O "EU SOU" ONIPRESENTE

“EU SOU”
ONIPRESENTE
DÁRCIO
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Como a natureza de Deus é ser Onipresença, pela UNIDADE cada um de nós pode afirmar: “Eu Sou Onipresença”. A suposta mente humana talvez queira reagir, dizendo que estamos limitados ao tempo e ao espaço; mas, a Verdade imutável anula todas estas sugestões de limitações.  “Quem me vê a MIM, vê o Pai”, disse Jesus, para revelar a Verdade absoluta e a necessidade que todos temos de transcender a ilusão em vida e mundo materiais ou temporais. A Verdade estará sendo conhecida quando, conscientemente, nos dedicarmos a fazer o seguinte reconhecimento: “O Ser que EU SOU, é a Vida universal, o TODO INDIVISÍVEL, que ocupa todo o Universo sendo o próprio Universo. A infinitude do TODO é a minha INDIVIDUALIDADE; assim, EU SOU ONIPRESENTE, por ser o TODO aqui onde EU estou”.
Meditamos contemplativamente para reconhecer a veracidade desses princípios. Nosso Ser é transcendental, espiritual, indivisível e onipresente; isto testifica o “nada”, a nulidade que é a ILUSÃO. Com o Despertar espiritual, podemos discernir o Universo de Luz, que é ATEMPORAL.

Este “EU”, que “EU SOU”, é a VIDA IMUTÁVEL. O suposto ser humano, ou “ego”, reconhecido pela mente humana, jamais participa desta Vida eterna. Este conceito de identidade não estava com cada um no princípio, e não estará no fim, e, por conseguinte, não está agora fazendo parte do ser de ninguém. Vale lembrar aqui a fala de Jesus: “Antes que Abraão existisse, EU SOU”. O chamado “homem feito do pó da terra” não integrava a IDEIA DIVINA de Universo, sendo ILUSÃO desde o começo. O que não é eterno, o que não é da natureza de Deus, o que não faz parte do PROJETO ESPIRITUAL PERFEITO, não existe, apesar de parecer existir. Isto significa que “o Adão expulso do paraíso” é uma ILUSÃO; significa que “o retorno do filho pródigo à casa do pai” é igualmente ILUSÃO. A Bíblia faz uso de alegorias e parábolas para nos levar à percepção da Realidade, à percepção da natureza de Deus, à percepção do Cristo, o Filho de Deus, que, como já dissemos, é “um com o Pai”, e é a genuína identidade eterna de todos nós, uma vez que “as obras de Deus”, diz a Bíblia, “são permanentes”.

A suposta mente humana aceita a falsidade chamada “tempo”; sabemos, contudo, que TUDO É AGORA. Quando há o “despertar” para a realidade única do agora, simultaneamente se dá a AUTODESCOBERTA da verdadeira e única identidade de cada um como sendo o CRISTO. Entretanto, enquanto alguém insistir na crença em “tempo”; enquanto se aceitar como “ser humano nascido em mundo material”, estará aceitando também todos os fatos e personagens ilusórios a ele apresentados pela mente humana, e se deixando sugestionar hipnoticamente por eles, o que culminará no aparente encobrimento de sua IDENTIDADE VERDADEIRA. As limitações e imperfeições que o mundo aceita como integrantes de nosso Ser nada têm a ver conosco! Este é o objetivo deste estudo: deixarmos de nos identificar com o “eu humano”, e seu ilusório mundo, para nos identificarmos com a natureza de Deus.


DO SEU ESTADO DE ÂNIMO

DO SEU
ESTADO DE ÂNIMO
Dárcio

Do seu estado de espírito
dependerá seu dia, sua semana, sua vida. Do seu estado de ânimo dependerá a qualidade do que você faz, dos seus relacionamentos, do seu contato com o mundo. Portanto, em vez de sair ao mundo com a mente crítica, que se desgasta em infrutíferos julgamentos de tudo e de todos à sua volta, saia rumo a ele convicto de sua unidade com Deus, de que Deus se faz presente em tudo e em todos, e viva feliz, dando ao próximo a felicidade que este estado de ânimo iluminado é capaz de propiciar.

Tudo depende de você!
De sua reação diante da vida!

Do seu estado de ânimo!

DEUS É ONIPRESENTE

DEUS É ONIPRESENTE

DÁRCIO
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Deus é indefinível. Somente através de uma experiência transcendental a natureza de Deus pode ser conhecida. Este é o motivo pelo qual se diz: DEUS É. Quando Moisés perguntou a Deus: “Qual é o Seu nome?”, obteve por resposta: “Eu sou o que sou” (Êxodo 3: 12-14). Quando Jesus falou claramente, “Eu e o Pai somos um”, revelou que a natureza de Deus é a natureza do homem real. Esta “unidade” é a base de todo ensinamento espiritual legítimo.Por que Moisés, Jesus e vários outros profetas ou místicos tinham tanta informação espiritual? Porque para eles, Deus não era mero “tema de estudo teórico”, e muito menos simples vocábulo de Escrituras. Moisés e Jesus nos servem de exemplos sobre como deve ser encarado o procimento correto: encaravam Deus como realidade viva, presente em unidade com eles, dotado de SABEDORIA INFINITA! Em outras palavras, conheceram a NATUREZA DE DEUS numa compreensão que vai além do intelecto.

Esta abertura à Realidade espiritual, com a mente humana receptiva a um CONHECIMENTO SUPREMO, faz com que a Natureza de Deus nos seja revelada. Assim, pela “unidade”, temos revelada a nossa real natureza . Em outras palavras, a nossa NATUREZA É DIVINA. Qualquer aspecto de Deus, que tivermos conhecido, é também um aspecto individual de todos nós. Este é o sentido da frase “Eu e o Pai somos um”. Repeti-la com a suposta mente humana, sem o discernimento absoluto do que ela representa, significa tirar-lhe todo o brilho. Precisamos conhecer a natureza de Deus, para, com frases como a citada, sermos capazes de praticar as “meditações contemplativas” corretamente, ou seja, com o propósito único de discernir que SOMENTE O QUE É VERDADEIRO SOBRE DEUS PODE SER VERDADEIRO SOBRE CADA UM DE NÓS.

