CURA: UMA ANULAÇÃO DA ILUSÃO

CURA: UMA ANULAÇÃO DA ILUSÃO
DÁRCIO

Quando uma “ilusão de doença” se mostra como realidade, a pessoa diz necessitar de cura. Ela acredita mesmo estar tendo alguma”alteração para pior” em sua saúde, e tenta fazer o possível para “recobrar a condição saudável”. Este anseio é o seu problema! Por que? Porque não foi a saúde que se ausentou, mas sim uma ILUSÃO que se instalou como fato verdadeiro! Quanto antes ela perceber isso, mais rapidamente “retornará” a sua imagem visível de corpo saudável.  Assim como a nuvem não altera o brilho do sol, a ILUSÃO não altera a luminosidade eterna do nosso Corpo real, que é Deus na forma “Corpo”.

Descarte a ilusão! Pare de lutar para recuperar o que jamais perdeu! A chamada “cura” é uma anulação da ILUSÃO! Contemple Deus sendo o Corpo! Contemple “rios de água viva” fluindo de “cada suposta celula” de seu Corpo! As chamadas células corporais não são o que parecem ser! São o “Verbo feito carne”, isto é, são Deus sendo visto como “células” pela mente humana! Contemple calmamente esta ação de Deus em SER DEUS como cada suposta célula; contemple esta ação como sendo a “saúde permanente” de cada uma delas! Atenha-se ao “sol” e não às “nuvens” que parecem tolher seu brilho! Contemple a ONIAÇÃO sendo “saúde onipresente”; sua saúde eterna é a espontânea oniação divina em SER O TEMPLO DE DEUS. Este Templo é o que constitui o “seu” CORPO.

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A ONISCIÊNCIA

A ONISCIÊNCIA
DÁRCIO

Deus é Onisciente. Se o TODO é a própria Onisciência, o Universo inteiro é, em Si, Sabedoria suprema. Assim, “Eu Sou Onisciente”. Qualquer intenção de passar informação ou dar aprendizado à nossa INDIVIDUALIDADE, que é o Cristo, somente pode ser vista como ilusória. Na verdade, o que aparenta ser um aprendizado, para a suposta mente humana, é simples constatação de que a SABEDORIA É!. Deus é TODO O SABER. Sendo assim, a Consciência crística, agora manifesta COMO cada um de nós, JÁ É dotada de todo o conhecimento universal. Falando mais precisamente, a nossa Consciência individual não apenas é dotada de Onisciência: ELA É A ONISCIÊNCIA EM SI! (O mesmo se aplica à Onipresença e à Onipotência).

O Cristo, o Eu espiritual perfeito, JÁ É onisciente. Por esse motivo, em todas as nossas meditações, partimos dessa Verdade. Nada iremos informar a Deus; nada iremos pedir a Deus: na quietude da contemplação, perceberemos “a descida do Espírito Santo”, ou seja, a espontânea Autorrevelação: EU SOU O QUE SOU. Com o hábito, perceberemos, após meditarmos, que certos “impulsos interiores” nos dão as diretrizes para a vida cotidiana. Que são eles? A Onisciência aparecendo como conceito humano de sabedoria. Tais impulsos, quando percebidos e seguidos, promovem o que chamamos de “solução espiritual dos problemas humanos”. Estaremos manifestando visivelmente a HARMONIA ETERNAMENTE MANIFESTA DA REALIDADE DIVINA TRANSCENDENTAL.

Certas pessoas dizem não perceber estes “impulsos” com nitidez. Mesmo assim, se elas se dedicarem corretamente à contemplação da Natureza do Todo, vendo-se INCLUSA nesse Todo, assim como um ponto se vê incluso na reta que ajuda a formar, certamente os fatos e seu dia a dia se desenrolarão em harmonia, com as coisas tomando naturalmente o rumo certo.

Dissemos não haver “aprendizado”, e sim “constatação” de que a Onisciência é onipresente. O estudo da Verdade não pode ser encarado como os chamados “estudos humanos”. A mente humana almeja ampliar seus limitados conhecimentos; a Mente onisciente já é Todo-sapiente: nada lhe resta a “aprender”. Se discernirmos o real sentido do chamado “estudo da Verdade”, passaremos a viver a vida pela Graça, propagada pela mensagem de O Sermão Da Montanha: “NÃO ANDEIS CUIDADOSOS QUANTO À VOSSA VIDA (…) DE CERTO VOSSO PAI CELESTIAL SABE QUE NECESSITAIS DE TODAS ESTAS COISAS”.

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POSITIVE SUA IDENTIDADE ÚNICA!

POSITIVE
SUA IDENTIDADE ÚNICA!
Dárcio

 
“Aquieta-te e sabe, eu sou Deus” – diz o Salmo 46. Nossa identificação com a Verdade precisa ser feita integralmente! DEUS É TUDO! Portanto, tudo e todos somos Deus em expressão! Sua identidade precisa ser positivada com a autoridade do Deus que VOCÊ É! Não há sentido em se estudar a Verdade, aceitar a totalidade de Deus, e, em seguida, usar a mente humana para analisar se a Verdade “Eu Sou Deus” está sendo afirmada espiritualmente ou “apenas” mentalmente!

“Por que é preciso POSITIVAR esta identidade que já sou, se ela já é quem sou?” Assim me perguntam! Por que me perguntam? Por não a terem positivado! “Positivar” é SER! A manutenção desta avaliação humana, se a afirmação é legítima ou espiritual, e não feita mentalmente pela mente humana, precisa acabar! Entenda, de uma vez por todas, que VOCÊ É DEUS! Jamais sua vida esteve sendo outra, senão Deus vivendo! Não alimente crenças que deixem esta Verdade encoberta! Não analise se a frase EU SOU DEUS está sendo aceita espiritualmente ou mentalmente! Não questione a Verdade! Este é o DUALISMO que você pode estar nutrindo sem perceber!

Afirme, positive, assuma e viva a Verdade: EU SOU DEUS! Não há OUTRO ao lado de MIM! Não permita nada, agindo ou pensando em VOCÊ, que possa ser discordante desta Verdade Absoluta! POSITIVE SUA IDENTIDADE ÚNICA! E mais: estenda esta percepção de modo a abranger o INFINITO! Desse modo, estará sendo PERFEITO EM UNIDADE, como orava Jesus para cada um ser!

