O QUE FAZ UM PRATICISTA DA CIÊNCIA CRISTÃ-1

O QUE
FAZ UMPRATICISTA DA
CIÊNCIA CRISTÃ?
William C. Breen
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PARTE 1
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Por causa de seu profundo amor pela humanidade, a Sra. Eddy foi a pioneira no trabalho de praticista da Ciência Cristã. Um praticista é alguém que cura por meio do amor cristão e da compreensão científica. Tudo o que e necessário para realizar esse trabalho encontra-se na Bíblia e nos escritos da Sra. Eddy.

Um praticista precisa examinar-se constantemente, bem como examinar sua prática, a fim de manter o alto padrão que Deus exige. Em meu recente autoexame, considerei os seguintes pontos de minha prática: um praticista, o que é e o que não é. O que faz e o que não faz.

Cristo Jesus aprovou o reconhecimento de Pedro: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo”.
Comentando essa passagem, a Sra. Eddy escreve em Ciência e Saúde:

“Tornara-se agora evidente a Pedro que a Vida, a Verdade e o Amor divinos, e não uma personalidade humana, eram o sanador dos doentes, e constituíam uma rocha, um fundamento firme no reino da harmonia.”

É importante para o praticista discernir que Deus, e não uma personalidade humana, é o sanador. Em qualquer caso, é importante que reconheçamos que não somos uma personalidade ajudando outra. Há uma pergunta que pode servir como teste: Está havendo a tentação de sondar o pensamento do paciente de maneira pessoal, ao invés de deixar a Mente divina descobrir o erro que precisa ser separado do paciente? Um praticista não é um psicólogo e também não é um profissional da medicina. Por isso não dá conselhos humanos nem tenta identificar uma doença do corpo em termos médicos. Quer a doença se manifeste como psíquica quer como fisiológica, ele sempre a classifica como erro. Sabe que o antídoto para o erro é a Verdade. Seguindo humildemente as pegadas do Mestre, isto é, de Cristo Jesus, o praticista reconhece que é a Verdade que liberta o paciente.

Como o praticista nunca adota o ponto de vista de que o homem é tanto uma ideia espiritual de Deus  como um corpo físico, não admite, por um só momento, que o tratamento pela Ciência Cristã possa ser misturado com o tratamento médico. O praticista apoia-se solidamente na verdade de que o homem é a ideia espiritual e perfeita de Deus.

Se um paciente optar pela ajuda médica, o praticista nunca o condena, mas deixa-o livre para aprender por experiências. O praticista sabe que a única cura permanente de um erro no pensamento está calcada numa compreensão das verdades específicas que são o fato oposto desse erro. Ao contrário do psicólogo, ele reconhece que a mente mortal espúria, que é a causa do problema, não tem possibilidade de ser o remédio para o problema que ela criou. Somente a verdade da Mente divina pode trazer libertação permanente do medo, do pecado e das doenças da mente mortal.

O praticista deve, sempre, ter amor compassivo e solidário pelo seu próximo, de modo a ver o paciente já incluído no amável amplexo de Deus. Sabe que essa pessoa não está num problema, tentando safar-se dele. Referindo-se a fanáticos que não sabem lidar cientificamente com a iniquidade, a Sra. Eddy escreve: “Esses tais dizem: A Senhora acha que eu deveria sair de uma casa em chamas, ou ficar dentro dela?” No parágrafo seguinte, ela declara: “Eu tiraria você dessa casa, e saberia que você está fora dela…”(Miscellaneous Writings p. 335)`

O praticista sempre conduz o paciente ao Cristo, a mensagem sanadora de Deus, e ao reconhecimento da filiação divina do homem. Anima o paciente a não se voltar à personalidade do praticista a fim de obter a cura. Na cura pela Ciência Cristã, o paciente aprende a confiar mais no Princípio divino, Deus, e menos em qualquer personalidade humana, e a despir-se do sentido pessoal que diz “meu” praticista.

Num caso de paralisia, por exemplo, o praticista poderia declarar verdades sanadoras gerais acerca do homem – que o homem é espiritual e perfeito. Poderia também afirmar verdades específicas sobre ação, formação, movimento, que são antídotos da crença de paralisia. Essas verdades anulam o erro. Poderia, ademais, reconhecer que estas verdades, de fato, já estão presentes e se manifestam em toda parte – até mesmo na própria consciência daquele que se diz um paciente. Jesus ensinou:

“O reino de Deus está dentro de vós.”

O praticista não tenta sutilmente colocar sua compreensão de Deus no lugar da compreensão do paciente. Isso suporia a existência de duas mentes, ao invés de uma só, a Mente, Deus. Antes, o praticista sabe que o Cristo de Deus revela, diretamente, a verdade da perfeição presente e eterna, verdade que cura especificamente o que aparenta precisar de cura.

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"EXPULSAI OS DEMÔNIOS"-3

“EXPULSAI
OS DEMÔNIOS”
Dárcio
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3

Por outro lado, isto é, do ponto de vista de que nada mais existe, se torna fácil entender que as formas discordantes chamadas doença, pobreza ou desarmonia de toda espécie, não possuem nelas Deus algum; portanto,   não têm nenhuma vida, nenhuma ação, e nenhum poder.
Lillian De Waters
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Na segunda parte, vimos que há unicamente  o Eu Perfeito e Sua perfeita expressão, e que inexiste qualquer “outro” ao lado do Eu Universal. Foi dada uma sugestão para início das contemplações desta Verdade, com cada um plenamente aberto às próprias revelações.

O parágrafo que ora estamos analisando focaliza o outro lado da questão, e que é tão importante quanto o primeiro: se unicamente existe o Eu Perfeito, se torna fácil entender que “as formas discordantes chamadas doença, pobreza ou desarmonia de toda espécie, não possuem nelas Deus algum; portanto,   não têm nenhuma vida, nenhuma ação, e nenhum poder”. Em suma, todas as aparências que se mostram contrárias à Harmonia do Uno são única e necessariamente  NADA! Não poderiam ter vida, ação ou poder! A autora diz que, se primeiramente fizermos o reconhecimento contemplativo da Totalidade e Unicidade da Perfeição, teremos facilidade para intuir a nulidade das aparências contrárias. São dois lados de uma só moeda: A Harmonia é Tudo! As supostas desarmonias são “nada”, meras “aparências”: sem vida, ação e poder.  Estes dois pontos já são a Verdade deste AGORA, razão pela qual  nossa “contemplação” destes fatos não intentará criá-los e muito menos  nos exigirá qualquer esforço.

Passemos à “contemplação silenciosa” destes dois pontos fundamentais de nosso estudo. Damos, abaixo, uma sugestão apenas para o início desta “Prática do Silêncio”; a partir de então, que a Autorrevelação se dê livremente como a própria Consciência de cada um.

Aqui onde estou, unicamente o Eu Infinito Se faz Onipresente como Vida, Ação e Poder! Aqui onde Eu estou, este Eu Perfeito Infinito Se exprime como o Eu que Eu Sou. O Infinito abrange o Infinito! Não há Vida, Ação e Poder em nada além de Mim! Além de Mim, nada existe! Não há Deus em “formas discordantes”; logo, todas elas são destituídas de Vida, Ação e Poder!

