O REFERENCIAL DA LUZ


O REFERENCIAL

DA LUZ

Dárcio

Quando Cristo afirmou: “Sois deuses”, ou “Sois a luz do mundo”, e quando Paulo disse: “Sois o templo de Deus”, revelavam que a visão daquele que estuda a Verdade é a divina e nunca a ilusória visão humana! O referencial empregado deve ser o “Referencial da Luz”, e não o referencial das imagens hipnóticas! Já ouvi pessoas argumentando da seguinte forma: Se eu disser que “sou a Luz do mundo”, sabendo que ainda não despertei para esta revelação tão profunda, eu me sinto mentindo a mim mesmo!” Há lógica nesta frase? Para a ilusória mente humana, há! É por isso que “as coisas de Deus são loucuras para os homens”, como disse o apóstolo Paulo. O que é lógico para Deus, é absurdo para esta mente que ilude a maioria. Para a mente humana, coerente seria uma pessoa sentar-se em meditação e ficar “esperando um Despertar espiritual” se dar em si mesma. Que está presente nesta mente? A ilusão de que o meditante, ainda não desperto, é o nosso Eu! Por isso, esta prática se mostra lógica ou “verdadeira”.

Quem poderia achar lógico a “sombra” aguardar sair Luz dela mesma? Não é a mesma coisa de alguém meditar e aguardar um “Despertar”? Que seria este “despertar”? A mente humana se iluminar? Não. Isso jamais ocorrerá! Ela é a “inimizade contra Deus”, apenas capta conceitos e formas de ilusão! Este “Despertar” seria, então, algo ainda “por acontecer” na nossa Mente divina? Outro absurdo! A Mente divina está totalmente desperta! E é exatamente este  o “Referencial da Luz” do qual partimos neste estudo da Verdade absoluta! Tomamos consciência de que jamais uma sombra receberá luz, por inexistirem sombras na Onipresença da Luz! E tomamos consciência de que “estamos despertos”, porque a Mente única, Deus, está desperta, aqui e agora, como a MENTE que é DEUS! Sem associarmos esta Mente desperta com “mente de alguma pessoa”,  que seria pretender associar o TUDO com o NADA, apenas discerniremos com naturalidade o fato real e eterno de que, se aqui estamos conscientes de SER, é porque a MENTE, que é DEUS, é a Mente que temos e que somos! Por isso disse Paulo:“Temos a mente de Cristo” (I Cor. 2-16).

Contemple o que este texto está expondo, e, de imediato, você verá que dá “testemunho da mentira” aquele que insiste em ficar anos a fio “meditando para despertar espiritualmente”. DEUS É TUDO! Neste REFERENCIAL DA LUZ, você saberá que “meditar” é simplesmente “reconhecer” que A Luz infinita JÁ É VOCÊ!

O SUPRIMENTO VIA-CRISTO


O SUPRIMENTO

VIA-CRISTO

Lillian DeWaters

O primeiro passo é sabermos com clareza onde focalizar nossa atenção, ao buscarmos por suprimento. Em algum lugar? No mundo? Em pessoas? Em um Deus exterior? Nada disso fazia Jesus, e ele conseguia tudo de que necessitava na hora! Não deveríamos estudar sua vida para descobrir o segredo de sua convicção e sucesso? Jamais ele se voltava para alguém na expectativa de receber algo; dependia total e completamente DELE PRÓPRIO! Como e porquê?

Jesus era autossuficiente, por saber ser o Caminho e a Luz para si mesmo. Só dependia de Sua Mente onisciente; como Verdade, trazia em Si todo o Poder! ELE SE FAZIA DEUS! Seríamos diferentes dele? NÃO! “Sigam-me”, ordenou ele! Assim, o primeiro passo é aceitarmos esta nossa posição real, deixando que esta mesma Mente crística atenda às nossas necessidades.

Como ser humano, ou mortal, você não pode dizer que tem a Mente divina; deve, antes, assumir sua posição como sendo a Mente de Cristo, certa e absoluta. Tendo fé plena neste PODER INTERIOR, reconheça que a coisa necessária, um trabalho, por exemplo, surgirá FACILMENTE, RAPIDAMENTE E DE FORMA BEM-SUCEDIDA!

Afaste a atenção de pessoas, coisas, épocas e aparências. Dependa UNICAMENTE de você próprio, vendo-se como sendo o Caminho pelo qual a necessidade será suprida. Se, antes, sua fé estava num Deus exterior, confie, a partir de agora, com confiança total, no DEUS QUE ESTÁ DENTRO DE VOCÊ! Assim, logo estará face a face com a solução almejada.”

REVELAÇÃO

REVELAÇÃO

Dárcio

“E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras,

eu lhe darei poder sobre as nações…”

Apocalipse 3:26

A ideia de poder e domínio, segundo os padrões do mundo, fez com que muitos textos espirituais associassem o estudo da Verdade com algum tipo de conquista que trouxesse alguma vantagem ou melhoria humana para alguém. Foi ao perceberem que “o Reino” não é “deste mundo” que muitos dos discípulos de Jesus o deixaram! Muitos deles almejavam poder e domínio diretamente na matéria, e, tendo se dado conta de que as metas eram puramente espirituais, simplesmente o abandonaram!

As pessoas comuns, em maior ou menor grau, buscam um tipo de poder capaz de lhes propiciar uma qualidade de vida superior e com bem menor quantidade de problemas. Os poderes mentais e físicos foram idolatrados, e a existência de Deus, em muitos casos, quase ficou esquecida por completo. A mensagem do Cristo, se analisada em sua pureza absoluta, não utiliza nenhum tipo de poder; apesar disso, temos revelado que: “ao que vencer, e guardar até ao fim as MINHAS OBRAS, o PODER sobre as nações lhe será dado por MIM”. Que devemos compreender a esse respeito?

Enquanto alguém se identificar como alguém do mundo, algo parecerá surgir para lhe requerer a presença de um poder capaz de garantir a superação dos problemas. Qual seria o sentido real de “vencedor”? Que significaria “guardar até ao fim as minhas obras?”

Primeiramente, devemos saber que a suposta mentalidade humana é ilusória. Assim, seria inútil querer analisar ou entender as coisas espirituais por meio dessa mente falsa. É ela que aparenta captar um mundo de natureza material, imperfeita e inconstante. Mesmo recebendo a revelação de que “para Deus nada é impossível”, esta mente falsa não consegue admitir saída para muitos de seus problemas, por julgá-los insolúveis ou sérios demais. “Como poderia Deus resolver um assunto tão difícil como este?” – eis como pensa esta mente ilusória. Ela crê piamente na existência deste suposto mundo material, que é mero fruto de sua imaginação insubstancial.

Se fecharmos os olhos e imaginarmos ser donos de uma empresa com dez funcionários, como faríamos para ampliar este quadro para dez ou cem mil? Bastaria que mudássemos a “situação” em nossa imaginação, adequando-a às condições de uma empresa maior e com aquele quadro ampliado de funcionários. Sendo infinita a nossa capacidade imaginativa, poderíamos alterá-la também infinitamente. Além disso, como a imaginação é ilimitada e livre, poderíamos imaginar a solução já manifestada para quaisquer problemas que porventura surgissem nestas empresas imaginárias. O que tornaria tudo tão simples? A percepção de que tudo não passa de ficção, mera imaginação nossa. Um simples “abrir de olhos”, e constataríamos nossa “volta à realidade”.

