UTILIZA MELHOR O TEU TEMPO

MARY BAKER EDDY
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O bom êxito na vida depende do esforço persistente, da melhor utilização dos momentos, mais do que qualquer outra coisa. Perde-se muito tempo falando sem dizer nada, não fazendo nada e na indecisão sobre o que é preciso fazer. Se alguém quiser ter êxito no futuro, que faça melhor proveito possível do presente.

Há três maneiras de desperdiçar o tempo, uma das quais é desprezível: a maledicência, as visitas intermináveis e a mera movimentação no trabalho, sem pensar em nada ou planejando algum divertimento – movendo o corpo, mais do que a mente. Correr de um lado para outro com ares de esperteza, não é prova de muita realização.

Todas as pessoas bem sucedidas chegaram ao êxito por meio de trabalho árduo, pela melhor utilização dos momentos, antes de estes se transformarem em horas, horas que outros talvez usem em busca do prazer. Tais pessoas não perdem tempo em simples ociosidade, conversando sem ter coisa alguma para dizer, construindo castelos no ar ou flutuando nas asas dos sentidos: coisas essas que fazem a existência humana despencar no fosso do desatino, o que é pior que desperdiçar anos de vida.

“Para o alto, para a ação,
Dispostos a realizar,
Trabalhemos, com empenho,
E aprendamos a esperar.”
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"ANTES QUE CLAMEM, EU RESPONDEREI" -3 (Final)

ANTES QUE
CLAMEM, EU RESPONDEREI”
Dárcio
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PARTE 3 – FINAL
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A aceitação errônea de que o mundo humano coexiste com o reino divino deu margem à crença de que o homem tem o livre-arbítrio para fazer acertos ou erros. “Os néscios não podem conhecer a Verdade a respeito do mundo”, podendo, no máximo, apresentar ideias e teorias infundadas, movidos pela ânsia em se considerarem “conhecedores da Verdade”.

A mente humana não tem condições para entender a Sabedoria que compreende este Universo. Por conseguinte, se existissem mestres humanos da Verdade, estes seriam aqueles que estariam admitindo total desconhecimento da natureza real de Deus. Preferimos a colocação baseada na Realidade de que somente existe Deus, ou a Mente divina onisciente, sendo tudo e sendo todos. A humildade verdadeira está em se abrir mão do suposto “conhecimento pessoal” da Verdade, que é teórico, para que haja o reconhecimento de que a onisciência é onipresente. “Eu sou a Onisciência Onipresente” – esta é a maneira de anularmos o chamado ego humano que acredita ser conhecedor parcial ou ignorante total da Verdade. Em termos práticos, a aceitação incondicional de que “Eu sou a Onisciência Onipresente” permite que tenhamos a sabedoria que a cada “agora” nos for requerida. “Antes que clamem, Eu responderei”, ou seja, o tempo não existe. Como sempre está sendo AGORA, é AGORA que a Mente divina está “respondendo” COMO cada um de nós. Os que clamam a Deus creem que o “tempo” existe e passam a usá-lo em súplicas e petições. Assim, ocupam o AGORA com esta ILUSÃO e deixam de perceber o desdobrar contínuo da Harmonia divina como a única Realidade da própria Consciência de cada um.

A segunda parte da citação de Isaías diz: “Estando eles ainda falando, Eu os ouvirei”. O Novo Testamento contém várias passagens em que Jesus também afirma ser sempre “ouvido pelo Pai”. Entretanto, precisamos entender o sentido verdadeiro dessa frase, se não quisermos incorrer em prática de preces ineficazes e destituídas de fundamente espiritual legítimo. A garantia de que Deus sempre nos ouve, para aqueles que aparentemente estão sob o jugo das aparências deste mundo, funciona como um bálsamo. Seu real sentido, porém, é que a Perfeição Absoluta já está manifesta. “Olhos, ouvidos, nariz, língua, corpo e mente (conceitos humanos) são o NADA”, revela o Budismo. Em outras palavras, as aparências só existem como “aparências”, sem que possuam realidade nenhuma! O estudo da Verdade é o reconhecimento de que DEUS É TUDO, e que o Universo já é espiritual e perfeito. Tudo que o ser humano percebe com ”olhos, ouvidos, nariz, língua, corpo e mente”, já é NADA. “O que é já foi, e o que há de ser, também já foi; Deus fará renovar-se o que se passou” (Eclesiastes 3: 15).

A “VIDA PELA GRAÇA” é a que traduz uma total confiança em Deus; é a convicção de que estamos acordados no “âmago de um sonho”, sonho este denominado “Existência humana”.

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“ANTES QUE CLAMEM, EU RESPONDEREI” -2

“ANTES QUE
CLAMEM, EU RESPONDEREI”
DÁRCIO
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PARTE 2
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O enfoque absoluto difere por completo do ensino tradicional da Verdade, em que “mestres humanos” são vistos como pessoas escolhidas, iluminadas, etc. Neste estudo, cada um que espontaneamente  “sente” a veracidade dos princípios revelados, começa a vivê-los na prática. Toda a sua atenção se focaliza num único ponto: reconhecer que o Absoluto, em Sua totalidade, está MANIFESTO como a sua própria Presença, como o seu próprio EU. Em vista disso, as contemplações da Realidade se tornam o principal e o mais importante do estudo.

Através da “Prática do Silêncio”, habilita-se a erradicar o dualismo. Não existem dois mundos, espiritual e material: há unicamente a Realidade espiritual. “Antes que clamem, Eu responderei”, ou seja, quando percebe quão absurda é a aceitação de uma mentalidade humana coexistente com a Mente divina infinita, e que, portanto, é ridícula a ideia de que tal mente finita teria de clamar a Deus para que algo perfeito se manifestasse, tão logo estas crenças sejam desmanteladas, ocorre a automática anulação da suposta “mente humana”. “Eu responderei”, isto é, a Perfeição manifesta fica naturalmente discernida. Este é o mecanismo da oração neste estudo.

A doutrina budista diz o seguinte: “É difícil conhecer o mundo como ele é verdadeiramente, pois, embora pareça real, ele não o é, e embora pareça falso, ele não o é. Os néscios não podem conhecer a Verdade a respeito do mundo”. Nunca é demais repetir que a Verdade não é para o intelecto do suposto ser humano. A mente humana vê matéria onde existe unicamente Espírito; portanto, precisa ser deixada de lado. A Realidade é espiritual, e Ela já é Perfeição Absoluta!

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ANTES QUE CLAMEM, EU RESPONDEREI" -1

“ANTES QUE CLAMEM, EU RESPONDEREI”
DÁRCIO
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PARTE 1
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Há séculos que o mundo vem orando a Deus como se Ele fosse um ser influenciável por choro, petição ou fé. A compreensão equivocada do sentido de que “a fé remove montanhas” deu origem a uma infinidade de preces repetitivas, imbuídas nitidamente da intenção de comover a Deus, para que Ele as atendesse.

A fé remove montanhas, que são crenças falsas referentes a Deus e Seu Universo. Entretanto, Deus não é influenciado por lamentações, petições repetitivas nem por nada deste mundo. Através da fé, pessoas do mundo reformulam seus conceitos a respeito de algo ou alguém, e conseguem, muitas vezes, os resultados que almejam. Entretanto, nem sempre aquilo ocorre. Por quê? Precisamos entender que a fé correta é aquela em que a intenção de se querer influenciar a Deus é nula. A Perfeição já está estabelecida desde o princípio, e é permanente e imutável. Seja qual for a aparência de desarmonia à nossa frente, ela não passa de ficção. A convicção de que o Amor divino é onipresente é fundamental para que percebamos esta Verdade.

Em Isaías 65:24, podemos ler: “E será que antes que clamem, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei”. Toda condição de perfeição já está presente e manifesta! A ilusão de que Deus aguarda uma oração humana para corrigir uma imperfeição qualquer precisa ser desmascarada! Ela veio perdurando porque o mundo deu crédito às aparências. Os “resultados favoráveis”, muitas vezes obtidos por pessoas em cega oração, são meras mudanças de aparências. Podemos dizer que “aparência” é uma crença “visível”. Mas ela não se encontra realmente manifesta exteriormente, como crê a maioria. A “crença visível”, como um sonho, nunca sai do âmbito da mente ilusória. O olho humano não está em nosso Corpo real manifesto. Que é o “olho humano”? Um pensamento da mente ilusória! Se a mente humana for anulada, pela percepção de que Deus é a Mente única, o chamado olho humano deixará de parecer existir, pois jamais teve realidade. Em seu lugar, a presença do “Olho Crístico” será reconhecida, e esta Visão absoluta, por estar sempre enxergando a Realidade eterna e perfeita, nada verá que justifique a necessidade de alguma oração.

