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“ALGO DIFÍCIL DE SE VER”
No Budismo, aprende-se que o suposto “eu humano” é o maior inimigo do Eu Eterno que somos. No Cristianismo, Jesus explica a Nicodemos que, sem “nascer de novo”, ele não entraria no “Reino dos céus”, ou seja, cada “pretendente” ao Reino jamais o irá conhecer, pois, “renascer” é simplesmente dar mentalmente fim a este ILUSÓRIO “eu nascido”.
Quando isso é exposto, o que deveríamos encontrar, é uma a humanidade toda interessadíssima em “nascer de novo”, que é “cada um negar-se a si mesmo, tomar sua cruz e seguir os passos de Jesus”, que seria a “ascensão interior ao Pai”. Mas não é o que encontramos! Na verdade, “algo dificílimo de se ver”, é alguém que se diz espiritualista, ou “estudante da Verdade”, dizer que este “eu humano”, para ele, é “coisa extinta”! Entretanto, enquanto este “morrer diário”, termo empregado por Paulo, não for alvo de total interesse e prática de cada um, O CRISTO que cada um é – “desde o princípio” – será para ele um “ilustre desconhecido”.
AFIRMAÇÃO DO DIA
“Carne e sangue não herdam o Reino do Absoluto”, diz a Bíblia. Quando medito, expulso de aceitação o ilusório “eu nascido no mundo”. Minha meditação não visa a “receber algo de Deus”, e sim “perceber Deus sendo quem EU SOU” – O CRISTO!