O CAMINHO PARA VOCÊ EXTINGUIR TODOS OS SEUS INFORTÚNIOS-1

O CAMINHO PARA
VOCÊ EXTINGUIR TODOS OS SEUS INFORTÚNIOS
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“É preciso desistir de recorrer apenas à mente do eu fenomênico, conscientizar-se de que o único caminho é confiar na Força Superior, e volver a mente para Deus.”

Masaharu Taniguchi

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PARTE I
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A DOR FÍSICA É PROVENIENTE DA “DOR MENTAL”

Existem vários tipos de dor física: dor de estômago, nevralgia, dor do reumatismo etc. As pessoas pensam que essas dores estão no próprio corpo; mas, na verdade, não é assim.Toda pessoa que sofre de uma dor física possui alguma “dor mental”. O corpo carnal é apenas uma massa material. A matéria não possui mente e não sente dor. Sendo simples matéria, o corpo não tem dor. O que dói é a mente.

Quando afirmo isso, algumas pessoas que leram superficialmente o livro A Verdade da Vida contestam: “Mesmo pensando que o corpo não dói, continuo sentindo dor”. A dor física é reflexo da dor mental. Em muitos casos, antes da dor se manifestar no corpo, a pessoa vinha sofrendo havia algum tempo ou até mesmo durante anos, por causa de uma angústia ou um conflito mental.

QUE É DOR MENTAL?

A “dor mental” não é sentida de modo agudo como a dor física. Vou citar um exemplo de dor mental: irritado com a mulher amuada, o marido sente vontade de brigar com ela. Essa irritação, essa raiva, é uma “dor mental”. O marido sabe que se partir para a briga, A SITUAÇÃO SE TORNARÁ PIOR E ENTÃO REPRIME A IRRITAÇÃO E A RAIVA. A “DOR MENTAL” QUE NÃO FOI MANIFESTADA FICA ACUMULADA. Se isso se repetir todos os dias, depois de algum tempo poderá surgir uma doença que se caracteriza pela dor, como a nevralgia, que é reflexo da “dor mental”. Mesmo que a pessoa consulte um médico e faça tratamento, não será possível obter a cura radical da nevralgia enquanto não for eliminada a causa mental.

É DIFÍCIL CONTROLAR A MENTE

Conheço casos de pessoas que foram a um templo para pedir uma orientação para obter a cura da nevralgia e, tendo recebido a recomendação de jurar: “Nunca mais vou ter ataque de raiva”, fizeram esse juramento, cumpriram-no e obtiveram a cura. Seria bom se todos conseguissem a cura de doença cumprindo a promessa de “não ficar zangado”, “não ficar com raiva” etc. Seria ótimo se todos conseguissem ter um perfeito domínio sobre os próprios pensamentos. Mas, para pessoas comuns, não é fácil controlar a mente. Aliás, até mesmo o monge Honen, o mestre Shinran e o apóstolo Paulo, todos eles homens de nobre caráter, muitas vezes lamentavam não conseguir controlar a própria mente e recorriam a Buda (os dois primeiros) e a Jesus Cristo (o apóstolo Paulo). Sentimentos como a ira ou a raiva são difíceis de controlar. Mesmo que tente, a pessoa não consegue deixar de senti-los. Até mesmo o monge Honen e o mestre Shinran não conseguiam refrear esses maus sentimentos que às vezes teimavam em surgir. Então, é natural que para as pessoas comuns seja muito difícil deixar de sentir ira ou raiva, mesmo que façam essa promessa a Deus e procurem cumpri-la. Quando uma pessoa que fez tal promessa não consegue cumpri-la, a sua tensão torna-se maior que antes, pois acha que fez um falso juramento e tem a sensação de que lhe sobrevirá uma dura punição divina. Assim, sem conseguir cumprir a promessa e com medo do castigo de Deus, a pessoa fica acuada e não encontra o caminho da salvação.
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QUE É O CRISTO

QUE
É O CRISTO
Lillian DeWaters

A palavra “Cristo” significa Consciência Cósmica – Auto-Luz, Auto-Iluminação. É uma experiência em que a crença numa existência humana é completamente arrasada.

A Cristo-Consciência está sempre conosco, pois está sempre dentro de nós como nossa Consciência real e perfeita. Ela é a nossa salvação e a nossa glória. “Sem Mim (Luz interior ou Consciência Espiritual) nada podeis fazer” (João 15:5). Àqueles que estão prontos para se libertarem da crença num eu, mente, pensamento, corpo e mundo humanos, a Revelação surge com sua suavidade, seu amor e entendimento, sua paz, repouso e felicidade.

Quão distante de nós está este Reino de Luz e Glória? Está mais próximo do que tudo mais – dentro de nós como nosso próprio Eu.

Para ter a experiência direta da Iluminação, cada um terá de pôr fim à sua crença de ser um mortal ou um ser humano, para se identificar como Espírito. Deverá estar pronto para receber o chamado e dar ouvidos à Voz, pela abertura da porta de seu coração a Deus como sendo seu único Ser, Por que continuar a declarar que Deus é nossa Vida, que Deus é nosso ser, considerando-se simultaneamente como um mortal? Cada um terá de aprender a ver as coisas por si mesmo, independente das crenças e ensinamentos gerais. Tão logo alguém coloque sua visão, pensamento e sentimento sobre Deus como Espírito, encarando o Espírito como sua própria totalidade, estará fadado a perder a fé e crença numa vida humana, num eu mortal e num corpo material.

Tornando-se receptivo à Luz espiritual interior, mais e mais alguém dependerá dEla. Naturalmente, deverá haver uma prontidão do coração para crer, a fim de receber ou experienciar a Luz. Percebendo e aceitando a Totalidade do Espírito, simultaneamente será percebida a não-existência da dualidade – a crença em “se tornar” e a crença em algum “outro”.