Sempre que este tema é exposto, invariavelmente surge uma dúvida: “Então ninguém precisa orar?” O conceito errôneo de oração é crença arraigada na suposta mentalidade humana. “Antes que clamem, EU responderei”, diz a citação de Isaías. Ela nos revela a VIDA PELA GRAÇA. O ser humano, incapacitado de discernir a realidade divina já presente, clama a Deus, faz “mentalizações” e dá “tratamentos espirituais”, sem se dar conta de que tais procedimentos, indo além do que podem lhe servir como apoio inicial e momentâneo, acabam acobertando a ilusão de que “aparências” sejam existências verdadeiras. Estes expedientes são úteis como preparação, para que a suposta mente humana fique serena; porém, o que nos basta é a “Graça divina”, ou seja, se não houver um passo além desta tranquilização mental, que é a percepção de que a Mente divina é ÚNICA, não teremos transcendido por completo este ilusório mundo de aparências fraudulentas.


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"O OLHO SIMPLES"

“O
OLHO SIMPLES”
Vivian
May Williams
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Em Mateus, cap.6, há o registro de alguns dos pontos mais importantes para encontrarmos o Reino, conforme discorreu Jesus no Sermão da Montanha. Enquanto falava aos discípulos sobre dar esmolas, sobre a prece, o perdão, o jejum e guardar tesouros, e da impossibilidade de podermos servir a Deus e a mamom, disse: “A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons (simples), todo o teu corpo terá luz. Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!”.

Se formos interpretar esta declaração cientificamente, deveremos trocar primeiro o objeto de sentido, chamado olho, pela sua ideia espiritual. Sendo “cada objeto da criação uma insinuação da existência da realidade espiritual”, descobriu-se que o olho simboliza o discernimento espiritual.

A demonstração é a prova absoluta da compreensão espiritual de alguém. Tive a alegria de testemunhar que o olho realmente é o símbolo do discernimento espiritual quando, numa ocasião, declarei esta Verdade para um homem que aparentava sofrer de câncer nos olhos e pude vê-lo curado num único “tratamento”. Ele me havia sido trazido na maca, de tampão nos olhos, com aquele diagnóstico feito por seu médico. Eu me dirigia à plataforma de palestra, e meu pensamento estava muito claro. Quando ele disse: “Se não puder ajudar-me, meus olhos serão extraídos pelo cirurgião”, eu o enxerguei com “o olho simples”. Em vez de vê-lo como um homem material a ser curado de câncer, conscientizei somente Deus e Seu discernimento espiritual. Sabia que exatamente onde o olho físico parecia estar, havia a onipresença da Visão de Deus. Percebi, num lampejo, que o homem não vê com seus olhos, mas que discerne todas as coisas com a Consciência espiritual. Estava discernindo-o espiritualmente; e, esta visão correta, que tive dele, foi sua cura. Enquanto o via com “o olho simples”, fiz unicamente esta declaração: “Existe uma só visão, e desafio qualquer bisturi a tocá-la”. Como podemos notar, deste exemplo, os resultados que obtemos dependem de nossa capacidade de ver Unicidade (O EU único).

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No Salmo 91, encontramos: “Somente com os teus olhos contemplarás, e verás o castigo dos ímpios”. Como conciliar esta citação com “o olho simples?” Eis o sentido: embora o mal esteja sendo visto pelos olhos, não devemos aceitá-lo como realidade na consciência. Em outras palavras, estaremos “somente vendo com os Teus olhos”, sem atribuirmos qualquer poder àquela aparência. Nesta época, somos chamados como nunca antes a manter um “olho simples”. Ouviremos o argumento de que nós, metafísicos, salvaremos o mundo. Alguém só pode se considerar metafísico, ou cientista absoluto, se for capaz de transcender o universo material em sua própria consciência.
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Deus criou este universo, e não precisamos tentar corrigi-lo. Ele se ajustará automaticamente, tão logo nos empenhemos em vê-lo com “o olho simples”. Deus não criou os conflitos e dissensões que parecem dominar o universo; portanto, esta aparência deve obrigatoriamente ser nada! “Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça”. (Efésios 6:14). A palavra “justiça” significa “uso correto”. Se aplicarmos corretamente a nossa compreensão da Verdade, manteremos nossa paz e equilíbrio, conhecendo a nulidade do mal e a totalidade de Deus.

Quantos não são os buscadores da Verdade, e confessos seguidores de Cristo, que declaram a onipresença, onipotência e onisciência de Deus para, ao mesmo tempo, reconhecerem um poder maligno que está para dizimar humanidade, se algo não for feito? Quantos não estão declarando que Deus é sua única substância, enquanto, ao mesmo tempo, olham para o Presidente ou para o Congresso na expectativa de que maior substância seja liberada através do tesouro? Seria este um “olho simples?” Se Deus é o único poder, o único em atividade, então Ele tem estado agindo e falando através de cada líder que temos tido, estejamos ou não reconhecendo a sua voz.

Os mortais preferem o caminho de menor resistência, até aprenderem a Verdade. Para eles, é mais fácil justificar as próprias falhas, pondo a culpa nos outros, do que se esforçar para viver os princípios crísticos de vida.

Precisamos conservar um “olho simples”, caso desejemos não ser enganados. Muita coisa que aparenta ser harmoniosa, numa análise superficial, nem sempre é verdadeira. Se pretendermos “pregar o Evangelho”, obedecendo ao ensinamento de Cristo, não poderemos fazê-lo enquanto estivermos vendo imperfeição no universo de Deus. Nossa nação não necessita de correção; porém, todo e qualquer indivíduo é chamado para vê-la como um símbolo perfeito de uma das ideias de Deus. Você não vive em seu país, ou em qualquer outro; o seu país, e todos os demais, é que vivem em você. Se acreditar que sua nação está desajustada, inativa, mal suprida, estará confessando abertamente que é incapaz de se erguer acima dessas crenças desarmônicas em sua própria consciência. Traduzindo: o seu “olho não é simples”.

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"A MINHA GRAÇA TE BASTA"-3 – (Final)

“A MINHA
GRAÇA TE BASTA”
DÁRCIO
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PARTE 3 – FINAL
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A “mente ilusória” é aquela que se fixa às complicadas teorias e “doutrinas” da Verdade. É ela, também, que acha “profunda demais” a Verdade absoluta exposta diretamente e sem rodeios. Quantos não  estão se perdendo em “técnicas puramente humanas” de conscientização da Verdade, esquecidos  de que “A Minha Graça te Basta”! Quantos não estão sendo “cegos guiados por cegos”, perdendo tempo com meras aparências e com as impressões totalmente falsas inventadas por uma suposta “mente” que sequer é, de fato, mente verdadeira!

Sabiamente Jesus disse que o Reino dos céus é das criancinhas. O intelecto se abarrota de crenças sobre a Verdade, enquanto não necessitamos de nenhuma delas. “A Minha Graça te basta”, ou seja, somos ILUMINADOS por ser Deus a Luz infinita e onipresente! Nenhum curso intensivo de “Verdades profundas” nos fará ser a Luz que, pela Graça, JÁ SOMOS!

Saiba você o seguinte: todo assim chamado “mestre avançado” desta aparência de mundo é apenas um conceito a mais retido pela mente inexistente. Eis por que Jesus logo deixou os seus discípulos para que “recebessem o Consolador”, o “EU REAL” de todos eles.

Abandone a ilusória intenção de pleitear promover intercâmbio entre a Realidade divina e o ilusório “mundo da aparência”. Esse tipo de oração dualista precisa ser substituído pelo reconhecimento de que “A Minha Graça te basta”. Como já dissemos, pretender passar algo de Deus para um ser humano, ou pretender que um ser humano alcance a Realidade absoluta, não passam de pretensões ilusórias. Muitos conhecem a ilustração do lápis que, ao ser colocado num copo com água, sendo observado pelo lado de fora, parecerá quebrado ao nível do líquido. Mesmo com aparência de quebrado (ilusão), o lápis permanece perfeito (realidade). Há também a parábola do leão, criado juntamente com cordeiros; sugestionado pelos companheiros, julgava-se um cordeiro, sem que jamais tivesse perdido, por um instante sequer, sua identidade leonina. As ilustrações e parábolas existem para que percebamos a Verdade que sempre estivemos sendo, somos e seremos: a Consciência iluminada! Deus é nossa Identidade; Deus é nossa Atividade! E é por isso que “A Minha Graça te basta”.


