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“QUEM ME CONVENCE DE PECADO?”
Não há “mestre” ou “filósofo” que, tendo conhecido a Verdade, tivesse chamado atenção para a sua pessoa”! Antes, todos ressaltavam o “princípio metafísico” de que a Verdade é válida universalmente, e não apenas para supostos “escolhidos de Deus”. Se duas vezes dois forem quatro para Krishna, Buda, ou para Jesus, seja quem for que fizer a conta, terá de obter o mesmo resultado! É verdade universal!
Está nas Escrituras que “Deus não faz acepção de pessoas”, o que foi explicitamente enfatizado por Jesus: “O Pai faz sua chuva cair sobre justos e injustos”. Portanto, onde houver valorização ou adoração de pessoas, há unicamente a ilusória “mente carnal” em atividade!
Aquele que desconhece a si mesmo, por acreditar e endossar os “conceitos” que a “mente carnal emite sobre ele, irá, igualmente, “diminuir” todos aqueles com quem entra em contato! Esta Verdade foi demonstrada por Jesus, quando, vendo a multidão querendo apedrejar a adúltera, apenas fez uma colocação: “Aquele que estiver sem pecado, atire a primeira pedra”! E todos aqueles ali presentes “murcharam” em suas intenções! Que fez Jesus? Considerou a todos como “pecadores”? Não. Usou a CRENÇA DELES, SOBRE SI MESMOS, PARA EXPRESSAR A SUA VISÃO CORRETA E ILUMINADA DE “A NINGUÉM CONDENAR”!
Foram várias as vezes em que, explicando esta “Mente Crística que a ninguém condena”, responderam-me que Jesus estava reconhecendo como pecadora toda aquela multidão desejosa de apedrejar a adúltera. Nada entenderam do Evangelho! É incrível a convicção que a humanidade possui de que DEUS NÃO É TUDO, E QUE EXISTE PECADO! Porém, esta “convicção” é puramente CRENÇA FALSA EM PECADO E PECADORES, que não convence a ninguém desperto para a Verdade!
E foi o que Jesus disse, numa outra ocasião em que se defrontava com os judeus: “Quem dentre vós me convence de pecado? E se vos digo a verdade, por que não credes? Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus” (João 8: 46-47).
Voltando ao episódio da “adúltera”, a ela Jesus disse, após a multidão atirar fora as suas pedras: “NEM EU TAMBÉM TE CONDENO”. E completou, em seguida: “VÁ E NÃO PEQUES MAIS!”. Por que não a condenou? POR NÃO A VIR COMO CARNAL E SIM COMO A PRESENÇA DE DEUS! Por que a recomendação: “Vá, e não peques mais”? PARA QUE ELA SE VISSE COMO ELE A VIU, PELOS OLHOS DA VERDADE, E NÃO MAIS “ SE JULGANDO PELAS APARÊNCIAS”.
ENQUANTO ALGUÉM SE JULGAR “PECADOR”, IRÁ JULGAR SEU PRÓXIMO COMO A SI SE JULGA! Esta é a primeira lição dada por Jesus aos “apedrejadores da adúltera”, calando-os a todos por fazê-los se verem sob a MESMA CRENÇA! E depois, há a segunda lição: “EU NÃO TE CONDENO!”, QUE É O QUE DEUS FALA A CADA UM DE NÓS, POR NOS VER À SUA IMAGEM E SEMELHANÇA! E a terceira lição está em JAMAIS VOCÊ VOLTAR A SE JULGAR PELA CRENÇAS DO MUNDO, MAS SIM PELO JUIZO JUSTO, O JUÍZO ILUMINADO, AQUELE QUE “SE HONRA COMO HONRA O PAI”, POR RECONHECER A VERDADE ABSOLUTA: “EU E O PAI SOMOS UM”.
AFIRMAÇÃO DO DIA
DEUS É TUDO! Assim, conheço-me pelo “juízo justo” e não pelas “aparências”, ou pelos critérios da ilusória “mente carnal”. Vejo-me como Deus me vê! Sem “condenações”. Vejo-me UM COM DEUS! Esta é a Verdade eterna e absoluta, manifestada aqui e agora como o Filho de Deus que EU SOU!