A crença de que a Terra era achatada não conduziu à percepção de sua redondeza; tampouco irá a crença em humanidade levar à percepção de que somos Espírito. A Consciência Cósmica é uma percepção presente da Egoidade, Corpo e Existência espirituais. Senso algum de um outro ou de um oposto se faz presente.

O conhecimento de nosso Eu como Espírito – sem jamais ter sido de outra forma – é o Conhecimento perfeito. Ele é sempre novo e glorificante. Ele constitui nossa Compreensão inteira, nosso Universo global, nossa única Existência.

A espiritualidade tem a ver com as coisas da Verdade e Realidade – as coisas do Espírito. Assim como a luz do sol sobrepuja as luzes mais fracas, também a Luz de nossa Consciência e Percepção espiritual apaga nosso senso de separatividade de Deus, o Espírito. “Ninguém pode vir a Mim, se por meu Pai lhe não for concedido (a não ser pelo Espírito de Deus dentro de si próprio)” (João 6:65).

Pelo Espírito, somente, podemos ver o Espírito. O Cristo, ou Luz interior, não é uma Luz que se derrama sobre algum objeto ou coisa, mas uma Luz em que vemos as coisas como elas são – puras e perfeitas. O Espírito não vê coisas externas a Si próprio; Ele é, em Si mesmo, as coisas que vê. O Espírito possui todas as coisas; e tudo que é do Espírito permanece imutável em sua Identidade. Nenhuma ideia de imperfeição, mudança ou evolução se mistura a Ele.

Acreditar que o Espírito está “”, enquanto a humanidade está “aqui”, faz com que alguém viva num senso futurista sem qualquer realidade, e que não está presente. O olhar para um Mundo futuro, uma Existência futura, e um Eu futuro, faz com que alguém fracasse em compreender o Aqui e Agora do Espírito.

Cristo, Deus, Eu, são idênticos – Espírito, EU SOU. Sem o Espírito, não há nenhuma Existência. O Espírito é livre de argumentação e discussão. O Conhecimento do Espírito é o único Conhecimento verdadeiro.

Há somente uma Verdade, que permanece eternamente constante e imutável – sem começo, evolução ou consumação – a mesma ontem, hoje e para todo o sempre. No Mundo de nossa própria Consciência pura, podemos ver e experienciar as coisas como elas são.

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DO NADA À TOTALIDADE -3 Final)

DO
NADA
À TOTALIDADE

Joel S. Goldsmith
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PARTE III – FINAL
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Como saber que nos despojamos completamente do senso de humanidade? Há um método infalível. Importa-nos viver ou morrer? Se nos importa, existe ainda um traço de humanidade. Quando a humanidade se foi, pouco ligamos para estar aqui na Terra ou no além, para viver neste plano ou no próximo. Por quê? Porque quando eliminamos todos os traços de humanidade, não existe mais “eu”. Somente o “eu” humano deseja viver ou, às vezes, morrer. Somente o “eu” humano pode ser próspero ou carente. Se não houvesse um “eu”, não haveria prosperidade nem carência, nem vida nem morte, nem doença nem saúde. Haveria unicamente o estado do Cristo. Enquanto há traços do “eu”, há humanidade.

O fardo da existência humana nunca mais será tão pesado para vocês, que até agora tiveram o senso do “eu”. “Como chegarei a isso? Como devo chegar a isso? Por que devo chegar a isso?” Doravante, recordarão: “Eu estou com vocês para enfrentar o problema. Jamais o deixarei ou abandonarei.” Hoje, algo aconteceu: a percepção do Cristo. Ele fará o que for preciso, sustentará o que for preciso: em outras palavras, haverá um senso maior da Presença e do Poder invisível que realizarão aquilo que nos foi dado realizar, razão pela qual o fardo parecerá mais leve. O fardo só parece pesado quando nós mesmos temos de carregá-lo, mas bem mais leve quando sabemos que outros ombros arcarão com ele. Jesus disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei…Encontrareis descanso para as vossas almas…Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.”

Sim, poderão pousar o seu fardo nos Meus ombros. Nos ombros do Cristo, ele não pesará um grama sequer! Quando ele Se evidenciar em nossa vida, haverá menos um “eu” (nós) suportando o fardo de resolver problemas do que um “Eu, Minha Presença” (o Cristo) fazendo isso por nós. O que estudamos, lemos e pedimos deve agora transformar-se em experiência!

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DO NADA À TOTALIDADE-2

DO NADA
À TOTALIDADE
Joel S. Goldsmith
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PARTE II
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Quando isso acontece, não se tornem um excêntrico aos olhos do mundo. Não saiam por aí dizendo que a sua vida está sendo vivida por uma presença e por um poder invisíveis. Não contem ao mundo que já não se preocupam com a existência, pois o mundo ficará com medo de vocês e fugirá! Entretanto, sempre que houver um pensamento receptivo, sempre que alguém se aproximar de vocês depois de reconhecer o que possuem, estarão livres para compartilhar. De certa forma, sejam normais, falem a língua do mundo, vivam como os demais por fora – mas por dentro obedeçam a seus padrões espirituais.
“O meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.
A experiência do Cristo sobrevém apenas depois da morte de uma parte da nossa natureza humana, da eliminação do eu humano (egoísmo), dos desejos, dos anseios e das necessidades humanas. Eliminada a natureza humana, ascendemos para a natureza do Cristo. Entretanto, ninguém sobe tão alto a ponto de permanecer até o momento da ascensão, pois a transição não ocorre enquanto sobejar o menor traço de humanidade. Às vezes, a Presença parece estar sentada no alto ou atrás do nosso coração, ou no nosso ombro. Hoje pode ser um lugar, amanhã outro. Não faz diferença. Se vocês perceberem a Presença aqui ou ali, rejubilem-se! Mas não esperem que lá esteja o tempo todo, porque se desapontarão. Não tentem localizá-La ou capturá-La. Se parecer ausente por um longo tempo, talvez fiquem deprimidos, mas nem isso deve preocupá-los. A vida é feita de colinas e vales. Às vezes, rolamos de uma colina para um vale; outras, achamo-nos num cume mais alto que o Everest. Eu mesmo já me senti nas alturas para, no dia seguinte, sentir-me mais no fundo do que no inferno. Não se preocupem com isso porque nada
tem a ver com vocês. Trata-se apenas dos graus desdobrados da consciência e da resposta humana a eles. Assim, se se encontrarem num período depressivo, rejubilem-se, porque é a preparação para a experiência das alturas. Não se pode subir sem antes descer. Em outras palavras, não se pode achar a vida antes de perdê-la.