 
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A ONIPOTÊNCIA

A ONIPOTÊNCIA
Dárcio

Deus é Onipotente. Quando a pessoa se deixa confundir pelo conceito de sua identidade inventado pela mente humana, acaba acreditando ser um simples mortal nascido neste mundo. Assim, influenciada pelas sugestões mesméricas ou crenças coletivas, vê o “mal” como realidade e vive temerosa, julgando-se capaz de se tornar vítima de sofrimentos,  infelicidades ou desgraças. Porém, entendendo o que significa a ONIPOTÊNCIA DIVINA, pelo estudo da Verdade Absoluta, o que aparentava ser um “poder maligno” é desmascarado diante da percepção de que DEUS, O UNO, É O ÚNICO PODER. O que é válido para o UNO, é válido para o INDIVÍDUO. Assim, cada um de nós pode afirmar: DEUS É ONIPOTENTE; DEUS É UNO COMIGO, EU SOU ONIPOTENTE. O chamado “mal”, que parecia vir do exterior para atuar sobre o “ego humano” passa, a partir dessa percepção interna e silenciosa, a ser encarado como simples “aparência”, simples “miragem” completamente destituída de poder real. Melhor dizendo, nunca há um “ego humano” à mercê de crenças malignas ilusórias: as crenças ilusórias é que incluem, em suas falsidades, o conceito de que somos humanos e não divinos. Eis por que estudamos a Verdade: para invertermos esta aceitação, e darmos “testemunho da Verdade”.

Crença alguma pode afetar o “Eu”; fogo não O pode queimar, água não O pode afogar. “Maior é AQUELE que está em MIM do que “aquele” que está no mundo”. Por que é assim? Porque o “Eu”, em todos nós, é DEUS. “EU SOU” Onipotente. Esta é a Verdade que no divino silêncio nos é revelada. O sonho mortal tenta nos fazer crer em personalidades de vida temporal, sujeitas a nascimento, mudança, morte, reencarnação, etc. Todas estas crendices falsas se anulam pela percepção direta da Realidade divina, em que o EU UNIVERSAL é permanentemente a nossa ÚNICA identidade. O chamado “tempo” não existe! Há somente o AGORA. Percebamos a Verdade: jamais fomos algum “outro eu”, senão o Eu Sou Divino que AGORA somos! Coloquemos nesta Verdade Absoluta o nosso REFERENCIAL DE SER; assim, ficará realmente simples discernirmos que “Eu Sou Onipresente”, e que, igualmente, “Eu Sou Onipotente”.

Enquanto alguém insistir em se aceitar como “ser humano”, dificilmente conseguirá se ver livre dos “pares de opostos”, os conceitos de bem e de mal e seus consequentes sentimentos de culpa, ressentimento, pecado, inferioridade e superioridade. CONTEMPLEMOS UNICAMENTE A VERDADE! Esta é a forma que nos permitirá “vencer o mundo”. Para que um pesadelo desapareça, basta que ocorra o DESPERTAR! Mantenha-se em quietude e silêncio, até discernir com clareza “este” AGORA, o AGORA em que resplandece o Cristo, o Verbo, a identidade espiritual eterna, que sempre esteve sendo o “seu” verdadeiro, imutável e único Ser.

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"LEITE" E "MANJAR SÓLIDO"

“LEITE”
E “MANJAR SÓLIDO”
DÁRCIO

E EU, IRMÃOS, NÃO VOS PUDE FALAR COMO A ESPIRITUAIS, MAS COMO A CARNAIS, COMO A MENINOS EM CRISTO. COM LEITE VOS CRIEI, E NÃO COM MANJAR, PORQUE AINDA NÃO PODÍEIS. TAMPOUCO AINDA AGORA PODEIS, PORQUE AINDA SOIS CARNAIS. POIS, HAVENDO ENTRE VÓS INVEJA, CONTENDAS E DISSENSÕES, NÃO SOIS, PORVENTURA, CARNAIS E NÃO ANDAIS SEGUNDO OS HOMENS?”
I Coríntios 3: 1-3.

Paulo, para justificar sua pregação em vários níveis, usou a comparação do “leite e o manjar sólido”. O leite era o ensinamento menos duro, em termos de profundidade: segundo ele, as “criancinhas em Cristo” seriam capazes de ingeri-lo. Já o manjar, alimento sólido, exigiria uma postura espiritual mais amadurecida.

Em tudo que é relativo, surgem os prós e os contras! No caso, os “prós”, quando a Verdade é passada como “leite”, e sendo adaptada à suposta capacidade momentânea de assimilação de alguém, são as facilidades  criadas objetivando uma abertura de compreensão em quem se vê ainda totalmente preso às crenças na matéria. Os “contras” ocorrem quando estas “adaptações”, por gerarem ensinamentos  diversos, criam também bloqueios à Verdade Absoluta, permitindo uma infinidade de religiões diferentes, cada uma com adeptos se julgando os únicos “donos” da Verdade, e presos a conceitos relativos!  Em outras palavras, é quando as pessoas se habituam a ficar “bebendo leite” de diferentes “marcas”, esquecendo-se de que “o manjar sólido” já o deveria estar substituindo.

Quando o “manjar” é oferecido e recebido como alimento definitivo, acabam as diferenças todas! DEUS É TUDO! Não existe mais nada! Mas, como aqui escreve Paulo, como dizer a “carnais” que Deus já está sendo a real identidade deles?

Hoje em dia a coisa está diferente.  Por já existirem tantos  “ensinamentos-leite”, torna-se possível alguém se dedicar exclusivamente a oferecer o “ensinamento-manjar”.   Assim, o site do Facho de Luz se destina a oferecer prioritariamente “alimento sólido”. Para ingeri-lo, VOCÊ deverá estar desejoso de se livrar da “crença na matéria”, assumir a revelação de que “possui a mente de Cristo”, e, IDENTIFICADO com esta Mente , reconhecer o óbvio:

DEUS, SENDO TUDO, ESTÁ SENDO VOCÊ!

Pai, sei que Tu és Espírito Onipresente! Tendo aceito a Tua Revelação de que “tenho a mente de Cristo”, abro-me à percepção interna de que, em  virtude da Onipresença, a “minha” presença é a Tua Presença, o “meu” Espírito é o Teu Espírito,  o “meu” corpo é o Teu Corpo. Não somos dois: somos UM.

