que “não é deste mundo”. Então, nada que seja deste mundo possui qualificação suficiente para levar-nos à Salvação, que nos é concedida por Deus. A salvação de Deus só pode ser pela Graça – porque não é deste mundo.

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“O meu Reino não é deste mundo”
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Se, ao ler este texto, você conseguiu perceber o ponto, a sua mente atingiu um certo estado de liberdade, de “libertação”. Este estado de libertação deve ser cultivado no dia a dia. Devemos nos recolher a ele sempre que for possível e, assim, nos aprofundarmos neste “vazio”, neste “silêncio”, cada vez mais. O mundo seguirá sozinho, sem nenhuma interferência de nossa parte (isso inclui os atos que estaremos praticando – não seremos nós as pessoas a fazê-los. Eles simplesmente acontecerão), coisas poderão ser-nos mostradas… Tudo ocorrerá conforme a vontade do Pai. Conforme vamos progredindo em nossa habilidade de “acessar” e “permanecer” no mundo do Jisso, começaremos a comprovar algumas das promessas de Cristo em nossas vidas, como, por exemplo, quando ele diz: “Buscai em primeiro o Reino de Deus e a sua Justiça e as demais coisas lhe serão acrescentadas”, “Não vos preocupeis com o que haverão de comer ou de vestir, pois o Pai sabe de todas as tuas necessidades”, “Vossa oração foi atendida antes mesmo de a pedirdes”.

“(…) Vede, eis o mundo da Imagem Verdadeira!

O Mundo da Imagem Verdadeira é o Reino do Pai,

é o Reino dos Céus,

é o Paraíso.

No Reino do Pai há muitas moradas.

Todas as moradas do mundo da Imagem Verdadeira são Seicho-no-Ie.

Logo, para seus moradores,

não há fome,

não há tristeza,

não há discórdia,

não há doença;

tudo o que é necessário aparece segundo a vontade de cada um

e, cumprida a finalidade, desaparece por si mesmo.

Mundo de harmonia, de fartura,

de pureza, de beleza sublime,

eis o mundo da Imagem Verdadeira!

Eis o vosso mundo!

Não é sonho! É a Imagem Verdadeira!

Não existe outro mundo além deste!”

(Sutra Sagrada: Chuva de Néctar da Verdade; Seicho-no-Ie)

“Neste momento, todos os doentes já estão curados e podem se levantar de seus leitos.”

(Seicho-no-Ie)

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AGUARDE EM SILÊNCIO

AGUARDE
EM SILÊNCIO
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H. E. Cady
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Ao iniciar a prática de “aguardar em silêncio”, não pense que deva
fazê-lo na companhia de outra pessoa. A presença de outra
personalidade pode trazer distrações à mente. Aprenda a comungar
sozinho com Deus, Sua mais completa companhia. Quando se
acostumar a se isolar das solicitações exteriores, a sós em Deus, então a
companhia de outros poderá ser proveitosa a você e a eles.
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“Aguardar em silêncio” não é meramente uma espécie de devaneio
indolente. É a espera passiva, porém determinada, de Deus. Quando
quiser fazê-lo, escolha uma hora em que não seja importunado, e,
sempre que possível, deixe todas as preocupações de lado. Comece o
seu silêncio, elevando o coração pela oração ao Pai de seu ser. Não
receie ser por demais “ortodoxo”, se começar a orar. Nada irá implorar
de Deus, que já lhe tem dado “tudo o que pedirdes”. Você já sabe que
antes de O chamar, Ele lhe mandou o que você deseja: pois de outra
forma, você não o teria desejado.
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Você não perderia tempo em pleitear algo, ou em suplicar a Deus
com orações desprovidas de fé. Mas esses poucos momentos iniciais de
seu silêncio, passados em falar diretamente com o Pai, focaliza sua
mente no Eterno. Muitos descobrem que no momento de silêncio em
que aguardam a Deus, os seus pensamentos se enchem de toda
espécie de fúteis imaginações. Este é o resultado natural de procurar
não pensar em nada. Comece seu silêncio com a oração. “A Tua
Vontade está sendo feita em mim agora”, ou “Deus flui em mim como
vida, paz e poder”, são frases que facilitam para a mente elevar-se por
degraus sucessivos, com firmeza e segurança, em vez de dar um salto
grande e arrojado para alguma eminência e nela se manter em
segurança. Enquanto você está concentrando seus pensamentos em
Deus, em conversação com o Autor de seu ser, nenhuma imagem-pensamento
exterior poderá penetrar em sua consciência para o
atormentar ou distrair. Sua mente estará fechada para o mundo exterior,
e aberta somente para Deus, fonte de todo o bem que você deseja.
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