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DO NADA À TOTALIDADE-1

DO
NADA À TOTALIDADE
Joel S. Goldsmith
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PARTE I
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O propósito de nos afastarmos de pessoas materiais, de ajuda material e de caminhos materiais, a fim de nos voltarmos ao espiritual, é chegar àquele lugar na consciência em que o Cristo assume as rédeas. No momento em que nos afastamos do humano e nos voltamos para o espiritual, torna-se inevitável que o Espírito se imponha, tão inevitável quanto o crescimento da relva após a semeadura, a irrigação e a adubação. Todavia, assim como ocorre entre o plantio e a colheita, há um intervalo entre os primeiros passos dados na senda espiritual e a experiência da atividade do Cristo em nossa vida diária. Esse lapso representa o lixo de humanidade que deve ser varrido do templo de nossa consciência porque este ficou conspurcado pela experiência humana. Parece que o próprio Cristo precisa de algum tempo para nos purificar – para deixar esse templo de nossa consciência pronto para a concepção e para o nascimento da Criança.

Independentemente de há quanto tempo nos afastamos do humano em favor do espiritual, e do número de passos que demos (alguns certos, outros errados), é inevitável que por fim alcancemos aquele lugar na consciência onde o Cristo assume as rédeas. Primeiro, contudo, deve sobrevir o senso de nulidade, a constatação de que “nada do que eu faça ou pense pode ajudar; nada que eu tente fazer, acontece”. Senso de nulidade: a nulidade do pensamento humano, a nulidade do eu humano, do ser humano, da ação humana, da sabedoria humana, do planejamento humano, da economia humana – de tudo o que é humano. Quando o senso de nulidade é completo, e percebemos a inteira futilidade do empenho humano, voltando-nos para o Espírito, sobrevém a Totalidade, o silêncio profundo da “Minha Paz”. É a paz espiritual.“A Minha Presença nunca vos deixará ou abandonará”. Trata-se do Eu transcendental na natureza, que não sou eu nem vocês. É a “vozinha suave” que dá testemunho da Presença, a qual jamais veremos face a face enquanto vivermos como humanos. Mas, se vivermos como entes espirituais, Ela penetrará na nossa experiência, conforme foi prometido.

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"DESPERTA, TU QUE DORMES…"

“DESPERTA,
TU QUE DORMES…”
DÁRCIO

“Desperta, tu que dormes, e a luz do Cristo te alumiará.”
Efésios 5:14

Mesmo enquanto alguém crê, ilusoriamente, estar existindo como um ser humano, e habitando um mundo material, a Luz do Cristo, que é o seu ser verdadeiro, brilha e discerne a Realidade espiritual divina. A ilusão na mente não altera a percepção real de Deus sendo cada um de nós. Que é o “despertar”? A percepção direta e instantânea de que Deus, sendo o nosso EU, está desperto, e, Sua Luz, resplandece como o Cristo que constitui  individualmente cada um de nós. Esta Autopercepção aparenta ser um “despertar”; porém, ilusão nunca desperta para nada, e a Verdade é Deus, totalmente consciente de ser Luz infinita e onipresente! Não creia que “despertar” seja algo de natureza verdadeira! A situação de não-desperto é a ilusão. Portanto, contemple a Verdade como verdadeira, ou seja, com a percepção plena de que Deus, a Luz infinita, está sendo o Cristo, JÁ DESPERTO, que VOCÊ É!

Não leve em conta as aparências! Não leve em conta a ILUSÃO! Não há fatos que correspondam às aparências ilusórias! Mas, há fatos, fatos que são reais, eternos, e que constituem a Realidade permanente! Identifique-se com a Realidade e contemple os fatos permanentes, sobretudo o que diretamente lhe diz respeito:

“Estou desperto! Sou a a Mente do Cristo,
iluminado com minha própria Luz.”
Contemple esta Verdade, partindo  da aceitação plena  de estar toda ela já manifesta!
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O PREÇO DA CURA CRISTÃ -3 (Final)

O PREÇO
DA CURA CRISTÃ
Marian C. English
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PARTE 3 – FINAL
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No início de meu estudo da Ciência Cristã, várias curas ocorreram quase sem esforço, à medida que lia nosso livro-texto, Ciência e Saúde, de autoria da Sra. Eddy. Mas, à medida que a aurora da identidade espiritual do homem se transformava na plena luz da responsabilidade individual, percebi que cada cura levava a um novo discernimento espiritual e vice-versa. Não existia patamar em que eu pudesse parar em complacência ou inatividade. O estudo sistemático foi o meio de curar uma doença que apareceu repentinamente, quando dei toda a atenção ao quê estava aprendendo e em como isso se aplicava à doença, em vez de pensar na doença em si. Às vezes, as mais valiosas experiências de cura são aquelas que requerem a mais profunda humildade, paciência e receptividade.