Deus é onipresente. A Bíblia diz que “Nada há de oculto que não venha a ser revelado”. O que a mente humana aparenta “ocultar” é a ONIPRESENÇA DIVINA. Sempre que ela nos tenta iludir no sentido de que creiamos em imperfeições e problemas, esta mente falsa está, na verdade, julgando-se capaz de encobrir a Realidade aqui presente. Diante da pergunta: “Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?”, respondeu Jesus: “Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus” (João 9: 2-3). Esta resposta traz a visão correta: não há causas reais para a ILUSÃO. Basta-nos “contemplar as obras permanentes de Deus”, e a Perfeição onipresente, que a mente humana parecia ocultar ou fazer  ausente, Se manifestará também aos olhos do mundo. A Onipresença divina garante que o Universo transcendental é HARMONIA ABSOLUTA, AQUI E AGORA. A “troca de referencial” é fundamental, ou seja, o abandono da visão humana em substituição pelo “Olho Simples”, a visão crística: “Uma coisa sei, e é que, havendo eu sido cego (visão humana), AGORA VEJO (visão crística).

Quando discernimos nossa “visão crística” já aberta, “manifestam-se em nós as obras de Deus”. Isso não quer dizer, porém, que a totalidade das obras de Deus ainda não estejam manifestadas! A ONIPRESENÇA É! Nesse caso, o sentido da palavra “manifestado” é simplesmente este: QUANDO PERCEBEMOS QUE AS OBRAS DE DEUS ESTÃO MANIFESTADAS, A MENTE HUMANA, EM SINTONIA COM ESTA VERDADE, FORMA UM CONCEITO FINITO HARMÔNICO, CONDIZENTE COM A REALIDADE INFINITA HARMÔNICA. Em outras palavras, a HARMONIA INVISÍVEL surge visivelmente, em termos de percepção humana. Este processo não é o que se dá mediante a prática de “pensamentos positivos”. Aqui, há o CONTEMPLAR DIRETO DA REALIDADE ÚNICA, e esta VISÃO VERDADEIRA ANULA A ILUSÃO. Contudo, esta suposta “manifestação visível” somente pode ser entendida “temporariamente”, como fruto ilusório da também ilusória “mente humana”. Quando houver um “despertar em massa”, unicamente a REALIDADE ABSOLUTA estará sendo discernida, sem que “sinais” na aparência sequer continuem a ser registrados.

DEUS É ONIPRESENTE! Assim, o que é válido para o TODO está plenamente manifesto em cada INDIVIDUALIDADE nele inclusa. Isso quer dizer que, necessária e obrigatoriamente,  é agora válido,  para o SER  INDIVIDUAL REAL, tudo aquilo que for válido para DEUS. Esta Verdade, conhecida por Jesus, e revelada em sua frase “EU E O PAI SOMOS UM”, já é, portanto igualmente VÁLIDA PARA TODOS NÓS.

A vantagem de considerarmos, primeiramente, uma qualidade, atributo ou aspecto do TODO, para, em seguida, em vista da UNIDADE, considerá-lo válido para nós,  como INDIVÍDUOS, é prática: isso facilita sobremaneira a aceitação por parte da suposta mente humana, ao darmos início às “contemplações”. Se partirmos do INDIVÍDUO, e declararmos que ELE JÁ É A TOTALIDADE DE DEUS, mesmo sendo verdadeira a colocação, a “mente  humana condicionada” logo reagirá no sentido de negar esta Verdade, oferecendo-lhe as conhecidas oposições ou resistências baseadas em aparências, buscando “retardar” o nosso discernimento pleno de que unicamente DEUS É NOSSO EU INDIVIDUAL. Por outro lado, se partirmos da Verdade de que DEUS É TUDO, de que o TODO necessariamente INCLUI cada INDIVÍDUO, não haverá como se negar o FATO de que TODA VERDADE VÁLIDA, PARA O TODO, É AQUI E AGORA VÁLIDA PARA “MIM”, o “EU” que todos somos.

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CONTEMPLAR É CONSIDERAR

CONTEMPLAR É CONSIDERAR
Dárcio
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Quando levamos algo em consideração, lidamos com algo presente que recebe uma atenção toda especial.  “Você levou em consideração aquilo que lhe disse?”, alguém pode perguntar. Se o assunto foi considerado, ele foi visto, levado em conta, analisado, porém, não criado com qualquer esforço! Assim “contemplamos a Verdade”. Imagine que Deus lhe tenha dito: “Você existe em mim e é mantido perfeito em mim: está levando em consideração o que lhe revelo?” Se for responder após árduos esforços mentais, tremenda fé, etc, estará fora da “consideração”. Considerar é contemplar sem esforço! É levar em conta o fato revelado como Verdade consumada, absoluta, eterna, já presente!

“O Pai em mim faz as obras”, disse Jesus. Não estava se colocando como “outro” em relação ao Pai! “Eu e o Pai somos um”, disse também, para não dar margem alguma a possíveis interpretações de dualismo! Por que “o Pai em mim”, e não “eu mesmo faço as obras”? Trata-se de uma percepção mais ampla que, além de calar a suposta mente humana inoperante, faz com que cada ser possa “contemplar” DEUS sendo ELE PRÓPRIO sem quaisquer esforços! Fazendo uma analogia, é como se alguém pensasse: “O estômago, em mim, faz a minha digestão”. Seu estômago não seria “outro” agente, fora dele mesmo, a lhe fazer a digestão! Nesse caso, a frase: “O estômago, em mim, faz a digestão”, revela a UNIDADE e não dualidade! Esta “entrega” da digestão ao “estômago” tira da mente a preocupação com ela! O mesmo se dá ao contemplarmos que “o Pai, em mim, faz as obras”: toda ação fica a cargo da Consciência divina, enquanto a mente apenas contempla, confiante e sem esforço.

