A NATUREZA MARAVILHOSA DE SUA VIDA

A NATUREZA
MARAVILHOSA
DE SUA VIDA
Doris Defour Henty

Um lar lhe parece ser necessário? A Mente divina, sua Mente, já inclui sem limitação toda a beleza, segurança, amorosidade, calor, conforto, alegria, docilidade e afeição que significam um lar. O reconhecimento disto, e o reconhecimento de que a Vida divina eternamente vive e desfruta destas qualidades, implica que um lar, em toda sua amorosidade, completeza e perfeição irá surgir em sua experiência. O reconhecimento de sua todo-abrangência aparecerá como a presença do bem total, sempre de forma prática.

Permitir uma atitude mental de querer , desejar ou necessitar, seria a própria negação de já possuir. Você já engloba a ideia divina sobre todas as coisas. Você inclui cada ideia. “Eu preciso” jamais é frase pronunciada pelo “Eu” único, e sim pela falsa sugestão de “eu” – o mortal. O mesmerismo de massa sobre as condições do mundo sugeriria que os mortais devessem baixar seu padrão de vida. Esta visão incorreta da vida e da substância, que as considera como material e finita, como esgotável e incerta, e como sujeita a condições externas é, em si mesma, a própria base da carência. Este conceito mortal, portanto, é a unica carência.

Sejamos, pois, mais e mais familiarizados com a natureza maravilhosa de nossa própria vida. O conceito da Vida Divina é, de si mesmo, imutabilidade todo-harmoniosa. É de plenitude, riqueza, beleza, amorosidade, novidade, afluência e paz; e esta é sua vida. Esta perfeição divina é tudo o que lhe diz respeito. E assim sendo reconhecido, você constatará que todo bem é inerente ao seu verdadeiro ser, e que ele sempre aparece da maneira mais prática possível.

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"SE PERMANECERDES NA MINHA PALAVRA"

“SE PERMANECERDES NA MINHA PALAVRA”
Dárcio

Se permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos. E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.”

(João 8: 31.32)

O “nascer de novo” mostra seus frutos, neste ilusório mundo de aparências, quando suas imagens deixam de ser vistas como realidades. Sem iluminação espiritual, “este mundo” é aceito como verdadeiro! A pessoa realmente acredita “ter vindo à existência” e também acredita que “sairá da existência”. Esta crença se deve ao desconhecimento da Existência verdadeira, que é eterna e formada por todos nós. Por isso Jesus disse: “Se permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos. E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8: 31.32). Enquanto permanecermos nesta crença em “ser nascido neste mundo”, estaremos permanecendo na mentira, completamente iludidos pela mente humana e suas formações hipnóticas. “Ora, não recebemos o espírito do mundo, mas o espírito que é de Deus, para que soubéssemos as coisas que nos foram dadas gratuitamente por Deus”(I Cor 2:12).

Permanecer “na palavra” é não se deixar enredar por algo “deste mundo”, mas sim permanecermos conscientes de que “em Deus vivemos, nos movemos e temos o nosso ser (Atos: 17,28). E isso é feito pela aceitação incondicional da Verdade Absoluta: DEUS É TUDO! Para isso estudamos a Verdade! Para isso contemplamos a Verdade! Para sabermos que não recebemos a mente humana que vê miragens, que temos o espírito que é Deus, e que somos UM COM DEUS.

Não lute com a mente humana e nem se esforce para alterar as imagens mostradas por ela; descarte tudo de uma vez e se veja em Deus, um com Deus, dotado da Mente que é Deus! Faça isso de modo natural e suave, como se estivesse tirando a atenção de uma novela da TV para se “redescobrir”  estando em sua sala! DEUS É TUDO! E todas as Suas obras são permanentes! Descarte as “miragens em mutação”, vistas pela mente humana, e se identifique com a Verdade! Esta identificação total com o verdadeiro é a permanência na palavra divina! E isto o revelará estando LIVRE!

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UM REINO EM PLENA AÇÃO – FINAL

UM REINO
EM PLENA AÇÃO
Frank H. Ewing
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PARTE III – FINAL


Uma vez, andando numa moto numa rua movimentada, parei num farol vermelho ao lado de uma grande tombadeira. Quando o sinal abriu, o motorista deu a partida antes de mim, e inadvertidamente rodou com as rodas traseiras sobre meu pé, que estava apoiado no pavimento. Meu sapato era de couro macio. Ao perceber que algo havia acontecido, e temendo o pior, o chofer saltou da cabina do caminhão e insistiu em chamar uma ambulância. Aí estava, certamente, minha oportunidade de aceitar que alguém tivesse pena de mim e, ao mesmo tempo, de reconhecer existir um problema. Embora sentisse muita dor, imediatamente comecei a insistir mentalmente em que eu era perfeito como a expressão de Deus, e garanti ao motorista que não era necessária a ambulância.

Logo retomei o caminho, insistindo durante todo o tempo com o que eu sabia ser verdadeiro sobre a estrutura, a ação, a substância, e sobre a impossibilidade de qualquer forma de acidente ou ferimento no reino de Deus. Ao chegar ao lugar onde queria, pude tratar do problema com mais estudo profundo e com a ajuda da Bíblia e de Ciência e Saúde. Trabalhei sinceramente para saber que nenhuma qualidade de Deus pode ficar ferida e que não poderia ter havido um incidente causador de ferimento. O reino de Deus, o controle de Deus, a proteção infalível de Deus, estavam intactos e em plena evidência, independentemente do que a matéria ou o pensamento mortal, materialístico, estivesse tentando afirmar. Só há uma fonte real do pensamento do homem, e essa fonte é a Mente divina, a fonte de todo o bem, e do bem somente.