O preço a ser pago pela cura espiritual é o esforço contínuo de avançar e de viver de acordo com nossa compreensão de Deus. As curas são os frutos  que comprovam estarmos avançando corretamente para maior compreensão. Encontramos na Bíblia e no livro-texto da Ciência Cristã as ferramentas de que precisamos, e o crescimento cristão inclui necessariamente o amor que nos habilita a ajudar-nos uns aos outros. Nessa tarefa, é estimulante lembrar-nos de que qualquer ganho espiritual é para sempre. Nada tem o poder de tirá-lo de nós ou de nos fazer esquecê-lo. Cada passo de progresso espiritual é permanente e todo vislumbre alcançado nos eleva mais para a grande altitude da regeneração e purificação espiritual, onde a cura ocorre naturalmente. O que quer que precisemos fazer para alcançar tal espiritualidade, não é tanto um preço a ser pago, mas um investimento seguro nos domínios de Cristo

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(Extraído de O Arauto da Ciência Cristã – Agosto 1995)

MEDITAÇÃO PELOS FAMILIARES

MEDITAÇÃO
PELOS FAMILIARES
Joel S. Goldsmith
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Reserve um período de cinco minutos, todos os dias, para meditar por um membro diferente de sua família. Comece pelo seu marido, sua esposa, um de seus filhos, ou um de seus pais; mas tome uma pessoa diferente a cada dia, por apenas cinco, seis ou sete minutos. Espere até que  esteja completamente livre de outras responsabilidades, de modo que você possa ir para um cômodo sozinho, sem interrupções de telefone, rádio, tv, ou visitas.

Esteja essa pessoa sabendo disso ou não, você reconhece que esta Presença, o Espírito de Deus, já está dentro dela. Saiba que essa Essência está batendo à porta dessa pessoa para reconhecimento, para ser vista como seu verdadeiro Eu. Não preste atenção à sua humanidade: o grau com que ela demonstra bem ou mal, doença ou saúde, ignorância ou sabedoria. Nesse momento, ignore tudo isso, consciente de que você a está vendo em sua verdadeira identidade espiritual.

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O PREÇO DA CURA CRISTÃ -2

O PREÇO
DA CURA CRISTÃ
Marian C. English
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PARTE II
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A oposição ao progresso material pode assumir diversas formas. Uma das mais óbvias é a interpretação errônea e a deturpação por parte da sociedade, das verdades que a Ciência Cristã ensina e demonstra. Mas a oposição mais agressiva é, em realidade, uma oportunidade para maior salto de progresso. Pensemos, por exemplo, na crucificação de Jesus e nas extensas consequências de sua ressurreição.

Talvez um dos obstáculos no progresso se apresente sob a forma de uma depreciação irrefletida de nossa própria prática modesta do poderoso cristianismo estabelecido por Jesus. Em todo esforço correto, porém, quem mais progride é aquele que não se deixa paralisar pela autocrítica. Ele está pronto para avançar, obedecendo humildemente ao que compreende no momento. A lição de Cristo sobre a fé do tamanho de um grão de mostarda, capaz de mover montanhas, não é proferido em vão para aquele que está disposto a crescer.

Outras formas de resistência podem ser mais sutis. A sensação de que nosso dia-a-dia está por demais repleto de tarefas e interesses talvez esteja em luta incessante com nossas boas intenções. Podemos ser levados a adiar a nutrição espiritual para alguma época futura e incerta. Talvez nossa capacidade de crescer sofra atraso, devido a um conceito errôneo sobre a grande alegria e liberdade que sempre acompanham um maior reconhecimento da presença poderosa de Deus. Outra forma indireta de resistência é o desânimo, quando nosso interesse se concentra de tal forma em determinada necessidade humana, que perdemos de vista o fato de que só a iluminação espiritual torna possível a cura. É como travar uma luta frenética contra a escuridão, esquecendo de fazer a única coisa necessária, ou seja, deixar entrar a luz.

Paulo atribui tais táticas retardadoras à mente carnal, que ele declarou ser inimizade contra Deus. (Por isso também é inimiga do homem de Deus). Mas as sombras da apatia e da oposição não podem invadir o pensamento iluminado, assim como a escuridão não pode forçar sua entrada num aposento iluminado. À medida que procuramos persistentemente a Deus e nossa relação com Ele, literalmente empenhados em nos achegar a Ele por meio do Espírito e da oração, fortalecendo o nosso trabalho com perseverança, mansidão e obediência, descobrimos que os impedimentos à cura espiritual diminuem progressivamente. À medida que cedemos à Sua presença, o brilho intenso da iluminação espiritual leva a fé adiante, para uma compreensão demonstrável e uma inabalável capacidade de se firmar.

Por sua própria experiência, Mary Baker Eddy aprendeu que uma compreensão cada vez mais profunda de Deus era o requisito incondicional para a cura espiritual contínua. Sua fé profunda e duradoura foi enriquecida pela compreensão crescente da totalidade e unicidade de Deus, o bem, e a consequente nulidade do mal, ou seja, do erro. O que ela estava aprendendo sobre Deus permitiu-lhe curar um caso de câncer instantaneamente. Sempre empenhada em alcançar um patamar mais elevado, ensinou a seus alunos a progredir a passos largos. Escreveu: “Buscai a Verdade e segui-a. Deverá custar-vos algo: estais dispostos a pagar pelo erro e a não receber nada em troca; mas se pagardes o preço da Verdade, recebereis tudo”.

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O PREÇO DA CURA CRISTÃ

O PREÇO
DA CURA CRISTÃ
Marian C. English
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PARTE I
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Aquele que já foi curado pela oração, conforme é ensinado pela Ciência Cristã, teve a oportunidade de avaliar o presente inestimável que Deus nos concedeu. E esse presente é concedido gratuitamente, como Cristo Jesus ensinou e demonstrou. Todavia, nosso progresso contínuo na descoberta espiritual não apenas revela perspectivas mais amplas do grande poder para o bem, que Deus provê, mas também nos mostra o significado destas palavras de Isaías: “Ah! Todos vós os que tendes sede, vinde às águas, e vós os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei.”

Sim, a cura espiritual é comprada por um preço. Este não pode ser medido em termos de dinheiro, mas em termos de esforço individual para compreender e obedecer às exigências de Deus, para descer à Verdade e ao seu poder. A Bíblia estabelece uma norma. Ela diz: “Adora, pois, ó Israel, que é que o Senhor requer de ti? Não é que temas o Senhor teu Deus, ande em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao Senhor teu Deus de todo o teu coração e de toda a tua alma, para guardares os mandamentos do Senhor, e os seus estatutos, que hoje te ordeno, para o teu bem?”