(permanecer quieto e receptivo por alguns segundos)

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DESPERTAR NÃO É ILUMINAR-SE

DESPERTAR NÃO É ILUMINAR-SE
DÁRCIO

Se alguém, em dia ensolarado, estiver caminhando sob o sol e sendo por ele iluminado, mas de olhos fechados, não perceberá luz alguma. Mas a luz que o ilumina não terá sido alterada pelo seu fechar de olhos! Quando estudamos a Verdade, partimos de Deus como TUDO! Como “Deus é LUZ”, a LUZ é TUDO! Portanto, somos LUZ e não há como deixarmos de ser nem como nos iluminarmos! A LUZ QUE SOMOS, É! ! Por isso Jesus afirmou categoricamente: “SOIS A LUZ DO MUNDO”.

Não force a mente para “se tornar iluminado”! ABRA O OLHO SIMPLES! “Se teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso”, disse Jesus. Explicava a nossa condição iluminada imutável! Explicava que “despertar não é iluminar-se”, mas sim, VER-SE COMO LUZ!
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“Desperta, tu que dormes, e a luz do Cristo te alumiará.” (Efésios 5:14)
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LIBERTAÇÃO DO FALSO PENSAR

LIBERTAÇÃO DO FALSO PENSAR
Joel S. Goldsmith

Cessa de te condenares a ti mesmo! Cessa de repreender-te por causa dos teus pecados e erros! Nada conseguirás condenando-te a ti ou a teus semelhantes. Acaba com essa autocondenação e compreende que marcarás passo no plano negativo, de ordem mental ou material, na medida em que aceitares e fizeres atuar sobre ti crenças que te foram impingidas pelo mundo.

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Começa a compreender que a natureza do teu ser é Deus, que a essência de tua alma é a essência de Deus, e que a natureza do teu corpo é a do templo de Deus. Sim, o teu corpo é o santuário do Deus vivo: cessa de condená-lo, de odiá-lo ou de temê-lo. Compreende que a tua mente é um instrumento através do qual pode fluir Deus, a Verdade. Não condenes a tua inteligência, dizendo que é imperfeita ou mortal ou má. Tal inteligência não existe no mundo de Deus; existe uma mente só, e essa mente é instrumento de Deus. Se desistires dessa incessante mania condenatória, verás que a tua mente é um espelho límpido para refletir tua alma.
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O "EU SOU" ONIPRESENTE

“EU SOU”
ONIPRESENTE
DÁRCIO
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Como a natureza de Deus é ser Onipresença, pela UNIDADE cada um de nós pode afirmar: “Eu Sou Onipresença”. A suposta mente humana talvez queira reagir, dizendo que estamos limitados ao tempo e ao espaço; mas, a Verdade imutável anula todas estas sugestões de limitações.  “Quem me vê a MIM, vê o Pai”, disse Jesus, para revelar a Verdade absoluta e a necessidade que todos temos de transcender a ilusão em vida e mundo materiais ou temporais. A Verdade estará sendo conhecida quando, conscientemente, nos dedicarmos a fazer o seguinte reconhecimento: “O Ser que EU SOU, é a Vida universal, o TODO INDIVISÍVEL, que ocupa todo o Universo sendo o próprio Universo. A infinitude do TODO é a minha INDIVIDUALIDADE; assim, EU SOU ONIPRESENTE, por ser o TODO aqui onde EU estou”.
Meditamos contemplativamente para reconhecer a veracidade desses princípios. Nosso Ser é transcendental, espiritual, indivisível e onipresente; isto testifica o “nada”, a nulidade que é a ILUSÃO. Com o Despertar espiritual, podemos discernir o Universo de Luz, que é ATEMPORAL.

Este “EU”, que “EU SOU”, é a VIDA IMUTÁVEL. O suposto ser humano, ou “ego”, reconhecido pela mente humana, jamais participa desta Vida eterna. Este conceito de identidade não estava com cada um no princípio, e não estará no fim, e, por conseguinte, não está agora fazendo parte do ser de ninguém. Vale lembrar aqui a fala de Jesus: “Antes que Abraão existisse, EU SOU”. O chamado “homem feito do pó da terra” não integrava a IDEIA DIVINA de Universo, sendo ILUSÃO desde o começo. O que não é eterno, o que não é da natureza de Deus, o que não faz parte do PROJETO ESPIRITUAL PERFEITO, não existe, apesar de parecer existir. Isto significa que “o Adão expulso do paraíso” é uma ILUSÃO; significa que “o retorno do filho pródigo à casa do pai” é igualmente ILUSÃO. A Bíblia faz uso de alegorias e parábolas para nos levar à percepção da Realidade, à percepção da natureza de Deus, à percepção do Cristo, o Filho de Deus, que, como já dissemos, é “um com o Pai”, e é a genuína identidade eterna de todos nós, uma vez que “as obras de Deus”, diz a Bíblia, “são permanentes”.

A suposta mente humana aceita a falsidade chamada “tempo”; sabemos, contudo, que TUDO É AGORA. Quando há o “despertar” para a realidade única do agora, simultaneamente se dá a AUTODESCOBERTA da verdadeira e única identidade de cada um como sendo o CRISTO. Entretanto, enquanto alguém insistir na crença em “tempo”; enquanto se aceitar como “ser humano nascido em mundo material”, estará aceitando também todos os fatos e personagens ilusórios a ele apresentados pela mente humana, e se deixando sugestionar hipnoticamente por eles, o que culminará no aparente encobrimento de sua IDENTIDADE VERDADEIRA. As limitações e imperfeições que o mundo aceita como integrantes de nosso Ser nada têm a ver conosco! Este é o objetivo deste estudo: deixarmos de nos identificar com o “eu humano”, e seu ilusório mundo, para nos identificarmos com a natureza de Deus.


DO SEU ESTADO DE ÂNIMO

DO SEU
ESTADO DE ÂNIMO
Dárcio

Do seu estado de espírito
dependerá seu dia, sua semana, sua vida. Do seu estado de ânimo dependerá a qualidade do que você faz, dos seus relacionamentos, do seu contato com o mundo. Portanto, em vez de sair ao mundo com a mente crítica, que se desgasta em infrutíferos julgamentos de tudo e de todos à sua volta, saia rumo a ele convicto de sua unidade com Deus, de que Deus se faz presente em tudo e em todos, e viva feliz, dando ao próximo a felicidade que este estado de ânimo iluminado é capaz de propiciar.