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MAGNETISMO ANIMAL-14

MAGNETISMO ANIMAL
Ann Beals
14
AFIRMANDO A VERDADE
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Tendo argumentado contra o magnetismo animal, você deve também argumentar a favor da verdade do ser. Esta confirmação da Verdade é a parte mais importante da oração. Enquanto que a negação do mal é necessária, é a constatação da Verdade que realmente cura. Quando a fé e a compreensão espiritual são suficientemente fortes, muitas vezes somente a afirmação da Verdade pode destruir o magnetismo animal. Esta constatação da Verdade é o mais poderosos meio de cura, pois destrói as mentiras do mal com os fatos espirituais do ser.
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Uma maneira de destruir o mal é afirmar a Verdade através dos sinônimos de Deus, mencionados em Ciência e Saúde. A Sra. Eddy define Deus como Princípio, Mente, Alma, Espírito, Vida, Verdade, Amor. Conforme cada sinônimo é empregado, suas qualidades especiais desdobram uma compreensão mais profunda da natureza de Deus e do homem como Sua imagem. Esta compreensão espiritual se contrapõe às crenças do magnetismo animal.
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Como um exemplo deste trabalho: o magnetismo animal clama que a causa e efeito materiais são uma lei para o homem e o universo, que todas as coisas estão incluídas na matéria e sujeitas às forças que atuam sem levar em conta o sofrimento e a discórdia que impõem. Assegura que não existe plano divino, lei ou ordem para a criação. Mas a Ciência Cristã recusa este ponto de vista pela declaração que Deus é o princípio divino do universo e do homem. O princípio manifesta lei e ordem em sua criação. A causa espiritual não é fria e destrutiva, mas amorosa, inteligente, sábia e boa. A criação não pode existir separada da harmonia e perfeição expressas pelo Princípio. Argumente vigorosamente a favor da presença do Poder de Deus como o único Princípio, como origem da lei e da ordem, do plano e significado do universo e do homem. Constate que a causa divina delineia a vida perfeita do homem, que o homem não pode existir separado da harmonia e perfeição expressas pelas leis de Deus. Gradativamente, à medida que os atributos dos princípios são compreendidos, a visão do homem e da criação substitui a ilusão material.
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O magnetismo animal parece criar uma forma invertida de inteligência, produzindo uma estrutura de falso conhecimento que a mente mortal adota como verdade ou realidade. Suas mentiras hipnóticas são mais falsas ainda quando parecem incorporar razão e intelecto. A verdadeira inteligência pertence à Mente. Em Ciência e Saúde lemos: “Só pode haver uma Mente, porque há um só Deus; e se os mortais não pretendessem ter outra Mente, e não aceitassem nenhuma outra, o pecado seria desconhecido. Só podemos ter uma Mente, se esta é infinita.” (p.469: 19-22)
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Esta Mente única mantém um reservatório infinito de inteligência divina, como a fonte dos pensamentos do homem. Este reino da verdadeira inteligência provê um suprimento inesgotável de ideias para sustentar cada necessidade do homem. Afirmando vigorosamente que a Mente é Tudo-em-tudo,  e que o homem é, aqui e agora, o reflexo desta Mente, começamos a enfrentar a estrutura mental do falso conhecimento com a Verdade. Expressamos mais livremente a inteligência necessária para superar a crença numa mentalidade limitada e numa existência mortal e finita. As mentiras do magnetismo animal parecem reais até que são destruídas pela inteligência divina. A matéria é a ignorância mental de não saber o que Deus sabe. Desaparece com a compreensão da inteligência e sabedoria divinas.
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As sugestões hipnóticas parecem criar o homem mortal com uma personalidade finita ou um ego cheio de pecado, discórdia, mediocridade e limitação. Superamos esta imagem invertida de nós mesmos quando nos volvemos à Alma como a fonte de toda individualidade, identidade e ego. Como o reflexo de Deus, o homem espiritual tem todas as qualidades da Alma — graça, beleza, criatividade, refinamento, sabedoria, inteligência, amor, paz, perfeição. À medida que argumentamos contra os elementos do ego mortal e a favor de nossa identidade real como filhos de Deus, as qualidades da Alma substituem os traços e crenças errôneas dentro de nós.
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O erro argumenta que o homem é totalmente dependente da matéria para sobreviver. Então sugere falta, recursos limitados, “a luta pela sobrevivência”. Mas a metafísica divina nos ensina que o Espírito é substância. A causa espiritual dá origem e sustenta todas as coisas. Todo suprimento vem de Deus. Na totalidade do universo de Deus, a carência é desconhecida. A lei divina do perfeito suprimento de toda necessidade opera perpetuamente para suprir cada necessidade. O homem é responsabilidade de Deus, o objeto do Seu amor. O Espírito supre incansavelmente cada uma de suas necessidades através dos recursos inesgotáveis do bem. Quando declaramos firmemente que o Espírito é substância, anulamos o argumento do mal de escassez ou limitação. Estas crenças são curadas através da espiritualização do pensamento. Conforme discernimos Deus, o Espírito, como o grande Doador, toda crença de limitação é vista como uma sugestão falsa e não como a realidade do ser.
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O magnetismo animal também nos faz acreditar em existência mortal. Argumenta com nascimento e morte, doença, moléstia, idade, deformidade, limitações fisicas e mentais que nos privam do bem que a vida pode e deveria manifestar. Porém, aprendemos na Ciência Cristã que Deus é Vida. Ciência e Saúde diz: “A Vida não está na matéria, nem é da matéria. Aquilo que se chama matéria é desconhecido para o Espírito, que inclui em si mesmo toda substância e é Vida eterna. A matéria é um conceito humano. A Vida é a Mente divina.” (p.469: 1-5)
Deus é Vida. Tudo o que há para ser, Ele é; tudo o que há para ter, Ele tem; tudo o que há para saber, Ele sabe. A Vida é indestrutível, eterna. A saúde é inesgotável, perfeita. Como ideia de Deus, o homem reflete o ser harmonioso — alegria, atividade, liberdade, saúde, imortalidade. A vida mortal não é a vida que Deus nos dá. Deus é Vida e todo verdadeiro ser está oculto com Cristo em Deus, intacto e imperturbável no reino da realidade. A declaração destes fatos anula as sugestões do mal de pecado, doença e morte, e traz saúde, longevidade em nossa atual experiência.
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O erro gostaria que aceitássemos sua imagem invertida das coisas como o verdadeiro conceito da criação. Mesmeriza-nos para crermos que o ponto de vista da matéria é o real. Mas a metafísica da Ciência Cristã revela a Verdade. Esta Ciência nos dá o conceito real ou verdadeiro do ser e nos habilita a discernir entre as sugestões do mal e as ideias de Deus. À medida que compreendemos o que é espiritualmente verdadeiro, podemos separar o real do irreal. Podemos distinguir intelectual, moral e espiritualmente, o certo do errado. Conforme argumentamos a favor da Verdade e contra o erro na consciência, a Verdade substitui o erro, dando-nos completa proteção contra o mal e suas mentiras.
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Novamente encontramos nos escritos da Sra. Eddy instruções a respeito. Em seu livro “Retrospecção e Introspecção” lemos: “O Espírito da Verdade extingue o modo errôneo de pensar, de sentir e de agir; e assim a falsidade tem de desaparecer antes que o sentido espiritual, a consciência afetiva e a bondade genuína se tornem tão patentes a ponto de serem bem compreendidos.” (P. 81: 11-16)
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O magnetismo animal nos tenta mesmerizar com falsas emoções de ódio, medo e egoísmo em todas as suas variadas formas. Contrapomo-nos a estas emoções destrutivas com o Amor divino. Em Ciência e Saúde encontramos esta declaração: “O Amor divino é infinito. Por isso, tudo quanto realmente existe, está em Deus, e é de Deus, e manifesta o Seu amor.” (p.340: 12-14)
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Deus é Amor – o Pai e Mãe perfeito de todos. O Amor tem poder absoluto para destruir tudo o que lhe é dessemelhante. Devemos reivindicar com absoluta confiança nossa unidade com o Amor divino e constatar que temos inato aquelas qualidades que nos libertam e protegem das emoções mortais; argumentar tão firmemente a favor do Amor quanto argumentamos contra o ódio e o medo, até que nos sintamos amados, desejados e cuidados por Deus — até que expressemos qualidades espirituais de paciência, gentileza, perdão, ternura, compaixão e compreensão. As emoções mentais destrutivas e a compreensão do Amor são opostos, e não podem ocupar a mesma mente ao mesmo tempo. Portanto, quando somente o Amor divino preenche nossos mais íntimos pensamentos, estamos protegidos de emoções impuras que causam doença e discórdia.
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Quando discernimos a totalidade de Deus e a natureza impessoal do mal, somos mais capazes de amar imparcialmente. Em nosso trabalho de oração, podemos separar o mal da pessoa e rejeitar o mal sem estar antagônico com a pessoa, porque sabemos que a discórdia se origina do magnetismo animal e não da pessoa. Assim, podemos nos disciplinar para amar e, assim fazendo, encontramos nosso domínio sobre as emoções do magnetismo animal.
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Falamos aqui de uma maneira das ideias espirituais que podem ser exploradas neste trabalho de oração. Se somos consistentes em nosso estudo diário, sempre que for necessário, Deus desdobra as ideias adequadas para lidar com a crença generalizada em mortalidade e com os problemas específicos que parecemos ter. A afirmação só da Verdade pode destruir as sugestões do magnetismo animal quando a Verdade é suficientemente compreendida. Se, no entanto, a agressividade do erro for tão forte que os argumentos da Verdade parecem insuficientes para destruir as falsas sugestões, então a negação do erro é essencial.