Colocar a genuína reverência e o amor a Deus em primeiro lugar, em nosso dia-a-dia, permitir que todo pensamento e ação sejam governados por Ele, adorá-Lo por meio da obediência às Suas leis é uma responsabilidade que nos obriga a dar um passo para além da mera promessa, no sentido de compreender e demonstrar cada vez mais a relação do homem com Deus. Jesus deixou claro que nada podia fazer de si mesmo, mas compreendia a união do homem com Deus, cujo poder é uma fonte de cura que jorra incessantemente. Jesus orou para que não apenas seus seguidores imediatos, mas os de todas as épocas, pudessem compreender a filiação com Deus e vivê-la com a mesma fidelidade demonstrada por ele.

O progresso espiritual não é um processo em que a mortalidade se funde na imortalidade ou o pecado e o sofrimento se fundem na felicidade. Em vez disso, é uma aceitação constante, a cada momento, da identidade atual do homem como semelhança perfeita de Deus; é a disposição semelhante à de uma criança, de fazer com que nosso dia-a-dia esteja em conformidade com esse ideal que se baseia no Cristo. Isso exige humildade e abnegação, requer que estejamos prontos para deixar a mortalidade e o pecado para trás. Admitir honestamente que o ser inteiro do homem está totalmente de acordo com Deus, o bem, dá-nos o incentivo e a iniciativa para abandonar todos os conceitos errôneos acerca de nós mesmos e de outros. Estimula o desejo de pesquisar as Escrituras à luz da Ciência Cristã, para compreender o Ser divino. À medida que aprendemos mais acerca de Deus e em nossa vida praticamos o que estamos aprendendo, nosso caráter cristão torna-se mais evidente. Tal progresso revela novos aspectos, vivos e belos, de Deus e de Sua criação e estabelece um firme fundamento para a decisão de não permitir que nada interfira com o crescimento espiritual, mesmo que este encontre resistência.

A oposição ao progresso material pode assumir diversas formas. Uma das mais óbvias é a interpretação errônea e a deturpação por parte da sociedade, das verdades que a Ciência Cristã ensina e demonstra. Mas a oposição mais agressiva é, em realidade, uma oportunidade para maior salto de progresso. Pensemos, por exemplo, na crucificação de Jesus e nas extensas consequências de sua ressurreição.

Talvez um dos obstáculos no progresso se apresente sob a forma de uma depreciação irrefletida de nossa própria prática modesta do poderoso cristianismo estabelecido por Jesus. Em todo esforço correto, porém, quem mais progride é aquele que não se deixa paralisar pela autocrítica. Ele está pronto para avançar, obedecendo humildemente ao que compreende no momento. A lição de Cristo sobre a fé do tamanho de um grão de mostarda, capaz de mover montanhas, não é proferido em vão para aquele que está disposto a crescer.

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O CORPO-TEMPLO QUE É SEU CORPO

O CORPO-TEMPLO QUE
É SEU CORPO
Dárcio
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A ILUSÃO faz a maioria acreditar que o corpo possa estar saudável ou doentio; desse modo, o primeiro passo na chamada “cura do corpo” está em sabermos que o Corpo único é DEUS, aparecendo COMO NOSSO CORPO! Todos os sintomas e supostas imperfeições, aparentemente vistos ou sentidos, são o pensamento invertido na mente humana. Enquanto a atenção estiver no corpo, a pessoa estará iludida! Nunca há mudanças em nosso Corpo, que é LUZ ETERNA. O Corpo real nunca nasce, nunca envelhece, nunca adoece e nunca morre! Todas estas aparências são formações ilusórias, miragens projetadas na mente humana!

As obras divinas são PERMANENTES! O seu Corpo é permanentemente perfeito! Jamais creia que algo de errado existe em seu Corpo! Volte sua atenção à mente humana! E descarte-a! É nela que se encontram as sensações de imperfeição! E são todas ilusórias, falsas, sem substância e sem realidade! Assuma “ter a Mente de Cristo”; louve a DEUS em SEU CORPO! Reconheça este Corpo como ETERNO, IMUTÁVEL E PERFEITO! Enquanto a “imperfeição” estiver sendo reconhecida como presente, a ILUSÃO estará sendo vista como realidade! Não é preciso que você deixe de “ver a imperfeição”; basta que internamente lhe tenha minado todo o poder e toda realidade, como se você estivesse ACORDADO vendo um sonho! Não tema a ILUSÃO! Não lute contra o que é irrealidade! Olhe para a imagem ilusória e veja-a como ILUSÓRIA, consciente de que DEUS É TUDO e que o “seu Corpo” é, na verdade, o CORPO DE DEUS!


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O CORDEIRO DE DEUS DESTRÓI …-3 (Final)

O CORDEIRO DE DEUS
DESTRÓI O MAGNETISMO ANIMAL
Freda Sperling Benson
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PARTE 3 – FINAL
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Quando as qualidades do Cordeiro de Deus ficam estabelecidas no pensamento, já temos os ingredientes neutralizadores para obter a vitória sobre qualquer mentira agressiva. Quando incorporamos a ideia do Amor divino como o nosso ideal, em nossas relações com outros, não podemos prejudicá-los nem ficamos ao alcance da maldade mortal. A doença desaparece ante o pensamento  que não se deixa mesmerizar pelas aparências materiais. Tal pensamento, calmamente controlado pela inocência que é dada por Deus e é tudo o que Ele conhece, brande a espada do espírito da Verdade sempre que há receptividade, banindo a crença na moléstia. Na ideia perfeita do Amor, não há medo e nada que possa engendrá-lo ou responder-lhe.

Saber que o homem está envolvido pelo Amor do Pai-Mãe nos torna corajosos e mantém-nos livres. E esse conhecimento é nossa única mentalidade real. Não traz indiferença à angústia do sofredor, mas seu oposto: compaixão que cura, pois reconhece na saúde o único efeito da Mente divina.