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"A MINHA GRAÇA TE BASTA"-2

“A MINHA
GRAÇA TE BASTA”
DÁRCIO
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PARTE 2
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A Realidade é definida como o Verbo, Deus ou Espírito, e vários outros sinônimos. Todos eles adquirem vida tão logo façamos nossa identificação com a totalidade de seu significado. Os textos inspirados vêm sendo escritos com este propósito único: motivar-nos a admitir, de uma vez por todas, que este Verbo, Deus ou Espírito, continua sendo a única Presença, embora o mundo da “matéria “ aparente estar coexistindo ao Seu lado.

“A Minha Graça te basta”, portanto, é uma profunda colocação desta Verdade de que Deus é Onipresença. Muitos vinham encarando-a apenas como garantia de suprimento pleno de tudo de que pudessem vir a necessitar, nesta aparência de mundo; porém, não é o que podemos comprovar, já que vemos, neste mundo, total desequilíbrio e desigualdade social que não condizem com o sentido comumente atribuído àquela citação. O conteúdo real deve ser discernido: a Graça nos basta por estarmos conscientes de ser a própria Presença Autossuprida de Deus.

O dualismo deve encerrar carreira em nossa aceitação, para que o Reino de Deus Se revele como este exato Universo em que agora vivemos. Uns vinham tentando trazer o Reino de Deus a este mundo; outros, querendo levar alguém deste mundo ao Reino de Deus. E assim, mal interpretando o que a Bíblia diz, por exemplo com o “Pentecostes”, a maioria vinha “aguardando” a vinda do Cristo, a vinda do Espírito Santo, a vinda da Iluminação, a vinda do Despertar espiritual, a vinda do Renascimento, a vinda disso e daquilo outro, SEM PERCEBER A VERDADE DE QUE DEUS JÁ É A PRESENÇA PERMANENTE, OU SEJA, A ONIPRESENÇA.

A Verdade bane radicalmente o conteúdo ilusório das crenças em “servos humildes” de Deus, ou em seres humanos “em evolução”, e revela o Universo único do Espírito, manifesto integralmente neste AGORA, único “tempo” realmente em existência.

A Realidade é Realidade: é a Substância divina sendo a totalidade da Existência.  A aparência, como o próprio nome diz, é “aparência”, destituída, portanto, de substância, presença ou poder. A aparência, sendo irrealidade, é incapaz de “receber” ou de “captar” a Realidade; é incapaz de “evoluir” a ponto de discernir a Verdade; é incapaz de ser “melhorada” pela chamada conscientização mental dos princípios espirituais.

Somente existe Deus! Somente existe a Realidade! Esta convicção economizaria um sem número de preces inefetivas, dirigidas pelo mundo ao “conceito de Deus” também gerado pelo mundo.

Jesus Cristo revelou, em sua mensagem, a real natureza de Deus: “(…) porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, ANTES que lho peçais” (Mateus 6:8). Qual é a nossa necessidade, já conhecida a priori por Deus? É o conhecimento de que a Mente divina é ONISCIENTE; portanto, nada existe que seja desconhecido de Deus. Deus nada sabe de “aparências”. Todos os supostos “acontecimentos” deste mundo são irrealidades, desconhecidos da Mente divina única! A “mente” que se fixa às aparências, acreditando que existe o “mundo da matéria”, com supostos seres que nascem, crescem e morrem, não é a Mente única! Portanto, é mente inexistente, irreal, ilusória! TUDO AQUILO QUE ESTA SUPOSTA MENTE JULGA EXISTIR, É NADA!

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“A MINHA GRAÇA TE BASTA” -1

“A MINHA
GRAÇA TE BASTA”
Dárcio
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PARTE 1
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O derradeiro passo, no estudo da Verdade, é, por assim dizer, quando ficamos convictos de que o Universo inteiro é mantido e governado pela Mente ÚNICA, dotada de sabedoria infinita. Todas as preocupações ou apreensões aparentemente vividas pela humanidade são, em ultima análise, a falta dessa convicção. Por outro lado, tão logo cheguemos a este discernimento, de que tudo é Mente única em atividade, deixamos de lado os ensinamentos relativos para nos dedicarmos integralmente ao enfoque absoluto.

“Estudar o Absoluto” é um modo de expressarmos nossa convicção de que existe, aqui mesmo, um Universo real e perfeito, mantido pela Sabedoria infinita do Absoluto. Esta convicção constitui o próprio “estudo”, pois, através dela, fazemos o reconhecimento de que a Mente única, dotada da Sabedoria infinita, é a Mente que está ativa como a Mente individual de todos nós.

A metafísica comum considera, geralmente, a ideia de que a Realidade espiritual Se transporta ao “mundo visível” mediante nossa conscientização de Sua presença no “plano invisível”. Essa colocação dualista, neste estudo,  é deixada de lado, pois nos deixa presos ao trabalho mental de “conscientização”, e este não está incluso na vida pela Graça divina. A Bíblia afirma categoricamente: “A Minha Graça te basta” (2 Cor 12:9). A pura e simples aceitação imediata desta Verdade traduz o que chamamos de “estudo do Absoluto”.

Uma vida sem problemas é vista como utópica pelo mundo. Se dissermos que esta vida perfeita já está sendo a Vida de todos, no Reino do Absoluto, a maioria nos taxará de sonhadores, loucos ou otimistas demais, e isso porque a maioria julga a vida apenas segundo as aparências. A Verdade, porém, é que a Vida é perfeição em automanifestação, e, mais cedo ou mais tarde, toda a humanidade acabará por conhecer esta Verdade.

“A Minha Graça te basta” – eis o desafio lançado ao suposto intelecto humano. Abrir mão da suposta inteligência humana, para o intelecto, se torna algo dificílimo de ser feito, principalmente se formos considerar que toda a confiança terá de ser depositada no “Invisível”.

O mundo crê em atividades humanas; e o mundo religioso crê em atividades humanas ao lado das divinas. Em termos práticos, as duas crenças têm muita coisa em comum, pois o bem e o mal acabam sendo aceitos por ambas. A vida pela Graça somente se torna possível àqueles que aceitam incondicionalmente a Presença ÚNICA da Atividade divina (Oniação), imutavelmente perfeita. Assim, a vida pela Graça requer um conhecimento da natureza real de Deus, e este conhecimento nada tem de intelectual, por se fundamentar única e exclusivamente em revelações divinas.

A Bíblia e vários outros textos espirituais contêm  revelações divinas, intuídas por seus autores em momentos de meditação, comunhão ou unidade com Deus. Esta literatura espiritual nos serve de guia até que, pela dedicação contante em reconhecermos que DEUS É TUDO, passemos a discernir diretamente a Verdade retratada de forma finita pelas palavras inspiradas. São inúmeras as passagens bíblicas enfatizando a existência de Deus e Seu Universo perfeito “antes que este mundo (aparente) fosse feito”. Precisamos discernir com clareza que NÓS fazemos parte dessa Realidade,  que sempre esteve e se mantém sendo a Perfeição Absoluta.

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O MEIO DE SUPERAR TODOS OS MALES

O MEIO DE SUPERAR TODOS OS MALES
MASAHARU TANIGUCHI
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A Grande Vida é o Bem; portanto, a sua finalidade também é o Bem. A Grande Vida não pode trabalhar para outra coisa que não seja o Bem.

Contanto que se entregue totalmente à correnteza dessa Grande Vida, o homem pode obter tudo que há de melhor. Esse espírito de “entrega total” é o “espírito natural e espontâneo” do homem, é o “espírito conforme a vontade de Deus”.

Quando o homem contraria a natureza, ele se desvia do curso da Grande Vida e atrai as infelicidades.

Os males, as desgraças e as doenças não existem originariamente. Tais estados não passam de fenômenos que se manifestam no momento em que o curso da nossa vida se separa do curso da Grande Vida, a qual se dirige unicamente para o Bem. Usei o termo “separar da Grande Vida”, mas trata-se apenas de força de expressão. Na verdade, no plano da Realidade absoluta, jamais podemos nos separar da Grande Vida. Mas, quando a nossa mente consciente (e também a subconsciente) fecha as portas de comunicação com a Grande Vida (assim como uma pessoa que, estando iluminada pelos raios do Sol, fecha os olhos e não vê a luz), começam a surgir coisas que parecem “males”.