A revelação absoluta é cristalina: este suposto mundo material é imaginário, uma “imagem hipnótica”, puro NADA! Somente a suposta mente humana pode vê-lo como real. A Consciência divina somente reconhece como realidade o Universo do Espírito, que não Se compõe nem de tempo nem de espaço. Tanto o tempo como o espaço nada mais são que imaginação coletiva, meras criações da mente humana. Ao percebermos esta Verdade, tornamo-nos LIVRES, sendo AQUELE QUE SOMOS, aqui e agora. Que vem a ser o AQUI e o AGORA, uma vez excluídos os conceitos imaginários de tempo e de espaço? O “AQUI E AGORA” constituem a totalidade consumada de “Minhas Obras”. Tão logo alguém perceba este AQUI ADIMENSIONAL e este AGORA ATEMPORAL, se verá identificado como o único “EU”, que é DEUS. Assim, identificado como a Consciência Iluminada única, cada um percebe a SI MESMO como sendo Deus, a quem “está dado o poder sobre as nações”. O Poder Automantenedor do Universo está fluindo. Este fluir abrange a totalidade do nosso ser. “Guardar até ao fim as MINHAS OBRAS”, significa discernir a Existência Perfeita já consumada, adimensional e atemporal, como a ÚNICA EXISTÊNCIA REAL. Nada há além da Realidade Espiritual; nada há que realmente se manifeste em tempo e espaço. O “poder sobre as nações” não é algo referente ao ilusório “mundo material”. Antes, trata-se do Poder que já nos é dado, isto é, o Poder da Autopercepção da Realidade-Una, ou da Existência espiritual única.

Cada um de nós É a Realidade que vive como Consciência iluminada adimensional e atemporal. Eis por que desconhecemos a pretensa mente humana e seu mundo imaginário de tempo e espaço. Eis por que assumimos conscientemente “nossa” Deus-Identidade espiritual, alheios às maneiras empregadas por Deus para resolver problemas. NÃO EXISTEM PROBLEMAS NO UNIVERSO ADIMENSIONAL E ATEMPORAL. E sabemos ser este Universo espiritual e perfeito o ÚNICO Universo que existe.

“Revelação” é um termo muito importante. Ele elimina pela raiz a idéia ilusória de que “estudar a Verdade” é ampliar a compreensão intelectual de alguém. Os conhecimentos teóricos da Verdade não passam de crenças acumuladas na mente ilusória do também fictício ser humano. A Revelação espiritual ocorre em nossa Consciência Iluminada: ELA FLUI COMO ALGO DE QUE SEMPRE TIVEMOS CONHECIMENTO.

“Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu (Autorrevelação) em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós” (I Cor.4: 6-7).

A Revelação mostra a nulidade da mente humana e de seu imaginário homem-ego em evolução (vaso de barro); a Revelação mostra que do vazio das trevas mentais, a Luz que somos resplandece. A Revelação mostra que Deus existe COMO cada um de nós, e que cada um, portanto, é este EU que existe COMO Deus! VOCÊ existe COMO o Poder único que é Deus. Onde? Quando? AQUI! AGORA! No Universo da Realidade, único mundo realmente existente!.

ABSTRAIA-SE "DESTE MUNDO"

ABSTRAIA-SE “DESTE MUNDO”

Dárcio

A onipresença do Universo do Espírito torna impossível a nossa presença em “mundo material”; entretanto, esta crença falsa, que é coletiva, precisa ser repudiada de forma radical. Nosso vínculo é com a Verdade e não com o erro! Nossa responsabilidade está em permanecermos cônscios de que “eu e o Pai somos um”, de discernir que “a totalidade de Deus”, que nos INCLUI, é o Fato eternamente presente. DEUS É TUDO! Diante de nosso posicionamento nesta Verdade, as chamadas “responsabilidades humanas” serão atendidas a contento, pois, elas não são “existências reais”; com efeito, não existem “responsabilidades humanas”, a não ser como “atividade-sombra” do perfeito manifestar da Realidade Oniativa, da qual reconhecemos “tomar parte” em unidade.

É por isso que ao “buscarmos o Reino em primeiro lugar”, todas as coisas nos são “acrescentadas”, isto é, se caminhamos conscientemente na Essência espiritual divina, a “sombra” caminha junto conosco! “Orar e vigiar sem cessar” consiste em estarmos atentos e conscientes deste fato espiritual: nossa ação é a Oniação perfeita, uma atividade que se dá unicamente em Deus, e jamais uma “sombra” que aparenta se mover neste fictício mundo de aparências visíveis.

A TEORIA DA REENCARNAÇÃO

TEORIA DA REENCARNAÇÃO

Vivian May Williams

A teoria da reencarnação ensina que o homem deixa este plano de existência e sai em vários corpos astrais para aqui retornar, após vários anos, a fim de completar algo que falhou em terminar numa jornada prévia.Esta crença aprisiona o homem ao tempo, e impede que ele alcance já agora o seu objetivo final. O homem espiritual (o único homem) sempre tem existido num perfeito estado de consciência. É a falsa crença no “Adão”, ou “ego”, que vaga num estado iludido da mente, até ser despertado pela Verdade absoluta, quando então, as chamadas representações equivocadas, conhecidas por “corpos astrais”, desaparecem para sempre: nada jamais chegaram a ser, senão estados fictícios da mente, idênticos ao conteúdo de um sonho.Não devemos ficar o mínimo interessados no que esta teoria diz, sobre o que poderíamos ter sido no passado, ou sobre o que poderíamos vir a ser no futuro. A questão realmente importante é: Que sou eu agora? Que estou fazendo neste instante?”A Verdade absoluta revela o fato de que nunca houve um “ontem”, pois, quando nós o vivemos, ele era hoje, agora. Quando o futuro chegar, iremos vivê-lo hoje, no agora, de forma que se torna bem óbvio que vivemos, de fato, no Eterno Agora.

SOU UM FILHO DE DEUS…

SOU UM FILHO DE DEUS.

ELE ME PROVÊ CONSTANTEMENTE O SEU BEM,

QUE SE MATERIALIZA EM TUDO O DE

QUE LEGITIMAMENTE NECESSITO!

unidade

Em que consiste a real prosperidade? A maioria define como o conjunto dos recursos materiais para um viver despreocupado, abundante e feliz. Mas as coisas materiais não existiriam sem a substância imaterial que as gerou. Assim, a posse permanente da prosperidade, é para quem conscientiza a Fonte divina de onde emana a substância eterna.

É claro que podemos, com recursos humanos de esforço e esperteza, obter coisas materiais. A diferença é que, se a pessoa não tem consciência da Fonte e tudo atribui à sua personalidade, está sujeito a perdas e responde pelo modo como conquistou estas coisas, caindo nos pares de opostos de bem e de mal, de causa e efeito.

Hoje tomo consciência de que “tudo o que se vê provém do que não se vê”. Assumo o meu papel de filho de Deus, de fazer jus à prosperidade, de ser grato por tudo o que recebo e bem usá-lo, como administrador fiel do único Deus. Aprecio o ar que respiro, o Sol que me acalenta, os alimentos que me nutrem, as experiências que me edificam, a saúde, as alegrias, os afetos, tudo!