O que o Cordeiro pode fazer no clima aparentemente desarmonioso e sombrio do mundo de hoje? Pode despertar, e eventualmente despertará, cada indivíduo do sonho mortal de haver uma mente má – de haver na matéria poder para degradar, para acusar o inocente e exaltar o culpado, para seduzir o imprudente e roubar o pobre. Tudo o que é desprezível e corrupto tem de, por fim, fracassar. A fúria do magnetismo animal parece estar à solta em seu ódio contra tudo o que é bom; mas, espere-se um momento, ele não é real! A Ciência ajuda cada um de nós a demonstrar a consciência crística, o pensamento verdadeiro, ajuda-nos a não sermos nunca enganados pelo dragão que se propõe a fazer parecer real o que nunca foi real.

A matéria, o conceito errôneo do magnetismo animal sobre a realidade, é apenas a crença numa suposição impossível de que o Espírito infinito, a Vida real, a substância e a inteligência reais estejam ausentes. Assim podemos estar certos de que ele não exerce nem tem influência, seja como idolatria, imoralidade, infidelidade, seja como oportunismo cínico. A devoção ao Cordeiro nos manterá despertos para a verdade pela qual ajudamos a curar situações mundiais, ao invés de ficarmos perturbados por elas ou indiferentes a elas. O Cristo está em toda parte, a todo instante, e nosso conhecimento correto conta com sua força em favor de todo ponto de perturbação no mundo.

Há diferença entre ir ao encontro da besta assassina do Apocalipse no próprio nível dela e entre anulá-la desde a posição superior de se refletir a inocência do Cordeiro. As seguintes palavras de Ciência e Saúde são relevantes: “Cordeiro de Deus. A ideia espiritual do Amor; imolação de si mesmo, inocência e pureza, sacrifício”. Conhecer conscientemente o bem e estar firmemente convicto de que não há outra realidade a ser conhecida, permite-nos manter o pensamento livre de ser hipnotizado pelo magnetismo animal. E, ao progredirmos espiritualmente, aprendemos a permanecer cada vez mais no estado espiritual do ser, onde nossos pensamentos e vidas são uma transparência para o Cordeiro de Deus. Então, a exterminação do dragão tornar-se-á mais espontânea.

(Extraído de O Arauto da Ciência Cristã – Maio 1983)

A CHAMA DO AMOR

A CHAMA DO AMOR
SATHYA SAI BABA
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“Eu vim para acender a chama do amor em seus corações e velar para que ela brilhe dia a dia com mais esplendor. Não vim em benefício de uma religião em particular. Não vim em nenhuma missão de publicidade para alguma seita, credo ou causa, nem vim reunir seguidores para alguma doutrina. Não tenho um plano para atrair discípulos  ou devotos para o meu rebanho ou para algum outro rebanho. Vim para falar-lhes desta fé unitária, deste princípio átmico, deste Caminho de Amor, desta lei de Amor, deste Dever de Amor, desta Obrigação de Amor.”
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A INVERSÃO DA SUGESTÃO NÃO ALTERA O FATO

A INVERSÃO
DA SUGESTÃO NÃO ALTERA O FATO
DÁRCIO
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A perfeição absoluta é fato permanente; é o Universo absoluto, ou Deus em expressão. As imagens captadas pela mente humana, chamadas por ela de “mundo material”, são meras imagens hipnóticas ilusórias. Em vista disso, Jesus disse: “O meu Reino não é deste mundo (,,,) o princípe deste mundo é o pai da mentira, mentiroso desde o princípio”. Como o Bem absoluto é permanente, todas as imagens de imperfeição são traduções finitas invertidas; entretanto, estas inversões jamais alteram os fatos reais, que são a expressão de Deus. Por esse motivo, a estas imagens distorcidas, ou que supostamente invertem a perfeição para o mal, dá-se o nome de ILUSÃO: aparentam existir, mas não existem, assim como uma forte neblina aparenta deformar as imagens de uma rua, sem que realmente as mude em nada!.

Se olharmos para as imagens do pensamento ilusório, vendo nelas os males ou imperfeições, saibamos “desinvertê-las” em nossa aceitação, ou seja, “esta imperfeição, que aparenta existir, não altera a perfeição que realmente existe”. Esta “desinversão” não deve conter esforços para mudar coisa alguma da ILUSÃO, mas servir como endosso de nosso conhecimento da Verdade. Enquanto as imagens ilusórias de imperfeição estiverem nos parecendo ser reais, teremos de nos dedicar na prática dos princípios revelados. Lembre-se: jamais as sugestões de quadros imperfeitos são realidade! A inversão do pensamento, que tenta sugerir imperfeição no Universo da perfeição absoluta, não tem poder nem substância para alterar a Oniação divina. Desse modo, dedique-se a discordar das imagens imperfeitas e, em lugar de considerá-las, admita que realmente DEUS É TUDO, e que o Bem absoluto é permanente, é a realidade única perenemente ali presente.

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O CORDEIRO DE DEUS DESTRÓI…-2

O CORDEIRO DE DEUS
DESTRÓI O MAGNETISMO ANIMAL
Freda Sperling Benson
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PARTE 2
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Os requisitos para a vitória sobre o magnetismo animal apresentados nesse trecho do Apocalipse nos alertam para a diferença que há entre a oração perfunctória (ritual de palavra) e o espírito do Cordeiro, que cura. Redenção individual, ao invés de mera repetição de palavras, é o que destrói a crença nas mentiras do magnetismo animal. Tais mentiras nunca foram reais, mas nossa crença nelas precisa ser extirpada. Um esforço obstinado de mudar o pensamento por presumirmos que vivemos aquilo que pensamos – apoiarmo-nos num tipo de profecia autorrealizadora – é fútil e não é redenção real, pois falta-lhe a inocência do Cordeiro.