O “mal”, porém, não tem existência real. Assim sendo, ele infalivelmente acaba desaparecendo, se não o retivermos na mente e vivermos totalmente entregues ao curso natural das coisas.

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O CONSOLADOR -3 (Final)

O
CONSOLADOR
DÁRCIO
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PARTE 3 – FINAL
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Já foi aqui comentado sobre a atual disponibilidade de vasta literatura, gravações e filmes com temas espirituais. Podemos fazer uso deles, antes de cada “Prática do Silêncio”, para sentirmos maior facilidade em soltar a mente das aparências deste mundo. Porém, o livro não foi escrito só para ser lido, nem a gravação feita só para ser ouvida, ou o filme só para ser visto. O objetivo disso tudo é fazer com que VOCÊ PERCEBA que o  MUNDO APARENTE JÁ É “FEITO” DE NADAS!  “E eu rogarei ao Pai, e ELE VOS DARÁ OUTRO CONSOLADOR, para que fique convosco PARA SEMPRE” (João 14: 16).

O chamado “mundo aparente” é uma ILUSÃO. A percepção desta Verdade faz com que os supostos  “mestres” deste mundo abram caminho (deixem o foco de nossa percepção), para nos permitir perceber uma IDENTIDADE ABSOLUTA, UMA EXPRESSÃO DO VERBO DIVINO,  SENDO O “EU” DE NÓS TODOS.

Perceba, VOCÊ, que ao dizer que “Cristo é TUDO em TODOS” (Colossenses 3-11), o apóstolo Paulo estava revelando que o seu próprio “EU” é o Cristo, que o Cristo é TUDO em VOCÊ! O Verbo, o EU SOU INFINITO, é o CONSOLADOR que nos ficará para SEMPRE. Esta presença “EU SOU” tem sido permanentemente a SUA Identidade. Podemos, em vista disso,  dizer que “a ida de Jesus” equivale à “vinda do Cristo”. As pessoas, como diz a Bíblia, se sentem órfãs quando se veem destituídas de apoios externos do mundo aparente. Entretanto, exatamente nessa  situação é que “o lugar lhes é preparado”. O “EU REAL” de todos nós é DEUS! Esta é a Verdade absoluta! Assim, quando as pessoas se sentirem desamparadas, estarão, na verdade, criando oportunidade para que lhes “venha o Consolador”. E ELE, DE FATO, SE REVELARÁ PRESENTE, por ser a verdadeira IDENTIDADE de todas elas.

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A INEXISTENTE "MAÇÃ PROIBIDA"

A INEXISTENTE
“MAÇÃ PROIBIDA”
Dárcio
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A Consciência iluminada é universal; é o Sentido onipresente Autocontemplante de Deus! Como DEUS É TUDO, este Sentido é a Consciência que VOCÊ, EU e TODOS somos, em Unidade perfeita! Não há outra!

Identifique-se com a Consciência iluminada! Identificar-se é perceber esta Consciência já sendo ÚNICA e a SUA! A percepção não gera o fato; apenas o deixa em destaque! Não dê poder a “sugestões hipnóticas”; as crenças falsas contam com o seu endosso para permanecerem como se fossem realidades. Aquilo que a Consciência iluminada não percebe, VOCÊ NÃO PERCEBE! DEUS E VOCÊ SÃO UM! Uma crença coletiva em dois poderes atua hipnoticamente, mas sem poder algum! Ela nos sugere sensações agradáveis ou desagradáveis, é a milenar “maçã proibida do Gênesis”, ou o ilusório conhecimento do bem e do mal! Olhe este cenário ilusório com a percepção plena de que nem ele nem todas as suas sensações têm realidade! Tudo é mera “sugestão hipnótica”, fazendo o que pode para que VOCÊ a endosse! Olhe-a de frente, e com a intenção oposta, ou seja com a intenção de ver que tudo não passa de ILUSÃO!

NUNCA EXISTIU “FRUTO PROIBIDO” NO PARAÍSO!  DEUS É TUDO! Nada há em Deus que seja proibido a Deus mesmo! Lance fora de aceitação esta raiz da ILUSÃO! Desmascare esta crença hipnótica, e se verá sendo o que VOCÊ sempre foi, é e será: a Consciência iluminada única, onipresente, em Autocontemplação.
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PARA OBTER A CURA: PONHA SEU PESO NO PRATO CERTO

PARA OBTER A CURA:
PONHA SEU PESO NO PRATO CERTO
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Patrícia Tupper Hyatt
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Quando eu era jovem, meu pai foi transferido para uma pequena cidade num estado distante. Primeiro, a família toda fez a viagem e depois meu pai voltou para completar a mudança. Enquanto ele estava fora, adoeci grave e repentinamente. Logo a seguir, tive febre muito alta e fiquei incapacitada de mover as pernas normalmente.

Embora naquela época minha mãe já estivesse interessada na Ciência Cristã, não lhe ocorreu apoiar-se na Ciência para cura, nessa situação em particular. Assim, lá estava ela—num lugar estranho, sem conhecer ninguém, sem telefone, sem condução e com uma filha desesperadamente doente.

Em pânico, ela correu para uma casa próxima, procurando alguma ajuda. Ficou sabendo que o único médico da comunidade se encontrava a serviço numa cidade vizinha. Foi-lhe assegurado que ele viria logo que possível! A casa na qual ela usou o telefone era uma pensão, e duas senhoras que lá moravam acompanharam-na bondosamente de volta ao lar, para dar apoio à sua nova e assustada vizinha.

Quando elas entraram em meu quarto, encontraram-me delirando em febre, num balbuciar incoerente. Uma das senhoras pôs a mão na minha testa e, cheia de medo, exclamou: “Essa criança está ardendo em febre!” Justamente quando o medo de minha mãe aumentava ainda mais, a outra senhora adiantou-se e calmamente declarou com grande autoridade: “Mas essa criança está perfeitamente bem”.Minha mãe conta-me que cada vez que aquela senhora falava, mamãe sentia o medo diminuindo. A senhora continuou a conversar comigo como se nada houvesse de errado—perguntou-me se eu já vira seu cachorrinho. Bem depressa, conversei coerentemente com ela e logo depois, tranquilamente, adormeci.

Quando o médico chegou, examinou-me e não pôde encontrar nada de errado! Achou que havia ocorrido um engano. Na manhã seguinte eu estava de pé, normalmente, como se nada tivesse acontecido.

Quanto mais mamãe ponderava sobre minha inacreditável cura, mais certa eu sentia de que o que ocorrera estava relacionado com aquela amável vizinha que lhe havia acalmado o medo. Após indagar, ficou sabendo que a senhora era Cientista Cristã—e não somente Cientista Cristã, mas praticista da Ciência Cristã! E foi aquela a primeira cura ocorrida em nossa família.

Bem, por certo a praticista não me dera tratamento pela Ciência Cristã sem ter sido solicitada. Mas obviamente havia lançado o peso de seu próprio pensamento no prato da Verdade e da saúde, esperando somente o bem—em vívido contraste com a outra senhora, que, embora também se preocupando e desejando ajudar, sem querer dera impulso negativo no caso, ao temer desorientadamente o pior e provocar ainda maior medo e pavor no ambiente.

Todos desejamos que o nosso cuidado pelos outros tenha efeito sanador em vez de ser inútil ou, mesmo, nocivo. Portanto, se formos nós o paciente, o praticista, o enfermeiro da Ciência Cristã, ou membros ou amigos da família, é extremamente importante atentarmos para que a influência do nosso pensamento pese em favor da cura e não se torne, inadvertidamente, em obstáculo nalguma situação.

A Srta. Eddy escreve em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Tua influência para o bem depende do peso que lançares no prato certo da balança”.E: “Se os pratos da balança estão bem equilibrados, o tirar um peso de qualquer dos pratos dá preponderância ao outro. Qualquer influência que puseres do lado da matéria, estarás tirando da Mente, que, de outro lado, preponderaria a tudo mais”.

Pode-se usar a metáfora de pratos da balança para representar com ela tanto o pensamento individual como, num sentido mais amplo, a assim chamada consciência humana, a consciência humana coletiva e sua noção atual da natureza da realidade. Num dos pratos da balança estaria o peso da crença material e no outro prato teríamos o peso da compreensão espiritual. A cura ocorre em determinado caso quando, pelo efeito da oração, concentra-se maior peso no prato espiritual—quando o pensamento se apóia com maior vigor na realidade espiritual do que na ilusão material.