Tudo depende de você!
De sua reação diante da vida!

Do seu estado de ânimo!

DEUS É ONIPRESENTE

DEUS É ONIPRESENTE

DÁRCIO

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Deus é indefinível. Somente através de uma experiência transcendental a natureza de Deus pode ser conhecida. Este é o motivo pelo qual se diz: DEUS É. Quando Moisés perguntou a Deus: “Qual é o Seu nome?”, obteve por resposta: “Eu sou o que sou” (Êxodo 3: 12-14). Quando Jesus falou claramente, “Eu e o Pai somos um”, revelou que a natureza de Deus é a natureza do homem real. Esta “unidade” é a base de todo ensinamento espiritual legítimo.Por que Moisés, Jesus e vários outros profetas ou místicos tinham tanta informação espiritual? Porque para eles, Deus não era mero “tema de estudo teórico”, e muito menos simples vocábulo de Escrituras. Moisés e Jesus nos servem de exemplos sobre como deve ser encarado o procimento correto: encaravam Deus como realidade viva, presente em unidade com eles, dotado de SABEDORIA INFINITA! Em outras palavras, conheceram a NATUREZA DE DEUS numa compreensão que vai além do intelecto.

Esta abertura à Realidade espiritual, com a mente humana receptiva a um CONHECIMENTO SUPREMO, faz com que a Natureza de Deus nos seja revelada. Assim, pela “unidade”, temos revelada a nossa real natureza . Em outras palavras, a nossa NATUREZA É DIVINA. Qualquer aspecto de Deus, que tivermos conhecido, é também um aspecto individual de todos nós. Este é o sentido da frase “Eu e o Pai somos um”. Repeti-la com a suposta mente humana, sem o discernimento absoluto do que ela representa, significa tirar-lhe todo o brilho. Precisamos conhecer a natureza de Deus, para, com frases como a citada, sermos capazes de praticar as “meditações contemplativas” corretamente, ou seja, com o propósito único de discernir que SOMENTE O QUE É VERDADEIRO SOBRE DEUS PODE SER VERDADEIRO SOBRE CADA UM DE NÓS.

Deus é onipresente. A Bíblia diz que “Nada há de oculto que não venha a ser revelado”. O que a mente humana aparenta “ocultar” é a ONIPRESENÇA DIVINA. Sempre que ela nos tenta iludir no sentido de que creiamos em imperfeições e problemas, esta mente falsa está, na verdade, julgando-se capaz de encobrir a Realidade aqui presente. Diante da pergunta: “Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?”, respondeu Jesus: “Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus” (João 9: 2-3). Esta resposta traz a visão correta: não há causas reais para a ILUSÃO. Basta-nos “contemplar as obras permanentes de Deus”, e a Perfeição onipresente, que a mente humana parecia ocultar ou fazer  ausente, Se manifestará também aos olhos do mundo. A Onipresença divina garante que o Universo transcendental é HARMONIA ABSOLUTA, AQUI E AGORA. A “troca de referencial” é fundamental, ou seja, o abandono da visão humana em substituição pelo “Olho Simples”, a visão crística: “Uma coisa sei, e é que, havendo eu sido cego (visão humana), AGORA VEJO (visão crística).

Quando discernimos nossa “visão crística” já aberta, “manifestam-se em nós as obras de Deus”. Isso não quer dizer, porém, que a totalidade das obras de Deus ainda não estejam manifestadas! A ONIPRESENÇA É! Nesse caso, o sentido da palavra “manifestado” é simplesmente este: QUANDO PERCEBEMOS QUE AS OBRAS DE DEUS ESTÃO MANIFESTADAS, A MENTE HUMANA, EM SINTONIA COM ESTA VERDADE, FORMA UM CONCEITO FINITO HARMÔNICO, CONDIZENTE COM A REALIDADE INFINITA HARMÔNICA. Em outras palavras, a HARMONIA INVISÍVEL surge visivelmente, em termos de percepção humana. Este processo não é o que se dá mediante a prática de “pensamentos positivos”. Aqui, há o CONTEMPLAR DIRETO DA REALIDADE ÚNICA, e esta VISÃO VERDADEIRA ANULA A ILUSÃO. Contudo, esta suposta “manifestação visível” somente pode ser entendida “temporariamente”, como fruto ilusório da também ilusória “mente humana”. Quando houver um “despertar em massa”, unicamente a REALIDADE ABSOLUTA estará sendo discernida, sem que “sinais” na aparência sequer continuem a ser registrados.

DEUS É ONIPRESENTE! Assim, o que é válido para o TODO está plenamente manifesto em cada INDIVIDUALIDADE nele inclusa. Isso quer dizer que, necessária e obrigatoriamente,  é agora válido,  para o SER  INDIVIDUAL REAL, tudo aquilo que for válido para DEUS. Esta Verdade, conhecida por Jesus, e revelada em sua frase “EU E O PAI SOMOS UM”, já é, portanto igualmente VÁLIDA PARA TODOS NÓS.

A vantagem de considerarmos, primeiramente, uma qualidade, atributo ou aspecto do TODO, para, em seguida, em vista da UNIDADE, considerá-lo válido para nós,  como INDIVÍDUOS, é prática: isso facilita sobremaneira a aceitação por parte da suposta mente humana, ao darmos início às “contemplações”. Se partirmos do INDIVÍDUO, e declararmos que ELE JÁ É A TOTALIDADE DE DEUS, mesmo sendo verdadeira a colocação, a “mente  humana condicionada” logo reagirá no sentido de negar esta Verdade, oferecendo-lhe as conhecidas oposições ou resistências baseadas em aparências, buscando “retardar” o nosso discernimento pleno de que unicamente DEUS É NOSSO EU INDIVIDUAL. Por outro lado, se partirmos da Verdade de que DEUS É TUDO, de que o TODO necessariamente INCLUI cada INDIVÍDUO, não haverá como se negar o FATO de que TODA VERDADE VÁLIDA, PARA O TODO, É AQUI E AGORA VÁLIDA PARA “MIM”, o “EU” que todos somos.