O Espírito de todos é Deus!Assim, ao contemplarmos: “O PAI, EM MIM, FAZ AS OBRAS”, estaremos simplesmente levando em consideração que DEUS É TUDO O QUE SOMOS! E, nesta aceitação, estaremos levando em consideração a Verdade que somos, e, portanto, contemplando esta Verdade correta e eficazmente! Nenhuma crença faz parte do processo! Nenhuma “ilusão” é considerada! DEUS É TUDO! E, contemplamos unicamente esta Verdade!
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MUNDO "SALVO" PELA MENTE DO FILHO

MUNDO “SALVO” PELA
MENTE DO FILHO
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DÁRCIO
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“Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele”.João 3:17

O que constitui a verdadeira salvação do mundo, por parecer enorme disparate, sempre veio sendo deixado de lado. A questão se resume numa só palavra: ILUMINAÇÃO! A mente iluminada é a Mente divina aparecendo como a nossa mente de Filho de Deus. Quando o mundo deixar de ser visto pela mente humana, para ser reconhecido tal como é, pela Mente do Filho, o mundo estará salvo.
A mente humana sempre está “condenando o mundo”, vendo nele problemas e imperfeições de toda espécie. Que faz o Filho? Contempla, exatamente onde a mente humana vê tais imperfeições, o REINO ILUMINADO! Somente a Mente iluminada vê o Universo iluminado! Por outro lado, somente a mente em treva (mente humana) enxerga escuridão!
O que expusemos não é teoria a ser testada, mas a eterna Verdade sempre revelada pelos iluminados! Só para exemplificar, dando uma citação da Bíblia, em Sofonias 3:15, encontramos: “… o Rei de Israel, o Senhor, está no meio de ti; tu já não verás mal algum”. Se compararmos esta citação com a da abertura, veremos que “o Rei de Israel” é o “Filho”, ou seja, a Presença de Deus em nós, a Mente de CRISTO sendo a nossa! Somente através do abandono da mente humana e seus julgamentos pelas aparências, juntamente com o acatar da revelação de que em nós JÁ está a “Mente iluminada do Filho de Deus”, poderemos NÃO VER MAL ALGUM! E, neste PROCESSO ILUMINADOR, teremos SALVO O MUNDO!
Em suma, “salvar o mundo” significa retirar a ilusão da ignorância, pelo radical endossar das palavras de Deus:
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“E VIU DEUS TUDO QUANTO FIZERA, E EIS QUE ACHOU MUITO BOM”.
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A MENTE PURA E AS SUGESTOES IMPURAS

A MENTE PURA E AS SUGESTÕES IMPURAS
Dárcio

No “mar de crenças hipnóticas” estão os chamados pensamentos do bem e do mal. A Bíblia revela que “temos a mente de Cristo” (I Cor. 2-16), e que com ela discernimos as coisas espirituais perfeitas que constituem a Realidade eterna e divina. Pela Mente pura jamais passam pensamentos de impurezas; tais pensamentos são meras “sugestões hipnóticas” que tentam iludir os incautos, para que os recebam e digam: “Como é possível que eu tenha a Mente de Cristo, se ainda passam pela “minha mente” pensamentos errôneos?”  Pronto! É assim que o hipnotismo ilude! A pessoa diz que a sugestão hipnótica é “pensamento da mente dela”! Nunca foi!

Se “temos a Mente de Cristo”, e, de fato a temos, unicamente pensamentos espirituais e perfeitos são os nossos pensamentos. O que diferir deles, é “sugestão hipnótica”: ação mesmérica da “crença coletiva ilusória”. Portanto, jamais se identifique com tais pensamentos; jamais diga que eles estão na SUA MENTE; jamais se veja como autor deles! Expulse-os de sua aceitação! Não são seus! E não são de ninguém! Ilusão é NADA! Não perca tempo com ela nem se associe com algo dela! “Temos a Mente de Cristo”, a pura Mente de Deus, que age permanentemente como nossa Mente real e única! Saber disso põe fim às “sugestões hipnóticas”? Não! São crenças coletivas e não pessoais nossas! Nosso cuidado é quanto a saber lidar com elas, sem jamais as vincularmos com a Mente de Deus que somos! Deus é TUDO! “Mente humana” é NADA!

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PARAÍSO: MERA QUESTÃO DE PERCEPÇÃO

PARAÍSO:
MERA QUESTÃO DE PERCEPÇÃO
Dárcio


Enquanto a maioria luta na matéria, sem saber contar com as leis mais altas que lhe estão disponíveis, há também aqueles que ainda consideram que “viver o Reino de Deus” significa viver uma vida terrena harmoniosa ou trabalhando em prol do próximo. Isso se dá por ser a consequência confundida com a causa. Quem “busca o Reino” se torna apto a perceber que não existe mundo material em parte alguma! Deus é Tudo! A Luz é Tudo! Portanto, o paraíso não é “outro lugar”, mas “este lugar”, apenas sendo espiritualmente discernido, ou seja, é quando assumimos a mente de Cristo e contemplamos as coisas como realmente elas são. A partir disso, a nossa suposta ação visível deixará de ser vista como ação de um ser humano voltado a si mesmo ou ao próximo! Desaparecem as intenções de agirmos para o bem ou para o mal, e a frase “o Pai em MIM faz as obras”, dita por Jesus, fica plenamente entendida!O paraíso, sendo percebido como sendo aqui mesmo, nos deixa a todos  alinhados com a Verdade e sendo esta Verdade! Este discernimento nos leva à chamada “vida pela Graça”, isto é, a vida que flui espontaneamente em tudo e todos é  discernida como sendo ação única de Deus, ou sendo Oniação.A noção de vida humana pessoal é falsa e geradora de conflitos na aparência! Por isso é fundamental mantermos esta visão iluminada dos fatos reais ou verdadeiros, em que nos vemos agindo em unidade com Deus e discernindo o mesmo Deus em todas as ações que estivermos percebendo além da nossa! A visão da unidade é a visão correta; é esta percepção de que o “paraíso” é aqui, não por fazermos algo de bom ou por deixarmos de fazer, mas, por reconhecermos nossa ação e a de todos como unicamente sendo Deus agindo! Isso nos elimina preocupações, inquietações e tensões, por estarmos ocupados unicamente em contemplar o Universo oniativo de Deus.