Orei por mais algum tempo, e a dor cedeu. Decidi, porém, não olhar para a evidência material naquela noite, quando fui dormir. Portanto, não tirei a meia. Na manhã seguinte havia só uma pequena mancha no meu pé, não havia inchação e praticamente nada de dor. Logo esses traços também desapareceram. Os efeitos do acidente haviam sido curados, mas a gravidade do ocorrido estava visível na grande marca negra do pneu no meu sapato. Fiquei grato, e continuo grato por essa cura.

O reino de Deus está, sempre esteve e sempre estará intacto – isto é, perfeito. Esta minha experiência foi apenas uma pequena maneira de dar provas desse fato. Nunca pode haver fratura da verdadeira substância, nunca pode haver interrupção da verdadeira ação, nunca pode haver mancha ou falha na substância de Deus, refletido pelo homem que Deus criou. Na medida em que compreendermos a verdadeira natureza do reino de Deus, poderemos demonstrar esse reino dentro em nós.

(Transcrito de O Arauto da Ciência Cristã – Maio 1988)

UM REINO EM PLENA AÇÃO-2

UM REINO
EM PLENA AÇÃO
Frank H. Ewing
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PARTE II

A vida está baseada no Espírito, Deus, de maneira completa, positiva e permanente. Acreditamos, realmente, que o homem espiritual é a realidade da vida? Ou será que pensamos no homem como uma estrutura de ossos, movida por músculos, alimentado pelo sangue, protegido pela pele, controlado por um cérebro e um sistema nervoso material? É isso o que a mente carnal, ou a maneira de pensar baseada na matéria, nos quer fazer crer. A Sra. Eddy o explica dessa forma, em Ciência e Saúde: “Jesus via na Ciência o homem perfeito, que lhe aparecia ali mesmo onde o homem mortal e pecador aparece aos mortais. Nesse homem perfeito o Salvador via a própria semelhança de Deus, e esse modo correto de ver o homem curava os doentes. Assim, Jesus ensinou que o reino de Deus está intacto e é universal, e que o homem é puro e santo”.

Quando encaramos no homem a expressão da natureza de Deus completamente controlada por Deus, não dizemos realmente que o controle reside na Mente,  Deus? Por certo o controle não está e jamais pode estar na matéria ou com a matéria. Também sabemos que quando uma cura ocorre, ocorre na consciência. Explica Ciência e Saúde: “Esse reino de Deus “está dentro de vós” – está aqui, ao alcance da consciência do homem, e a ideia espiritual o revela.

Estaremos aceitando o pensamento de que o homem é um ser material, sujeito à doença, à infecção, a acidentes ou à morte? Não será que devemos manter a noção de que o homem é a ideia espiritual de Deus, perfeitamente formada, mantida e protegida pela Mente infinita, e, portanto, nunca sujeita a nenhum dos erros da carne ou do pensamento incluindo ao que é mortal e materialista?

A Sra. Eddy diz na página 259 de Ciência e Saúde: “A compreensão crística acerca do ser científico e da cura divina inclui um Princípio perfeito e uma ideia perfeita – Deus perfeito e homem perfeito – como base do pensamento e da demonstração.” Tal como é compreendido na Ciência Cristã, o homem não é uma mistura de matéria e espírito, nem é ele um ser material com um espírito ou uma alma nele residentes, programado para algum dia deixar para trás a carcaça material. O homem é, agora mesmo, sempre foi, e sempre será, a perfeita imagem espiritual de Deus. Por ser o homem a imagem de Deus, é ele a evidência da própria existência de Deus. Todas as qualidades de Deus, qualidades de estrutura, forma, vigor, inteligência, segurança, suprimento, movimento etc., tem de ser expressas por esse homem, têm de ser expressas de maneira perfeita, e mantidas com perfeição, pois o homem é o reflexo de Deus.

Quando nos vemos tentados pelo pensamento agressivo de uma dor ou mal-estar devido a acidente ou enfermidade, acaso não deveríamos desafiar tal pensamento? Pode um tornozelo, por exemplo, doer ou inchar e ficar escuro devido a um acidente, ou por sermos levados pelo pensamento materialista a crer que os acidentes e seus efeitos são reais?

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CONTEMPLAÇÃO PASSIVA E ATIVA

CONTEMPLAÇÃO
PASSIVA E ATIVA
DÁRCIO

A unidade “Deus-Filho de Deus” deve ser reconhecida constantemente, através da “Prática do Silêncio” e também de lembretes em nosso dia-a-dia. Isto porque em nosso contato com o mundo, ficamos também em contato com a crença coletiva, que encara o homem como separado de Deus. Dessa forma, temos os momentos dedicados exclusivamente às contemplações, e os momentos que encontrarmos durante o dia, para, através de lembretes rápidos, mas conscientes, recordarmos que a Verdade, a UNIDADE “Deus-Filho de Deus”, é fato espiritual que se mantém permanente.