“O Senhor ama a prosperidade do Seu servo.”

Salmos 35:27

 

A CIÊNCIA CRISTÃ… Parte 4

A CIÊNCIA CRISTÃ:

Sua Revelação Divina e Aplicação Humana

JULES CERN

Parte 04

A verdadeira salvação

Com efeito, a Ciência Cristã crê na salvação e no-la proporciona: a salvação como realmente é, e não como em geral se acredita que ela seja. Seu trabalho não se funda na esperança de uma futura melhoria do que é humano, mas na realidade da perfeição espiritual sempre presente. Sem dúvida, seu efeito natural é o que se chama de melhoria do que é humano. Mas o seu Princípio é a eterna perfeição de Deus e do homem. Quando estamos cônscios do fato de que a identidade do homem é espiritual, já não somos manejados pela aparência ilusória de que a identidade do homem é física. Por consequência, a verdadeira salvação não consiste em salvar um mortal de alguma coisa contrária à natureza de Deus. Mas consiste, isto sim, em libertar o pensamento da crença de que a identidade do homem seja mortal, ou de que existe de fato alguma coisa dessemelhante da natureza de Deus.

Quando abandonamos mentalmente o conceito mental de identidade, não abandonamos a identidade, mas abandonamos tão-somente uma concepção falsa, limitada, acerca da identidade do homem. Isso não nos priva a nós, nem a ninguém, de vida, de amor ou de existência. Isso liberta o pensamento de um conceito finito, variável, limitado, a respeito da vida, do amor e da existência.

Não há vácuos na infinidade da Vida divina e em sua eterna presença. Ninguém pode estar cônscio da presença eterna e ilimitada do Amor e, ao mesmo tempo, sentir carência de Amor. Ninguém pode estar cônscio da presença eterna e ilimitada do bem e, ao mesmo tempo, sentir-se privado do bem. A Sra. Eddy o afirma claramente nesta passagem de seu livro Ciência e Saúde (p. 336): “O tudo é a medida do infinito, e nada menos pode expressar Deus.” Não pode haver estreiteza no infinito.

A aplicação humana da revelação divina

A alegria que o estudo da Ciência Cristã proporciona não provém somente de sua revelação divina, mas também de sua aplicação prática, humana. Vejamos como se pode aplicá-la nos afazeres de cada dia.

Numa tarde de outono, um estudante da Ciência Cristã levou uma moça a um jogo de futebol, no Texas. Sentado atrás deles achava-se um grupo de homens e mulheres tomando bebidas alcoólicas em excesso. O homem que estava sentado logo atrás da moça derramou-lhe um pouco de bebida no casaco. O Cientista Cristão lançou um olhar frio sobre o beberrão, e este, por sua vez, o olhou da mesma forma. Dentro de poucos minutos o beberrão derramou mais um pouco de bebida no casaco da jovem. Desta vez, o Cientista Cristão voltou-se para ele e verberou-lhe energicamente o procedimento. E passaram a trocar algumas palavras ásperas quando, de súbito, o Cientista conseguiu controlar o seu próprio pensamento e perceber que estava fortalecendo a crença de que o homem é um mortal, em vez de rejeitá-la; que estava a combatê-la, em vez de reconhecer-lhe a irrealidade. Desde o começo ele se irritava ao ver os outros homens beberem. Segundo sua maneira de pensar, tal coisa era grosseira e repulsiva e, por isso, agora, ela lhe apareceu, grosseira e repulsiva, em sua experiência. Seu modo errôneo de pensar sobre tal coisa o pôs em contato direto com ela, e então só o pensar correto poderia tirá-la de seu caminho. Ele abriu seu espírito à verdade acerca da identidade real do homem e, assim, de imediato, lhe veio a iluminação. Fez o seguinte raciocínio: A Mente divina é a única Mente que existe, aqui mesmo. E a ideia espiritual perfeita da Mente divina é o único homem que existe, aqui mesmo, agora mesmo. O homem não é um mortal, bêbado ou sóbrio. O homem é imortal e absolutamente espiritual. É livre, e isento de qualquer influência que não seja a do Amor divino. Está sujeito somente ao bem, está exposto somente ao bem, é atraído somente pelo bem. A individualidade real do homem não pode decair de sua perfeição e harmonia.

Mal acabou de compenetrar-se desses pensamentos, viu o homem que estivera bebendo levantar-se e sair. Uma hora depois este voltou completamente sóbrio. Seus amigos lhe perguntaram onde estivera, e ele lhes respondeu: “Estive lá em cima, onde pude ficar longe de toda essa bebedeira a que vocês se entregam.” Com profunda gratidão, o Cientista voltou-se para ele e foi saudado com um sorriso amável, um cordial aperto de mão e esta pergunta extremamente texana: “Está tudo bem, companheiro?” E lhe foi assegurado que tudo estava muito bem.

Diz-nos a Bíblia que, “Sendo o caminho dos homens agradável ao Senhor, este reconcilia com eles os seus inimigos” (Pv 16:7). Este é o penhor bíblico de que quando o pensamento é iluminado com a compreensão de que a Mente divina é tudo, já não é mais obrigado pelo medo a crer que exista uma mente mortal, ou muitas mentes, boas ou más, favoráveis ou contrárias a alguém. Isto se aplica à crença de que existem muitas mentes, tanto no campo internacional, quanto no local.

A verdadeira oração

A esta altura talvez se tenha tornado evidente que a oração, na Ciência Cristã, é algo mui diferente do conceito popular de oração. A verdadeira oração não é uma tentativa de lembrar a Deus que cuide de nós. É um lembrete a nós mesmos de que Deus, a Mente única, que a tudo ama, jamais cessa de manter e sustentar a perfeição de Sua ideia amada: o homem espiritual e o universo espiritual. Talvez pareça que a oração nos leva para mais perto do Amor divino, mas na realidade, ela nos desperta a consciência de nossa unidade com o Amor divino. A oração não é uma lamuriosa súplica de melhores coisas materiais ou condições físicas sadias. Quando realmente em oração, o homem sente-se alegre e livre da crença de que exista alguma espécie de matéria ou corpo físico, doente ou sadio. A verdadeira oração é reconhecimento espiritual, e não uma súplica humana. É a humilde, discreta e sincera aceitação da verdade relativa ao ser, isto é, do fato de Deus ser tudo e de o homem ser feito à semelhança de Deus.

Haverá melhores exemplos de oração do que os que Cristo Jesus nos deu? Ele nunca se desviava da Verdade absoluta, em sua prática da verdadeira oração. Ele disse à mulher que havia suportado uma enfermidade durante dezoito anos: “Mulher, estás livre da tua enfermidade” (Lc 13:12). Não disse que ela seria libertada, ou que ele oraria pela libertação dela. Jesus estava sempre em oração, sempre em atitude de reconhecimento espiritual. Seu reconhecimento da verdadeira individualidade daquela mulher, como ideia espiritual perfeita de Deus, permitiu-lhe afirmar, com autoridade divina, que ela já estava livre, sempre isenta de doença. E ele o disse antes que parecesse ter ocorrido a cura. Ele sabia que ela estava sempre livre de enfermidade mortal, pois a viu como inteiramente espiritual, sempre livre da personalidade perecível. Jesus não suplicou a Deus que a transformasse de mortal enferma em mortal sadia. Sua oração consistia em perceber que o lugar onde parecia haver um mortal, enfermo ou sadio, já estava, e sempre estará, como todos os lugares, preenchido com a perfeita onipresença da Vida.

