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“EU, O SENHOR, NÃO MUDO”
Só existe um “Eu” em expressão eterna e imutável. “Se puder defini-Lo, já não será Ele”, disse Lao-tse. Entretanto, assim como não seria preciso definirmos a atmosfera, para respirarmos, não precisaríamos definir este “Eu” único, para “percebê-Lo” sendo o “Eu” que somos. “Eu, o Senhor, não mudo” (Malaquias 6: 3).Quando se fala que um “eu humano” precisa ser despojado, para que este “Eu” seja vivenciado como o “Eu” que somos, o que deve ser descartada, é somente uma “aparência falsa”, enquanto o Fato real é reconhecido em seu lugar.
Pode a mente humana enxergar os trilhos de trem se juntando ao longe, e, mesmo assim, pode ser reconhecido que continuam paralelos. Não haveria mais trilhos em cena, assim como não poderia haver há mais de um “Eu”.
AFIRMAÇÃO DO DIA
Nesta “Prática do Silêncio”, reconheço a Verdade de que o Universo é um “Eu Único” Se expressando imutavelmente. Desse modo, assim como desacredito de “trilhos de trem” que mudem, e se juntem ao longe, eu desacredito de algum “eu” nascido, que também aparenta ir mudando a cada dia. O “Eu” único não muda! E, aqui e agora, expressa-Se como o “Eu” que “EU” SOU.