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ADENTRO O REINO DE DEUS PELOS PORTAIS SAGRADOS…

ADENTRO O REINO DE DEUS
PELOS PORTAIS SAGRADOS DA PRECE
UNIDADE

Em meus períodos de contemplação e meditação volto-me para o meu interior, entrando pelos portais sagrados da prece em um santuário onde posso relaxar e receber um conforto que só Deus pode dar.

Ao passar pelos portais da prece, faço, por um momento, uma pausa, embalando-me pela irradiação do puro amor e sustentação incondicional do meu Cristo. Sinto a presença amorosa de Deus envolver-me tão prontamente que, reconhecidamente, dou graças, entregando-me de todo o meu coração.

Nestes momentos, uma  nova luz e compreensão despontam em meu ser. Sinto que Deus é a minha alegria.

No meu reino interno, somente Deus me aguarda. Nada se requer de mim a não ser que eu me silencie e me entregue a Ele. Sou um com Deus. E esse reconhecimento me preenche de um amor e uma alegria que transcendem qualquer necessidade verbal, pois meras palavras não podem exprimir a grandiosidade dessa comunhão.

“Entrai pelas portas Dele, com gratidão, e em Seus átrios com louvor, louvai-O e bendizei o Seu nome.”
SALMO 100:4

A VERDADE ABSOLUTA E O AMOR PURO SÃO ESSENCIAIS À CURA-3 (Final)

A VERDADE ABSOLUTA
E O AMOR PURO
SÃO ESSENCIAIS À CURA

William E. Moody
PARTE 3 – FINAL

Há, contudo, mais um elemento essencial ao trabalho de cura: o amor. Este sempre se evidenciou claramente no ministério de Jesus, pois a Bíblia faz muitas alusões à misericórdia, ternura e compaixão do Salvador. E isso remete à segunda das duas observações de Ciência e Saúde mencionadas anteriormente, que apontam para o modo de demonstrar a cura cristã. A afirmação aparece no capítulo dedicado especificamente à “Prática da Ciência Cristã”. Escreve a sra. Eddy: “Se o Cientista alcançar seu paciente pelo Amor divino, a obra da cura se realizará numa só visita, e a moléstia se desvanecerá, voltando ao seu nada inicial, como orvalho sob o sol da manhã”.Acaso não foi isso que Jesus provou com tanto êxito por intermédio de suas atitudes, vendo a verdade absoluta a respeito de cada indivíduo e amando incondicionalmente toda a criação de Deus? Ele curou – numa só visita – o homem cego de nascença, a mulher encurvada havia dezoito anos, o menino epilético, e até a menina que havia morrido devido à doença e muitos outros. A verdade absoluta, sem que seja expresso o calor do amor de Deus, não existe nem pode existir. Uma pretensa verdade sem amor real seria como um rio sem água, ou uma floresta sem árvores, ou um dia sem a luz do sol. Seria vazia, despida de significado e escura. Mas a verdade absoluta, a realidade sem adulterações a respeito de Deus e do homem, nunca está sem significado e propósito infinitos. Nunca é abstrata ou fria. Sempre é terna, prática, tangível, vital, vivificante.

À medida que humildemente seguirmos Jesus, uma avaliação honesta de nossa experiência individual revelará certamente em que pontos ainda precisamos progredir para poder dar testemunho mais pleno da natureza do homem como reflexo do Amor e da Verdade divinos. Num artigo intitulado “O Caminho”, a Sra. Eddy escreve: “O caminho é a Ciência divina absoluta: andai por ele; mas lembrai-vos de que a Ciência é demonstrada gradualmente, e que nossa demonstração só se eleva à medida que nós nos elevamos na escala do ser”.

Uma vez aceito o chamado de Jesus para continuarmos em seus ensinamentos, torna-se natural expressarmos o amor de Deus. Assim agindo, iremos demonstravelmente “conhecer a verdade”. Estaremos realmente provando o poder atual da realidade divina, que se revela em nossa vida diária. Por meio do amor puro, estaremos nos elevando na “escala do ser”; e por meio da compreensão da verdade absoluta, nossa demonstração também terá de elevar-se. Andaremos no caminho da cura-pelo-Cristo.

(Extraído de O ARAUTO DA CIÊNCIA CRISTÃ – Abril 1995)
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CONTEMPLAR É CONSIDERAR

CONTEMPLAR É CONSIDERAR
Dárcio
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Quando levamos algo em consideração, lidamos com algo presente que recebe uma atenção toda especial.  “Você levou em consideração aquilo que lhe disse?”, alguém pode perguntar. Se o assunto foi considerado, ele foi visto, levado em conta, analisado, porém, não criado com qualquer esforço! Assim “contemplamos a Verdade”. Imagine que Deus lhe tenha dito: “Você existe em mim e é mantido perfeito em mim: está levando em consideração o que lhe revelo?” Se for responder após árduos esforços mentais, tremenda fé, etc, estará fora da “consideração”. Considerar é contemplar sem esforço! É levar em conta o fato revelado como Verdade consumada, absoluta, eterna, já presente!

“O Pai em mim faz as obras”, disse Jesus. Não estava se colocando como “outro” em relação ao Pai! “Eu e o Pai somos um”, disse também, para não dar margem alguma a possíveis interpretações de dualismo! Por que “o Pai em mim”, e não “eu mesmo faço as obras”? Trata-se de uma percepção mais ampla que, além de calar a suposta mente humana inoperante, faz com que cada ser possa “contemplar” DEUS sendo ELE PRÓPRIO sem quaisquer esforços! Fazendo uma analogia, é como se alguém pensasse: “O estômago, em mim, faz a minha digestão”. Seu estômago não seria “outro” agente, fora dele mesmo, a lhe fazer a digestão! Nesse caso, a frase: “O estômago, em mim, faz a digestão”, revela a UNIDADE e não dualidade! Esta “entrega” da digestão ao “estômago” tira da mente a preocupação com ela! O mesmo se dá ao contemplarmos que “o Pai, em mim, faz as obras”: toda ação fica a cargo da Consciência divina, enquanto a mente apenas contempla, confiante e sem esforço.