Algo que muito nos facilita, nas “contemplações”, é entendermos a função do Pai e a função do Filho nesta UNIDADE. A Consciência infinita é o Pai atuando em unidade com a Mente do Filho que somos. TUDO É DEUS! TUDO É UM! Dessa forma, se entendermos que o Pai atua integralmente no Filho, contemplaremos a função da nossa Mente como “passiva” enquanto contemplaremos a função da Consciência como “ativa”. Algo como se percebêssemos o Sol ativo em sua totalidade, e, cada raio, passivo,  brilhando com a Luz do Sol. O Sol “faz a obra”; o raio, em unidade com ele, resplandece! O raio não poderia gerar a atividade de estar iluminando de si mesmo, sem seu elo de unidade com o Sol; mas, na unidade, ele brilha! É nesse sentido que falamos em funções “ativa” e “passiva”, que discernidas, auxiliam em nossas contemplações. “Eu e o Pai somos um”, “O Pai em mim faz as obras”: estas falas, de Jesus, explicam este mecanismo.

Perceba tudo ao mesmo tempo e em unidade: VOCÊ É UM COM DEUS; DEUS, EM EMANAÇÃO INDIVIDUAL, É VOCÊ. ESTA AÇÃO DO PAI É ATIVA! É LUZ INFINITA EM ATIVIDADE! E ONDE VOCÊ, COMO EXPRESSÃO INDIVIDUAL, BRILHA, É ONDE O PAI FAZ AS OBRAS EM E COMO VOCÊ!

Desse modo, VOCÊ, “passivamente”, expressa AGORA a TOTALIDADE da atividade do Pai. É por esse motivo que as contemplações são sempre feitas SEM ESFORÇO!
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UM REINO EM PLENA AÇÃO -1

UM REINO
EM PLENA AÇÃO
Frank H. Ewing
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PARTE I


O que quis Jesus dizer, ao declarar: “O reino de Deus está dentro em vós?” Estava ele falando em termos abstratos? Ou teria dito essas palavras a fim de acalmar alguém? Qualquer dessas conjecturas está em desacordo com o que sabemos acerca de Cristo Jesus, o qual se expressava sempre de maneira direta. Por certo, então, quis dizer que o reino de Deus vigora no coração do homem. Vejamos o que significa para todos nós, hoje em dia, essa ideia poderosamente sanadora.

Jesus seguramente não indicou que o reino de Deus está dentro no homem mortal, material. Isso seria panteísmo. Significaria que a criação de Deus é feita de matéria e constitui o mundo material. O panteísmo pretende não só considerar real a desventura, mas também pretende tornar Deus responsável tanto pelo caos como pela ordem, pela discórdia como pela harmonia. Acaso não estaria Jesus mostrando que o reino de Deus reside no homem verdadeiro, o homem descrito no primeiro capítulo do Gênesis, o homem formado à imagem e semelhança de Deus?

O verdadeiro corpo do homem criado por Deus, como o explica a Ciência Cristã, é a expressão perfeita da natureza de Deus, inclusive de cada uma das qualidades de Deus – qualidades que têm de ser espirituais, e não materiais, qualidades provenientes exclusivamente de Deus. Essas qualidades caracterizam para sempre a imagem de Deus. Cada uma delas tem de estar em harmonia com todas as outras, pois a imagem de Deus está total e constantemente sob o Seu Governo.

O reino de Deus inclui o desvelo, a perfeita integridade e o sustento de cada ideia – inclui a continuidade de sua identidade perfeita. Esse reino é controlado pela inteligência infinita, ou Deus. Na página 151 de Ciência e Saúde, a Sra. Eddy diz: “A Mente divina, que fez o homem, mantém Sua própria imagem e semelhança”.

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VOCÊ NUNCA TEVE MENTE HUMANA

VOCÊ
NUNCA TEVE
MENTE HUMANA
Dárcio

Assim como um ator jamais teve a mente de uma personagem, jamais você teve mente humana!  Assim como um ator jamais foi autor ou responsável pelos feitos de suas personagens, jamais você teve qualquer participação nos supostos feitos humanos. “Vença o mundo!” Você é “nascido de Deus”; e, diz a Bíblia, “todo aquele que é nascido de Deus vence o mundo”. Há pessoas que dizem: “Antes de ter conhecido a Verdade, eu fazia isto ou aquilo outro”, “Antes de ter conhecido a Verdade, eu era dessa ou daquela maneira”, etc. Que há de errado nesse tipo de conversa? Acreditar que em algum momento existiu “mente humana” e, que as coisas registradas por ela chegaram a ter algum tipo de associação com o ser que somos! Conhecer a Verdade significa conhecer a Verdade: nunca houve mente humana, nunca o que ela registra teve ou tem a ver com o ser que somos, nunca o que ela registra deixou ou deixa de ser ILUSÃO, e nunca deixamos de ter mente humana “quando” conhecemos a Verdade! A Verdade é que não existe mente humana! Nunca podemos “deixar de ter” aquilo que não existe!

Contemple, neste agora, a Verdade absoluta: A MENTE QUE É DEUS, é a Mente que ERA, É e sempre SERÁ a MINHA MENTE!  Isso porque somente existe este AGORA! A partir disso, desmantele a crença de que VOCÊ, algum dia, esteve deixando de ser DEUS, e de ser DEUS SOMENTE!

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A VERDADE

A VERDADE
Eckhart Tolle
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A Verdade nos leva muito além do que a mente é capaz de compreender.

Nenhum pensamento pode conter toda a Verdade. No máximo, pode apontar para
a Verdade, dizendo, por exemplo:
“Todas as coisas são intrinsecamente uma só”.
Essa é uma indicação, não uma explicação.
Compreender estas
palavras é sentir profundamente
dentro de si mesmo
a Verdade para a qual
elas apontam.
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AMPLIE SUA PERCEPÇÃO

AMPLIE
SUA PERCEPÇÃO
Dárcio

Você pode estar atento às imagens e sons de seu ambiente mais próximo, como também pode expandir sua atenção muito mais, percebendo sons que estão mais distantes, juntamente com o entendimento das imagens correspondentes a eles, mesmo que tais imagens não estejam sendo vistas, como, por exemplo, o som de uma passeata nas ruas, de um veículo em movimento, de um cão latindo, etc. Quando mais você for ampliando sua percepção, mais você se sentirá um com o percebido!