Continua…>

"PAI, TODAS AS MINHAS COISAS SÃO TUAS…"

“PAI, TODAS AS MINHAS COISAS SÃO TUAS…”

Dárcio

 

“Pai, todas as minhas coisas são tuas…(João 17: 10) .Aqui, vemos Jesus reconhecendo a Onipresença de Deus que sua vida individual “ajuda” a formar. O Verbo é a Unidade infinita manifestada como tudo e como todos. Assim, cada indivíduo, vendo com os “olhos da Verdade”, entende que tudo que tem é do Pai. A frase continua: “e as Tuas coisas são minhas; e nisso sou glorificado!” É quando a Unidade permanente, indissolúvel, é reconhecida! Tudo que Deus possui, ou é, é tudo aquilo que temos e que somos! Além disso, tudo aquilo que Deus não tem nem é, nós também não podemos ter e nem ser.

 

A visão materialista é a fonte geradora da grandiosa ILUSÃO que, tal qual pesadelo, inferniza a vida das pessoas com suas inexistências infundadas! Vitimada por tais crendices falsas, a pessoa fala de “sua” depressão, de “sua” dívida”,de “sua” doença, de “sua” preocupação, etc. Ela acredita piamente TER COISAS QUE DEUS NÃO TÊM; e acredita NÃO TER TODAS AS COISAS QUE DEUS TÊM! E desse modo, vive aparentemente nesse sonho hipnótico vendo-o e encarando-o todo o tempo como se a “miragem” fosse verdadeira!

 

“Pai, todas as minhas coisas são tuas, e as Tuas coisas são minhas; e nisso sou glorificado!”. Dê crédito e vida a esta Revelação! Ela não é frase válida somente para Jesus Cristo! Caso fosse, ele não a teria proferido para todos nós! Assuma sua posição FORA DO SONHO! Receba a Revelação como fato eterno e já presente! Feche os olhos para a “aparência finita”, posta à sua frente pela ridícula e cega mente humana, e SINTA-SE GLORIFICADO!

 

Onde VOCÊ ESTÁ, ESTÁ DEUS, VERBO, ESPÍRITO, PLENITUDE! A Verdade é esta! Não adie esta percepção nem por um segundo a mais! Desacredite das aparências fraudulentas e respire aliviado, alegre e livre, mergulhado na Essência divina que é VOCÊ, formando Deus, e que é Deus, formando VOCÊ! É este o sentido da frase de Cristo: “Pai, todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e nisso sou glorificado!” DEUS É TUDO!

TRINTA MEDITAÇÕES DE UM MINUTO

 

TRINTA MEDITAÇÕES DE

UM MINUTO

Dárcio

Em seu livro, “A arte de curar pelo Espírito”, Joel S. Goldsmith escreve o seguinte: “O homem só encontra verdadeira harmonia, quando entra numa comunhão interna com algo maior do que ele mesmo. E isto é a sua cura verdadeira e permanente. É esta a cura que o mundo busca. E é por esta razão que sempre resta um desassossego e uma insatisfação, mesmo que, nesse momento, fossem resolvidas satisfatoriamente todas as tuas condições econômicas e relações sociais e fosses liberto de qualquer enfermidade física e psíquica. Por maior que seja a alegria que a tua família te dê–quando, à noite, te retiras, te sentirás solitário, porque há em ti algo que tem saudades de casa, algo que deseja integração num outro lar”.

“Encontrar “algo maior que o próprio homem” significa “descobrir a Mente de Cristo” já presente exatamente no lugar da “mente humana”. Estaremos “integrados num outro lar” quando, pelo reconhecimento da “Mente de Cristo” em nós, estivermos discernindo espiritualmente a natureza real do Universo e do próprio homem.

 

Nos dias atuais, a correria pode nos dificultar  meditar durante horas seguidas, como faziam os antigos profetas e mesmo Jesus. Mas, há solução para isto! Analisando o sentido das palavras acima, podemos entender o seguinte: há, em cada um de nós, “algo” muito maior do que a mente humana é capaz de imaginar. Portanto, se escolhermos trinta períodos de apenas “um minuto”, durante cada dia, para meditarmos, teremos meditado durante meia-hora! Além disso, as meditações curtas são muito eficazes por evitarem  os pensamentos intrusos!

Esta é a nossa sugestão:

30 meditações diárias de um minuto! De olhos fechados, medite o seguinte:

“Há, em mim,  Algo maior do que a mente consegue perceber. Abro-me à Sua ação interna, durante um minuto. Sei que este “Algo” é o Cristo, em mim,  batendo à porta de minha mente! Convido-O a entrar!”

Em seguida, permaneça receptivo.

por um minuto.

“MAIOR É AQUELE QUE ESTÁ EM VÓS DO QUE AQUELE QUE ESTÁ NO MUNDO”

I João 4, 4

 

O CORPO DO ESPÍRITO

 

O CORPO DO ESPÍRITO

Lillian DeWaters

A crença de que podemos controlar, curar ou melhorar o corpo deve ser substituída pelo Conhecimento espiritual de que o Corpo é Espírito, assim como a Vida, Mente e Ser são Espírito. A Vida não poderia ter uma Natureza e o Corpo outra! Quando estivermos conscientes de que o Espírito é Uma Infinitude, Uma Existência, somente então, veremos o fim de nossa crença em seres humanos e corpos humanos.

O Espírito não pode apresentar graduações ou estados de existência. O Espírito é sempre Espírito—Todo-abrangente. A compreensão de que somos Espírito coloca ponto final a todos os pontos de vista contrários. No Espírito—Consciência Cósmica–, todos se tornam vivos, ou seja, tudo é visto e compreendido com base no Princípio e Natureza únicos. O Espírito nem é causa nem efeito. Enquanto não rompermos a crença tríade em mente, matéria e personalidade, não compreenderemos O REINO DO ESPÍRITO. Na Consciência espiritual, há Perfeição e Integralidade incólumes, não uma “cura temporária”.

De fato, pouco ou nada sabemos da Verdade ou da Realidade, a menos que nos seja revelado “não pela força, não pelo poder, mas por Meu Espírito, disse o Senhor” (Zacarias 4:6). Uma forma de Vida não é coisa inferior ou diferente da própria Vida. Não existe nenhuma vida mortal. Falando como homem, falamos de um conceito material, de uma vida material; porém, sabendo de Deus que TUDO É ESPÍRITO, e que a Vida espiritual e Forma são um, ficamos sabendo que é impossível existir qualquer forma “material” de vida.

O Espírito é supremo, nada vendo para ser curado ou melhorado, apenas conhecendo a Si próprio como sendo INFINITO! O Ser Perfeito não pode ter pesar, ressentimento, sofrimento ou desejo por algo. O Espírito não pode ser corrompido ou contaminado. O coração que glorifica o ÚNICO Ser, consciente de que não há outro, é independente de dogma ou credo. Ele é uma emanação de Luz dentro de Si mesmo!