O Espírito de todos é Deus!Assim, ao contemplarmos: “O PAI, EM MIM, FAZ AS OBRAS”, estaremos simplesmente levando em consideração que DEUS É TUDO O QUE SOMOS! E, nesta aceitação, estaremos levando em consideração a Verdade que somos, e, portanto, contemplando esta Verdade correta e eficazmente! Nenhuma crença faz parte do processo! Nenhuma “ilusão” é considerada! DEUS É TUDO! E, contemplamos unicamente esta Verdade!
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A VERDADE ABSOLUTA E O AMOR PURO SÃO ESSENCIAIS À CURA-2

A VERDADE ABSOLUTA
E O AMOR PURO SÃO ESSENCIAIS À CURA
WILLIAM E. MOODY

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PARTE 2

Entre as muitas afirmações, em Ciência e Saúde, que explicam como a cura espiritual se realiza, as observações seguintes apontam dois elementos essenciais para seguir o exemplo de Jesus: a verdade absoluta e o amor puro e imparcial. Primeiro,como parte da resposta à pergunta “O que é o homem?”, no livro-texto, lemos: “Jesus via na Ciência o homem perfeito, que lhe aparecia ali mesmo onde o homem mortal e pecador aparece aos mortais. Nesse homem perfeito o Salvador via a própria semelhança de Deus, e esse modo correto de ver o homem curava os doentes. Assim, Jesus ensinou que o reino de Deus está intacto e é universal, e que o homem é puro e santo”.

Compreender, perceber e reivindicar a verdade absoluta sobre o homem como semelhança espiritual de Deus – como santo reflexo da Alma divina, pura manifestação da Vida infinita – é o âmago da cura metafísica. A natureza perfeita do homem real, como expressão de um Deus totalmente perfeito, precisa ser apreendida em todas as suas implicações espirituais e exigências na vida humana. Essa maneira de ver, essa compreensão divinamente impelida a respeito do homem e de seu ser perfeito em Deus, tem uma poderosa influência transformadora e sanadora no pensamento e, consequentemente, no corpo. À medida que o pensamento é elevado pelo Cristo, a Verdade, acima das crenças doentias e pecaminosas acerca de nossa identidade, não só nossas condições morais melhoram, mas também o corpo físico é alimentado e restabelecido pelo mesmo ímpeto divino presente na consciência. A transformação do pensamento por meio da percepção inspirada da verdade absoluta sempre tem um efeito curativo nas convicções corpóreas que, em essência, são a objetivação do próprio pensamento. A verdade eterna e incontaminada sobre Deus e o homem traz cura.

Continua…>

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A VERDADE ABSOLUTA E O AMOR PURO SÃO ESSENCIAIS À CURA

A VERDADE ABSOLUTA
E O AMOR PURO SÃO ESSENCIAIS À CURA
WILLIAM E. MOODY
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PARTE 1

Cristo Jesus acabara de proferir a radical declaração de que Deus o enviara para ser “a luz do mundo”. Entre seus ouvintes, alguns estavam prontos a aceitar a missão de Jesus e este asseverou-lhes que, se continuassem a seguir seus ensinamentos, iriam, como verdadeiros discípulos, “conhecer a verdade”. E essa verdade, proclamou o Mestre, por sua própria natureza os libertaria.

Havia outros, no entanto, que claramente não queriam ouvir o verdadeiro significado da mensagem de Jesus. Pouco antes, por meio de sua persuasão moral e autoridade espiritual, Jesus havia convencido os escribas a não executarem uma mulher apanhada numa falha normalmente punida com o apedrejamento. Contudo, agora o povo se preparava para apedrejar o próprio Jesus, por ele falar abertamente de sua eterna relação com Deus. Jesus, porém, como registra a Bíblia, “se ocultou e saiu do templo”.

Aconteceu depois outro notável incidente, pois que, caminhando, Jesus viu um homem cego de nascença. O fato de o homem ter vindo ao mundo nessa condição fez os discípulos de Jesus questionarem o motivo da cegueira. A princípio tentaram relacioná-la a algum pecado anterior, do homem ou de seus pais. Jesus, entretanto, recusou-se a aceitar qualquer uma dessas causas e apontou aos discípulos a oportunidade que se lhes apresentava: “P ara que se manifestem nele as obras de Deus”.

Jesus então falou novamente de sua missão como “a luz do mundo”. Ordenou ao homem que fosse se lavar num tanque próximo, e ele voltou vendo”. Havia sido curado. Novo testemunho havia sido dado das obras de Deus, e o homem louvou a Deus diante dos fariseus.

O que ocorreu? O que efetuou essa cura e tantas outras realizadas por Jesus e por seus discípulos? O que é que dá validade à cura cristã como é hoje praticada na Ciência Cristã? A resposta encontra-se em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de autoria de Mary Baker Eddy. Esse livro, o livro-texto da Ciência Cristã, desvenda o significado espiritual da Bíblia Sagrada e revela as verdades fundamentais de Deus e de nossa relação com Ele, como filhos e filhas sempre amados. Ciência e Saúde  também explica o Princípio divino e as regras da cura cristã, o que possibilitou a milhares de pessoas entenderem as leis de Deus, que eram a base do ministério curativo de Jesus, e começarem a cumprir a ordem que o Mestre deu a seus seguidores, para levarem o evangelho ao mundo todo e curar os doentes.

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MUNDO "SALVO" PELA MENTE DO FILHO

MUNDO “SALVO” PELA
MENTE DO FILHO
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DÁRCIO
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“Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele”.João 3:17

O que constitui a verdadeira salvação do mundo, por parecer enorme disparate, sempre veio sendo deixado de lado. A questão se resume numa só palavra: ILUMINAÇÃO! A mente iluminada é a Mente divina aparecendo como a nossa mente de Filho de Deus. Quando o mundo deixar de ser visto pela mente humana, para ser reconhecido tal como é, pela Mente do Filho, o mundo estará salvo.
A mente humana sempre está “condenando o mundo”, vendo nele problemas e imperfeições de toda espécie. Que faz o Filho? Contempla, exatamente onde a mente humana vê tais imperfeições, o REINO ILUMINADO! Somente a Mente iluminada vê o Universo iluminado! Por outro lado, somente a mente em treva (mente humana) enxerga escuridão!
O que expusemos não é teoria a ser testada, mas a eterna Verdade sempre revelada pelos iluminados! Só para exemplificar, dando uma citação da Bíblia, em Sofonias 3:15, encontramos: “… o Rei de Israel, o Senhor, está no meio de ti; tu já não verás mal algum”. Se compararmos esta citação com a da abertura, veremos que “o Rei de Israel” é o “Filho”, ou seja, a Presença de Deus em nós, a Mente de CRISTO sendo a nossa! Somente através do abandono da mente humana e seus julgamentos pelas aparências, juntamente com o acatar da revelação de que em nós JÁ está a “Mente iluminada do Filho de Deus”, poderemos NÃO VER MAL ALGUM! E, neste PROCESSO ILUMINADOR, teremos SALVO O MUNDO!
Em suma, “salvar o mundo” significa retirar a ilusão da ignorância, pelo radical endossar das palavras de Deus:
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“E VIU DEUS TUDO QUANTO FIZERA, E EIS QUE ACHOU MUITO BOM”.
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LIBERTO DA CULPA- 2 (Final)