Durante a “Prática do Silêncio”, amplie sua percepção espiritual ao máximo! Entretanto, lidando com a Realidade espiritual e não com o “mundo das aparências”. Perceba que há um Universo infinito em operação! Leve sua atenção a este fato! Perceba a infinidade de galáxias, planetas e estrelas, a distância entre elas, perceba que todas são atividades da Mente única! A SUA! Dessa forma, expanda sua percepção neste reconhecimento suave e contemplativo! Você é um cidadão do Infinito! Uma Expressão de Deus! Uma Identidade dotada da percepção infinita! Plenamente consciente de Si mesma, tanto universal quanto especificamente em forma de indivíduo! Amplie sua percepção ao máximo! “Ampliar” quer dizer “discernir mais”, ou seja, descartar as finitas e ridículas limitações da suposta “percepção humana”. Quanto mais você ampliar sua “percepção do Infinito”, mais se discernirá UM COM DEUS. Por quê? Por que sua “Consciência, em Percepção Absoluta”, é DEUS em Autopercepção.

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"VIR A MIM", "O PAI EM MIM"

“VIR A MIM”,
“O PAI EM MIM”
Dárcio

Há, em todos nós, a Consciência universal infinita, que Se expressa eternamente e de forma perfeitíssima. Interiorize-se ao máximo; desvincule-se de todas as aparências “deste mundo” e pense, de início: “Deus está mais próximo do que minha respiração”; logo após,  intuitivamente se descubra em “MIM”, sendo seu Eu Absoluto. Este é o sentido de “VIR A MIM”, tão repetido nas variadas Escrituras.

Feito isso, contemple a Verdade da UNIDADE: “O PAI, EM MIM, FAZ AS OBRAS”. Contemple a Substância divina infinita jorrando “EM MIM”, ou seja, em VOCÊ, como se uma cachoeira infinita jorrasse sobre uma gota de água imersa nela, una com ela. Contemple esta Unidade ATIVA durante alguns minutos, sem esforço algum! Tudo é UM, tudo é DEUS, tudo é Oniação.

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LIVRE DO MEDO QUANDO SE DÁ TRATAMENTO…-3

LIVRE DO MEDO
QUANDO SE DÁ TRATAMENTO A OUTREM
Lyle R. Young
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PARTE III – FINAL

E se você compreende isso tudo, mas mesmo assim continua a sentir temores insistentes, quando se trata de ajudar outros? Será que isso pode bloquear a cura?

Em muitos pontos da Bíblia, Deus é revelado como sendo o único poder. Uma vez que Deus é onipotente, a pretensão do medo, de ser capaz, quer de criar a doença, quer de bloquear a cura, tem de ser oca. O único poder do medo é o poder que a crença humana lhe atribui. À medida que recusarmos admitir a existência de algum poder além do Amor infinito, poder esse chamado medo, veremos que não importa se esse suposto poder pretende discutir com o paciente ou com o praticista. O medo não pode ser nem causa nem efeito, e é nosso direito divino provar, através da cura, que o medo não tem poder.

Houve um praticista que recebeu uma chamada telefônica, no meio da noite, de uma senhora pedindo ajuda em nome da sua filha adolescente, que estava sentindo uma intensa doer de estômago. O praticista aceitou o caso e começou imediatamente, através da oração silenciosa, a acalmar o seu próprio medo, o da mãe e o da filha. Pouco tempo depois a mãe voltou a ligar, informando que, como a filha continuava a sofrer e o pai, não sendo Cientista Cristão, insistia que a filha devia ir ao hospital, ela achava que era melhor ir. O praticista continuou a orar, enquanto a moça era conduzida ao hospital, até sentir uma sensação de paz e ficar completamente livre do medo. Em seguida foi-se deitar, sentindo plena confiança de que tudo estava bem, apesar de não ter recebido mais nenhuma notícia da mãe.

No dia seguinte, a mãe ligou para agradecer ao praticista o seu trabalho. Ela informou-o de que, a caminho do hospital, a sua filha tinha sido curada. A dor tinha desaparecido completamente e os médicos confirmaram, após a realização de alguns exames, que a filha se encontrava perfeitamente bem.

Um dos temores com o qual me tenho confrontado na minha prática de cura é o de que alguém, experimentando o tratamento da Ciência Cristã pela primeira vez, possa não ser curado imediatamente e, como conseqüência, não venha a explorar mais a fundo a Ciência Cristã. Para lidar com esse medo, descobri que me era útil estabelecer as minhas orações com base num ensinamento primário da Ciência Cristã: há uma só Mente, Deus, e esta é a única Mente, a única Consciência real, tanto do praticista como paciente. Portanto, em realidade, ninguém é recém-chegado para Deus e Seu poder, para a interpretação natural de Deus acerca de Si próprio na Ciência Cristã, ou para a perfeição desse alguém como reflexo, imagem e semelhança de Deus.

Quando se dá tratamento a outrem pela Ciência Cristã, nunca se tem a necessidade de tolerar, mesmo em pequeno grau, a sensação de medo. Todo o entendimento, todo o amor, todo o poder de Deus está do lado do praticista e do paciente; porque não há lado para o medo ou para a doença. Nossa grande necessidade consiste em aceitar essa gloriosa verdade e seguir confiantemente Cristo Jesus. Ele prometeu que os seus discípulos poderiam curar. Há alguma razão para dúvidas?