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O REINO INTEIRO EM VOCÊ

O REINO
INTEIRO EM VOCÊ
DÁRCIO

“O Reino de Deus não vem visivelmente, (…) está dentro de vós”
Lucas 17:20
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A crença de que somos “corpo carnal” atrai a atenção às formas materiais ilusórias que a maioria aceita estar presentes. Para quê nos dedicamos à Pratica do Silêncio”? Para fazermos a “troca essencial” interiormente, por nos desfazermos dos fictícios vínculos que aparentemente temos com “”este mundo” e sua formas supostamente materiais em atividade, enquanto nos concentramos na Verdade de que somos Consciência iluminada e, portanto, que todas as reais atividades estão se dando harmoniosamente “dentro de nós”, ou seja, em nossa própria Consciência, que é Deus.

Quando partimos de nossa premissa básica, DEUS É TUDO, partimos de nossa Consciência iluminada como sendo o REINO DE DEUS! Por isso Jesus disse que “não virá visivelmente” e que está “dentro de nós”. Em seus momentos destinados à “contemplação da Verdade”, exclua a possibilidade de estar existindo um “mundo material” com fatos bons e maus, e atenha-se à SUA CONSCIÊNCIA. Perceba que todas as atividades verdadeiras são perfeitas e harmoniosas “dentro dela”, ou seja, que por ser infinita, contém a Oniatividade em SI MESMA! Consciência e Oniação são um! Dedique-se a estas percepções iluminadas, feitas serenamente e dedicadamente. “O REINO DE DEUS ESTÁ INTEIRO EM VOCÊ”: PERCEBA-O!

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MAGNETISMO ANIMAL-13

MAGNETISMO
ANIMAL
Ann Beals

13
NEGANDO
O MAGNETISMO ANIMAL
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Através do estudo da Ciência Cristã, ficamos preparados para orar cientificamente. Nesta argumentação mental, tomamos literalmente a iniciativa contra o mal e insistimos, em silêncio e audivelmente, que Deus é tudo e o mal é nada. Argumentamos ou lutamos contra as crenças falsas e a favor dos fatos do Espírito em nossa própria consciência. A Sra. Eddy uma vez disse: “O magnetismo animal não tem poder — porém devemos enfrentá-lo como se ele tivesse todo o poder.”

Para negar o mal com profundidade, primeiro precisamos separá-lo completamente da pessoa, lugar ou coisa. Isto é absolutamente importante. Se seus argumentos são contra pessoas, mesmo que seja você, não surtirão efeito. Você deve ver o mal como sugestão impessoal. Então enfrente a matéria e a lei material, as emoções e crenças mortais, e os elementos básicos do mal — seu ódio do Cristo, seu sadismo, sua crueldade mental e física. Subjugue esta natureza fundamental do mal e vigorosamente argumente contra ele. Confronte-o com o fato de sua própria irrealidade. Denuncie sua falta de poder. Seja o atacante. Alcance a própria fonte dos elementos ocultos do mal e negue seu direito de existir. Argumente com absoluta autoridade que não há lei, energia, poder ou inteligência no magnetismo animal; não há causa e efeito do mal; não há mente no mal e não há Deus nele. Então insista que o mal tem que parar de argumentar com você — que tem de parar de mesmerizar você!

Negue o mal com os sinônimos de Deus. Não há vida ou ser no mal e não há mal na vida, não há verdade ou realidade no mal e não há mal na Verdade, não há amor ou poder no mal e não há mal no Amor, não há mente ou inteligência no mal e não há mal na Mente, não há espírito ou substância no mal e não há mal no Espírito, não há alma ou ego no mal e não há mal na Alma, não há princípio ou lei no mal e não há mal no Princípio.

O mal tem somente as ilusões de suas próprias mentiras e estas não têm poder sobre a Consciência Crística. Negue as energias mentais de ódio, sadismo e crueldade mental. Insista que o magnetismo animal não pode dominar, frustrar, contrariar ou punir o homem.

Negue qualquer realidade na matéria e na lei material, na eletricidade, na corporalidade, na dor, na doença ou na morte. Declare que o mal não tem fundamente ou base, não tem existência material ou meio para agir na matéria. Insista que o mal não pode pensar, sentir ou agir. Não existe criação material ou homem corpóreo para ser afligido, pois não há matéria. Nunca influenciou nem pode influenciá-lo. Não pode privá-lo do bem divino sugerindo que você pode ser separado de Deus. Não pode criar uma atmosfera mental negativa para cegá-lo ao seu eu real. Negue que ele possa determinar a forma de sua vida ou a base de sua mente. Ele não pode dar a você uma personalidade mortal ou atribuir ao seu ser um passado mortal.

Ataque o mal com determinação e vigor, diretamente e com argumentos simples, com absoluta confiança no poder da Verdade para destruí-lo. Nunca poupe o mal ou tente entrar em acordo com ele por medo ou apatia. Ele usará esta fraqueza para te dominar mais ainda. Reduza toda discórdia a sugestão hipnótica e expulse-a. Recuse-se a pensar sobre ela! Tome posse de sua mente e rejeite toda falsa crença que pareça estar lá. O mal não tem direito algum para escravizar sua consciência com crenças erradas. Quanto mais você se empenhar para provar isto, melhores resultados você terá para provar seu domínio sobre a influência do magnetismo animal.

Este trabalho pode ser feito para curar crenças generalizadas da mente mortal — idade, falta de suprimento, lei material, hereditariedade, mortalidade, crenças mundanas etc. que parecem crônicas e universais. E pode também   ser usado para anular as pretensões do erro que parecem estar se manifestando como problemas pessoais.

Este trabalho metafísico traz para a superfície da consciência o magnetismo animal oculto no subconsciente a fim de obstruir a influência mesmérica do mal sobre a qual nem sequer temos conhecimento. Cada um tem certos traços mortais e crenças para superar. Limitações, pecado, discórdia e materialismo podem ser eliminados do pensamento à medida que você cuidadosamente detecta e rejeita estes falsos elementos através da oração.

Quando você constata que toda forma de discórdia e limitação é uma sugestão hipnótica parecendo originar de uma causa — magnetismo animal — você vai direto ao que parece ser o poder e realidade do mal, e trata isto. Quando você nega a habilidade do mal para produzir e emitir qualquer sugestão hipnótica, quando você argumenta com veemência contra este poder para mesmerizar, até que você perca todo medo, então esse poder e realidade ilusórios são destruídos e seus efeitos malignos desaparecem.

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"EXPULSAI OS DEMÔNIOS"

“EXPULSAI
OS DEMÔNIOS”
Dárcio

2
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A renúncia a toda obediência a personalidades ou doutrinas humanas nos conduz à iluminação flamejante e à convicção de que inexiste qualquer “outro” ao lado do Eu Universal. Este Uno exige nossa total atenção. Verdadeiramente, teremos de clarear nossa visão até que nada mais seja posto diante dela, a não ser o Eu perfeito e Sua perfeita expressão.
Lillian De Waters


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A autora nos revela um dos pontos fundamentais do estudo da Verdade, pois, estudar a Verdade significa “ser a Verdade estudada”. Isso exclui todo suposto vínculo com doutrinas humanas ou teorias espiritualistas, e com quaisquer chamados “mestres”, “guias”, ou “líderes”. Por quê? Porque a mente presa a conceitos humanos e a mestres humanos não é a nossa mente verdadeira!

“A renúncia a toda obediência a personalidades ou doutrinas humanas nos conduz à iluminação flamejante e à convicção de que inexiste qualquer “outro” ao lado do Eu Universal. Este Uno exige nossa total atenção”. A “renúncia” deve ser consciente! A cada início de “contemplação silenciosa”, devemos nitidamente reconhecer:

Não há outro Eu ao lado de Mim. Esta Consciência da Onipresença é a Consciência Infinita e eterna que Eu Sou. Não a divido por acreditar em quaisquer  “mestres” ou “doutrinas”. Ciente de que o Uno me inclui, permaneço totalmente aberto unicamente às Autorrevelações, receptivo, consciente e
iluminado!
(conservar-se plenamente aberto e receptivo, atento à própria Revelação)

Contemplações dessa natureza “farão” “clarear nossa visão até que nada mais seja posto diante dela, a não ser o Eu perfeito e Sua perfeita expressão.”
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POR MAIS QUE…

POR MAIS QUE…
DÁRCIO

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Por mais que você julgue ter compromissos futuros, coisas a serem resolvidas mais para sempre, não tire sua atenção do “agora”.  Dentro do máximo possível, viva “este agora” reconhecendo, como Jesus fazia, que “tudo que é seu é do Pai e tudo que é do Pai é seu, e nisso VOCÊ é glorificado”.
Se a ilusão tentar tirar a sua paz do momento presente, não dê a ela esse gostinho! Concentre-se neste “agora”, e estará conscientemente ”uno com Deus”, o que o fará ter a harmonia se revelando a cada instante, e sem que você atrapalhe a sua espontânea manifestação visível por causa de preocupações, aflições e receios quanto ao futuro!