LIBERTO DA CULPA
Nathan A. Talbot
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PARTE 2 – FINAL
Quando as pessoas pensam em Deus como sendo bom, acontece muitas vezes que visualizam um Deus distante, separado do homem, que o espicaça a proceder direito. Mas a Ciência Cristã ajuda-nos a compreender que Deus é substância. Este fato revela que o bem é a verdadeira essência do ser do homem. Deus e o homem não estavam originalmente ligados por um liame precário que se romperia em certo ponto de desobediência. Essa unidade só pode ser compreendida como a Mente e sua idéia, o Amor e sua expressão. O homem nunca se separa de Deus, ele jamais cai em pecado.Esses fatos, se aceitos, podem ser tomados de dois modos. Podem ser considerados declarações teóricas interessantes, ou podem ser tomados como verdades profundas. Se os abordamos a partir desse último ponto de vista, então somos tocados por ele, transformados por eles, e podemos destronar a culpa de maneira eficaz.

Será que com isso se nos fornece uma desculpa para pecar e depois sacudir os ombros o pecado, alegando que ele é simplesmente a evidência irreal da falsa crença de que o homem está separado de Deus? Essa atitude não é inocência; é ingenuidade perigosa. A Sra. Eddy diz-nos: “A inocência e a Verdade vencem o crime e o erro.” A inocência não fica estabelecida em nós só por nos dizermos inocentes. Ela advém de uma convicção profundamente arraigada e do amor pela verdade de que o homem é puro, sem pecado, a expressão da Alma divina.

Não basta só sentir-se mal por ter cometido um ato mau. E até nem é suficiente parar de agir mal, porque nos sentimos mal. Merecemos mais do que isso. Merecemos que sejam arrancadas de nossa vida as raízes que definem o homem como mortal falível e pecador. Essa extirpação não virá somente por afirmarmos a falta de poder ou a irrealidade de certo ato, mas por discernirmos a inocência e pureza originais do homem.

Os sentidos materiais não podem conhecer essa pureza. Nunca a viram. Somente o sentido espiritual conhece e preserva nossa virtude original. Em vez de permitir que pontos de vista teológicos errados nos condenem, podemos, pelo sentido espiritual, perceber que Deus preserva nossa perfeição. S. João escreve: “Se o nosso coração nos acusar, exatamente Deus é maior do que o nosso coração e conhece todas as coisas. Amados, se o coração não nos acusar, temos confiança diante de Deus” (I João 3; 20-21).

A verdade imutável está em que o homem se mantém na eterna impecabilidade da Alma. Essa verdade não é uma teoria vazia. Impulsionada pelo Cristo, ela pressiona a consciência, e desperta-nos para que nos conscientizemos de que nosso eu original nunca pecou, nunca foi condenado e nunca se sente culpado.

Quando discernimos esses fatos com suficiente integridade espiritual, não só somos libertados do desejo de cometer ações más, ou da incapacidade de impedi-las, bem como da tristeza que se segue a tais ações – mas também somos libertados da culpa latente que acusa o homem de ter abandonado a presença de Deus. Então é que verdadeiramente nos sentimos bem com nós mesmos.

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(Transcrito de O ARAUTO DA CIÊNCIA CRISTÃ – Abril- 1982)


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LIBERTO DA CULPA -1

LIBERTO DA CULPA

Nathan A. Talbot
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PARTE 1


O homem é nascido de Deus. Pertence a Deus. É preservado por Deus. Em virtude desses fatos irreversíveis, o homem real é isento de pecado. E em virtude de ter discernido esse fato, S. João pôde escrever: “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado, pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus”.Quando percebemos o relacionamento inalterável entre o homem e Deus, isto é, a verdade de que nosso ser é puro e inocente, somos alçados para fora da crença de que o homem é um pecador – ou seja, abandonamos atos pecaminosos, somos purificados dos traços de caráter que os produzem, e ficamos libertos da culpa e da punição que acarretam. É o Cristo que revela a perfeição do homem espiritual. E é o Cristo que inicia a regeneração espiritual que nos dá a capacidade de superar esse falso conceito de que o homem seja um ente mau, um malfeitor.

Num nível muito prático, porém, como lidamos com os efeitos do pecado – a culpa, por exemplo – depois de abandonarmos as ações más e nos empenharmos na demonstração da impecabilidade do homem?

Se uma pessoa peca, o sentimento de culpa vem finalmente à superfície. Ou será que isso de dá na ordem inversa? Será que um indivíduo peca porque sentimentos de culpa estão vindo à superfície?

Há algo que pode ser abonado no rumo de qualquer dessas alternativas. Se somos sensíveis às qualidades espirituais de pureza, integridade, fidelidade, sentimo-nos desassossegados quando violamos esses preceitos. Se, por exemplo, praticamos sonegação no nosso imposto de renda, não devemos ficar surpresos  se sobrevierem incertezas ou pesados encargos financeiros. Enquanto os sentimentos de culpa servem como uma espécie de alarme mental, dizendo-nos que já é chegado o momento de despertar para ações motivadas mais pelo Princípio, a melhor solução é, antes de tudo, não incorrer em nada que nos cause remorso.

Há ocasiões em que pessoas fazem esforços sinceros para mudar sua maneira de ser, e, não obstante, não conseguem libertar-se de uma sensação de culpa pelo que, em certa ocasião, fizeram, ou, mesmo, pensaram. A libertação de tais sentimentos só sobrevirá ao nos aprofundarmos na questão de saber se há vergonha por ter-se agido erradamente porque ainda não aprendemos a aniquilar os sentimentos latentes de culpa.