(Extraído de O Arauto da Ciência Cristã – Abril 1995)

LIVRE DO MEDO QUANDO SE DÁ TRATAMENTO…-2

LIVRE DO MEDO
QUANDO SE DÁ TRATAMENTO A OUTREM
Lyle R. Young
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PARTE II

Às vezes, quando oramos em prol de outrem, nos pomos a imaginar que nalgum outro período da experiência vivida por nós ou por outros, a aplicação da Ciência Cristã poderia ter sido mais eficaz. O que fazer, se algum desses exemplos vem ao nosso pensamento? A única forma de nos libertarmos do medo relacionado com esses acontecimentos consiste em corrigirmos o nosso pensamento acerca deles através da oração. Ao volvermo-nos para o Amor divino em busca de uma visão mais ampla da sua terna presença e cuidado, conseguimos ver que todos os envolvidos nesses acontecimentos jamais foram mortais esforçando-se por demonstrar a Verdade. Pelo contrário: todos os envolvidos são, na realidade, filhos perfeitos de Deus, refletindo a Mente divina e única, possuindo bem-estar e autoridade, conscientes disso.

Todos nós estamos a aprender a seguir, com crescente fidelidade, o exemplo de Cristo Jesus, o que inclui demonstrar mais eficazmente o poder curativo da Verdade, que ele ensinou e viveu. Como em qualquer disciplina, o estudante sensato não se condena por não ser tão bem sucedido quanto com certeza o será, quando tiver experiência, mas trabalha dedicadamente para aprender com a sua própria experiência e avançar. O mesmo acontece ao aprender a praticar a cura cristã.

Algumas vezes o medo ao fracasso parece justificável. Vejamos Simão Pedro, justamente antes de ser chamado para ser um dos discípulos. Jesus disse-lhe para ele fazer-se ao largo com o seu barco e lançar as redes. Simão Pedro replicou: “Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos.” No entanto, ele obedeceu. Como resultado, a pescaria foi de tal forma abundante, que as redes começaram a rasgar-se e os seus colegas de outro barco tiveram de ajudar.

Uma das lições que talvez possamos tirar deste acontecimento é o de que devemos ativamente esperar que a cura completa e imediata ocorra, mesmo que para isso tenhamos de orar repetidamente. Com efeito, tal expectativa é parte integrante do tratamento pela Ciência Cristã.

No tratamento de outros, pode acontecer não duvidarmos nem de Deus nem da eficácia da Ciência Cristã, mas sim de nós mesmos e de nossa capacidade. Mas será que esta dúvida em relação a nós tem validade?

Em certo sentido, duvidarmos de nós mesmos é idolatria. Trata-se de conceber um deus ou uma mente separada da Mente divina, cuja expressão é o homem, e atribuir a esse fato sentido de mente e de capacidade de duvidar. Mas uma mente autônoma e com a capacidade de duvidar de si própria nunca foi criada por Deus. Portanto, tal mente é apenas uma crença sem poder, uma suposição impotente de que possa haver alguma inteligência além da divina. O nosso trabalho de cura é tanto mais livre da dúvida em nós próprios quanto mais persistentes formos na convicção de que não temos mentes pessoais, quer duvidosas, quer autoconfiantes, mas em realidade nós somos a expressão espiritual da Mente única, Deus.

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"PAI, QUE SE FAÇA A TUA VONTADE!"

“PAI,
QUE SE FAÇA A TUA VONTADE!”
Dárcio

O Universo se mantém pela atividade da Mente ÚNICA! Onde esta Mente é reconhecida como única, a harmonia é mantida constante. Que é a ilusão? A crença de que esta Mente deixa de ser única, passando a ser duas, três ou mais! Essa ILUSÃO, crescendo, gerou a crença coletiva de que cada ser humano tem sua “mente pessoal própria”; e que esta, supostamente dotada de livre-arbítrio, pode ter seus próprios rumos ou pode se submeter à vontade de Deus. Isso tudo é um absurdo sem tamanho, mas, passa por normal ou lógico justamente por ser “ideia” desta  suposta “mente pessoal”. Esta crença em “mentes pessoais” com vontades próprias e autônomas em relação à Mente divina é a geradora da ILUSÃO de problemas e conflitos pessoais! Chega inclusive ao campo da espiritualidade, quando alguém diz optar por seguir uma religião que é “diferente e melhor” do que a seguida por outro qualquer!

A Verdade absoluta anula a ilusão pela raiz, revelando a existência única da Mente universal, que é Deus. “Renunciar a si mesmo” foi colocado por Jesus como passo inicial no conhecimento da Verdade. Não falava de alguém se anular, mas sim da anulação da ILUSÃO de “mentes pessoais”. Sem esta crença, a “VONTADE DO PAI” pode ser discernida como ÚNICA! E, desse modo, a Mente de cada um pode ser discernida como sendo a Mente do PAI! Esta UNIDADE deve ser contemplada e vivida na prática! Deixe de se apegar ao que você julgava ser certo ou errado ANTES desse discernimento contemplativo! Deixe de lutar humanamente para consertar situações da aparência! Solte a CRENÇA EM MENTE PESSOAL! Entre no “Silêncio” e contemple o INFINITO ATIVO sob a ação da Mente única, até chegar a VOCÊ a percepção de que o INFINITO O INCLUI! Solte-se na Mente ÚNICA e entenda que ELA MESMA está atuando em tudo e em todos que têm relação com VOCÊ! E perceba que, sendo UNICA, esta Mente está, exatamente AGORA, sendo a Fonte geradora de todas as atividades! Não existe nem “mente pessoal” com vontade própria  nem “mente pessoal” submissa à Vontade de Deus! Existe a Mente ÚNICA, divina e perfeita, sendo a VERDADE que Se manifesta universalmente e especificamente como cada ser individual! Conheça esta Verdade, e se descobrirá LIVRE!