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O REAL "VÍCIO" A SER ERRADICADO

O REAL “VÍCIO” A SER ERRADICADO
DÁRCIO
 
 
Diante de artigos sobre a Verdade, que falam sobre pessoas que se curaram de vícios das mais variadas espécies, é comum ser aceito que “a cura do vício” é a “graça recebida” a ser comemorada! Isso é  correto? Em termos relativos, até pode ser considerado que sim. Se alguém se vê libertado do vício da bebida, por exemplo, este fato se torna um alívio tanto para ele quanto  entre todos os seus  familiares, como eu mesmo constatei junto àqueles que obtiveram resultados fazendo uso da “Fórmula Mágica”, um exercício de eliminação da crença falsa que, inclusive, já foi postado neste site.

Mas em termos absolutos, o “vício verdadeiro” a ser erradicado é outro! A humanidade está “viciada em julgar pelas aparências”, e se deixa atrair por elas a todo momento,  sempre de prontidão para dar a cada uma  sua avaliação ilusória de “bem” ou de “mal”. E é assim que a pessoa sai às ruas: se vê um alcoolatra, logo pensa: “Um bêbado! Que cena deplorável!”; se dá uma volta e encontra algum drogado, logo pensa: “Este está pior! Dependente químico!”, e por aí vai! Esse comportamento, considerado habitual e normal, para quem estuda a Verdade é um absurdo sem tamanho! Este, sim, é o “vício real”: julgar pelas aparências, mesmo após dizer que “estuda a Verdade”! Se somos praticantes da Verdade, devemos atentar para darmos fim a este vício! Primeiramente quanto a nós mesmos; depois, estendendo a todos os demais! “O que somos é o que vemos”, porquanto Deus é TUDO! Enquanto estivermos acreditando em aparências, não as trocando imediatamente pelos fatos reais e perfeitos que existem realmente no lugar delas, teremos de nos empenhar muito mais na aplicação dos princípios! Lembre-se: se estiver vendo “viciados”, “ladrões”, “malfeitores”, etc, o “vício coletivo” permanece iludindo a VOCÊ! De que modo? Fazendo-o crer que a mente humana é a sua! Fazendo-o ver o que Deus não vê! Fazendo-o crer ser algum OUTRO, que não Deus!

Este artigo, mesmo sendo escrito para todos,  se destina mais ainda àqueles que já leram, leram e releram princípios que não acabam mais! Mas que os separam da chamada “vida prática”. Assim como as “meditações contemplativas” devem se  tornar hábito diário, a erradicação do “vício de julgar pelas aparências” deve receber igual dedicação! Isso não significa sair de casa “ignorando as aparências”, o que seria “empurrar a poeira para debaixo do tapete”; significa REINTERPRETAR AS APARÊNCIAS NA HORA, reconhecendo que, em lugar delas,  a Verdade ali presente é a Realidade mantida perfeita por Deus! O estudo da Verdade exige esta dedicação! Quem não estiver disposto a isso, estará somente acumulando teoria! E isso lhe será completamente sem  propósito!


 
 
“Daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne, e, ainda que também
tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo, agora, já o não
conhecemos deste modo.”
2 Cor. 5:16
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O APARENTE MAL QUE PRECEDE O APARENTE BEM

O APARENTE MAL
QUE PRECEDE O APARENTE BEM
Dárcio

Quando alguém, acomodado aos antigos padrões de vida, se decide por estudar a Verdade, muitas vezes desconhece que o novo entendimento  irá destronar o antigo em sua mente. E este processo se mostra como situação temporária de  considerável confusão, receios e até de insegurança, pois, seus antigos alicerces terão sido abalados. É preciso saber entender a normalidade dessa situação, para que a pessoa não comece a achar que sua vida se tornou um caos de repente, e sem qualquer motivo aparente! Sim, pois quando ela estuda a Verdade, costumeiramente espera por imediatas  melhorias visíveis, e, quando o contrário passa a ser observado, ela pode se frustrar, achando que algo está errado, e, nessa condição mental,  poderá se sentir em grande desconforto.

Conhecer este processo não quer dizer que cada um deva aguardar problemas decorrentes do estudo. Pelo contrário, este conhecimento deve servir para que a pessoa permaneça firme em sua identidade absoluta, que é Deus, deixando de se envolver com as aparências boas ou más que, a todo instante, se alterarem diante dela. É intuitivo que, para algo se tornar melhor, deve antes sofrer mudanças! Estas mudanças não são feitas na pessoa, mas sim em sua suposta mente humana, que se faz passar como sendo dela! Não existe mente humana! Tudo isso é ilusão! Porém, aparentemente, cada novo entendimento espiritual altera o conteúdo de crenças na mente humana; em consequência,  a mente atrairá novos fatos, pessoas e condições mais condizentes com o novo desdobramento que ocorre nela mesma. Portanto, se houver mudança de emprego, de endereço, de companhia, de profissão, etc, é importante que a pessoa saiba: “Deus é meu ser; se algo se altera na aparência, decorrente desta minha conscientização, o resultado haverá de se mostrar sempre positivo! Sabendo lidar assim com as aparências, em breve ela notará o novo padrão  se manifestando  como harmonia visivel.

Deus é TUDO! Neste princípio devemos permanecer! Quanto menos dermos atenção às aparências, mais rapidamente elas se mostrarão harmoniosas visivelmente! Por isso é fundamental conhecermos o processo todo; desse modo, seremos como Noé protegido na “arca”, enquanto o dilúvio de falsas crenças “acontece” à nossa volta, até que se dê por encerrado!

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O TEMPLO QUE ETERNAMENTE SOMOS -2

O TEMPLO QUE ETERNAMENTE SOMOS
DÁRCIO

Parte 2 – Final

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O mundo, olhando o suposto “corpo nascido” e acreditando que ele determina o começo de nossa existência, comemora aniversários. Não existe mentira maior! Entretanto, ela é aceita com a maior naturalidade, tendo em vista o desconhecimento geral da natureza do Corpo real como “Templo de Deus”. Estas crenças falsas precisam ser banidas de modo direto, em contemplações específicas, pois, são coletivas e, sem que percebamos, em nosso dia a dia, atuam subliminarmente se acharem em nós a falsa mente humana que vibre em igual frequência falsa.