No seu Sermão do Monte, o Mestre, Cristo Jesus, apresenta os requisitos para a oração curativa eficaz. Nossa motivação para amar, obedecer e abençoar tem de ser profunda. De fato, vivemos o bem que conhecemos, quando nossos pensamentos provêm de uma humilde sujeição à onisciência de Deus e à realidade daquilo que Deus conhece. Mantemo-nos despertos para a realidade quando aderimos persistentemente à Verdade e, assim, podemos ajudar outros a despertarem também. O Cordeiro age quando temos desejos puros de glorificar a Deus e elevamos os conceitos que entretemos a respeito de nosso próximo, ao sermos receptivos sem restrições à orientação da luz da Verdade; ao confiarmos implicitamente na onipotência da vontade divina de prevalecer sobre toda forma de mal. Esses estados de pensamento são algumas das evidências da ação do Cordeiro no pensamento consciente.

Jesus estava sempre consciente da falta de base de qualquer argumento da crença mortal.  Sabia muito bem que o mal nunca é uma entidade; é apenas uma negação. Uma negação não pode tomar a iniciativa. Só pode parecer inverter a realidade do bem. Por isso, o magnetismo animal é sempre o inverso do bem existente e real e é assim que devemos mantê-lo: já tragado pela ação ininterrupta de Deus, através de Seu Cristo.

Em sua luta contra o diabo no deserto, Jesus rejeitou a sugestão do magnetismo animal de que o sonho do sentido mortal fosse real. Disse: Retira-te, Satanás.” Sua inocência espiritual, sua devoção ao Cristo, não deixaram espaço para a animalidade, o orgulho ou a negligência, que o tornariam vulnerável às imposições do dragão. Jesus nos deu a preparação específica necessária para destruir o dragão, quando disse a Satanás: “Está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele darás culto”. O Cordeiro de Deus requer que adoremos e sirvamos a Deus com a inspiração da santidade.

O Cordeiro de Deus, agindo em nós, atinge o alvo: o pecado da adoração mundana, e o derruba de sua aparente entronização no pensamento. O poder e a presença do próprio Deus sustentam o Cordeiro e, por conseguinte, a oração genuína alcançará o erro básico em toda situação, naquilo que parece ser e no que alega fazer – nada mais do que uma farsa ridícula. Então, regozijar-nos-emos insensatamente, quando a carnalidade da besta for rechaçada pela inocência de nossa verdadeira natureza dada por Deus. O que procurou subverter o bem naquilo que é semelhante ao Cristo pode ser visto em sua estupidez negativa, e a harmonia universal do Cordeiro do Amor reinará.

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AMOR É SUBSTÂNCIA ONIPRESENTE

AMOR É SUBSTÂNCIA
ONIPRESENTE
Dárcio
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A Substância onipresente é Deus, que é Amor absoluto. Não existem crenças no bem e no mal onde o Amor absoluto é reconhecido como Substância única! Na “Prática do Silêncio” parta desta Verdade: O AMOR É SUBSTÂNCIA ONIPRESENTE. No AMOR vivemos, nos movemos e temos o nosso ser! Sinta-se mergulhado no Amor absoluto! Solte-se neste Amor de forma a se ver participando DELE com a Substância individual do seu ser, como se um tijolo visse a parede que forma e, ao mesmo tempo, visse a si mesmo como “substância da parede”, com sua presença específica.

DEUS É AMOR! Dedique-se a este reconhecimento contemplativo, até se sentir convicto de que O AMOR É A SUBSTÂNCIA DO UNIVERSO INFINITO, QUE É DEUS!

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O CORDEIRO DE DEUS DESTRÓI…-1

O CORDEIRO DE DEUS
DESTRÓI O MAGNETISMO ANIMAL
Freda Sperling Benson
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PARTE I

Na Ciência, não temos motivo para temer o magnetismo animal. Em nenhum momento e em nenhum lugar, jamais foi real, poderoso ou substancial. Alguém, talvez, tenha-lhe dito: Você tem de trabalhar. Tem de negar o magnetismo animal.” Isso o preocupou? Sim, temos trabalho a fazer. Precisamos enxergar através das imposições do erro e provar que são irreais. Isso, às vezes, requer muito trabalho.

Não há, porém, nenhuma razão verdadeira para nos alarmarmos, porque, do ponto de vista do raciocínio sadio da Ciência Cristã, o magnetismo animal não pode ser nada mais que o erro ou mente mortal. Na supremacia do Espírito que tudo permeia, nada dessemelhante do bem espiritual está presente nem em ação. A totalidade absoluta de Deus torna impossível que qualquer ação ou presença opostas – de substância material, inteligência demoníaca ou vida mortal – sejam verdadeiras.

O magnetismo animal, então, é apenas uma crença, um estado ilusório do pensamento. Efetivamente, há só uma consciência, a Mente divina ininterrupta e livre, que é Espírito. E o homem espiritual, a verdadeira individualidade de cada um de nós, é o reflexo dessa Mente para sempre consciente. Portanto, herda só as qualidades de seu Criador eterno, o único Deus, o bem.

Ora, se assim é, por que a Ciência Cristã nos diz que temos de tratar o magnetismo animal como algo a ser destruído? Por que não nos detemos, simplesmente, nos bons pensamentos? Esse modo de ver é falaz, porque o magnetismo animal parece ser um poder ao nosso sentido atual das coisas, e nos busca impedir de estar conscientes só do bem. Essa ação magnética, agindo sobre a natureza animal e por meio dela, pretenderia substituir nossa mentalidade verdadeira que reflete  Deus, pela sugestão hipnótica de haver outra mentalidade: fraca, voluntariosa, desobediente, sensual e, consequentemente, suscetível às mentiras do erro. Esta ação magnética pretenderia atrelar sua natureza animal a nós, identificando a matéria como sendo nossa substância e o medo como sendo nossa atitude. Temos de adaptar nosso modo de pensar à realidade divina do bem sem fim e recusar sermos enganados por falsas sugestões. Contudo, não conseguiremos nada se perpetuarmos o magnetismo animal desde o ponto de vista de sua própria autoavaliação. Nossa base para enfrentar o mal deve ser a infinidade da única Mente onipotente e a consequente nulidade de toda alegação de uma mentalidade falsa.