Se surgir a pergunta: “Este corpo material, que uso para caminhar, é o corpo espiritual?”, a resposta deve considerar o ponto de vista de quem a formulou. Houve época em que se acreditou que a Terra fosse achatada. Que resposta daríamos à pergunta “A terra achatada, que eu vejo à minha volta, é a terra redonda?” Impossível uma resposta racional, já que existe somente uma Terra; de modo análogo, um corpo, apenas, existe e está presente.

Se alguém acreditar que a terra redonda é achatada, todas as suas perguntas serão incompreensíveis. Somente a Verdade compreende a Verdade. Para responder de forma verdadeira, alguém terá de conhecer como a Mente divina. A auto-identificação com o não-existente faz com que alguém pareça ter “mente dupla”, e o Espírito da Verdade, nesse caso, nele não está.

Não há situações, mentes, corpos nem pensamentos para serem trabalhados ou tratados. Não existe nenhuma personalidade a quem um tratamento espiritual pudesse ser endereçado. A Mente divina vê a Mente divina, perfeita e completa, carente de nada, sempre consciente de Si mesma como sendo Espírito—o “EU” único.

Onde devemos ir para ver e conhecer a Realidade e a Verdade? Geralmente é aceito que alguém precisa morrer, ou deixar este mundo, para poder entrar em outro mundo em que a Verdade seja mais plenamente conhecida. Em certo sentido, isto é verdadeiro, mas não da forma mencionada. Nós DEIXAMOS A CRENÇA de que somos mortal, matéria, mente e personalidade; e DESPERTAMOS para a Verdade de que somos Espírito, exatamente AQUI e AGORA; e que nenhum outro mundo existe. Esta Consciência é verdadeiramente O REINO DO ESPÍRITO.

ALTITUDES CELESTIAIS

 

ALTITUDES CELESTIAIS

Lillian DeWaters

 

 

O Espírito é a Substância de todas as coisas viventes, o Espírito é a Vida em Si. É o Espírito que é Mente e pensar divinos; o Espírito é que é Amor divino e amoroso; o Espírito é que compõe, compreende e inclui toda Vida e Existência reais.

 

Quando a Vida é descoberta como sendo Espírito e, em vista disso, encarada como incorruptível e eterna, assim Ela se torna para nós. Quando o Amor é descoberto como sendo Espírito, e visto como eternamente puro e imutável, assim ele se torna para nós. Quando Mente e pensar são descobertos como sendo Espírito, eles se tornam nossa única Mente e nosso pensar, e somos mantidos num estado ininterrupto de felicidade, harmonia e paz.

 

A palavra “humano” pertence a um tipo de ser ou existência além de Deus; ela designa o impuro, imperfeito e incompleto. Nem melhoria, nem desenvolvimento e nem progresso humanos são requeridos para que experienciemos a perfeição; pelo contrário, a grande necessidade está num despertar para o Espírito, para que possamos deixar de lutar com a concepção equivocada de uma existência separada do Um, e aprendermos que tudo que há, é o “EU SOU” Auto-existente.

 

A ideia de tornar puro o impuro, de trazer o espiritual para o material, a princípio pode parecer a alguém ser um degrau capaz de conduzi-lo a coisas e condições melhores; porém, se ele se estagnar nessa aceitação, ela lhe será uma verdadeira armadilha, um lugar em que terá que se esforçar e trabalhar incessantemente.

 

Nossa Vida, Mente, Corpo e Existência são eternamente estabelecidos nO Espírito – perfeito, completo, presente. A necessidade única reside num despertar para este fato sublime, para que alguém possa se identificar somente com o Espírito, o divino. Assim fazendo, ele tomará posse da plenitude de todo bem e coisa perfeita.

 

Como nossa natureza é Espírito, e não matéria, é impossível que alguém se livre da imperfeição e limitação antes que este fato supremo lhe seja revelado. Tampouco esta Revelação divina será por ele recebida, caso não esteja desejoso de deixar o imperfeito pelo Perfeito, o intelecto pelo Coração e os meios e formas do eu pessoal pela identificação com aquele “EU” que é o Eu perfeito todo-abrangente.

 

A Revelação de que somos Espírito cumpre a totalidade de nossos desejos. Ela vem àqueles que estão espiritualmente preparados para recebê-la, àqueles de pensamentos simples cujos corações são receptivos ao conhecimento mais pleno do Real. A Revelação é compreensão e liberdade imediatas.

 

É imperativo que nos voltemos dos remédios paliativos para percebermos aquilo que é supremo, não por ser mais elevado, mas por ser o Todo, a Única natureza da Vida e existência. Quando suficiente Verdade for revelada a alguém, ele deixará de tentar purificar sua mente e pensamentos; saberá que quantidade alguma de trabalho mental poderá trazer-lhe o Conhecimento de que a Mente única não tem oposto.

 

A regeneração pessoal deixará de ser praticada, quando alguém aceitar o Espírito como sendo agora o seu “Eu perfeito” . O “sétimo dia” está presente quando deixamos de pensar que somos seres humanos ou humanidade, destinados a dominar o mal e demonstrar o bem numa existência humana. “Quem crê em Mim, ainda que esteja morto, viverá” (João 11: 25). Quem é este “Mim”? Não é um Deus externo, ou uma Mente divina externa. Conforme registros, Jesus disse aquelas palavras; contudo, ele não as estava pronunciando como um homem, como um ser humano, como um mestre ou curador: ele as proferiu como o “EU ÚNICO EM SI”.

"UM DIA EU CHEGO LÁ!"

“UM DIA EU CHEGO LÁ?”

DÁRCIO

 

A Verdade que estudamos não será verdadeira num suposto futuro em que “chegaremos lá!”. A Verdade é verdadeira exatamente AGORA! Isso nunca pode dar espaço à ilusão que diz o contrário! Rebele-se contra a ilusão! Faça-o mentalmente e espiritualmente! Expulse a crença em futuro! Expulse a crença que o leve a crer ser um ser humano padecendo de problemas e preocupações! Assuma agora o seu domínio em Deus! Afirme a Verdade e negue a ilusão! Não se preocupe em associar afirmações da Verdade e negações do erro com as contemplações da Verdade absoluta! Há autores que ficam discutindo sobre isso! Estas discussões não nos interessam! Interessa-nos VIVENCIAR A VERDADE EXATAMENTE AGORA!

 

Não se veja como um ser nascido neste mundo! Isso é uma ILUSÃO! Desde que a Vida existe, ela é VOCÊ! E a Vida é sem começo, sem mudança e sem fim! Rebele-se contra esta crença material fajuta! Mesmo que um bilhão de pessoas creia numa inexistência, ela jamais irá existir por causa disso! Saia do mesmerismo coletivo, honrando o poder ou a presença que DEUS É, SENDO VOCÊ AGORA! Confirme isto para você mesmo! Expulse as crenças em passado, em presente e em futuro! Expulse as crenças em problemas, doenças e limitações! Rebele-se realmente contra estes argumentos ilusórios do mundo! Em seguida, veja-se como Deus! Veja-se vivendo AGORA a Vida que é Deus! Mentalize e contemple esta Verdade!Contemple a suave ação divina fluindo como a sua Consciência iluminada! Associe os conhecimentos mentais às revelações contemplativas! Trabalhe para deixar em sua mente unicamente a crença em perfeição!