O Universo inteiro é Deus em ação! Nosso Corpo, como Templo de Deus, tem em cada “ponto” de si mesmo a Luz divina em auto-expressão onisciente! Isso quer dizer que devemos contemplar estes fatos em reconhecimento sereno e sem esforço. JÁ É ASSIM! A totalidade de nosso Corpo real é Espírito, é Luz  dotada de Sabedoria onisciente. Não existe “ação de Deus” para curar ou corrigir imperfeições físicas. Isso por que não existe “corpo nascido” para ser o nosso corpo! Assim como jamais entra em nós a “ilusão” de corpo físico, também não entra em “corpo físico” nenhuma ação divina a fim de repará-lo! É preciso que fique bem claro que não temos dois corpos, um sendo o Templo de Deus, e outro sendo corpo temporal vivendo em mundo material! Não existe matéria! A partir disso, de início as crenças fraudulentas já são reconhecidas como “nada”. Desse modo, as contemplações podem ser realizadas com a maior serenidade, e os fatos reais sobre o nosso Corpo são reconhecidos e vivenciados conscientemente. Assim é a “glorificação de Deus em nosso Corpo”, indicada pelo apóstolo Paulo.

Glorificamos a Deus em NOSSO CORPO, por nos determos em sua existência eterna e gloriosa! E também por o discernirmos intuitivamente como Corpo jamais nascido, eterno,  permanentemente iluminado e perfeito! Sabemos que a Sabedoria infinita de Deus está sendo cada “ponto de luz” que tem a forma chamada “Corpo”, e que esta Sabedoria, eternamente presente e ativa, jamais deixa de assumir seu papel divino de ser a perfeição absoluta no Corpo TODO! DEUS É TUDO! O Corpo, obviamente, não poderia estar excluído dessa totalidade! E, de fato, não está mesmo!

“Glorificai a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus. ( I Cor. 6;20).

F I M

O TEMPLO QUE ETERNAMENTE SOMOS

O TEMPLO
QUE ETERNAMENTE SOMOS
Dárcio

Apesar de muitos dizerem que a Bíblia é a palavra de Deus, é preciso notar que as Verdades ali se encontram adaptadas ou adequadas a povos e épocas. Por isso, há passagens em que a Verdade absoluta é claramente revelada, enquanto em outras, o dualismo se faz presente. É preciso separar o “leite para beber” do “manjar sólido para comer”; assim Paulo disse ter feito, adequando as revelações ao  nível dos ouvintes.

No estudo da Verdade Absoluta, esta diversidade de entendimento espiritual visto na “aparência” não pode ser aceito nem reconhecido! O Deus único Se expressa aqui e agora como todos os seres ao mesmo tempo! Se sairmos desta visão iluminada, estaremos dando brechas à ilusão, e o estudo deixará de ser absoluto! Por mais convincentes ou lógicas que as aparências demonstrem ser, todas elas são falsas! Por trás das “miragens” resplandece o Templo-Luz que eternamente somos: o Corpo perfeito, inteligente, perene e imortal. “Não sabeis que sois templos do Altíssimo e que o Espírito de Deus habita em vós? O Templo de Deus é santo e esse templo sois vós” (I Cor. 3-16.17).

Contemplar este Templo que somos, sem deixarmos espaço para a crença falsa em “corpos nascidos” atuar em nós, elimina a prática errônea dos princípios espirituais. Concentrando a atenção no Corpo luminoso e perenemente perfeito, não mais intentaremos corrigir, curar ou melhorar supostos “corpos nascidos”, que são todos unicamente efeitos ilusórios reconhecidos pela também ilusória mente humana. Sejam quais forem os chamados “sintomas físicos” indesejáveis, nenhum deles está em nós ou em nosso Corpo! Por que aparentam estar? Por permitirmos que estas “sugestões” criem raízes pelo nosso próprio endosso ou  aceitação! Alguém recebe uma sugestão de “estar passando mal”: se, de imediato,  disser para si mesmo: “Eu estou me sentindo mal”,  que terá acabado de fazer? Terá dado poder à sugestão falsa! Caso sua atitude fosse outra, isto é,  se ficasse posicionado radicalmente na Verdade, no reconhecimento absoluto de que, como Deus é seu Corpo, unicamente a onisciência atua em todo ele para mantê-Lo como perfeição permanente, a ILUSÃO se desfaria! Não eram “sintomas”, e sim “sugestões mentais ilusórias”. O mundo poderá até dar a isso o nome de “cura”; porém, não houve cura alguma! Houve unicamente a permanência consciente na Verdade que ele é, e que eternamente ele é!

Este treinamento consciente é a Prática da Presença de Deus ou vivência no Absoluto: “estarmos no mundo sem pertencer-lhe”. Nesse sentido, disse Jesus: “Trabalhai pela comida que não perece”.



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POR MAIS IMPORTANTE QUE SEJA…

POR MAIS IMPORTANTE QUE SEJA…
Dárcio
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Por mais importante que seja sua ocupação ou responsabilidade atual diante do mundo, sua percepção de QUEM VOCÊ É deve permanecer em primeiro lugar! Se a vida se mostra corrida e o tempo lhe parece escasso, mesmo assim, sua prioridade é achar momentos de se lembrar de QUEM VOCÊ É. Nada “deste mundo” tem importância absoluta! DEUS É TUDO e DEUS É VOCÊ! Se não se permitir ser arrastado “pelas coisas importantes do mundo”, deixando Deus em segundo plano, elas se desdobrarão harmoniosamente! São sombras, puras miragens! Por outro lado, se acabar caindo na sugestão coletiva de “estar muito ocupado” para contemplar Deus sendo VOCÊ, logo perceberá que a rédea da vida lhe fugiu das mãos; foi-lhe tirada pela ILUSÃO.
Em primeiro lugar “o Reino de Deus e a sua justiça”, disse Jesus; todas as “demais coisas” serão bens vindos de acréscimo! Por mais importante que seja algo, alguém ou alguma situação da “aparência”, VOCÊ é mais importante do que todas elas! Isso por que DEUS É SUA VIDA, MENTE E CORPO! Permaneça nesta Verdade! Desse modo, todas as “ocupações” visíveis se cumprirão em divina ordem!
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A CIÊNCIA CRISTÃ EM ESTUDOS… 6

