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“O FILHO NADA PODE FAZER DE SI MESMO”
Enquanto Jesus atribuía TODO PODER DE AÇÃO AO PAI, para nos ensinar a viver como ele, em UNIDADE COM O PAI , as igrejas pregaram o oposto, atribuindo tudo a um Jesus “externo ao homem”. Exemplo disso está na frase “Ninguém vem ao Pai senão por mim”, dita por Jesus, e que sempre veio sendo passada ao povo com este “Mim” sendo Jesus, e não o Pai em todos! A outra frase precedente, também dita por Jesus, as igrejas sequer citam, e que diz: “Ninguém vem a mim SE O PAI não o trouxer”. E há mais outra, que elimina qualquer dúvida: “Quem crê em mim, CRÊ NÃO EM MIM, mas NAQUELE que me enviou” (João, 12: 44).
O sentido é o “renascimento” de cada um, quando o Pai, em cada um de nós, Se revela como o Filho – o Cristo de nosso próprio ser, – em experiência semelhante à de Paulo, quando disse: “Não sou mais eu quem vive, o Cristo vive em mim” (Gálatas, 2: 20). Estas distorções na pregação do Evangelho são as causas de não se achar ninguém “buscando em primeiro lugar o Reino de Deus”! O acesso a ele seria pelo “renascimento”, pela ação do Pai em cada Filho, através do Espírito Santo, pelo Pentecostes! Este “Mim” teria de ser entendido como “impessoal”, como “Deus em todos”!
Jesus ainda disse: “Em verdade, em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si mesmo, senão aquilo que vir o Pai fazer, porque tudo o que este fizer, o Filho também semelhantemente o faz” (João, 5: 19). O que Jesus explica é a Verdade absoluta de que não há “Filho algum apartado do Pai”, uma vez que DEUS É TUDO! Quando um Filho ora ou medita para se discernir “UM COM O PAI”, a Ação do Pai engloba sua Ação individual, ou seja, “o Filho semelhantemente faz o que vir o Pai fazer”! Esta Verdade nada tem a ver com suposto “mundo material”, chamado por Jesus de “o mundo do pai da mentira”, uma CRENÇA em nada relacionada com Deus ou com as “Obras de Deus”, que são permanentes! Aquele que se descobre nesta Oniação, encontra, em si mesmo, o Filho e o Pai – e “todas as demais coisas lhe são acrescentadas”!
AFIRMAÇÃO DO DIA