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“EIS QUE FAREI VIR SOBRE ELES A SAÚDE”
Mesmo que possamos grafar um 5, como resultado para a conta 2+ 2, o erro, visto como presente, em nada altera o fato verdadeiro de ser o 4 a resposta correta. Nem que pudéssemos grafar milhões de resultados diferentes, aquele “4” seria permanente como a verdade relativa àquela conta. É desse modo que os ensinamentos metafísicos consideram o “erro” em relação à “Verdade”, isto é, os erros podem se acumular, em mudanças contínuas ou sem fim, e, nem assim, A PERFEIÇÃO DA VERDADE DIVINA terá deixado de ser REAL, PERMANENTE E INVIOLÁVEL.
O Apóstolo Paulo, ao explicar que O PERFEITO só é visto quando estamos “face a face com Deus”, explicou também que tudo o que aparentemente pode ser “visto” como “erros”, – como imperfeições e problemas de toda sorte – é o que “vemos através de um espelho em enigma”, imagens, portanto, de nula credibilidade. SOMENTE A VISÃO DIRETA DA EXISTÊNCIA REAL NOS MOSTRA O QUE DEUS FAZ, O QUE REALMENTE É, E QUE É PERMANENTE.
“Eis que farei vir sobre eles a saúde, a cura, e os sararei” (Jeremias, 33: 6). De que forma estas chamadas “curas” se manifestam? Tão logo nos firmemos no princípio da “permanência das obras de Deus”, sem nos deixarmos mover pelas “aparências” que se mostram mutáveis, segundo as crenças em saúde e doença, em estado saudável e estado doentio. A doença seria o “cinco” aparecendo como resultado na conta “dois mais dois”; a cura seria nosso abandono total da aceitação daquele resultado errado, por ficarmos firmados no real e único resultado possível, o “quatro”, que é “permanente”.
Jeremias explica que a Verdade – Deus – atua sempre “irradiando” os fatos verdadeiros; assim, quando confiamos que “Deus fará vir sobre alguém a saúde e a cura”, ele será “sarado” pelo princípio aqui exposto. Assim como o quatro sempre esteve sendo a verdade, naquela conta, a saúde perfeita sempre esteve sendo a Verdade, no corpo de alguém.
A “permanência” nesta aceitação e entendimento o leva a se enxergar “já curado”; como a ação divina somente considera a perfeição como presente, ela passa a ser por ele sintonizada, desfazendo o “erro” e, aparentemente, mostrando-o “curado”.
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