A CIÊNCIA CRISTÃ
EM ESTUDOS DE PERCEPÇÃO
Dárcio

TEMOS AUTORIDADE BÍBLICA PARA CONCLUIR QUE TAL RECONHECIMENTO DO SER É, E TEM SIDO, POSSÍVEL AOS HOMENS NO ATUAL ESTADO DE EXISTÊNCIA – QUE PODEMOS TORNAR-NOS CONSCIENTES, AQUI E AGORA, DA CESSAÇÃO DA MORTE, DA TRISTEZA E DA DOR. ISTO DE FATO É ANTEGOZAR A CIÊNCIA CRISTÃ ABSOLUTA.
Mary Baker Eddy
(Ciência & Saúde – p.573)

Que explica a autora neste trecho? Ela diz que, quando S. João anulou a visão humana e viu “novo céu e nova terra”, também viu anulado o falso conceito de que o homem, em seu estado atual, seja alguma identidade material e pecadora, sujeita a nascimento e morte. Anulada a visão errônea, o ser real, glorioso e perfeito, de imediato pôde também ser por ele discernido.

Quando será que cada um de nós “chegará a este ponto”? Nunca! JÁ ESTAMOS NELE! Esta percepção traduz o estudo! Nenhuma “visão ilusória” altera jamais  a Obra de Deus, nossa filiação divina, nossa “glória recebida desde o princípio”. Nenhuma “ilusão” nos separa realmente de Deus!  Esta é a revelação que, assumida e contemplada sem reservas, permite-nos “antegozar a Ciência Cristã absoluta”.

Não há sentido, em se tendo esta Revelação absoluta, que percamos tempo e atenção com “velho céu e velha terra”, ou seja, com a visão ilusória que insiste em ver “matéria” em lugar de “Espírito”. O “antegozo” da Revelação absoluta tem, como pré-requisito, não um “passar do tempo” dentro da ilusão, mas em se levar a sério a recomendação crística: “Não podeis servir a dois senhores”. Quais seriam eles? O “testemunho crístico” e o “testemunho material”.

A autora confirma que este vislumbre, do novo céu e nova terra “é, e tem sido, possível aos homens no atual estado de existência”. Eis o valor de uma Revelação absoluta! Eis o ponto a ser considerado!

Paremos de endossar o “mar de crenças” que, ilusoriamente, nos induz a acreditar que “um dia chegaremos lá!” Lembremo-nos: estamos “conscientizando a Verdade”, e não “conscientizando  crenças falsas”. No ATUAL estado de existência, por descartarmos a aceitação do que é material, ou supostamente visto pela mente humana não-iluminada, e pela identificação plena com a visão iluminada de nossa Mente divina,   naturalmente, “tornamo-nos conscientes, aqui e agora, da cessação da morte, da tristeza e da dor”, tal qual aqui nos garante a citação.

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"DAI AO SENHOR A GLÓRIA DEVIDA…"

“DAI AO SENHOR A GLÓRIA DEVIDA…”
Salmo 29;2
DÁRCIO


O linguajar dualista de vários Salmos encerra, na verdade, o fato de que Deus é TUDO. Quando a mente humana se curva diante da Verdade, há a oniação reconhecida, e este reconhecimento da totalidade de Deus é o “dar ao Senhor a glória devida”. A suposta consciência humana é uma farsa! Unicamente Deus é Consciência; assim, a Consciência divina e iluminada é a Consciência Crística que todos já somos.

“Dai ao Senhor a glória devida”, isto é, ouçamos a Voz da Revelação em nós mesmos, com a mente quieta e receptiva! Quietude e receptividade são somente artíficios empregados para a percepção de que “mente humana” é NADA! Aqui e agora, unicamente Deus está consciente e sendo o Ser real de todos. Ao nos desvincularmos das “imagens holográficas” que a suposta mente humana chama de “mundo”, discernimos a Consciência iluminada, aqui presente e sendo a nossa. “Deus está mais próximo do que nossa respiração”, disse um poeta! Nada há mais próximo de nós, do que nós mesmos: e, este EU, que está expresso exatamente aqui e agora como a “sua” Consciência, a “minha” e a de todos, é o próprio Deus.

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CONTAS PAGAS, SAÚDE EM DIA

CONTAS
PAGAS, SAÚDE EM DIA
Dárcio

A imagem visível de nosso ser não tem nada a ver com quem somos realmente. Se ela parecer estar com problema de saúde ou de finanças, por exemplo,  isso nada tem de verdade ou realidade: é miragem! Quando isso é dito, a pessoa logo me pergunta: “Quer dizer que aguentar a dor, ou deixar de pagar uma conta por estar sem dinheiro, em sua opinião, é o correto? Resposta: Não! O correto é saber que, se esta “miragem” mostra alguém com problema de saúde ou de finanças, ela retrata que a pessoa vinha acreditando ser o cidadão humano mostrado pela mente humana! Este é o problema, e não a dor ou a falta de dinheiro!

DEUS É TUDO! Em cada ponto do Universo infinito, existe Deus Se expressando em Sua totalidade! Por isso, o Universo todo é um manancial infinito de dádivas divinas! Como fazemos parte da Realidade espiritual, a Biblia diz: “Sois co-herdeiros com Cristo de todas as riquezas celestiais”. O que de fato nos revela esta citação? Revela que onde cada um está, está o próprio Deus em Autossuprimento! Se a pessoa deixar de se ver em seu aspecto visível e humano, que é pura miragem, para se contemplar sendo Deus em expressão individual, “O PAI, NELE, FAZ AS OBRAS”, ou seja, ele estará consciente de que Deus é o ÚNICO ser ali presente realmente, e que, sendo Deus o Autossuprimento infinito em ação, ele está na plenitude da glória!