Suponha estar você na companhia de um amigo e este sofre de uma alucinação mental. Ele imagina estar com o corpo coberto de aranhas, centenas delas. Está totalmente apavorado e, é lógico, você quer ajudá-lo. Fará o quê? Pegará num matador de moscas e tentará eliminar as aranhas? Ou talvez recomendará um bom inseticida? Irá lamentar-se com ele por estar ele nessa aflição horrível?

Certamente que não! Se você o acompanhasse no sonho e se deixasse se envolver pela ilusão, ficaria incapacitado de ajudá-lo. Portanto, você permanece fora do sonho e desperta seu amigo para a realidade, rompendo o mesmerismo. Você convence seu amigo de que não há nele aranha nenhuma—que toda a cena é mero fruto de uma falsa impressão, que ele está totalmente a salvo. Como estudante de Ciência Cristã, você vai mais além. Afirma que Deus é a Mente de seu amigo—a única Mente. Portanto, seu amigo não está sujeito ao falso medo. Não ocorreria a você cuidar das aranhas. Você sabe que aí não há nenhuma! Ao contrário, enfrenta o problema e elimina a crença insana de estar seu amigo coberto de aranhas. Você lida com a situação ao nível do mesmerismo.

Agora, suponha você estar com um paciente, ser o praticista ou o enfermeiro dele; ou, suponha estar com um ente querido e este sofrendo um ataque cardíaco. Aí, tudo já soa mais real do que imaginárias aranhas, não é mesmo? Assim se dá devido a nossa educação errônea nas crenças materiais. Mas, não é isso também uma ilusão? O homem, como reflexo de Deus, como Sua própria imagem e semelhança, é necessariamente tão incapaz de ter um ataque cardíaco como Deus o é! No livro de João encontramos as palavras de Cristo Jesus: “O Filho nada pode fazer de si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai;… assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo”.

A Vida e a substância do homem é Deus e nesta Vida e substância inclui-se sua saúde. O homem real é emanação divina. Ele expressa a própria perfeição eterna de Deus. O homem não tem condição mortal, material, nem má condição física.

Tudo quanto, de substância ou de ação espirituais foi falsificado no corpo material, está, de fato, perfeito. O conceito errado de coração ou de qualquer outro aspecto do corpo não é, nem um pouco, a verdadeira expressão da Mente. Nós todos refletimos, em formas individuais, a presença sustentadora de Deus, o grande coração do Amor. Como seria possível ao seu paciente ou ente querido sofrer um ataque cardíaco? Você e ele, ambos refletem a Vida. Ambos pertencem a Deus e por Deus são governados. Para Deus não há oposição.

Portanto, veja você, uma crise dessas é uma cena ilusória, pois é uma impossibilidade! E, na medida em que mantivermos o pensamento acima do quadro do sonho mortal, acima da falsa educação de que algo precisa ser feito fisicamente ao coração(como às aranhas, no exemplo anterior), na medida em que permanecermos acima do sentido pessoal errôneo e da falsa responsabilidade—nessa mesma medida lançaremos, de fato, nosso peso no prato certo da balança.

Compreender que um problema é apenas uma falsa pretensão não basta. Saber que é uma falsa pretensão nos conforta e nos prepara para orar ainda mais, mas não basta para efetuar a cura. É preciso continuar o raciocínio em oração, até compreendermos que não existe tal pretensão!

Deus é Tudo—é a única consciência. Como Deus é a Mente divina, Deus expressa Sua sabedoria no homem. Uma vez que a ação criativa da Mente é “saber”, nada se cria—não existe—a não ser que Deus o conheça. O homem, como uma imagem na Mente divina, sabe apenas o que a Mente lhe faz saber pela lei do reflexo. Deus é onipresente, onipotente, onisciente—é Tudo-em-Tudo. Portanto, nada há para proclamar uma pretensão contrária! Como Cristo Jesus o disse, o erro, o mal, é “mentiroso e pai da mentira”. A crença em qualquer forma de materialidade é uma falsidade em si própria, não tem origem nem lugar para existir, não tem ninguém para conhecê-la nem tem nenhum efeito. Ciência e Saúde deixa claro o nada do erro, nas seguintes palavras: “A ilusão, o pecado, a doença e a morte resultam do falso testemunho do sentido material, o qual, de um ponto de vista hipotético fora da distância focal do Espírito infinito, apresenta uma imagem invertida da Mente e da Substância, onde tudo se apresenta de cabeça para baixo”.Imagine-se o falso testemunho apresentando uma imagem invertida baseada num suposto ponto de vista fora da distância focal do Espírito infinito!  Está claro que não pode haver aranhas nem pessoa mesmerizada! Não pode haver nenhum ataque cardíaco nem a pretensão de que haja algum! A mente mortal é “mentirosa” e é o “pai da mentira!”.

Raciocinar desse modo em oração e compreender que o indivíduo passa a ser a maioria quando seu pensamento se coaduna com a lei divina, faz a luz do Cristo incidir sobre a situação humana específica e lança nosso peso no prato da cura. Mas os estados de pensamento anteriormente mencionados—o medo, o sentido pessoal, a comiseração, a falsa responsabilidade, a participação mesmérica no erro e a falsa educação nas crenças e leis materiais—lançariam nosso peso em sentido contrário à cura.

Atualmente, o maior impedimento para a cura, no movimento da Ciência Cristã, talvez esteja na tentativa de misturar o tratamento pela Ciência Cristã com remédios materiais. Tal procedimento simplesmente não funciona! O tratamento pela Ciência Cristã afirma que o homem é espiritual. Quando alguém inverte seu curso e procura ao mesmo tempo remédios materiais ou busca diagnóstico médico, está realmente declarando: “Sou material”.Um método anula os efeitos do outro na balança da confiança mental, e a cura fica bloqueada até que a frivolidade de misturar os métodos seja compreendida e abandonada. Alguém pode até atrasar sua cura sem que, de fato, chegue a consultar um médico ou tomar remédios. Se, enquanto alguém recebe tratamento pela Ciência Cristã, mantiver no fundo da consciência a ideia de que, não sendo curado espiritualmente, ainda poderá recorrer à medicina, isto já é suficiente para impedir a cura. Enquanto sua confiança e esperança estiverem divididas entre Deus e a matéria, tal divisão impedirá a pessoa de ter confiança radical no Espírito suficiente para fazer pender a balança para o lado certo. Assim, a fim de efetuar a cura espiritual num caso desses, é preciso negar diretamente a pretensão de que o homem possa ser doutrinado com crenças materiais. Falando cientificamente, a falsa educação que um paciente parece manter em pensamento faz tão pouca parte dele como a doença; e somente necessita ser corajosamente enfrentada e curada.

A atração hipnótica e magnética da falsa crença na morte está entre os métodos da mente carnal que nos induzem a lançar peso no prato errado da balança. Dificilmente alguém aceitaria a ridícula sugestão de que lhe seria melhor estar aleijado ou de que mais fácil seria para ele e para todos se ficasse cego; mas talvez se deixaria levar pela crença mesmérica de que para ele a morte seria uma bênção ou facilitaria as coisas para a sua família. Este tipo de raciocínio predomina na sociedade. Nos hospitais, os pacientes com diagnóstico de doenças terminais, por exemplo, seguidamente acompanham sessões de aconselhamento visando a ajudá-los a aceitar a morte como parte natural da vida. Não obstante, desde o ponto de vista da Ciência Cristã, a morte não pode ser parte da vida. As duas são exatamente opostas. A realidade é a Vida divina e sua expressão; a morte não tem existência—é uma contradição.

A falsa teologia—outro fator importante em impedir a cura – também apoiaria essa pretensão de que a morte é uma amiga que liberta as pessoas do sofrimento e das condições materiais. Mas este ensinamento está em conflito direto com a missão de Cristo Jesus, que superou toda materialidade, inclusive a morte. Se a morte fosse realmente uma amiga, isto contradiria a inspirada declaração de Paulo: “O último inimigo a ser destruído é a morte. Porque todas as cousas (Cristo) sujeitou debaixo dos seus pés”.

A pretensão mesmérica de que a morte é inevitável e que é remédio a ser buscado, parece especialmente atraente nos casos de idade avançada. Mas o Cientista Cristão esclarecido está alerta e nunca lança seu peso na direção da morte, quer para si quer para outrem. Não temos por meta preservar a vida na matéria, e, sim, compreender a existência espiritual ininterrupta do homem—ver claramente que o homem nunca nasceu na matéria e, portanto, nunca pode morrer na matéria, que ele coexiste com Deus, expressando a eterna vida espiritual. A experiência humana reflete nossa aceitação atual da realidade divina e por isso a situação humana corresponderá de maneira apropriada à nossa compreensão no presente. “Como” não é da nossa preocupação. A nossa responsabilidade é apenas a de lançar todo nosso pensamento no lado da Vida.