Adão e Eva são considerados pela teologia popular autores do pecado original. E, a partir desse ponto, surge a suposição de que a humanidade sofre por causa dos atos deles. Raciocinando de acordo com esse argumento, o ponto de vista religioso define o homem como pecador: nascido em pecado, sujeito ao pecado por toda a vida. Sob tal condenação, quem é que não sentiria certa tendência para culpar-se? Quando esse conceito errôneo não é desafiado, as pessoas supõem-se mortais culpáveis; se lhes torna virtualmente natural pecar! Assim sendo, aquilo com que temos de lidar é a culpa mais elementar, a presunção original da falsa teologia, de que o homem seja um pecador. É só parcialmente que se leva a efeito a regeneração se apenas lidamos com um ato particular mau; como as origens da ação má não foram de todo extirpadas – talvez nos encontremos a pecar outra vez.

A Ciência Cristã vai direto ao cerne da cura do pecado ao definir o homem tal como Deus o criou e o sustenta. Jó captou um vislumbre da verdadeira natureza do homem, quando disse: “Estou limpo sem transgressão; puro sou, e não tenho iniqüidade” (Jó: 33.9).

Se começarmos pela premissa de que o homem decaiu da perfeição, nunca eliminaremos a incriminação que pesa sobre ele. Porém se começarmos com a compreensão de que Deus é infinitamente bom e preserva intacto o Seu universo, temos uma base para destruir toda culpa – e os atos que a culpa anima. O bem infinito significa exatamente isso. Significa que não há espaço para o mal. Significa que a identidade do homem não evoluiu do mal nem se submete, em algum ponto, ao mal.

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A MENTE PURA E AS SUGESTOES IMPURAS

A MENTE PURA E AS SUGESTÕES IMPURAS
Dárcio

No “mar de crenças hipnóticas” estão os chamados pensamentos do bem e do mal. A Bíblia revela que “temos a mente de Cristo” (I Cor. 2-16), e que com ela discernimos as coisas espirituais perfeitas que constituem a Realidade eterna e divina. Pela Mente pura jamais passam pensamentos de impurezas; tais pensamentos são meras “sugestões hipnóticas” que tentam iludir os incautos, para que os recebam e digam: “Como é possível que eu tenha a Mente de Cristo, se ainda passam pela “minha mente” pensamentos errôneos?”  Pronto! É assim que o hipnotismo ilude! A pessoa diz que a sugestão hipnótica é “pensamento da mente dela”! Nunca foi!

Se “temos a Mente de Cristo”, e, de fato a temos, unicamente pensamentos espirituais e perfeitos são os nossos pensamentos. O que diferir deles, é “sugestão hipnótica”: ação mesmérica da “crença coletiva ilusória”. Portanto, jamais se identifique com tais pensamentos; jamais diga que eles estão na SUA MENTE; jamais se veja como autor deles! Expulse-os de sua aceitação! Não são seus! E não são de ninguém! Ilusão é NADA! Não perca tempo com ela nem se associe com algo dela! “Temos a Mente de Cristo”, a pura Mente de Deus, que age permanentemente como nossa Mente real e única! Saber disso põe fim às “sugestões hipnóticas”? Não! São crenças coletivas e não pessoais nossas! Nosso cuidado é quanto a saber lidar com elas, sem jamais as vincularmos com a Mente de Deus que somos! Deus é TUDO! “Mente humana” é NADA!

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A SABEDORIA EM DOAR

A SABEDORIA EM DOAR
Joseph Murphy
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É preciso ser muito cuidadoso ao fazer doações a parentes ou
aos pobres. Não há mal algum em ajudá-los a vencer dificuldades,
mas tenha cuidado em não privá-los da iniciativa ou do incentivo
de resolver seus próprios problemas de acordo com a sua
capacidade. Quando o auxílio é obtido com muita facilidade e
frequência, a pessoa torna-se dependente e, em última instância,
conformada e lamuriante. A melhor coisa que se tem para dar-lhes
é o conhecimento da “lei do pensamento auspicioso”.
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Assegure-se, ao dar alguma coisa, de que não está
prejudicando ou impedindo os outros de expressarem e
desenvolverem os seus talentos e habilidades ainda não revelados.
Frequentemente, o beneficiário de uma doação pouco inteligente
adota uma atitude de ressentimento contra o suposto benfeitor,
por sentir-se dependente e por perceber a sua piedade ou seus
sentimentos com relação a seu estado de privação. Ele tem
consciência de que devia ser tão próspero e bem sucedido quanto
você e sente-se culpado por ser um parasita; tal sentimento
acarreta-lhe um profundo complexo de culpa e deixa-o ressentido
com o seu benfeitor.
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Transmita-lhe o conhecimento das leis da mente e dos
caminhos do espírito, que não mais aceitará qualquer coisa, seja
uma colher de sopa ou um terno velho, pois assim você lhe terá
revelado a sua própria capacidade de alcançar o seu tesouro
interior, no qual poderá abastecer-se de todas as riquezas que lhe
foram dadas pelo Ser Infinito desde as origens dos tempos.
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A DOAÇÃO PERMANENTE
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Pratique a doação permanente. Deixe extravasar e irradie
para todas as pessoas amor, bondade, amizade, alegria, confiança,
entusiasmo e boa vontade. Não é possível dar-se apenas um
décimo dessas coisas, pois elas não podem ser divididas ou
multiplicadas, por serem eternas e ilimitadas no tempo e no
espaço. Essas qualidades e atributos de Deus existentes em seu
íntimo jamais envelhecem; além disso, não existe carência de
amor, bondade, beleza, paz alegria, suavidade e sinceridade, por
emanarem igualmente de Deus e serem também eternas,
intermináveis e infinitas. Não se pode considerar aquilo que é
autêntico à base de porcentagem, nem mesmo a riqueza. Mas a
riqueza pode fluir para você na medida das suas doações.
Deixe extravasar as riquezas dos céus; dê coragem, fé,
esperança, apreço e gratidão e, na medida que o conceder, Deus o
cumulará com usas benesses, sob forma financeira bastante
tangível.
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“Trazei o dízimo todo à casa do tesouro, para que haja
mantimento em minha casa e provai-me nisto, diz Jeová dos
exércitos, se não vos abrir eu as janelas do céu e não derramar
sobre vós uma bênção até que não haja mais lugar para a
recolherdes”. (Malaquias 3:10).

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