 

Confirme a você esta decisão:

 

SOMENTE A PERFEIÇÃO É REALIDADE! VEJO-A MENTALMENTE E ESPIRITUALMENTE!

AQUI E AGORA!

 

Não caia no trote de achar que “UM DIA CHEGARÁ LÁ”! Este “dia” é AGORA! VOCÊ JÁ “ESTÁ LÁ”; VOCÊ é um ser desperto! “SOIS DEUSES”, confirmou Jesus Cristo! Um desses “deuses” é VOCÊ! Assuma isso! Não acredite em mais nada, senão na totalidade de Deus e na SUA totalidade dentro desse Deus! Não fique apenas acumulando leituras e teorias! Parta para a ação! Estar “em ação” é a atitude de se ver em Oniação! Uma frase iluminada da Seicho-no-Ie diz: “O Universo se move quando eu me movo”! A propósito, falando em Seicho-no-Ie, não perca tempo em “cultuar antepassados”! Isso é o oposto da Verdade! Um “culto à ilusão”. Viva, de cada ensinamento, unicamente as Verdades contidas nele! Não perca tempo com as inverdades! O ser que somos é a expressão perfeita de Deus que vive AGORA em Deus! Não temos antepassados! O tempo não existe! E não vivemos na matéria! A matéria não existe! Uma decisão radical precisa ser tomada, se pretendemos ser a Verdade que estudamos!

 

Expulse as crenças falsas de uma só vez! Firme-se nos princípios absolutos! DEUS É TUDO! Atitude! Ação! Decisão! ONIAÇÃO! DEUS É VOCÊ AGORA! Deus não será você “um dia”! Deus não será VOCÊ quando supostamente “você chegar lá”! Lembre-se: VOCÊ “JÁ ESTÁ LÁ!”

 

MANIFESTANDO A VIDA INFINITA – 10

MANIFESTANDO A

VIDA INFINITA

Masaharu Taniguchi

10

Exemplificando, se temos consciência de que “podemos andar”, nunca seremos escravos da ideia de que “não podemos andar”. Não haveria espaço, em nossa mente, para que o pensamento, “não podemos andar”, pudesse ocupar. Analogamente, se nossos corpos estiverem saturados com a ideia de absoluta saúde, não poderemos mais ser escravos de doenças. Quando percebemos que temos o poder de fazer o que desejamos, a força infinita realizadora não pode deixar de se manifestar do interior. Quando sabemos que “algo existe”, torna-se impossível acreditarmos em ideia contrária. Assim, ficamos impossibilitados de pensar a nosso respeito como sendo imperfeitos e doentios, quando conscientizamos que nossa Imagem Verdadeira vem de Deus, e que é o próprio Deus, possuidora da divindade plena, exatamente como Deus. Enquanto não admitirmos a existência de alguma coisa má em nossa vida fenomênica, nada de mau poderá existir para nós. Portanto, ver corretamente a perfeita Imagem Verdadeira da Existência significa fazer manifestar a perfeita forma verdadeira das coisas no mundo fenomênico. Quando a Imagem Verdadeira se projeta em nossas vidas, deixa de haver espaço para as condições distorcidas, e nos tornamos perfeitos em todos os aspectos.

Quando conscientizamos que nossa Imagem Verdadeira é perfeita e possuidora de todos os atributos do próprio Deus, nosso corpo e nossa mente começam a refletir natural e perfeitamente aquela Imagem original verdadeira. Nossa posição com relação ao mundo exterior fica sintonizada com a Imagem Verdadeira absoluta. Entramos num estado de total sintonia, fisica, mental e espiritualmente com a ordem verdadeira do mundo de Deus; em decorrência, começamos a demonstrar a perfeição divina em todos os setores de nossas vidas. Como agarramos a Fonte da luz, podemos controlar à vontade a quantidade de luminosidade a ser fornecida, dependendo do tempo e do lugar. Além disso, podemos receber da Imagem Verdadeira interior o quanto de luz desejarmos, e podemos manifestar todas as condições desejadas, controlando totalmente as nossas forças externas. Nessa condição, todos os obstáculos se dissiparão diante de nossos olhos.

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VERDADE – Parte 2

VERDADE

Marie S. Watts

Parte 2

Amado leitor, parece-lhe que nos alongamos demais nesta questão da Verdade? Nesse caso, tenha um pouco de paciência, pois agora irá descobrir que VOCÊ é a própria Verdade que está sendo apresentada aqui, e, é este mesmo Autorreconhecimento que está agora se passando com VOCÊ.

Talvez esteja pensando: “Mas isso tudo me parece tão impalpável! Como posso ser eu esta Verdade?” Não se lembra do que estabelecemos logo no início desta mensagem? Que o universo em que você vive, se move e tem o seu ser é o universo real, o único universo? VOCÊ, este você que está existindo aqui e agora, é o VOCÊ real, o único VOCÊ em existência. Deus é a Inteireza, o Todo do Universo; e esta Inteireza, esta Totalidade, inclui VOCÊ. Aquilo que for verdadeiro para Deus, como o Universo, é verdadeiro para VOCÊ, pois VOCÊ se encontra incluso nesta Totalidade ou Unicidade de Deus. O Fato básico, ou a Verdade da PERFEIÇÃO ONIPOTENTE E ONIPRESENTE, É A VERDADE ESTABELECIDA DE SUA PERFEIÇÃO. Pôde, agora, perceber a vital importância de possuirmos um conceito bem definido de TUDO quanto compreende a Verdade?

Outro aspecto da Verdade é o fato de Ela nunca ter tido começo, mudança ou fim. Às vezes, adiamos nossa aceitação da perfeição atual por nos esforçarmos para que algo se torne verdadeiro. A Verdade jamais se torna verdadeira. E também a falsidade jamais se torna falsa. A Verdade tem sido sempre verdadeira, e a falsidade tem sido sempre falsa, não-existente. Isto é assim tão simples! O habitar na Onipresença da Perfeição, constitui a própria realização desta Perfeição. É este o modo pelo qual a Verdade verdadeira sobre você se torna evidente como a Verdade que é verdadeira COMO VOCÊ. É desse modo que obtemos a Autopercepção, ou Autoconsciência. Existe somente um Eu, e este Eu único é Deus, o Eu que abrange tudo. Não importa a quantidade numérica de Identidades distintas que este Eu inclui: o fato de que Deus é a totalidade de cada identidade é permanente. Deve ter ficado claro ser impossível que haja algo verdadeiro, ou fato real a seu respeito, que não esteja incluso na Verdade que Deus é.

Realmente, Deus é Tudo eternamente, e é incondicionalmente perfeito. Um Fato incondicionado é completo como sua própria Verdade. VOCÊ É A VERDADE. O UM ETERNAMENTE PERFEITO, INCONDICIONADO, IDENTIFICADO COMO VOCÊ. Esta declaração é o Ultimato Absoluto da Verdade de sua inteira Existência, inclusive de sua Vida, Mente, Corpo e Ser. Esta Verdade, como você, transcende todo tipo de qualificação, oposição ou condição. Você não é dual; não há dois de “você”. Não existe algo como Você, que é esta Verdade, ao lado de “outro você” caminhando em direção oposta ao UM PERFEITO, que sempre você tem sido, e que sempre VOCÊ será.

