Quando Jesus disse: “Eu e o Pai somos um”, por certo, dos ali presentes, unicamente ele sabia do que estava falando. A percepção do significado é espiritual e não mental, o que também explica o fato de a humanidade ter recebido esta Verdade Absoluta sem ter dado a ela praticamente importância alguma. No máximo, foi entendido que “Jesus é um com Deus”, e só!
O que de fato Jesus revelava, é que “EU”, aquele que Se expressava nele, o que Se expressa como VOCÊ, e como TODOS, é ÚNICO: um mesmo EU, que é DEUS!
O entendimento absoluto das revelações traz uma visão dos fatos eternos, não “deste mundo”. Alguém “amará o próximo como a si mesmo” entendendo que “amará a si mesmo, amando o próximo”, porque somos todos Um, e somos todos O UM!
Parta destas Verdades, em suas “contemplações”, renunciando às errôneas noções sobre a Existência, apresentadas pela cegueira dos “sentidos humanos”. Parta da Unidade Perfeita que eternamente somos, “EU E O PAI SOMOS UM”, aceitando e se identificando com a Mente de Deus, a Mente onipresente e perfeita, apta a discernir esta Unidade.
“Naquele dia conhecereis, eu estou em meu Pai, vós em mim, e eu em vós” (João 14: 20).