138
O QUE É “PERMANENTE” SUBJAZ AO “TRANSITÓRIO”
Há tempos, iniciando uma palestra sobre os “princípios da Verdade Absoluta”, eu disse a todos: “A primeira coisa a ser admitida, é que estamos num “sono hipnótico profundo”, do qual devemos despertar, para discernirmos as coisas reais tais como elas permanentemente são!”. Assim que terminei a frase, uma senhora se levantou, e, apressadamente se retirou do local, demonstrando ter “escutado um absurdo impossível de ser aceito”. Estava certa de que não estava sob hipnose alguma, e que, tudo aquilo que via, como mundo, de fato, era como ela o estava reconhecendo! Mas, o que eu disse, está nas Escrituras: “Tendes olhos mas não vedes”!
Frear a suposta atuação da “mente carnal” requer oração, vigília, dedicação e persistência. Dela se originam as “imagens transitórias” que vemos como “dia a dia”, sempre mutáveis, sempre efêmeras e fugazes. A Metafísica explica o seguinte: “TODA APARÊNCIA TRANSITÓRIA INSINUA UMA VERDADE SUBJACENTE A ELA, E ESTA É SEMPRE PERFEITA E PERMANENTE”.
Por que eu havia dito que “admitir o sono hipnótico” seria o primeiro passo? Para ficarmos preparados para “contemplar o subjacente”, que é a Realidade mantida por Deus! Todo suposto “quadro visível” de problema ou imperfeição é “aparência”; subjacente a ele, encontra-se, sempre AQUI E AGORA, a “Imagem Real”, perfeita, que é “Obra Permanente de Deus”. A Metafísica ensina esta “troca de referencial”: deixarmos de focalizar as “aparências”, que são expressões da “mente carnal”, para nos firmarmos na Realidade subjacente, que são as “obras permanentes de Deus” ou expressões perfeitas eternas de Deus. Este é o sentido das palavras de Jesus: “Buscai, primeiro, o reino de Deus e a sua justiça, e todas as demais coisas vos serão acrescentadas” (Mt. 6: 33).