Continua…

A CIÊNCIA CRISTÃ…Parte 3

A CIÊNCIA CRISTÃ:

Sua Revelação Divina e Aplicação Humana

 

JULES CERN

Parte 03

Simplicidade de aplicação

Não há coisa alguma misteriosa ou complicada na prática da Ciência Cristã; até uma criança pode demonstrá-la. De fato, quanto mais inocentes somos em nossa aplicação da Ciência Cristã, tanto mais nos aproximamos do Cristo ideal em nossas demonstrações. Vejamos como uma criança provou o poder de cura da Ciência Cristã.

Uma menina de cerca de dez anos tinha na face uma mancha horrível,que parecia tornar-se cada dia pior. Seus pais, que eram Cientistas Cristãos, procuravam ajudá-la, mas seus esforços pareciam não dar resultado. A criança vinha contando com os pais para curá-la, mas havia sido indiferente quanto à necessidade de,ela mesma, pôr-se a revigorar seu próprio pensamento com a verdade relativa ao ser. Certa manhã, quando tomava a primeira refeição do dia, começou a lamuriar o estado de seu rosto. Mas o pai, que até aquele momento havia compartilhado de seus pesares, foi subitamente impelido a incitar a menina a que voltasse o pensamento a Deus, e não ao problema. E disse a ela: “Vá para o seu quarto e estude a Bíblia e livros da Ciência Cristã. E não saia de lá enquanto não souber que você é a ideia de Deus, espiritual e perfeita.”Docilmente, a criança foi para o quarto. Sabia que, longe de ser por falta de amor, a insistência do pai era para que ela abrisse seu espírito àquilo que lhe prestaria o maior de todos os auxílios. A piedade e o amor humanos tinham-na confortado, mas não haviam conseguido despertá-la de sua falsa crença sobre identidade. O amor humano só havia ampliado a falsa crença de que a identidade era corpórea. Entretanto, só o Amor divino poderia libertar desse conceito errôneo o seu pensamento.

Cerca de uma hora depois, a menina saiu do quarto, radiante e feliz. O defeito de sua face não se modificara, mas seu pensamento já não era assediado ou enganado pela falsa crença. Mais tarde, naquele dia, a mancha começou a desvanecer-se e, dentro de muito pouco tempo, seu rosto ficou claro e livre de qualquer vestígio da referida moléstia. Interrogada pelos pais sobre qual a revelação específica que lhe tinha iluminado o espírito, ela indicou este trecho da Bíblia: “Se lançares para longe a iniqüidade da tua mão, e não permitires habitar na tua tenda a injustiça, então levantarás o teu rosto sem mácula…” (Jó 11:14, 15). A menina tinha vislumbrado a mensagem fundamental contida nessa passagem bíblica, a saber: a advertência de que devemos esvaziar nosso pensamento de todas as crenças em coisas que diferem da natureza de Deus, a Vida perfeita. Foi magnífica a maneira com que a menina demonstrou a verdade destas palavras da Sra. Eddy, contidas em Ciência e Saúde (p. 463): “Uma ideia espiritual não contém um só elemento de erro, e essa verdade remove convenientemente tudo quanto é nocivo.”

Talvez seja bom atentar-se em duas outras coisas importantes que aconteceram. Em primeiro lugar, a menina foi obediente quando aconselhada a voltar-se unicamente para Deus em sua necessidade. Em segundo lugar, ela sentiu-se feliz antes que se operasse a cura, e não por causa da cura. Ela havia deslocado seu pensamento da posição neutra de indiferença—de quem crê na existência de dois poderes, um finito e outro infinito—para a atitude de aceitação imediata de um só poder, o único poder, o onipotente, a Vida perfeita. Quando nosso pensamento não tem máculas, então aquilo que se julga ser um corpo físico também não apresenta máculas.

Toda e qualquer espécie de mortalidade é crença errônea

A aparência física do homem é sempre o reflexo da mentalidade que crê no físico. Daí por que, para se demonstrar harmonia, é tão necessário eliminar toda discórdia mental, todo pensamento de ódio, inveja, luxúria, malícia, desonestidade, ressentimento, vingança, egoísmo, malevolência, bisbilhotice e assim por diante. No entanto, alguém poderia exclamar: “Mas eu só tenho bons pensamentos. Sou amoroso e altruísta e tão bondoso quanto me é possível, e ainda assim tenho sofrimentos físicos.”A razão disso é evidente. O fato de alguém ter um conceito gentil sobre a matéria ou corporalidade não lhe confere domínio sobre a crença na existência da matéria ou corporalidade. A Ciência Cristã nos permite ser amáveis, bons e generosos graças ao conhecimento que nos proporciona da infinidade do Amor, a despeito da matéria ou corporalidade, e não por causa desta.

Não se podem eliminar radicalmente pensamentos desarmoniosos acerca dos mortais ou de pessoas enquanto não se elimina a crença de que existam mortais ou pessoas. Lemos, em Jô (13:10), segundo a versão bíblica inglesa: “Acerbadamente vos repreenderá, se em oculto considerardes pessoas.”Todas as distorções mentais se baseiam na falsa crença que identifica o homem como mortal, bom ou mau. Se não julgasse a si mesmo, ou a outrem, um mortal bom, o homem não julgaria a si próprio ou a outro, um mortal mau. Se não julgasse a si mesmo, ou a outrem, um mortal amável, não julgaria a si próprio, ou a outro, um mortal desagradável. Podemos amar verdadeiramente nosso próximo como a nós mesmos, quando o vemos como realmente somos, isto é, como ideia imortal de Deus, não-física, inteiramente espiritual, em vez de vê-lo como um mortal. Se nos recusarmos a ficar impressionados com as aparências materiais ou físicas, estas jamais nos causarão desalento.

A Ciência Cristã não se apóia na crença de que o homem é um mortal, um “mísero pecador”, que vive num universo material e precisa abrir seu caminho de saída para o céu, Essa Ciência é a revelação divina de que o homem é imortal, impecável e vive no universo do Espírito, já no reino do céu, na consciência de que Deus é Tudo.

Continua

 

INFINITA PROVISÃO

 

INFINITA PROVISÃO

Masaharu Taniguchi

Se pensarmos, ou seja, emitirmos a vibração mental de que Deus é um Ser mesquinho, que não nos dá nada em abundância, esse pensamento se concretizará, e a provisão que recebemos se manifestará de forma precária. Portanto, precisamos compreender, primeiramente, que Deus é Infinita Sabedoria, Infinito Amor, Infinita Vida e Infinita Provisão, e que basta sintonizar com Ele para recebermos tudo o que desejamos.

NÃO SEJA POÇO…

NÃO SEJA POÇO ESPERANDO

ÁGUA DE CHUVA

Dárcio

A natureza do seu ser é Deus! Logo, a Fonte que faz jorrar a sua plenitude se constitui da Água Viva que VOCÊ É! Esperar algo do ilusório mundo exterior é ser “poço esperando água de chuva”! Reconheça a Fonte infinita jorrando como o seu próprio ser! Ocupe-se em contemplá-La! “Rios de Água-Viva fluirão de SEU VENTRE”, garantiu Jesus! Tire toda a atenção do mundo exterior! Ele é pura MIRAGEM! Observe Deus sendo Deus como VOCÊ; perceba-se EXPRESSANDO DEUS! Não seja jamais um “poço esperando água de chuva”.