“O amanhã  cuidará de si mesmo; basta a cada dia o seu cuidado”,
disse
Jesus; e, este “cuidado” é exatamente este: perceber que “somente existe
este agora”, e vivê-lo na plenitude de seu conhecimento da
Verdade eterna:
“Deus e você são UM… e o MESMO!
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“FALTOU-VOS, PORVENTURA, ALGUMA COISA?”

“FALTOU-VOS,
PORVENTURA, ALGUMA COISA?”
Dárcio
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“NADA!” Assim responderam os discípulos a Jesus, quando ele lhes perguntou: “Quando vos mandei sem bolsa, alforge ou alparcas, faltou-vos alguma coisa?” (Lucas 22: 35). Humanamente, é impossível antever de que iremos necessitar a cada instante! Alguém poderá se precaver até certo ponto, dentro da lógica e bomsenso; porém, é impossível prever tudo! Nem será  preciso! Tudo já existe em nossa Consciência, e Ela se desdobra como forma visível quando “encontramos” a Forma-Essência das coisas necessárias em nós mesmos.
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Aquele que acredita dispor somente dos bens visíveis, contando unicamente com eles, ou é materialista ou é desconhecedor do mecanismo pelo qual o Universo supre cada um de nós e de modo pleno.  As coisas necessárias aparecem “acrescentadas”, disse Jesus, “quando o Reino de Deus é buscado primeiramente”. Que significa isso? Quer dizer que o Universo absoluto, ou Reino de Deus,  é a Consciência infinita que somos, à qual nada pode ser acrescentado nem tirado. Assim como os números, que o Universo da Matemática nos disponibiliza sem que jamais se esgotem,  para usarmos segundo as nossas necessidades, todas as demais formas espirituais estão igual e infinitamente disponíveis a cada segundo, e vêm à visibilidade quando as “achamos presentes” em nossa Consciência.
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Se algo lhe parece faltante, ou você aceitou estar sem este algo, ou luta para obtê-lo na matéria, ou este algo, na verdade, não corresponde realmente à sua necessidade do momento. O entendimento supridor está no conhecimento da Verdade absoluta: “Tudo de que necessito está presente, aqui e agora, como minha Consciência”. Esta certeza de “possuir” o que é necessário é a “focalização da mente na Consciência”, o que fará com que esta “se projete na visibilidade” como “sombra” que, para o mundo, representará o bem supostamente material requerido em dado momento . Seria realmente material? Não! A Essência de cada bem é espiritual, infinita e inesgotável! O que vemos, no mundo, é a “imagem mental” que se forma, quando reconhecemos “ter em mãos”, em nossa Consciência, as coisas aparentemente necessárias.
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Jesus havia explicado aos discípulos a “Fonte do Suprimento Infinito”, que era a Consciência divina deles mesmos; e eles, ao responderem que “nada lhes faltou”, mesmo tendo seguido sem se abarrotarem de recursos visíveis, comprovaram a Verdade por si mesmos. Esta Verdade é eterna, impessoal e válida, portanto, agora e sempre para todos nós. Pare de avaliar pelas aparências os seus recursos! Contemple a Verdade de que a SUA Consciência é a única Fonte infinita do Suprimento inesgotável! Convença-se de que “nada lhe falta”, por VOCÊ conhecer esta Verdade, e assim lhe será feito! Um dos mais famosos Salmos, o 23,  afirma: “O Senhor é o meu pastor, nada me faltará”. Baseia-se inteiramente nestas leis divinas que acabamos de expor. Grave bem a resposta dos discípulos a Jesus: “NADA”; e quando, em qualquer situação da aparência, lhe for colocada a mesma questão: “Falta-vos, porventura, alguma coisa?”, você poderá, também, repetir este convicto “NADA”, demonstrando  ter realmente  conhecido a Verdade do Suprimento eterno!
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VÁ AOS FINALMENTES!

AOS FINALMENTES!

Dárcio

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As obras de Deus estão terminadas e são permanentes. Somos “obras de Deus”; assim, não postergue a aceitação de sua natureza divina plena e perfeita! Vá aos finalmentes das revelações! Pare de se iludir com as frases como “um dia chegarei lá”, “quando me iluminar…”, e outras do gênero. Não seja condescendente com a mentira, com a crença no tempo, com a noção de que VC possa ser outro, senão Deus! DEUS É TUDO! Jamais isso mudará! Se você acredita ter de sofrer mudanças para “um dia” ser um com Deus, ficará a ver navios! Não existe ser humano para se unir a Deus! Essa lenda deve ser despojada, para que VOCÊ realmente perceba QUEM VOCÊ É! Vá aos finalmentes! “EU SOU A VERDADE!” Aceite as revelações como já manifestas, e contemple-as todas em VOCÊ MESMO! AQUI E AGORA!

“Se é que tendes ouvido, e nele fostes ensinados, como está a verdade em Jesus; que, quanto ao trato passado, vos despojais do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; e vos renoveis no espírito de vosso sentido; e vos revistais no novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade”
Efésios 4: 21-24

MAGNETISMO ANIMAL-12

MAGNETISMO
ANIMAL
Ann Beals

12

O ESTUDO É ESSENCIAL

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Uma vez que um espaço de tempo razoável foi estabelecido, este deverá ser devotado a um estudo completo da metafísica da Ciência Cristã e à oração propriamente dita.

O estudo é essencial para a cura, porque o trabalho para destruir o mal deve ser feito de maneira inteligente. O raciocínio humano e a vontade própria não podem controlar ou superar o magnetismo animal, mas as ideias espirituais estabelecidas em Ciência e Saúde, individualizadas na consciência, gradativamente o destruirá. Nunca será demais estudar com seriedade as Escrituras e os escritos da Sra. Eddy. O poder de cura da oração científica está em proporção com nossa compreensão da Ciência Cristã.

A Ciência Cristã revela que nossa experiência humana resulta ou das ideias espirituais de Deus ou das sugestões agressivas do magnetismo animal. Esta Ciência primeiramente nos habilita a discernir a diferença entre as duas e então desdobra a compreensão espiritual, destrói as crenças falsas, estabelecendo as ideias verdadeiras na consciência.

Reconhecendo a diferença entre os dois tipos de pensamento, podemos argumentar com convicção contra o erro e a favor da verdade. Podemos nos disciplinar a pensar com as imagens mentais reais e contra as imagens mentais irreais. Quando a verdade do ser se desdobra como fato absoluto para nós, esta realização do bem destrói a influência do mal, reduzindo-a a nada. A cura acontece. Negando diariamente o magnetismo animal, nossa compreensão espiritual aumenta, pois as sugestões do mal são silenciadas e isto habilita a verdade a se desdobrar mais livremente. Através deste crescimento espiritual, nossa próxima negação do mal será mais forte e assim, novamente, nossas afirmações trazem mais compreensão. Assim, quanto mais oramos, melhor curamos.

Esta convicção da verdade destroi o medo do mal. Ao perder o medo do mal, o metafísico fica habilitado a argumentar com absoluta segurança contra a aparente realidade do magnetismo animal. Quando o medo é superado e nos posicionamos sem medo algum de qualquer sugestão do mal, não mais seremos influenciados. O mal se torna  nada para nós. É a destruição do medo do mal que nos habilita a enfrentá-lo com sucesso. A perda do medo vem à medida que somos fiéis ao trabalho diário e estudo e oração.

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EXPULSAI OS DEMÔNIOS-1

“EXPULSAI
OS DEMÔNIOS”
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Estarei postando a série “EXPULSAI OS DEMÔNIOS”, comentários que fiz sobre o texto da Lillian DeWaters, de mesmo nome, e já postado neste site há tempos. Este artigo é absoluto, e eu o desmembrei para que estes comentários pudessem ser feitos passo a passo. Estas revelações devem ser aceitas com “coração de menino” e discernidas espiritualmente.
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DÁRCIO
1
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Os “demônios” são as falsas crenças genéricas que têm perpetuado desde o início dos tempos; e, a principal delas chama-se “individualismo”. Cristo ensinou que toda realidade é una, sem partes ou diferenças, ou seja, ensinou ser impossível reconciliar o nosso “Eu” com uma mente humana ou individualidade. Pelo contrário, o homem genérico prega a doutrina da apoteose, isto é, a deificação da mente humana.
Lillian De Waters
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O estudo da Verdade é essencialmente prático. As Revelações, após lidas, devem ser contempladas como Fatos reais deste “agora”. A falsa crença em “demônios” veio há tempos acompanhando a raça humana em seu dualismo! O Poder divino passou a ser ilusoriamente dividido! O bem e o mal passaram a ser aceitos como realidades, e, em vista disso, a Onipresença da Perfeição Absoluta acabou ficando esquecida. Que devemos fazer? Resgatar a Consciência da Verdade! Saber que a Onipresença é Fato eterno e, portanto, que “outros poderes” são pura fantasia de uma suposta mente que, mesmo sem fundamento algum, insiste em nos sugestionar para que creiamos em irrealidades.