Sim, precisamos defender nosso pensamento das imposições mesméricas do magnetismo animal, sempre, porém, com a arma da certeza da totalidade do bem divino. Seguimos adiante com confiança, não com medo. É importante manter em pensamento o fato de que não há mal real, não há verdadeiro magnetismo animal, há apenas uma crença nele, a ser destruída.

Na Bíblia, o mal recebeu vários nomes diferentes: “serpente falante que engana e desmoraliza”, “Satanás”, “diabo”, “Belzebu”, e, finalmente, “grande dragão vermelho” – o mal pronto para destruir-se a si mesmo. As narrativas bíblicas descrevem o triunfo do bem sobre o mal e a virtude daqueles que, com a ajuda de Deus, conseguiram vencer. Os nomes dados ao mal indicam sua natureza lendária, uma ficção a ilustrar uma lição moral.

Jesus demonstrou o Cristo, ao vencer o mal. Em Ciência e Saúde, a Sra. Eddy diz: “O autor do Apocalipse se refere a Jesus como o Cordeiro de Deus, e ao dragão como o que guerreia contra a inocência.” A Sra. Eddy também escreve: “contra o Amor, o dragão não luta por muito tempo, pois o dragão é morto pelo princípio divino. A Verdade e o Amor prevalecem sobre o dragão, porque o dragão não os pode guerrear.” O autor do Apocalipse também mostra como enfrentar e vencer a soma total da maldade: “Então ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia, e de noite, diante de nosso Deus. Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro” significa o sacrifício indispensável de um falso sentido do eu, a fim de despertarmos para a realidade. “Em face da morte, não amaram a própria vida” pode significar uma dedicação total ao nosso estado espiritual, imortal, e real, enquanto passo a passo renunciamos ao eu aparentemente mortal e material em troca do reflexo divino.

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UMA COISA QUE NÃO EXISTE

UMA COISA
QUE NÃO EXISTE
Dárcio
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“Todos os povos na Sua presença são como se não existissem, e Ele os considera como um nada, uma coisa que não existe” (Isaías 40:17)

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DEUS É TUDO! Esta é a premissa básica do estudo do Absoluto. Todas as formas materiais são “nadas”; todas as manifestações temporais são “nadas”: unicamente DEUS existe e é realidade! A Mente divina , em Autocontemplação, capta toda a Existência como perfeição absoluta. A Luz onipotente brilha infinitamente e preenche o Espaço integral, que é Deus mesmo. Não existe “humanidade”, não existem “povos”. “Todos os povos na Sua presença são como se não existissem, e Ele os considera como um nada, uma coisa que não existe” (Isaías 40:17).
Que é “estudar o Absoluto”? É Ser a Visão absoluta, a percepção da Presença única que exclui “povos”, “humanidade”, “vida terrena” ou”mundo material” ; e isso fazemos quando nos identificamos com o Absoluto de forma radical, discernindo nossa UNIDADE com a própria percepção iluminada e absoluta.
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Se formos meditar acreditando em existência material, em corpos nascidos, em “povos”, estaremos na visão da ILUSÃO!  Fazendo uma analogia grosseira, estaríamos vendo como realidade tanto o cinema como uma ficção projetada em sua tela! A contemplação absoluta é aquela em que o “filme ilusório” é visto como nada, “uma coisa que não existe”. Entre em silêncio e perceba unicamente Deus sendo TUDO e sendo VOCÊ! As “miragens” não existem! Veja, portanto, que as “miragens”, chamadas “povos”, nem como miragens têm qualquer existência! DEUS É TUDO! E, ao lado de DEUS, nada existe!
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A CANÇÃO DA ALMA É VOCÊ

A CANÇÃO
DA ALMA É VOCÊ
Joel S. Goldsmith
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A mente que estava em Cristo Jesus  não é algo afastado; tampouco é ela a mente de uns poucos líderes religiosos: a mente que estava em Cristo Jesus é a sua, e está pronta para se manifestar em você na medida em que se esqueça do seu ego e se torne receptivo à divina sabedoria que está em seu íntimo. Os recursos da Alma estão à porta de nossa consciência, prontos a se derramar em nós, mais do que possamos receber, mas não para satisfazer algum desejo pessoal ou egoísta. Tais falsos desejos são as pedras de tropeço do nosso desenvolvimento espiritual, e não devemos pensar em usar nossos poderes espirituais para fins pessoais ou egoístas. A canção da Alma é liberdade, alegria e eterna felicidade; a canção da Alma é amor para toda a humanidade; a canção da Alma é você.
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Por que demoramos tanto para obter a libertação da doença, da discórdia e de outras mazelas do mundo material? Inteiramente devido à nossa inabilidade em captar a grande revelação:  não há realidade na ilusão. Pusemos tanta atenção na fé em Deus como nosso benfeitor, ou na fé em algum curador ou mestre, que passamos por cima da grande verdade: a ilusão não é real — não existe matéria, pois a substância da matéria é, de fato, mental.
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UMA CONSCIÊNCIA

UMA
CONSCIÊNCIA
DÁRCIO
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O Universo é Consciência única Se expressando. Nada há além dela; nada há ao lado dela. Perceba esta Consciência única sendo a SUA; exclua “outros” de sua aceitação! Contemple a Existência vendo-A como o Sol e seus raios! Tudo é Sol, tudo é Luz, tudo é UM! Exclua “outra mente”, que não a ÚNICA, sendo “sua mente”. Contemplar é Autocontemplar! Nunca o UM deixou de ser UM para ser “mais um”.
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Contemple-Se como o UM que é universal, infinito e único! A Verdade é UNIDADE
EM EXPRESSÃO!
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