VERDADE – Parte 1

VERDADE

Marie S. Watts

Parte 1

Que é a Verdade? Há cerca de dois mil anos, Pôncio Pilatos fez a Jesus esta importante pergunta. Não temos nenhum registro de que Jesus a tenha respondido a Pilatos. Por que não o fez? Provavelmente por saber que a sua resposta não seria compreendida nem digna de crédito. E a busca por essa resposta continuou existindo, perdurando até os dias atuais. Entretanto, Jesus deu a resposta. Clara e simplesmente ele declarou: “Eu sou a Verdade”. Mas por que ela não foi compreendida? Tão simples! Ele poderia também ter dito a Pilatos: “Você é a Verdade, se ao menos o soubesse”.

Uma percepção clara dos ensinamentos do Mestre nos revela que jamais ele alegava possuir o privilégio ou o direito exclusivo de ser a Verdade. Tampouco limitava esta prerrogativa aos seus discípulos imediatos. Em João 14; 12, podemos ler: “Aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas.” O certo é que Jesus não falava de si mesmo como pessoa. Pois não havia, já,  se referido a si próprio como sendo a Vida, a Verdade e o Caminho, mas de forma impessoal? Na prece que vamos citar, uma das mais maravilhosas já registradas, encontramos Jesus orando para que todos nós pudéssemos reconhecer a Verdade, o único Deus, como o “Eu” de cada um de nós. “Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti, que também eles sejam um em nós, para que eles sejam perfeitos em unidade” (João 17: 21, 22,23). A prova de que esta prece inclui a todos está no seguinte versículo: “E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim” (João 17; 20). Isto soa como se Jesus falasse de si mesmo como a Verdade, com a exclusão de todos os demais? Que seria, ou quem seria o “Eu” citado nestas passagens? Quem seria este “Mim”, em quem somos convidados a crer? Há somente um “Eu”, o “Eu” existente como a sua “Identidade”, como a minha e como a de todos nós. E é neste “Eu”, neste “Mim”, que somos exortados a acreditar. Sim, amados, somos exortados a aceitar e reconhecer o “Eu” que é a Verdade impessoal, o “Eu” que EU SOU, como a “Identidade” de cada um de nós.

Seguidamente temos tido garantias de que, “se conhecêssemos a Verdade, estaríamos livres”. Porém, de que forma poderíamos conhecer algo, senão pelo discernimento da natureza do objeto de nosso estudo? Quando conhecemos algo, um conhecimento realmente efetivo de algo, aquilo permanece conosco para sempre, em e como nossa própria Consciência, ou Mente. E descobrimos que realmente contemos e somos aquilo que conhecemos.

Em outras palavras, é impossível conhecer totalmente a Verdade sem que, antes, conscientizemos que somos a própria Verdade que estivermos conhecendo.

Repetindo a pergunta, QUE É A VERDADE? A Verdade relativa a algo é o fato estabelecido daquilo que constitui a sua existência. O dicionário A define incluindo a seguinte interpretação: “Aquilo que é verdadeiro; um estado real de coisas; fato; realidade”. Sim, a Verdade é o Fato daquilo que existe como o Universo, como o Mundo, e como Você e Eu. A Verdade é eterna, sem começo, sem mudança e sem fim. Sendo infinita e eterna, a Verdade é harmoniosa e perfeita para todo o sempre.

A percepção da natureza exata da Verdade é de vital importância para todos nós. Por quê? Porque a Verdade é o Fato estabelecido, a Realidade de tudo que existe. Conhecer a Verdade é estar consciente da Perfeição imutável que constitui a totalidade do Universo, e esta totalidade inclui a mim, a você e a todos. Quando conhecermos a Verdade com convicção idêntica àquela que possuímos, de que um mais um é igual a dois, sem maiores esforços, realmente estaremos conhecendo a Verdade. Com frequência vínhamos pensando que conhecíamos a Verdade, quando, o que fazíamos, era nos entregar aos pensamentos de querer algo. Conhecer realmente alguma coisa significa estar consciente de sua existência estabelecida e imutável; incluir em tal grau em nossa Consciência aquele conhecimento, que permaneceríamos impossibilitados de aceitar que a coisa conhecida fosse diferente daquilo que ela realmente é.

O fato estabelecido, de um mais um ser igual a dois, não inclui nenhuma condição ou Verdade parcial. De igual modo, a Verdade básica de que o todo imutável, eterno e perfeito Deus único abrange a totalidade da existência, jamais poderia incluir uma parcela, uma condição ou uma oposição.

Frequentemente, vínhamos conhecendo a Verdade de uma forma que Ela estivesse se opondo a algo, como se existissem certas forças contrárias à Verdade que estávamos a conhecer. O caminho das afirmações e negações nos leva a esse engano. Se pudesse haver algo que se contrapusesse à Verdade, isto indicaria que a Verdade não seria o Fato total e completo da Realidade, ou daquilo que possui existência. Uma negação do erro jamais revela a Verdade. Tampouco faz com que a Verdade Se torne mais verdadeira do que Ela já é neste exato instante. Jamais nos preocupamos com o que não é verdadeiro, pois, trata-se de algo não-existente. Para quê nos ater àquilo que é nada? Pelo contrário, nós contemplamos o Fato básico da existência: a Totalidade, a Unicidade, a Presença onipresente, onipotente, inabalável e ininterrupta da Perfeição que existe.

Continua…

AS RIQUEZAS DA CONSCIÊNCIA CRÍSTICA

AS RIQUEZAS

DA CONSCIÊNCIA CRÍSTICA

Doris Defour Henty

A afirmação de Jesus: “Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância”, somente poderia ser feita no reconhecimento de sua Cristo-identificação.

A base da abundância de Cristo Jesus é o entendimento de que toda substância é Espírito e é sempre-presente na totalidade de sua plenitude inesgotável. As verdadeiras riquezas são inerentes à sua Cristo-identidade. Elas não serão encontradas no conceito humano de existência. Tivesse Jesus acreditado que a abundância fosse proveniente da matéria, da pessoa, não poderia nunca ter alimentado a multidão. Jesus conhecia a “completeza divina” como fato sempre-presente, e ele fez sua própria identificação com esta completeza: tanto com os pães e peixes como com o dinheiro do tributo. Em tal autopercepção infinita não poderia haver falta de nada.

Conheça-se estando identificado como abundância espiritual, ilimitada. Você é a total manifestação de Deus, abençoado com a substância da bênção que jamais tem fim. “Filho, tu estás sempre comigo, e tudo que eu tenho é teu.” Não existe coisa alguma na infinitude que chegue a se esgotar. Tudo se desdobra mais e mais em beleza e grandiosidade como seu próprio ser. Sua Cristo-natureza interna brilha como alegria, datividade, beleza, completeza infinitas, como a plenitude da harmonia em que não há nenhuma alternativa ou limite.

Seu Cristo-domínio é o “poderoso libertador” da crença de que a vida está à mercê de circunstâncias ou oportunidades. Ele liberta da “crença cruel” de que devemos nos submeter às incertezas e agruras do caminho mortal de vida. Você não tem qualquer afinidade com tal “escuridão”. O caminho mortal é ignorância. Ele ignora a glória e bênção, a grandeza e majestade, a liberdade e certeza, atributos tão naturais, tão inevitáveis, para a sua Cristo-consciência.

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