Neste parágrafo, a autora nos chama a atenção para o fato: “Os “demônios” são as falsas crenças genéricas que têm perpetuado desde o início dos tempos; e, a principal delas chama-se individualismo”. Que significa isso? Ela quer dizer que o trabalho de “expulsarmos os demônios” tem início em nós mesmos! Em quem estas “falsas crenças” estão aparentemente atuando? Em nós!

“Cristo ensinou que toda realidade é una, sem partes ou diferenças, ou seja, ensinou ser impossível reconciliar o nosso “Eu” com uma mente humana ou individualidade.” De fato, o Evangelho revela que “sem o Verbo (Deus), nada do que foi feito se fez”; portanto, devemos fechar os olhos para o dualismo, a crença em dois poderes, e reconhecer o Eu Infinito, o Reino Perfeito em Unidade, e contemplarmos Deus sendo o nosso Eu e o nosso Eu sendo Deus. “A Realidade é una, sem partes”, explica a autora! Deus está sendo Deus igualmente em toda parte! Não está sendo mais Deus em Jesus, em Buda, em Krishna ou em Paulo! Deus está sendo Sua Totalidade em toda a estensão de Sua Existência! Contemplemos estes fatos espirituais e eternos! Estas contemplações absolutas estarão dando início à nossa “expulsão dos demônios”.

“O homem genérico prega a doutrina da apoteose, isto é, a deificação da mente humana.” Se entendermos que “a Realidade é una, sem partes ou diferenças”, naturalmente nos ficará claro que, como nos revela Paulo, “temos a Mente de Cristo”. Não se trata de uma Mente “personalizada”; é a Mente Una aparecendo como “membros”, assim como as duas mãos de um mesmo corpo são conduzidas pelo mesmo cérebro. A autora nos alerta para este fato: que devemos entender a Mente una Se manifestando como a Mente de cada um de nós, em unidade perfeita! Há pessoas que vinculam estes estudos com os ensinamentos mentalistas. Acreditam em mente humana e em poderes mentais humanos. Entendamos a profundidade deste parágrafo! Não existe mente humana! Tampouco existem os “dois poderes” que esta suposta mente considera existir. Deus é Tudo! O Uno é Uno! O Verbo é o Verbo!

Contemple a presença da Mente Una sendo sua Mente única deste AGORA! Deixe de se identificar com “mente humana” em suposta evolução! Isso não existe! A Mente do Uno é a única Realidade! Como dissemos, estes estudos são para que CONTEMPLEMOS os fatos REAIS revelados, e para que deixemos de lado as CRENÇAS FALSAS (demônios) que vinham sendo aceitas como reais, quando jamais deixaram de ser puras “miragens”.

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MAGNETISMO ANIMAL-11

MAGNETISMO
ANIMAL
Ann Beals

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RESERVANDO
TEMPO PARA ORAR
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Somente podemos desenvolver o potencial espiritual que temos dentro de nós se estabelecermos um certo tempo para orar diariamente a despeito das demandas e ds tentações que nos assediam. Devemos reservar um tempo para orar. O mal nunca vai permitir isto sem luta. Nossa determinação em subjugar o erro deve ser maior do que a determinação dele em nos controlar. Nosso domínio sobre o mal começa à medida que conseguimos ter no mínimo uma hora diária para estudo e oração.

Quando conseguimos estabelecer este tempo, devemos ter grande cuidado para que o magnetismo animal não interfira. Ele tentará nos fazer sonolentos e adormecer. Este torpor hipnótico impede pensamentos mais profundos, contudo ele desaparece assim que desistirmos de orar. Se o mal não nos faz dormir, nos lembrará de muitas coisas urgentes que devem ser feitas antes que possamos realizar nosso propósito de orar. Vai sugerir, depois que trabalhamos um pouco, que fizemos o suficiente para aquele dia. Trará interrupções — o telefone, a família precisará de nós, alguém virá à porta. Desviará nossos pensamentos fazendo que estes vagueiem. Iniciaremos a leitura e a oração e então, subitamente, perceberemos que estamos planejando o cardápio da próxima semana ou recordando uma cena que vimos na televisão. Ao invés de orar, nossa mente estará absorvida com planos, ilusões, preocupações. Gastaremos horas, dias e até semanas, recordando ou ensaiando eventos desarmoniosos, argumentando mentalmente com alguém, lamentando o passado ou especulando sobre o futuro.

O mal tentará nos intimidar, sugerindo que não temos suficiente habilidade para compreender esta ciência. Ou nos induzirá a procrastinar com a crença de que este trabalho exige muito de nós. A procrastinação é uma fraqueza humana que o erro usa com grande vantagem: com estas boas intenções, ficamos calmos para adormecer. Pretendemos estudar, porém dia após dia nossos esforços para crescer espiritualmente são pequenos, espasmódicos ou inexistentes. Devemos estabelecer um tempo para orar e insistir em fazê-lo diariamente para que nosso trabalho possa trazer resultados de cura.

Qual a importância deste trabalho? A Sra. Eddy escreveu uma vez: “Nunca será demais para os Cientistas Cristãos o vigiar constante, o trancar cuidadosamente suas portas, ou o orar a Deus fervorosamente, para se livrarem das reivindicações do mal. Assim fazendo, os Cientistas Cristãos silenciarão as sugestões do mal, colocarão a descoberto seus métodos e deterão sua influência oculta sobre a vida dos mortais.” (p. 114: 21-26, Miscellaneous Writings)

Uma vez me foi dito que se quisesse compreender a Ciência Cristã deveria orar por mim mesma no mínimo uma hora por dia. No começo achei muito difícil me concentrar dez minutos nas ideias abstratas sobre Deus e o homem. Tive que me forçar a fazer isto. Algumas vezes passavam dias sem que eu fizesse este trabalho, pois surgia um obstáculo atrás do outro. Gradativamente disciplinei-me para dedicar mais e mais tempo a cada dia, pensando realmente sobre coisas espirituais. Finalmente pude me sentar durante uma hora inteira e afirmar a verdade e negar o magnetismo animal. Alguns dias orava de modo geral. Outros trabalhava com problemas específicos.

As curas que fluíram deste trabalho são difíceis de relatar. Desde o início, muitos falsos traços de caráter começaram a ser anulados, problemas físicos que pareciam incuráveis foram sanados, um senso muito limitado de suprimento começou a mudar. Dia após dia, no âmago da minha consciência houve um emergir de antigas crenças e de desejos materiais que foram anulados. Cada dia pude olhar para trás e ver a espiritualização do pensamento que resultou deste trabalho. Gradualmente isto trouxe a cura de problemas profundamente enraizados, que nenhum esforço humano sozinho poderia ter resolvido. Por mim mesma, nunca poderia ter planejado ou realizado o bem que fluiu deste trabalho.

Cada pessoa tem sua própria luta com o magnetismo animal em conseguir tempo e paz para poder orar. Felizmente esta luta inicial não requer metafísica profunda. Uma vez que enxergamos os planos diabólicos do mal, podemos resistir de ser controlados por eles. Se estamos determinados a orar, podemos adquirir algum controle sobre nosso tempo e pensamento. Se insistimos em ter este tempo sozinhos com Deus, as manipulações do mal diminuirão até que finalmente desaparecerão.

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O MAL NÃO É AQUILO QUE APARENTA SER

O MAL NÃO É
AQUILO QUE APARENTA SER
Michael D. Rissler
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Há muitas coisas a pensar enquanto cumprimos nossa responsabilidade diária. Nossa família precisa de atenção; nossa casa, por modesta que seja, requer cuidado; há contas para pagar e compras para fazer; e ainda, é claro, nosso emprego, que nos proporciona o salário de que temos necessidade.