Nestas contemplações absolutas, tanto Deus como presença UNIVERSAL quanto Deus como presença especificada como o nosso  ser INDIVIDUAL devem ser contemplados, isto é, o “oceano”, a “gota”, o “oceano contendo a gota” e a “gota imersa no oceano”. Esta visão espiritual completa nos faz discernir o TODO, que é Deus, em sua inseparabilidade infinita que nos inclui a todos. O mundo visível não é realidade! É mera “sombra na mente humana” daquilo que estiver sendo reconhecido! Uma vez reconhecida a Verdade, como “sombra” teremos a manifestação espontânea de nossa saúde, dinheiro para pagar as contas, e quaisquer outras coisas que na aparência se mostrarem necessárias. Como isso se dará? Não interessa! Focalize sua atenção no que é REAL e já SUPRIDO, sem jamais ter “olhos que vasculhem miragens”. Apenas “contemple a Verdade”, como foi explicado, e, depois, aja ou deixe de agir despreocupadamente, em conformidade com as ideias e situações que naturalmente lhe forem surgindo…

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"EU SOU"

“EU SOU”
Dárcio

A presença do EU ÚNICO tem sido o enfoque básico dos textos mais elevados aqui postados.  Há esta Consciência única em todos nós, e ELA constitui a totalidade do Universo e de nosso “Eu”. Estarmos atentos unicamente a este “EU SOU” que somos, reconhecendo que, se DEUS É TUDO, “EU SOU TUDO”, constitui a Verdade absoluta. Nada há além de “MIM”, e, ao partirmos disso em nossas “contemplações”, já nos desfazemos de imediato da ILUSÃO, que é NADA!

“Dividir a casa”, acreditando em Deus e em mesmerismo, anulará todo o processo! O “EU” é TUDO! Sem crenças, sem ilusões, sem aparências, sem problemas, sem nascimento, sem mudanças, sem morte, sem mente humana, sem mesmerismo, eis o “EU” que “EU SOU” – O “EU” QUE É TUDO! O “EU”  QUE É ÚNICO! Perfeito, universal, integral, iluminado, eterno, imutável, onipresente, onipotente, onisciente, oniativo, infinito!

Contemple a VERDADE! Contemple este “EU”! DEUS É TUDO! Ao “contemplar” a totalidade de Deus, parta disso e reconheça radicalmente: “EU SOU!”

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POR PEQUENAS COISAS

POR
PEQUENAS COISAS
Dárcio

A ação mesmérica das crenças coletivas fraudulentas deve ser discernida rapidamente em sua intenção de nos abalar a harmonia interna. Em geral, quando a ilusão se mostra em grau maior, ou seja, com uma “sugestão” que nos motive a lidar com ela espiritualmente, por a considerarmos “grave”, a dedicação aos princípios é renovada! Entretanto, nas “ilusões pequenas”, que o dia a dia nos oferece, muitas vezes  aceitamos tudo com a maior naturalidade, quando deveríamos justamente fazer o contrário: lidar com a “pequena ilusão” como se fosse a “maior ilusão possível”. ILUSÃO É NADA! Tanto faz ela se nos apresentar como uma tragédia mundial ou como um simples tropeção numa calçada qualquer!

O estudo da Verdade está em se “vencer o mundo”. A Verdade de que já vivemos no Reino da perfeição permanente deve predominar em nossa aceitação, e isso se dá pela nossa dedicação em lidar com os pequenos contratempos como se fossem tragédias! Por coisas pequenas, muitos estragam o dia todo! Discutem por banalidades, gravam aquilo na lembrança o tempo todo, quando poderiam “identificar a ilusão” na hora e se desfazer dela: – “Este “probleminha ridículo” é ilusão! Não me fará perder a harmonia que eu sou!” Algo desse tipo deve ser uma lembrança constante em nosso dia-a-dia em contato com o mundo! Quando cada “pequena ilusão” for trabalhada nesse sentido, de ser logo desmascarada sem que nos permitamos ser enganados por ela, os quadros de desarmonia visíveis logo  sumirão de vista! E nos sentiremos vitoriosos por termos lidado espiritualmente com a situação, em vez de nos perdermos em confusões mentais por coisas absurdamente pequenas.

A maioria dos conflitos “deste mundo” tem origem em “pequenas coisas”, onde brigas e discussões têm início e são todas fomentadas pelo ego! O Eu único é Deus! Quem estuda o Absoluto deve sempre ter em mente esta Verdade! Desse modo, as “pequenas ilusões”, que, até então, poderiam se tornar foco de distúrbios ou problemas, passam a ser excelente treinamento para praticarmos esta Verdade.  Não é somente durante as “contemplações” que Deus é TUDO! Em nosso dia-a-dia esta Verdade  se mantém. Jesus disse: “Se o mundo vos aborrece, aborreceu também a mim; mas, tende bom ânimo – EU VENCI O MUNDO!”.

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CONTEMPLAÇÃO: ATIRAR-SE EM IMEDIATA PERCEPÇÃO

CONTEMPLAÇÃO:
ATIRAR-SE EM IMEDIATA PERCEPÇÃO
DÁRCIO

Nos textos, muitas vezes é colocado que “a Verdade revelada deve ser contemplada”. Qual o sentido disso? É cada um parar, durante ou logo após a leitura, se compenetrar do que foi lido e, neste reconhecimento, “atirar-se em imediata percepção”. Vou dar um exemplo referente ao corpo: “Glorificai a Deus no vosso corpo, o qual pertence a Deus” (I Cor. 6;20). O “nosso corpo”, aqui é revelado sendo o “Corpo de Deus”. Foi lido? Sim! O passo seguinte é reconhecer que o Corpo de Deus – o nosso – não é material, não é temporal, não tem começo nem fim. Foi reconhecido? Sim! O passo seguinte é “atirar-se em imediata percepção”, ou seja, se CONTEMPLAR sendo o Corpo de Deus, espiritual, luminoso, imutável, perfeito, etc. Toda a natureza de Deus é a natureza eterna ou permanente deste Corpo.

Estes passos constituem a “Prática do Silêncio”. Foi dado um exemplo referente ao “corpo”. Toda Verdade Absoluta revelada deve ser assim contemplada, de modo específico, para que a ILUSÃO de vida material e temporal não encontre, em cada um, a suposta “mente humana” que lhe serviria de instrumento para o autoengano. Existe “mente humana”? Não! Então, vamos “contemplar esta Verdade”. Como? Igualzinho falamos a respeito do “corpo”. Lemos, paramos, nos compenetramos de que “temos a mente de Cristo” (I Cor. 2-16); em seguida, nesse reconhecimento, atiramo-nos na percepção imediata de que a Mente de Cristo, que somos, vê ou discerne unicamente a Luz, a Verdade, a Perfeição, etc.

