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“IMAGINAÇÃO E FORÇA DE VONTADE”
Se alguém tiver força de vontade para andar e atravessar uma avenida, usando uma passarela de apenas um metro de largura e quinze de comprimento, ele o fará sem problema algum; porém, se retirássemos as suas laterais, mantendo a largura de um metro, caso erguêssemos a passarela a 200 metros de altura, ele vacilaria e correria sério risco de cair! Por quê? Por ter entrado em cena a sua “imaginação do perigo”, do medo de correr aquele risco!
A “imaginação” suplanta a “força de vontade”, e esta condição mental pode e deve ser utilizada para o benefício da pessoa. Se alguém reconhecer que há, em si mesmo, a Presença de Deus, se em vez de apenas desejar manifestar esta Presença com a “força de vontade”, ele ativar a sua “imaginação”, visualizando sem esforço a Luz divina Se irradiando poderosamente a partir do Centro de seu Ser, irá sentir “desbloquear” a mente, dando melhores condições de esta Luz resplandecer. Não estará alterando nada em Deus, mas, na mente, a tensão se reduzirá, e ela se mostrará desanuviada pela ação da “imaginação”.
Aqueles que se habituaram a fazer sua identificação com a “Mente de Cristo”, que é a Mente real de todos nós, unicamente devem permanecer em silêncio, contemplando em si mesmos a livre ação desta Mente divina, sem querer “ajudá-la”. Durante suas “contemplações”, a suposta “mente humana” lhes será uma total “ausência”.