Podemos ser tentados a pensar que apenas os pensadores “profissionais” – religiosos, filósofos e outros semelhantes – ocupam seu tempo tentando compreender qual a ordem do universo, qual o significado e a natureza do mal e como o homem se relaciona com Deus. Cada um de nós, contudo, tem profundo interesse em compreender o que dá ordem e propósito ao mundo, em como Deus se relaciona conosco, em saber como lidar com o mal e a mágoa. É importante compreendermos que somos todos “pensadores” dos grandes temas que dão forma à nossa vida.

Pensei nisso quando fui confrontado com várias situações desafiadoras, todas ao mesmo tempo. E não é isso que às vezes parece acontecer? Os desafios chegam, um atrás do outro, até que nos perguntamos: “E agora, o que fazer?”

Eu orei enquanto cuidava de alguns assuntos rotineiros e de outras tarefas habituais, no emprego e em casa. Os detalhes dessa ou daquela tarefa não interromperam a linha de pensamento que procurei manter. Descobri, então, que não se alcançam soluções curativas remoendo problemas, nem tampouco nos irando ou nos desesperando com o mal que parece ter invadido nossa vida.

Essa forma de pensar fez com que eu ponderasse sobre Cristo Jesus. Sua compreensão das coisas não incluía a mistura do bem e do mal. Eu conhecia uma ordem universal estabelecida por Deus, que concede meios seguros de destruir o mal por meio do crescimento espiritual. Uma de suas parábolas veio-me à memória.

No Evangelho de Mateus existe uma parábola que descreve o reino de Deus. Compara-o a um homem que semeou boa semente no seu campo. “Mas enquanto os homens dormiam”, diz a parábola, “veio o inimigo dele, semeou o joio no meio do trigo, e retirou-se”. De acordo com o “Interpreter`s Bible”, o joio é “uma erva daninha venenosa com barbas” que cresce até a altura do trigo.

O sensato proprietário do campo não entrou em pânico. Ele sabia que durante a ceifa o joio e o trigo seriam distinguíveis. O trigo poderia então ser separado do joio – o joio destruído , o trigo guardado em celeiros.

A confiança de Jesus na ordem espiritual de Deus não era uma mera questão de fé. Sua confiança era resultado de um discernimento da natureza da vida, sua lei divina e natureza espiritual. Essa compreensão da realidade é a essência da Ciência do Cristo e da cura cristã. Indispensável, nessa cura, é saber que o mal, seja qual for a forma que assuma, não é inerente ao homem que é filho espiritual de Deus. Não é sequer intrínseco ao pensamento. É, como as parábolas de Jesus ensinam, sempre distinto, um elemento estranho à ordem de Deus e à nossa verdadeira identidade.

A origem do mal sempre foi um enigma insolúvel, quando abordado do ponto de vista de que o mal é real e equivalente, se não superior, a Deus, o bem. Quando se acredita que o mal é um elemento básico da existência, seu desmascaramento e derrota não passam de tentativa infrutífera. Mary Baker Eddy escreve em Miscellaneous Writings: “A origem do mal é o problema dos séculos. Confronta sucessivamente cada geração…”

“A essa questão a Ciência Cristã replica: O mal nunca existiu como entidade. Não passa de uma crença de que haja uma inteligência oposta a Deus…”

“A admissão mortal da realidade do mal perpetua a fé no mal, as Escrituras declaram que “daquele a quem vos  ofereceis como servos para obediência desse mesmo a quem obedeceis sois servos”. Essa notável declaração da Ciência Cristã, evidente por si mesma, de que o bem sendo real, seu oposto é necessariamente irreal, tem de ser apreendida em todas as suas exigências divinas.”

Para a mente humana é irônico que, quanto mais compreendermos, por meio da Ciência Cristã, a profunda irrealidade do mal, mais capacitados estaremos para confrontar e vencer o mal. Se consideramos que o mal tem autoridade e é equivalente ao bem divino, esse falso processo do pensamento tem um efeito hipnótico. Pode originar medo, pânico e uma sensação de estarmos dominados por aquilo que é oposto a Deus. Contudo, a oração, que nos afasta dessa ignorância espiritual, revela nosso direito espiritual de negar a legitimidade do pecado, da doença e, portanto, sermos guiados pela Mente divina, Deus, a fim de vencê-los.

De fato, quando começamos a ver que o erro não  é criado por Deus e que, por isso, não tem o poder ou a presença que parece ter, o temor ao mal diminui. Voltamo-nos a Deus com a noção alentadora de que Ele é, de fato, onipotente e onisciente. Essa mudança de perspectiva representa uma diferença notável; reconstrói a nossa vida, que passa a evidenciar o poder da lei divina na reordenação da experiência humana. Isso abre nossa vida à influência sanadora do Cristo, a Verdade. Então não apenas negaremos o mal; começaremos a provar sua irrealidade.

O homem é bom; ele é criado por Deus. E essa identidade é a verdadeira natureza de cada um. Na prática da Ciência Cristã, contudo, não é suficiente declarar simplesmente estas frases metafísicas de maneira casual ou forçada, de forma dogmática. É necessário o estudo da mensagem espiritual da Bíblia e a pesquisa de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras. Esse estudo, combinado com o alinhamento diário de nosso pensamento e ação com a lei de Deus, desenvolve o poder moral e espiritual que permite vencer tudo aquilo que tenta negar a bondade da criação espiritual de Deus. Assim vivendo, estaremos ajudando a curar a doença e a eliminar os males do mundo. É até mais do que isso; é a regeneração e a salvação que Jesus mostrou serem possíveis em nossa atual etapa de experiência.

(Extraído de O Arauto da Ciência Cristã – Maio 1992)

DIANTE DAS TURBULÊNCIAS DA APARÊNCIA

DIANTE DAS
TURBULÊNCIAS DA APARÊNCIA
Dárcio
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Quando menos se espera,  o mundo visível nos apresenta suas turbulências, e cada um que estuda a Verdade deve estar atento para não dar realidade ao suposto “mar revolto”. As agitações do mundo são agitações na crença coletiva e não realidades! A VERDADE É ORDEM E HARMONIA PERENES! DEUS É TUDO!

Diante das turbulências da aparência, tire delas sua atenção, isto é, tire, assumindo a MENTE DE CRISTO, a sua atenção da suposta “mente humana” e, nesta “paz que excede o entendimento humano”, contemple a  Oniação iluminada que é a “sua” Consciência ativa! Quanto mais rapidamente você se desvincular das aparências turbulentas, para reconhecer a “”Harmonia Absoluta” já presente em lugar delas, mais rapidamente constatará a natureza ilusória dessas miragens. O que alimenta o curso da ilusão é a crença nela, e mais nada! Como Deus nunca acredita em ilusão, VOCÊ, como expressão de Deus, nunca acredita em desarmonias, problemas ou turbulências! Contemple a Verdade de forma radical! Firme-se nesses princípios, sem fornecer lenha para a fogueira ilusória. Assim, a calmaria  rapidamente se mostrará “restabelecida” na aparência.

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MAGNETISMO ANIMAL-10

MAGNETISMO
ANIMAL
Ann Beals

10


COMO O MAGNETISMO ANIMAL
IMPEDE A ORAÇÃO
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A oração científica destrói o poder hipnótico do magnetismo animal. Como o mal é ativo, ele resiste à sua própria destruição em nossa consciência. Quando ele detecta que um despertar espiritual está acontecendo, ele tenta perpetuar seu domínio sobre nós, impedindo-nos de orar.

O antiCristo pode fazer isto de muitas formas. Por exemplo, pode preencher nossa vida com tantas atividades humanas que não sobra tempo para orar. Esse envolvimento sem fim com o mundo é como um poço sem fundo. Cada minuto é preenchido com tarefas que precisam ser feitas. Ficamos pensando que assim que cumprirmos nossos compromissos nos dedicaremos à oração. O poço nunca seca. A urgência em nos manter em dia com os compromissos traz obrigações intermináveis, as quais, por sua vez, geram incessantes pressões, crises, conflitos e desvios. A imposição devoradora de muitas mentes nos separam da Mente única.