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LIVRE DO MEDO QUANDO SE DÁ TRATAMENTO…- 1

LIVRE DO MEDO
QUANDO SE DÁ TRATAMENTO A OUTREM
Lyle R. Young
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PARTE I
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Que maravilhoso é receber um pedido de tratamento pela Ciência Cristã, por parte de outras pessoas. Quando se solicita aos estudantes da Ciência Cristã que orem especificamente por outros, podem estes regozijar-se pela oportunidade que lhes é concedida de glorificar a Deus através do Seu poder sanador.

Mas o que fazer quando, por ser a primeira vez que nos pedem para orar por outrem, ou apesar de já termos alguma experiência anterior, o medo aparece, tentando sufocar o nosso mais empenhado desejo de curar? Como é que poderemos ver-nos livres desse medo?

Em Ciência e Saúde a Sra. Eddy revela a importância de lidar com o nosso próprio medo: “Para teres êxito na cura, precisas vencer teus próprios temores, bem como os de teus pacientes, e adentrar-te numa consciência mais alta e mais sagrada”.

Talvez o medo mais comum que ensombra qualquer empreendimento humano seja o medo de fracassar. Este consiste no medo de não se possuir o conhecimento ou o entendimento necessários para cumprir uma dada tarefa. Efetivamente seria bastante razoável sentir medo de fracassar, quando se trata alguém pela Ciência Cristã, se não fosse a existência do seguinte fato: Deus, o Amor divino, é infinito, é Tudo, e o homem existe já como a expressão desse Amor.

Se a cura pela oração fosse uma questão de, através do nosso melhor esforço, fazermos com que uma determinada e potencial realidade se manifestasse, por exemplo, a saúde do homem, então haveria razão para se sentir medo. Mas a grande e maravilhosa novidade da Ciência Cristã é que a saúde, a inteireza espiritual e o bem-estar do filho de Deus não são apenas uma possibilidade; são efetivamente a realidade atual. A Bíblia informa-nos que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus. Por certo, a imagem e semelhança do puro Espírito não está doente. Se temos receio de que nossas orações em favor de outrem não sejam eficazes, é provável que necessitemos aceitar mais profundamente o fato de que o bem-estar do homem é invariável e que é consequência de ser este o filho muito amado de Deus.

É com certeza fundamental, durante a nossa demonstração progressiva desta verdade acerca do invariável bem-estar do homem, que possamos renascer cotidianamente através do crescimento individual do caráter cristão, com amor altruísta e humildade. Dessa forma desenvolvemos nossa própria salvação e tornamo-nos aptos a auxiliar os outros a fazerem o mesmo. Mas é importante, à medida que trabalhamos para crescer em graça, que não pensemos em nós nem nas pessoas que estamos a ajudar, como sendo meros mortais, tentando demonstrar a realidade espiritual. Para nos livrarmos do medo temos de compreender clara e nitidamente que o Amor onipotente é o único poder sanador e que, em verdade, não somos mortais que se esforçam para demonstrar o reino dos céus, mas sim imortais vivendo no reino de Deus, inseparáveis do Amor divino. A sensação de sermos mortais trabalhando sozinhos para conseguirmos a cura poderia, de fato, produzir o medo de fracassar, enquanto que a compreensão de que somos imortais, refletindo o poder do Amor, destrói o medo.

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SENSAÇÕES HIPNÓTICAS NÃO ATINGEM VOCÊ

SENSAÇÕES
HIPNÓTICAS NÃO ATINGEM VOCÊ
Dárcio

As sensações hipnóticas sugeridas pelo “hipnotismo de massa” não o podem atingir verdadeiramente. Por isso são chamadas de ilusórias! A suposta mente humana registra, a princípio, a crença falsa de que você vive em um corpo físico, um “corpo hipnótico” que não é real e muito menos o seu corpo verdadeiro. Se você acreditar ter um corpo que não seja  o PRÓPRIO DEUS na forma “corpo”, estará sustentando o “corpo-cenário” de “sensações hipnóticas”, por estar aceitando como o “seu corpo” uma formação tão falsa quanto o é uma MIRAGEM.

DEUS É TUDO! Não lute para “curar” sensações desagradáveis que supostamente aparentem estar em seu corpo real! Assuma DEUS Se manifestando como o CORPO PERFEITO, e se identifique com este Corpo, pela aceitação total de que DEUS É A SUBSTÂNCIA DO SEU CORPO ÚNICO! Separe-se mentalmente do “corpo imaginário”, e de todas as suas sensações hipnóticas! Veja o cenário humano inteiro como ILUSÃO! Como se estivesse olhando “você num sonho”, sem concordar ser o sonho uma realidade! Puxe sua atenção plena à totalidade de Deus! Dedique-se às contemplações da Verdade, até que as “sensações hipnóticas” sejam reconhecidas como meras “sugestões”, inexistências, miragens  que jamais fizeram ou fazem parte de VOCÊ!