Resumindo, podemos relembrar o que foi dito anteriormente: que precisamos não só ver o erro como uma falsa pretensão, mas também, persistir até perceber que, em realidade, não existe tal pretensão. A Sra. Eddy declara: “Dizer que há uma falsa pretensão chamada doença é admitir tudo o que a doença é; pois esta não passa de uma falsa pretensão. Para sermos curados, precisamos perder de vista uma falsa pretensão”.

Referindo-se ao anjo no Apocalipse que “se apresentou com balanças para pesar os pensamentos e ações dos homens”, a Sra. Eddy escreve: “Viestes para serdes pesados; e, no entanto, eu não vos pesarei nem vos farei pesar. Por quê? Porque Deus faz tudo e não há nada no prato oposto da balança. Não há dois pratos—Mente e matéria. Precisamos libertar-nos desse conceito. Da forma como geralmente pensamos, imaginamos que tudo estará bem se lançarmos algo no prato da Mente, mas precisamos compreender que a Mente não é pesada com a matéria; somente então estaremos trabalhando de um só lado e em conformidade com a Ciência”.

Não há oposição a Deus. Lemos em Jô: “Se ele resolveu alguma cousa, quem o pode dissuadir? O que ele deseja, isso fará”.Frente à totalidade, não pode haver lado oposto—nada no prato oposto da balança! Que não existe nada no prato oposto da balança fica provado, em certo grau, cada vez que uma cura acontece por meio da oração na Ciência Cristã.

(De O Arauto da Ciência Cristã)
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O CONSOLADOR -2

O CONSOLADOR
DÁRCIO
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PARTE 2
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Quando falamos que DEUS É TUDO, ou que Deus é ONIPRESENÇA, estamos reconhecendo a Verdade universal, que permanentemente nos INCLUI. De que nos valeria se somente ficássemos lendo que Deus é onipresente, e conservando a errônea crença de que somos “outra” presença ao lado de Deus? Onde existe o chamado “eu humano”? Onde se encontra a nossa presença real?

Jesus sabia que os discípulos encontrariam dificuldade para discernir a ONIPRESENÇA, caso ao lado deles permanecesse por mais tempo. A “aparência” de um “Iluminado”, supostamente pessoal, ficaria desviando a atenção deles todos; dessa forma, o EU SOU INFINITO, a Presença ÚNICA de Deus, manifesta como cada ser humano, seria relegada a segundo plano ou mesmo desconhecida.

Há, hoje em dia, uma variedade enorme de seitas, religiões e denominações. As pessoas, muitas vezes, ocupam o seu “AGORA” tentando descobrir qual delas é boa ou qual é a melhor de todas. Nenhuma religião, em si, é boa: boa é a VERDADE, que pode ou não estar sendo disseminada através dela. Para um andarilho no deserto, a água  é de importância vital; entretanto, teria sentido ele se prender à forma do cantil? Religiões, seitas e denominações são “cantis” da  Água Viva, e cabe, a cada um que estuda a Verdade, dar-se conta disso.

Como “filhos pródigos”, muitos andam pelo mundo em busca de Deus. Entretanto, sempre fomos ensinados que o Reino de Deus está DENTRO de nós. “E, se eu for, e vos preparar o lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver, estejais vós também” (João 14:3). Esta passagem nos revela que devemos ser abandonados pelo “eu da aparência”, mesmo que visto como “mestre iluminado”, para que o lugar nos seja “preparado”. “Preparar o lugar” significa deixar de depender de cursos e mestres humanos! Esta libertação  mostra em nós, em NOSSA CONSCIÊNCIA, o “lugar preparado” desde o princípio!

Às vezes, quando enfatizamos que nada aprendemos realmente de instrutores humanos, ouvimos coisas assim: “Eu sei que a Verdade é ensinada só por Deus, MAS aquela pessoa serviu de instrumento para que isso fosse possível. Nem sei o que teria sido de mim, se não a tivesse conhecido!” Leitor: desperte para a seguinte Verdade: DEUS É TUDO! Este mundo “aparente” jamais existiu! Enquanto alguém se considerar “seguidor” desta ou daquela corrente ou ensinamento, enquanto alguém acreditar estar sendo “ensinado” ou “ajudado”” por pessoas “deste mundo”, estará cego para o LUGAR PREPARADO, que É ELE PRÓPRIO! “Se eu for, e vos preparar o lugar, VIREI OUTRA VEZ, e vos levarei PARA MIM MESMO”, isto é, para o “EU” que VOCÊ JÁ É, o “CONSOLADOR”.

Por mais elevado que um ensinamento aparente ser, se ele não o fizer olhar o mundo à sua frente como um filme ilusório, se ele não promover a mínima percepção de que VOCÊ já é o VERBO DIVINO em Autoexpressão, se ele não o deixar LIVRE para declarar: “Ora, a Verdade somente pode ser o EU que EU SOU”, tal ensinamento equivale à “não ida de Jesus”, ou seja, equivale à permanência de Jesus na aparência, ao lado dos discípulos, e por um período maior do que aquele que seria realmente necessário.

Continua..>

O CONSOLADOR -1

O
CONSOLADOR
Dárcio
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PARTE 1
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O “Consolador”, prometido por Jesus aos seus discípulos, não é realmente a “chegada” de Deus até eles, mas sim a percepção, por parte de cada um, da Cristo-Identidade já estabelecida em todo ser humano renascido.

Muitos ainda julgam absurdo, ou mesmo heresia, alguém afirmar taxativamente: “Eu Sou Deus”; porém, absurdo, e até mesmo blasfêmia, seria alguém se dizer estudante da Verdade permanecendo na arcaica crença dualista em Deus e  “outro” ao lado de Deus. Deus é Onipresença; assim,  caso alguém deixe de se identificar totalmente com Deus, permanecendo relutante quanto a admitir radicalmente esta Verdade, acabará aparentemente vivendo como um materialista qualquer. Frequentar cursos ou palestras sobre a Verdade não deve ser  por  períodos prolongados, mas apenas durante tempo requerido para que os princípios espirituais sejam expostos, conhecidos e apreendidos,  para poderem, efetivamente, ser contemplados e experienciados espiritualmente. Os métodos de outrora, em que um suposto “líder” acompanhava cada “neófito” o tempo todo, em sua suposta “evolução”, não existem mais em nossos dias, quando a Verdade absoluta é estudada. Mesmo a disponibilidade de literatura, gravações e filmes deve ser bem dosada, para que o tempo maior seja realmente dedicado à percepção interna das Verdades eternas. O Reino de Deus está DENTRO de nossa própria consciência, e, qualquer dependência excessiva a meios externos se tornará um “antiCristo”.

O suposto mundo exterior, chamado “mundo material”, é uma ILUSÃO. Alguns autores usam o termo “miragem”, para esclarecer a natureza ilusória deste mundo. Jesus Cristo também foi taxativo: “O meu reino não é deste mundo”, (…) “Vós, deste mundo, não sois”. Portanto, as divagações intelectuais, que vivem comparando religiões e ensinamentos entre si, acabam apenas desviando as pessoas da “Graça divina que nos basta”, e em nada contribuem para que haja um real discernimento da Realidade espiritual.

A premissa básica do estudo do Absoluto, que afirma que DEUS É TUDO, tem por objetivo fazer com que cada um diga convictamente “Eu Sou Deus”. Somente com esta identificação correta, estaremos conscientemente sendo AQUELE que realmente somos, deixando de lado todos os condicionamentos mentais ilusórios que nos faziam crer sermos identidades humanas, mortais, imperfeitas ou em evolução. Se este ponto de partida não estiver bem definido e aceito, mesmo que a pessoa passe o dia inteiro lendo textos sobre a Verdade, mesmo que medite sem esmorecer, esta ideia fixa, de ser ela alguém de natureza humana, irá atrapalhá-la. Por isso o estudo parte de princípios e jamais de aparências! “EU SOU DEUS; EU SOU A CONSCIÊNCIA ILUMINADA! Este deve ser o nosso ponto de partida.