A ILUSÃO É NADA! Nas “contemplações”, atenha-se ao que existe e é real: DEUS SENDO TUDO! Enquanto a atenção estiver presa à mente humana e suas invenções quiméricas, a “contemplação” não estará se dando de forma correta! É por isso que, neste estudo, sempre partimos da TOTALIDADE DE DEUS! A partir da “contemplação” desta premissa básica, as “contemplações específicas”, sobre o “corpo”, sobre a “mente”, sobre os “negócios”, sobre os “relacionamentos”, se darão com facilidade e de forma adequada. De fato, DEUS É TUDO e a ONIAÇÃO engloba toda a Existência numa atividade amorosa, plena e perfeita! Leia isso tudo, pare, se compenetre de que o lido é Verdade, e “atire-se em percepção imediata”. Assim, realmente você estará “contemplando” estas Verdades.

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ILUSÃO É PERCEPÇÃO EQUIVOCADA

ILUSÃO
É PERCEPÇÃO EQUIVOCADA

DÁRCIO
Por que apenas leituras sobre a Verdade pouco adiantam? Por serem feitas com a mente humana, a mesma que equivocadamente traduz este Universo PERFEITO na forma de imagens mutáveis imperfeitas. Quando estas leituras nos servirem de motivação para que seja feita, dentro de nós, a substituição espontânea da percepção equivocada pela real ou verdadeira, efetivamente elas cumprem o seu objetivo.

Muitas vezes usei o exemplo da ilusão humana, quando, estando num ônibus parado enquanto outro ao lado se move, somos levados a crer que foi o nosso que se moveu. A percepção equivocada desaparece tão logo o fato verdadeiro volte a ser reconhecido. Este ponto, em nosso estudo, é o objetivo dos textos, e não somente nos deixar informados de que Deus é Tudo e “matéria” é nada.

A Substância única é Deus; o Verbo divino é a Substância perfeita e permanente que constitui o Universo e o ser que já somos! Esta perfeição é ONIPRESENTE: incólume, constante, eterna! Que é a ilusão? Uma percepção equivocada desta Verdade. É preciso que descartemos a ilusão como NADA, enquanto a substituímos, em nossa aceitação, pelo Fato espiritual verdadeiro, já aqui presente! Se estivermos contemplando a Perfeição iluminada de Deus, reconhecendo-a presente EXATAMENTE no lugar em que a percepção equivocada nos faz “ver” um “mundo material” em mutação, estaremos no caminho certo! É como se nos mantivéssemos conscientes do “nosso ônibus” parado, apesar da falsa impressão de estar ele se movimentando!

Volte-se à SUA Consciência, que é Deus, e entenda que Ela é VOCÊ! Contemple esta Consciência iluminada discernindo os fatos espirituais perfeitos! Contemple que toda Substância real é perfeição absoluta, enquanto todas as imagens visíveis são insubstanciais, miragens: puríssimo NADA!

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O QUE JÁ É…

O QUE JÁ É…

Dárcio

Para praticarmos o “silêncio contemplativo” com eficiência, a palavra “ilusão”, empregada neste estudo, precisa ser plenamente entendida. “Supor existente o que é inexistente, nisto consiste a ilusão”, diz a Seicho-No-Ie. Esta definição nos basta! Mas, precisa ser praticada em seu sentido mais profundo!

Reflitamos sobre seguinte: se estamos supondo que “algo  não existente está existindo”, o quê, DE FATO, é existente ? E, existente onde?

A Realidade é a PERFEIÇÃO sempre existente! Onde?  AQUI MESMO! NÓS SOMOS A PERFEIÇÃO EM SI! Por quê não A vemos? Por estarmos “vendo o inexistente”. Vendo uma ILUSÃO! Vendo “seres humanos nascidos”, enquanto “o Cristo está conosco desde o princípio”, na qualidade de Verdade, de nosso Ser Real!

Jesus disse: “Vim para que os que veem sejam cegos e para que os que não veem vejam”. Em outras palavras, “Vim para acabar com a ilusão”. Porém, dito assim, a impressão muitas vezes é a de que “existe a ilusão”. Tanto é, que muita gente vive a  perguntar: “De onde veio a ilusão?”

Se a definição de “ilusão” for entendida, não somente aparecerá a resposta como também sumirá a pergunta!

DEUS É TUDO! Se alguém estiver supondo haver “algo além de MIM”, o Eu Infinito perfeito e ÚNICO, esta suposição “constitui” a ILUSÃO!

Para quê meditamos? Para RECONHECER os fatos espirituais!  No estudo do Absoluto, é revelado que O QUE JÁ É, É INFINITAMENTE MELHOR E SUPERIOR AO QUE GOSTARÍAMOS QUE FOSSE. Se orássemos para que “algo melhorasse”, estaríamos orando com “ILUSÃO NA MENTE”, e, assim, a eficácia da oração ficaria comprometida!

Como devemos orar? Reconhecendo que a suposta “situação a ser melhorada”, vista pela mente humana, é uma ILUSÃO! Mera SUPOSIÇÃO sem fundamento  de que O INEXISTENTE EXISTE! Em seguida, devemos reconhecer que esta SUPOSIÇÃO FALSA desaparece quando NÓS deixamos de SUPOR, ou seja, a “ilusão” revela sua inexistência quando NÓS a deixamos de lado como sendo NADA, enquanto nos dedicamos à PERCEPÇÃO daquilo que REALMENTE EXISTE!

O QUE JÁ É, É DEUS!  DEUS É TUDO! PERFEIÇÃO ABSOLUTA, ONIPRESENTE E ONIPOTENTE! SOMENTE NESTE ENTENDIMENTO,  PODEREMOS DISCERNIR QUE DEUS ESTEVE SEMPRE SENDO ELE PRÓPRIO COMO CADA UM DE NÓS!


O QUE JÁ É, É INFINITAMENTE
MELHOR E SUPERIOR
AO QUE GOSTARÍAMOS QUE FOSSE
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