"NAQUELE DIA CONHECEREIS…"

“NAQUELE
DIA, CONHECEREIS…”
“Naquele dia conhecereis, eu estou no Pai, vós em mim e eu em vós.”
João 14: 20
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DÁRCIO
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Existe um Fato já ocorrendo! Um Fato espiritual! Permanente! Jesus  estava vendo-o, e revelando-o aos discípulos. Que Fato seria este? A Onipresença divina como única Realidade, o Fato consumado da Unidade perfeita que nos forma e que nós “ajudamos” a formar.

Jesus confirmou o Fato: disse estar no Pai; estando no Pai, em Unidade, chamava Deus de “MIM”, ciente de não haver “dois”, mas o UM! Que mais? Revelou o “vós em MIM e EU em vós”! Este é o princípio básico do estudo da Verdade Absoluta! Esta UNIDADE! O mundo se saturou de dogmas e de formas humanas de pensar, e pouco se atentou à simplicidade das revelações diretas de Jesus!

Que “dia” seria este, citado por ele? O “dia” em que alguém  decidir por se identificar com suas palavras, com o Fato espiritual presente, com a Verdade absoluta contida na frase!

Em nosso estudo, não encaramos seres isolados em suposta evolução! Partimos do Fato supremo revelado! Seguimos a linha da revelação! Jesus se descobriu UM com Deus! Assim, para ele, não havia Deus e Jesus, mas unicamente Deus! Desse modo, descobriu o Eu Sou Absoluto,   Infinito, sendo sua identidade, e sendo a nossa identidade! E pôde com autoridade nos revelar: “Naquele dia, conhecereis que estou em meu Pai, e vós, em MIM, e EU em vós”!

Não poderia ter sido mais claro! Entretanto, a maioria com o coração endurecido, se decidiu pela “matéria”, pelos ensinamentos “deste mundo”, pela ILUSÃO! E, nosso papel, diante destas revelações, é sair dessa decisão hipnótica da massa para descobrirmos o “NOSSO DIA”, nossa IDENTIDADE ÚNICA, nossa NATUREZA DIVINA.  Fazer com que  “aquele dia” seja HOJE!

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FIQUE "NO TEMPO DE DEUS"

FIQUE
NO “TEMPO DE DEUS”
Dárcio
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Durante as meditações contemplativas, não fique na  pressa do mundo,
mas sim no “tempo de Deus”, isto é, fique no máximo da tranquilidade, deixando a Consciência divina Se revelar, Se expressar, e no “tempo dela”.  Em Deus é sempre AGORA! Quando você medita “apressando” resultados, “apressando percepção”, “apressando tudo”, estará, na verdade, se prendendo à mente humana! Pare com isso! Escolha, para meditar, um horário em que realmente possa “ficar no tempo de Deus”, de forma que, em total quietude e serenidade, possa efetivamente perceber o Cristo sendo sua Vida, e possa realmente desfrutar o AGORA ABSOLUTO!
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MOVENDO MONTANHAS

MOVENDO
MONTANHAS
Emmet Fox

Uma fé que compreende é a vida da oração. No entanto, é um grande erro lutar para produzir uma fé viva dentro de si. Isso só pode resultar em fracasso. Deve-se, isso sim, agir como se você tivesse fé. Represente o que você deseja demonstrar, e estará expressando fé verdadeira. Esta é a maneira certa de usar a vontade, compreendida cientificamente.

…Em verdade vos digo, se tiverdes fé e não duvidardes, não somente fareis o que foi feito à figueira, mas até mesmo se a este monte disserdes: ergue-te e lança-te ao mar, tal sucederá (Mateus 21:21).

Esta declaração de Jesus é, talvez, a maior declaração espiritual que ele jamais fez. Jesus conhecia a lei da fé, e provou isso muitas vezes. Moveremos montanhas quando estivermos dispostos a acreditar que podemos, e então não apenas montanhas serão movidas, mas o planeta inteiro será redimido e reformado segundo o Padrão da Montanha.

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O QUE VOCÊ LIGAR "NO CÉU" SERÁ LIGADO "NA TERRA"

O QUE VOCÊ
LIGAR “NO CÉU” SERÁ LIGADO “NA TERRA”
Dárcio

As limitações por que passam as pessoas são devidas à incapacidade de perceberem que são possuidoras da totalidade das coisas que lhes são necessárias a cada dia. O erro está em avaliar o que têm baseando-se no que os supostos sentidos humanos veem! Se uma despesa aparece, e a pessoa se esquece que havia guardado dinheiro em algum ponto da casa, a sensação de falta a faz sofrer, não pela falta do dinheiro, mas, pela falta da percepção da presença dele naquele momento. O que deixa de ser percebido passa por ausente ou por inexistente!

Este exemplo é humano, servindo apenas como base para o que é real e espiritual. Vivemos em Deus e não na matéria! Este “esquecimento” é o que gera toda sensação de carência no mundo! Os bens necessários estão todos à disposição! Não são “matéria”, são “ideias em Deus”. Tudo que é de Deus é permanente! Habitue-se a contemplar-se em Deus, em unidade com todas as ideias divinas! Pare de avaliar o que você aparentemente possui ou deixa de possuir tomando por base o “mundo da ilusão”. Seria o mesmo que avaliar seu corpo pela sombra dele projetada no chão! Sombra é sombra! Não é a realidade! Os chamados “bens materiais” são sombras, não são realidades, mesmo que você os veja e os perceba, ou não, com os sentidos humanos. Você é herdeiro eterno de Deus! Busque o Reino de Deus e, em UNIDADE PLENA COM DEUS, tome posse de sua herança! Ao necessitar de algo, não forme um pensamento desse algo vendo-o separado de você; pelo contrário, pense nele em unidade com você, como ocorre no Mundo da Verdade! Em Deus tudo é UM e tudo é SEU! Não separe de você o que lhe vem à mente como necessário! Endosse a Verdade: “Eu e o necessário somos um no Mundo da Verdade!” O que VOCÊ LIGAR NO CÉU, aparecerá LIGADO NA TERRA, uma vez que “este mundo” é mera SOMBRA da REALIDADE!