Continua..>

“ VOZ VINDA DO CÉU”

“ VOZ
VINDA DO CÉU”
Dárcio
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Jamais houve uma revelação divina no sentido de que somos seres humanos à espera de redenção. Antes, as revelações trazem a Verdade permanente sobre quem somos. A quem devemos dar crédito? Ao testemunho da mente humana? Ou à Verdade que sempre nos veio sendo revelada, de que Deus é realidade única e, portanto, onipresente?

Os temores e apreensões apresentados pela mente humana são, por assim dizer, puro ateísmo. Os supostos seres humanos vivem apegados às aparências. Sequer desconfiam qual vem a ser o real sentido da palavra Onisciência. Quando leem sobre Deus e Sua sabedoria infinita, por maior fé que consigam demonstrar, guardam sempre alguma descrença, desconfiança, coisas próprias da humanidade tradicionalmente incrédula.

A mente do ser humano, voltada para as imagens ilusórias de sua própria invenção, busca em “miragens” tudo que julga ser essencial à felicidade. Mesmo que mil Bíblias fossem lidas, permaneceriam as dúvidas; jamais seremos capazes de nos sentir seguros e em paz se nos limitarmos apenas às leituras e ponderações superficiais sobre a Verdade.

Quando falamos que o saber teórico é insuficiente, e enfatizamos a importância das meditações contemplativas, há quem pense que, se somente meditarem, tudo se resolverá. Precisamos deixar bem claro o seguinte: o objetivo não é meditar, mas sim, por meio da meditação, discernir que TUDO É DEUS! Há quem passe horas meditando sem saber que o objetivo real é este: PERCEBER QUE DEUS É TUDO.

O reconhecimento inicial de que DEUS É TUDO, TUDO É DEUS, e que integramos esta Realidade perfeita que é espiritual, faz com que nossas contemplações sejam bem sucedidas. O valor de uma revelação não está na fé que depositamos em sua veracidade; ESTÁ EM PODERMOS EXPERIENCIAR A VERDADE REVELADA! E, destas experiências no Espírito, podermos endossar as revelações encontradas nos textos sagrados e, igualmente, “recebermos”, de nossa própria Consciência, novas revelações que nos forem necessárias em dado momento.

“Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade, pois ele recebeu, da parte de Deus Pai, honra e glória, quando pela Glória Excelsa lhe foi enviada a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (I Pedro 16-17),

Pedro afirma ter ouvido a voz vinda do céu: “Ora, esta voz, vinda do céu, nós a ouvimos quando estávamos com ele no monte santo”. O estudo da Verdade se dá mediante experiências em Deus e não meramente com leituras, cursos ou palestras. A VERDADE É UNIVERSAL. Cada um, através das meditações, está capacitado a ouvir esta VOZ DO CÉU, que diz: ESTE É O MEU FILHO AMADO, EM QUEM ME COMPRAZO. De muitas formas pode vir este discernimento; porém, seja qual for a experiência de cada um, de uma coisa estejamos certos: saberemos que Deus constitui a real identidade de todos nós. Estudar a Verdade, portanto, é criar a receptividade ideal para que possamos ouvir a “VOZ VINDA DO CÉU”. Sabemos que DEUS É TUDO; mas, este conhecimento é intransferível! Mas como a Verdade é que JÁ SOMOS o “Filho amado” de Deus, logicamente todos estamos em condição de “ouvir a Voz do céu” nos testificando isto, direta e exatamente agora.

A Bíblia não foi escrita para divulgar a divindade de Jesus Cristo. O Cristo, em Jesus, realmente é Deus; e ele já está consciente disso; e não demonstrou nenhum interesse em ser cultuado. Sua mensagem é voltada à humanidade! Por que? Justamente por causa da universalidade da Verdade que ele próprio disse ser. A Verdade que Jesus é, é a mesma que todos nós somos. A Bíblia emprega parábolas, passagens e testemunhos com um só propósito: revelar que a mesma Verdade que Jesus é, todos já somos. Este texto está sendo escrito com o mesmo objetivo: revelar que VOCÊ, pela Graça de Deus, já é a totalidade do próprio Deus. Aceite, pois, esta Verdade com “coração de criança”, e diga a si mesmo: EU SOU A VERDADE!

A Voz vinda do céu é a Voz de SUA Consciência iluminada, que é Deus. A “voz do mundo”, isto é, a voz das aparências, não tem autoria. A Vida pela Graça nos deixa imunes às opiniões da suposta mente humana. Assuma uma radical posição: DEUS É TUDO; TUDO É DEUS! E o mundo das miragens, com suas imagens de bem e mal, que até aqui vinha sendo encarado como “tangível”, pela “Voz vinda do céu” é desmascarado.

Lembre-se: a Glória Excelsa lhe envia esta Voz: TU ÉS O MEU FILHO AMADO, EM QUEM ME COMPRAZO. Identifique-se integralmente com Ela, tal como fez Jesus, pois é através desta identificação plena com a Realidade que nos encontramos DESPERTOS  para o fato de sermos SERES ILUMINADOS.

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MÉTODO USUAL DE MENTALIZAÇÃO PARA A CURA

MÉTODO USUAL
DE MENTALIZAÇÃO PARA A CURA
Masaharu Taniguchi
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Ao fazer a Meditação Shinsokan para curar alguém, em primeiro lugar você deve concentrar sua mente em Deus, que é a Essência de tudo. Ou seja, deve mentalizar que Deus é a única Existência Verdadeira e que no mundo da Existência Verdadeira tudo está em paz e harmonia. Você deve mentalizar essa Verdade até senti-la com todo o seu ser, toda a sua alma. Então, visualizando por alguns momentos o aspecto em que reina a paz perfeita, você agradece a Deus e mentaliza várias vezes alguma das frases contidas na Bíblia, que estimulam a fé, como: “Pedi, e vos será dado; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á”.

(…) Com isso, você se torna receptivo à força do Espírito do Universo e sente como se recebesse dele uma corrente elétrica. Ao atingir o estado mental de total serenidade, sentindo-se um com Deus, você deve voltar sua atenção à pessoa que está recebendo a mentalização para a cura e visualizar a imagem em que ela se encontra no mesmo estado sereno que você acabou de alcançar. É essencial visualizar a pessoa já perfeitamente sadia, mentalizar que a Vida que nela se aloja é a de um ser espiritual dotado de saúde perfeita. Você deve mentalizar até que esse fato seja gravado no subconsciente da pessoa. Então você pronuncia o nome da pessoa e mentaliza que ela foi feita à imagem de Deus e que a luz da Verdade, que existe dentro dela, está trabalhando para extinguir por completo a treva da enfermidade.

(…) É preciso fazer a mentalização com postura mental serena e positiva. Deve ter em mente que não é você quem está curando o outro, e sim a força de Deus que flui em você através do “fio condutor” que é a sua conscientização da Verdade.

(…) Nesse momento, mantendo a mente serena, você deve repetir várias vezes, do fundo da alma, as seguintes palavras: “Seja feita a Vossa vontade, assim no mundo fenomênico como no mundo da Imagem Verdadeira”. Tendo procedido desse modo, basta esperar confiante, entregando tudo nas mãos de Deus, pois você concluiu a parte que lhe cabia. E assim, após reafirmar esse sentimento de confiança, você termina este método usual de mentalização para a cura, repetindo mentalmente as seguintes palavras de agradecimento: “O que desejamos foi concretizado em nome de Deus, pelo poder do Espírito. Muito obrigado.