Esta é a mundanalidade na qual as coisas do mundo nos ocupam mais do que as coisas de Deus. Apesar de não haver nenhum mal em conexão com estas atividades, não satisfazem a necessidade por coisas espirituais. Jesus descreveu esta forma de materialismo na parábola acerca da semente lançada à beira do caminho. “O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera.” (Mateus 13:22)

Um sacrifício a ser seriamente considerado é o mesmerismo que vem à guisa de escapismo — televisão, rádio, livros, filmes, revistas, compras, viagens e outros passatempos. Enquanto que os negócios podem ser o que preenche nosso tempo, a maior parte do escapismo de hoje parece a praga venenosa que sufoca a espiritualidade. Nada entorpece mais nossos sentidos espirituais do que a constante absorção em nossa consciência de manifestações do mal em todas as suas formas: sensuais, grosseiras, cruéis, sádicas e violentas, dramatizadas e minuciosamente descritas. Às vezes estas imagens ampliadas do antiCristo são impressas em nossa consciência tão vividamente que nos perseguem por anos. Elas incitam emoções negativas e intensificam a crença na matéria. Elas sugerem experiências e condições ímpias, nas quais nunca poderíamos pensar de outra maneira. Criam uma sementeira de problemas potenciais que nunca existiriam, se não fossem sugeridos ao pensamento tão graficamente à guisa de entretenimento. A espiritualidade não é muito comum no dia de hoje e esta qualidade  muito especial necessita ser cuidadosamente protegida, ternamente alimentada. Qualquer pessoa que tenha esta pureza de pensamento deve cuidar para que não seja perdida através dos argumentos do mal de que ela precisa absorver suas mentiras a fim de se distrair.

Se o estudante sério de Ciência Cristã vê através destes esquemas uma armadilha para inpedi-lo de orar, e consegue obter tempo para Deus, então o mal tentará alcançá-lo disfarçado de bem. Algumas vezes até um eleito pode ser enganado.

Muitas vezes, quando uma pessoa está se esforçando para fazer um trabalho melhor na Ciência, alguma coisa material irresistível, com a qual ela sempre suspirou, surgirá em sua experiência — uma viagem, uma posição melhor, oportunidade de estudar numa faculdade, meios para construir uma nova casa ou ter um sítio — alguma coisa do mundo que ela não conseguiu desfrutar anteriormente.

Analisados superficialmente, tais incidentes parecem não estar relacionados ao nosso desejo de estudar Ciência Cristã, mas muitas vezes eles são engenhosamente elaborados para obstruir o progresso espiritual e nos deixar mais profundamente atolados no materialismo. O mal apresentando-se com aparência de bem não é somente sutil, mas tentador. Enquanto aguardamos o desdobramento do bem como resultado de nosso trabalho metafísico, precisamos julgar se a mudança proposta está trazendo progresso espiritual ou mais materialismo.

Se somos sinceros em nosso desejo de demonstrar mais da Consciência Crística, consideraremos cuidadosamente estas oportunidades para determinarmos se elas nos causam o adiamento da espiritualização do pensamento, por nos privar de tempo para estudo e oração, ou se elas nos abençoam, por proporcionar-nos mais tempo para fazer este trabalho sagrado.

Algumas vezes o magnetismo animal nos faz sentir tão confortáveis no materialismo que nos faz pensar que não temos necessidade de estudar e orar. Quando nossa vida diária vai bem, o mal parece estar fora, em algum outro lugar ou tempo e muito longe de nossa experiência. Sem desafios, nosso primeiro interesse pela Ciência Cristã esmorece. Os esforços para espiritualizar o pensamento diminuem. O progresso é nulo. A menos que estejamos alertas, chegamos a um ponto em que nossas orações não são mais tão eficazes quanto costumavam ser. Então constataremos que o mal exigiu de nós mais do que pudemos perceber.

Uma vez que nos tornamos cientes das muitas formas que o magnetismo animal trabalha para nos impedir de orar, podemos então defraudá-lo e pressioná-lo para adquirirmos domínio sobre ele.

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MAGNETISMO ANIMAL-9

NOTA:
DEVIDO A UM PROBLEMA NO PROVEDOR DESTE SITE, ALGUMAS MENSAGENS FORAM DELETADAS, MAS ESTARÃO SENDO POSTADAS NOVAMENTE. ESTA É A PRIMEIRA DELAS.
MAGNETISMO
ANIMAL
Ann Beals

9
A CIÊNCIA CRISTÃ
DESTRÓI O MAGNETISMO ANIMAL
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Uma análise isolada do magnetismo animal não o destruirá. O poder hipnótico que parece ter em nossa consciência está muitas vezes profundamente arraigado. Hábitos de pensamentos mortais de modo geral não mudam muito através da razão e intelecto humanos, bom senso, conselhos e opiniões, força de vontade etc. Estes, por si mesmos, são muitas vezes outras formas de magnetismo animal. As ilusões da mente mortal são eliminadas da consciência somente quando temos um conceito transcendental para substituí-las. E a Ciência Cristã supre este novo ponto de vista.

Libertamo-nos do magnetismo animal através da compreensão da Ciência Cristã. O mesmerismo na consciência pode ser detectado e substituído com a compreensão espiritual de Deus e do homem como Sua semelhança. A descoberta da Ciência Cristã deu ao homem um sistema divino para substituir falsas imagens da mente mortal.

Os eventos que conduziram a esta descoberta e o alcance total de seus ensinamentos são muito vastos para serem abrangidos neste livreto. Estes ensinamentos são encontrados nos escritos da Sra. Eddy e em outros livros da Ciência Cristã. Porém, de significação especial ao assunto do magnetismo animal é o fato de que a Sra. Eddy discerniu a natureza hipnótica do mal e como este poder hipnótico pode ser destruído através da oração.

O ponto de vista mortal, material, originado do magnetismo animal, compreende um conceito do homem e do universo: o falso conceito, de acordo com a Ciência Cristã. Esta Ciência nos dá uma visão espiritual do homem e da criação que se contrapõe e substitui as ilusões do magnetismo animal. A Ciência Cristã define Deus, o homem e o universo em termos espirituais. Apresenta uma imagem diferente da criação – a imagem completa com a dimensão subjacente da Mente. Nesta Ciência, aprendemos que a força criadora que governa o homem e o universo não é a força herege da causa e efeito materiais, porém a força divina da causa e efeito espirituais.

Em Ciência e Saúde, a Sra. Eddy define Deus como: “O grande EU SOU; Aquele que tudo sabe, que tudo vê, que é todo-atuante, todo sábio, a tudo ama, e que é eterno; Princípio; Mente; Alma; Espírito; Vida; Verdade; Amor; toda substância; inteligência.” (p.587: 6-9)

No mesmo livro-texto, encontramos o homem definido em termos espirituais: “O homem é espiritual e perfeito; e por ser espiritual e perfeito, tem de ser compreendido como tal na Ciência Cristã. O homem é ideia, a imagem do Amor; não é físico. Ele é a ideia composta que expressa Deus e inclui todas as ideias corretas; é o termo genérico para tudo o que reflete a imagem e semelhança de Deus; é a identidade consciente do ser tal como ela é revelada na Ciência, na qual o homem é o reflexo de Deus, ou Mente, e portanto é eterno; é aquilo que não tem mente separada de Deus; aquilo que não tem uma só qualidade que não derive da Divindade; aquilo que não possui vida, inteligência, nem poder criador próprios, mas reflete espiritualmente tudo o que pertence a seu Criador.” (p.475: 11-23)

Estas ideias fundamentais são expandidas com “preceito sobre preceito”; “regra sobre regra” (Isaías 28: 10) nos escritos da Sra. Eddy. À medida que estudamos esta metafísica, aprendemos que a verdadeira causa do universo e do homem é a Mente infinita. A criação não é o efeito de uma força-pensamento sem mente. É a emanação da Mente única. À medida que a Verdade penetra na mente receptiva, dá ao pensador um novo ponto de vista sobre o qual ponderar e aceitar.

A mente humana não é um estado rígido de pensamento, porém uma atmosfera mutável e flexível, capaz de se adaptar a ideias novas e transcendentais. Conforme estudamos a Ciência Cristã, a visão espiritual vai substituindo a visão material e começamos a emergir para fora do mesmerismo da mente mortal em direção à consciência espiritual, que é nosso verdadeiro ser. Uma vez que o mesmerismo do magnetismo animal e a compreensão de Deus são opostos, ambos não podem ocupar a mesma mente ao mesmo tempo. Conforme fazemos isto, começamos a exercitar o domínio que Deus nos deu sobre toda discórdia, doença, carência e limitação.

Através do estudo da Ciência Cristã, ficamos equipados para orar cientificamente. Podemos argumentar com a verdade a respeito de Deus e do homem como Sua semelhança, e contra as crenças mesméricas na consciência. Por mais que enfatizemos a importância deste trabalho de oração, ainda não é o suficiente. É a afirmação consciente da Verdade e a negação do erro que eventualmente nos liberta de todas as formas do magnetismo animal.