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A NATUREZA DO HOMEM-2 (FINAL)

A
NATUREZA DO HOMEM
Patricia T. Hyatt

PARTE 2 – Final
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Devido à praticidade que caracteriza a Ciência Cristã, as majestosas verdades espirituais são aplicáveis aos pequenos detalhes da vida diária, até mesmo à cura do que é chamado de simples resfriado. Tive uma cura assim um dia desses, aplicando as verdades contidas neste artigo. Sentia-me muito mal, e estava longe de parecer um todo harmonioso! A ignorância mortal sugeria que eu estava presa num corpo material que podia ter uma parte doente, enquanto o restante estava normal; que eu podia estar bem num dia e doente no outro.

Peguei a Bíblia e ela se abriu em Hebreus, onde li: “Pela fé entendemos que foi o Universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das cousas que não aparecem”. Ótimo, pensei. Pela autoridade da Bíblia sei que sou, na verdade, uma ideia, refletindo a substância espiritual, não a material, como parecia. Sou tão pouco sujeita a uma condição material, a um resfriado, quanto o algarismo um na matemática ou a nota dó na escala musical. Percebi que toda ideia é destituída da noção de tempo; ela não existe de acordo com parâmetros temporais, sob diferentes condições em diferentes épocas.

Então refleti em oração sobre a natureza da fonte que determina minha condição imutável. Na Bíblia, no livro de Isaías, o autor pergunta: “Quem na concha de sua mão mediu as águas, e tomou a medida dos céus a palmos? Quem recolheu na terça parte de um efa o pó da terra, e pesou os montes em romana e os outeiros em balança de precisão?” Através da oração senti ordem tangível, economia perfeita, onde não pode haver excesso, nem deficiência; senti algo do equilíbrio e da pureza do Princípio divino. Sabia que esse era o Princípio de todo o meu ser, ali mesmo, independente da falsa evidência material em contrário. Deus não podia ser causa de uma parte de mim, fazendo essa parte funcionar normalmente (minha habilidade de me mover estava bem! Minha moralidade estava intacta!), enquanto outra causa governava minha habilidade de respirar. O homem não consiste de muitas partes, mas é um todo íntegro.

Instantaneamente, minha cabeça e peito ficaram desimpedidos. Não foi como se alguma substância houvesse vazado ou tivesse sido expelida. Só sei explicar que foi como se de repente eu tivesse ficado livre de uma ilusão. Num momento o resfriado era uma convicção concreta com o respectivo mal-estar; no momento seguinte não era mais aceito no pensamento nem no corpo. Percebi que o homem, como ideia completa, íntegra, a expressão do Princípio perfeito, é influenciado e governado apenas pelas leis sustentadoras do Princípio, o Amor, não pelas variações da matéria. Perceber a unidade de Deus e o fato de que Sua ideia espiritual está intacta, havia me curado!

Será que uma ideia pura poderia ser parcialmente impura? Será que o Princípio pode ser tanto ordenado quanto caótico? Cristo Jesus trouxe à percepção humana a noção de que o homem é completo, provando que o homem não é feito de partes materiais, capaz de ver, mas não de ouvir, capaz de amar, mas não de andar. Com visão espiritual Jesus viu que toda a pretensão de fragmentação física é ilusória. As qualidades e atributos divinos refletidos, os quais constituem o homem espiritual, não devem ser considerados “partes”, mas aspectos de um todo íntegro que nunca dá defeito, nem quebra. Cortes, ossos quebrados, personalidades divididas ou qualquer outra forma de divisibilidade não precisam ser aceitas como o verdadeiro status do homem.

A realidade é, em verdade, unidade espiritual, integridade, à qual nada falta. Como ela é impenetrável, indivisível, o fato científico é que por podermos ver, podemos ouvir. Por podermos ouvir, podemos ser ativos. Por podermos ser ativos, somos inteligentes. Por sermos inteligentes, somos amorosos. Por sermos amorosos, estamos espiritualmente empregados. Por estarmos espiritualmente empregados, somos supridos. O homem é uma ideia composta, completa, e a lei de Deus o mantém e sustenta intacto.

Na verdade, então, não somos uma entidade material governada por um cérebro e composta de partes separadas; somos a semelhança completa, intacta e espiritual de Deus. Compreender essa ideia correta sobre o homem tem o efeito prático de restaurar os doentes e os pecadores à integridade. A verdade de que nenhum indivíduo pode ser menos do que completo reforça nosso empenho em expressar mais e mais de nossa superioridade, dada por Deus, sobre as pretensões tanto da matéria quanto do pecado, aqui e agora.

Assim como nós somos a causa de cada aspecto de nosso reflexo num espelho, Deus é a causa de cada aspecto de Seu reflexo, o homem e o universo. O homem, como reflexo, não pode ser parte espiritual e parte material, ou parte mortal e parte imortal. A integridade do Princípio divino é a lei de eliminação destas incoerências ilusórias. O homem é, como a Ciência Cristã ensina, “governado e protegido por seu Princípio divino, Deus”, inteiro, santo, livre da materialidade.

(Extraído de O Arauto da Ciência Cristã – Abril 1995)