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COMO ENTENDER AS RELAÇÕES HUMANAS

COMO ENTENDER AS RELAÇÕES HUMANAS
Mr. Lopeslima
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Creio que se relacionar é uma coisa que muita gente acha que sabe, mas  muito poucos conseguem colocar em prática. Sempre achamos que aprendemos, que temos muita experiência, mas, na verdade, é o caos. O engraçado dessa estória toda são as caras que fazemos, quando conversamos e tentamos nos fazer entender… é uma piada! Um falando e achando que está agradando e ajudando, e o outro fazendo de conta que está interessado,  que está absorvendo tudo, quando na verdade está pensando no almoço…
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Mas uma coisa é muito interessante, só o fato de podermos despejar estas coisas num pedaço de papel, ou melhor, num pedaço de uma tela de computador, já é o suficiente para relaxar a cabeça e dar uma organizada no pensamento. A mente humana acumula ao longo do dia, da semana, do mês e até mesmo durante toda a vida, sentimentos e emoções dos mais diversos tipos e que podem ter consequências nada agradáveis e somatizáveis no frágil organismo humano. Diversos estudos mostram que a mente humana, é capaz de coisas incríveis, e uma dessas coisas é a materialização de sentimentos no corpo. Quando estamos apaixonados, nosso coração vibra diferente, quando estamos ansiosos, nosso estomago dói e a garganta aperta, sufocando as palavras…
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Isso tudo é fundamental no relacionamento humano. O que temos que aprender é a conhecer nossos próprios sentimentos, limites, e aprender com eles como ter atitudes que sejam boas para nós; agindo assim, conseguiremos até a espalhar o bem estar àqueles que estão ao nosso redor. O mundo está tão contaminado de sentimentos ruins e confusos, que nós somos pegos por sentimentos que muitas vezes não são comuns para nós.
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A superação dessa dificuldade não é fácil, pois temos que abaixar a cabeça e aprender com nossos erros e nunca esperar dos outros, atitudes que nós mesmos não tomamos. O que é muito comum, na humanidade, é esperar que os outros nos agradem o tempo todo; e quando chega a nossa vez de agradar, zero… Mas não é impossível, é difícil, mas não impossível.
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Fazer um exame sério de nossas atitudes e escolhas é o primeiro passo para vencermos nossas dificuldades e superar nossos limites. Uma reflexão íntima, uma meditação para perceber nossa realidade espiritual: estes exercícios mentais devem ser feitos praticamente todos os dias, para que possamos nos blindar dos efeitos nocivos desta sociedade que procura cada vez mais o material e se afasta cada vez mais do espiritual, ou seja, de si mesma.
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INEXISTE ILUSÃO UNA COM DEUS SENDO VOCÊ

INEXISTE ILUSÃO UNA COM DEUS SENDO VOCÊ
Dárcio
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Diante de quaisquer sugestões hipnóticas, parta da totalidade de Deus! Contemple Deus como a totalidade da Existência e, principalmente, sua unidade com Ele. Nenhuma imagem mesmérica tem realidade ou está una com Deus! Reconheça isso! Separe o que é realidade do que é aparência com “sensações” sem substância!

Medite e perceba com clareza sua  unidade com Deus. Reconheça que a ilusão nunca pode estar em unidade com Deus; portanto, que a ilusão não pode estar em unidade com VOCÊ! Entenda que onde VOCÊ está, DEUS está, e que, em vista disso, a ilusão não está em lugar algum,  é nada, algo que não é algo, e que apenas aparenta existir, mas não existe!

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TRATE-SE TODOS OS DIAS

TRATE-SE
TODOS OS DIAS
William Curtis Coffman
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Deus nos dotou da capacidade de manifestar Seu poder divino em nosso dia-a-dia. Para isso, é preciso preservar um sentido consciente da união com Deus, a Mente eterna. Quando começamos a conscientizar a presença eterna de Deus, que Ele está mais perto do que a atmosfera ou a luz solar, começamos a demonstrar nossa unidade espiritual com o Pai. Escreve Mary Baker Eddy: “Simplesmente precisais preservar um sentido positivo e científico de unidade com a vossa Fonte divina, e demonstrar isso todos os dias”.
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Um dos primeiros requisitos da oração que se faz por si mesmo é o de expulsar o medo, pois este é inimigo do progresso. O medo desaparece na medida em que se estabelece na consciência o fato de que toda realidade é Deus. Progride-se conscientizando-se todos os dias da superioridade que o homem tem sobre a velhice, os acidentes, a doença, a morte e todo o erro, e com a negação destes deve vir a afirmação da realidade espiritual de que o homem é espiritual e vive no Espírito de Deus. Deve-se reconhecer que o erro latente não tem lugar na consciência do homem e qualquer sugestão agressiva do mal que possa gritar para ser ouvida, deve ser calada. Não basta uma breve negação do erro em geral. As pretensões devem ser negadas especificamente e devem ser usadas verdades espirituais específicas para anulá-las. Esta limpeza específica do pensamento traz a paz de Deus que excede todo o entendimento humano.
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A Identidade em Cristo, a verdadeira Mente do homem, é sustentada por Deus. Não pode ser mesmerizada por sugestões mentais agressivas. Nela não há o menor traço de sugestões mentais agressivas que haveriam de amedrontar, desviar, deter, ou impedir-nos de fazer hoje o trabalho que nos compete. Vigília constante é o preço que temos de pagar para adequadamente proteger o nosso lar mental.
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Nosso dever para com Deus é não servir a nenhum outro deus—só ao único Deus infinito, que é Princípio, Vida, Verdade, Amor, Espírito, Alma e Mente divinos.
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O mal é sempre irreal. Não é um homem, pois o homem é ideia espiritual e perfeita de Deus. O mal é mero conceito errado, o oposto do que é verdadeiro. Portanto, o lugar único em que poderemos superar o erro é na consciência, em nosso próprio pensamento, e não no de nosso próximo. Independente de qual a discórdia com que pareça estarmo-nos confrontando, é preciso ver a sua irrealidade em nosso pensamento. Ela não tem maior realidade do que a que lhe damos. A oração por nós mesmos é a nossa linha de ataque. Sua finalidade primária é varrer do nosso pensamento todos os conceitos de existência que não se originam em Deus. Nesse processo de limpeza, naturalmente ajudamos os outros, pois os bons pensamentos, que manifestam Deus, abençoam todos aqueles sobre quem repousam.
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Quando ficamos tentados a fazer uma realidade do erro cometido por outra pessoa, estamos, sem o saber, alinhando-nos do lado do erro. Alguma crença na realidade do mal, que ainda não foi resolvida em nossa consciência, talvez nos disponha a crer que o erro de outrem é realmente a individualidade dessa outra pessoa. Resolve-se um problema humano, isto é, anula-se o erro, mediante o trabalho mental diário que se faz para si mesmo: e, nesse trabalho, acha-se incluído o deslindar em nosso próprio pensamento as tramas do sentido material.
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Se alguém quiser atingir a salvação plena do pecado, da doença e da morte, precisa ver mentalmente a irrealidade do que o sentido material chama de existência mortal e vir a compreender que sua única história real é sua história espiritual. O homem já se acha estabelecido como a expressão individualizada da Mente divina. É importante negar todo erro ou pecado no decurso da vida humana e afirmar, com compreensão, o fato oposto, isto é, a existência espiritual. O único meio certo de viver é o de manter o pensamento unido a Deus, é seguir com Deus e falar com Ele. Então o Espírito, a Mente, haverá de eclipsar as discórdias da matéria e trazer a cura. A obstinação, a justificação própria e o egotismo têm de ser sobrepujados porque são empecilhos à cura. Ocultam a unidade que há entre o homem e Deus.
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Cristo Jesus é nosso modelo para a cura pelo poder do Espírito. Sua obra de curar alicerçava-se na união que há entre o homem e Deus. Em certa ocasião, declarou: “Eu nada posso fazer de mim mesmo”, e noutra oportunidade disse: “Eu e o Pai somos um”. A Sra. Eddy escreve: “Assim como uma gota de água é uma com o oceano, um raio de luz um com o sol, do mesmo modo Deus e o homem, o Pai e o Filho, são um no ser”.
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É preciso grande humildade para demonstrar que o homem é um com Deus. O orgulho humano e a força de vontade não fazem parte da demonstração. A união com o Pai só é alcançada à medida que os mortais lançam fora a natureza carnal e manifestam a natureza divina. Para a obtenção desse mais elevado e digno de todos os objetivos, é essencial a oração diária por si mesmo, feita com compreensão.

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ÚNICA EVIDÊNCIA

ÚNICA EVIDÊNCIA
Dárcio
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DEUS, sendo TUDO, é a única Evidência, ou seja, é a Onipresença manifestada como perfeição infinita que exclui quaisquer ”outras” manifestações temporais.  Deixe que a mente falsa fique, aparentemente, vendo suas falsidades; tire sua atenção completamente de tudo que os supostos sentidos humanos veem e contemple Deus Se manifestando e sendo a ÚNICA EVIDÊNCIA.

Descarte a crença no tempo e no espaço! Volte-se à SUA CONSCIÊNCIA, AO SEU “EU”, QUE É LUZ! PERCEBA-SE COMO CONSCIÊNCIA ILUMINADA! NA ONIATIVIDADE PERFEITA! “A EVIDÊNCIA INFINITAMENTE EXPRESSA  É ESTE “AGORA” PLENO! DEUS COBRINDO TODA A REALIDADE! A CAUSA ÚNICA, SENDO TUDO, É A EVIDÊNCIA ÚNICA!

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