Gradativamente, através deste trabalho, encontramos nosso verdadeiro eu na semelhança de Deus. Aprendemos que o homem não é vítima de condições sobre as quais ele não tem controle. Ele é a expressão do divino Pai-Mãe-Deus. O homem é ternamente amado e cuidado por este Deus. À medida que o pensamento é purificado e desmesmerizado, aprendemos que os pensamentos na verdadeira consciência são puros. Começamos a “despojar-nos do velho homem” (Efésios: 4: 22) “e nos elevaremos a uma vida nova”. (C&S 24: 12)

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ISAÍAS 33: 15,16

ISAÍAS
33:15,16

“O que anda em justiça e fala com retidão; o que arremessa para longe de si o ganho de opressões; o que sacode das suas mãos todo o presente, o que tapa os seus ouvidos para não ouvir falar de sangue e fecha seus olhos para não ver o mal; este habitará nas alturas; as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio, o seu pão lhe será dado, as suas águas serão certas.”

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O desconhecimento das leis espirituais é a causa de todo o sofrimento humano, sobretudo pelo seguinte motivo: a mente humana está convencida de que a vida é um constante conflito entre o bem e o mal. No Gênesis, temos a revelação de que “Adão foi expulso do paraíso por ter comido o fruto do bem e do mal”. Isaías, nesta passagem, nos ensina a “retornar ao paraíso”. Como? Anulando as crenças falsas! Deixando de crer nas mentiras da mente humana! Abandonando, em transcendência,  esta aceitação do bem e do mal!

Que está existindo? DEUS! Que a maioria está vendo? Bem e mal! Eis o ponto! Os “bons”, por se julgarem bons, ficam a criticar os “maus”, alinhando-se desta forma com a crença e perdendo a sintonia com Deus, a Perfeição!

Cristo disse: “Se vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus”. As revelações são claras! Esta, de Isaías, é somente “mais uma”. Porém, entendida e praticada, é de valor inestimável! Pergunta ele: “Quem dentre nós habitará com o fogo consumidor? Quem dentre nós habitará com as labaredas eternas?”

A resposta é dada na citação de abertura. Seria ótimo se nos amoldássemos a ela em definitivo!

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ORE SEM DAR TEMPO AO TEMPO

ORE SEM
DAR TEMPO AO TEMPO
DÁRCIO
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Quando a oração contemplativa é feita na aceitação prévia de que “temos a Mente de Cristo”, ela é realizada corretamente e de forma eficaz. As orações dualistas, em que supostamente a mente humana se aquieta para “ser inspirada por Deus”, ser “espiritualizada”, etc. devem dar lugar à percepção direta e clara de que inexiste mente humana! A revelação é clara: “Nós temos a mente de Cristo”. Uma ilusão de massa é contrária à Verdade, e, se formos partir dessa ilusão em nosso estudo, estaremos partindo de bases falsas! Para a suposta mente humana, a vida ideal é aquela em que o ser humano desfruta dos prazeres e se livra dos males do mundo material; assim, a crença no bem e no mal aparenta ser realidade, enquanto a perfeição absoluta, que todos somos, permanece oculta!Quando partimos da aceitação de que inexiste mente humana, por “termos a Mente de Cristo”, a unidade Pai e Filho pode ser discernida de imediato, ou seja, que o nosso Ser é o “Cristo oculto em Deus”.

O estudo da Verdade absoluta reconhece unicamente o AGORA como tempo real! Neste “Agora”, as obras perfeitas, únicas e permanentes de Deus resplandecem em manifestação onipresente e oniativa! Contemple estas Verdades, SEM DAR TEMPO AO TEMPO! A CRENÇA NO TEMPO É ARDIL DA MENTE ILUSÓRIA! Parta da verdade absoluta, do AGORA permanente, da Perfeição onipresente! Contemple-se SENDO A MENTE DE DEUS! Contemple-se SENDO A MENTE ÚNICA! DEUS É TUDO! Não existe “tempo” para que algo verdadeiro e agradável possa passar a existir! Não existe “tempo” para que algo verdadeiro e desagradável possa deixar de existir. Saia desse emaranhado ilusório para a Verdade! “TUDO ESTÁ FEITO!” ORE, PORTANTO, SEM DAR TEMPO AO TEMPO!

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PERGUNTA: SE DEUS É TUDO QUE EXISTE,…

PERGUNTA:
SE DEUS É TUDO QUE EXISTE, E É TUDO QUANTO A ALGO OU ALGUÉM, COMO ENTROU O MAL EM CENA?

Allen White

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Caso esta dúvida lhe seja frequente, faça a si mesmo esta mesma pergunta agora, porém omitindo a palavra “como”: “Se Deus é tudo que existe, e é tudo quanto a algo ou alguém, ENTROU o mal em cena?” A Bíblia, naturalmente, procura elucidar esta questão na abertura do Gênesis.

Buscar e buscar a resposta para esta pergunta requer do buscador que ele, primeiro, acredite que realmente o mal esteja aqui. Ele não conseguirá conciliar a aparência do mal com sua crença de que DEUS É TUDO, porque ele não acredita que DEUS É TUDO. É impossível agir contrário à crença de alguém. É possível, entretanto, agir contrário ao que você gostaria de acreditar que fosse verdadeiro. Para ter a questão respondida com algum grau de satisfação, eu lhe rogo que pergunte ao seu Eu: “Deus é tudo?” e “Existe o mal?” É de capital importância que você retenha  estas perguntas até serem elas reveladas dentro e como a sua própria Consciência. E lhe peço que abandone a ideia de que algo será revelado “a” você. Esta ideia somente serviria para atrasar a experiência da revelação. A revelação é sua própria Consciência. E mais; ela é a sua própria experiência.

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UMA VISÃO MELHOR DA REALIDADE-2 -Final

UMA
VISÃO
MELHOR DA REALIDADE
ROBERT G. LAWRENCE
PARTE 2 – FINAL



Certa vez eu tive um feio e doloroso furúnculo no rosto. Ao orar a Deus em busca de ajuda, um trecho dos escritos da sra. Eddy, sobre a Ciência Cristã, me veio à mente, como resposta à minha oração: “O ciclo do bem anula o epiciclo do mal”.

Para mim esse trecho falava do poder sanador da realidade de Deus, o ciclo do bem, em oposição ao epiciclo do mal. No dicionário, descobri que epiciclo é uma grande roda, com outra roda bem menor dando voltas e mais voltas dentro da maior.
Isso pareceu descrever-me claramente a atividade de um hamster numa gaiola, dando voltas e voltas dentro de uma roda, sem chegar a lugar algum. Mas o “ciclo do bem” me parecia mais com uma escada em espiral, subindo e subindo em direção ao céu.

Minha clara percepção da realidade do Espírito e da irrealidade da matéria trouxe cura rápida. Dentro de vinte e quatro horas todo o inchaço e inflamação haviam desaparecido. Minha pele estava completamente suave e perfeita. Que alegria descobrir que podemos encarar o sofrimento e o pecado como ilusões e subjugá-los com a verdade de que o homem, como imagem e semelhança de Deus, é espiritual e perfeito agora!

Como a enorme máquina de realidade virtual no parque de diversões, situações cotidianas podem dar a ilusão de eventos que estão acontecendo mas que, na realidade não estão. E às vezes somos tão bombardeados por essas visões falsas que a distinção entre o real e o irreal parece indefinida. Mas nós temos um ponto de vista totalmente confiável: aquilo que está em consonância com Deus, o Espírito, é real.

O revigorante conceito de que o Espírito, não a matéria, é a fonte de toda realidade, ajuda-nos, e muito, em nosso empenho de curar. Pois Ciência e Saúde declara: “A razão, bem dirigida, serve para corrigir os erros do sentido corpóreo; mas o pecado, a doença e a morte parecerão reais (assim como parece real aquilo que experimentamos em sonho, quando dormimos), até que a Ciência da harmonia eterna do homem destrua essas ilusões mediante a realidade ininterrupta do ser científico.”

Compreender o ser científico é realmente a chave para a cura. Compreender nosso verdadeiro ser como ideia de Deus revela que declarações baseadas na matéria não têm poder ante o Amor que é Deus e que satisfaz a toda necessidade.

Cristo Jesus instruiu: “Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios, de graça recebestes, de graça daí.” A Ciência Cristã mostra como fazê-lo. Somente aquilo que Deus cria é real. À medida que crescermos na apreciação e compreensão dessa realidade, a cura enviada por Deus será o resultado.

(Extraído de O Arauto da Ciência Cristã – Janeiro 1997)
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