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“EU TE CONSOLAREI”
Todo ensinamento espiritual acaba se reduzindo à eliminação da CRENÇA FALSA que acredita em Deus, como “EU ABSOLUTO”, e também num “outro eu”, costumeiramente chamado de “personalidade humana”, “ego”, “homem natural”, e outros. Esta aceitação dual é a causa dos ilusórios sofrimentos humanos, uma vez que Deus é entendido como sendo um “Eu” separado, enquanto o suposto “ser humano” é entendido como sendo “outro”.
Em Isaías, 66: 13, está revelado: “Eu te consolarei”. Se a revelação também for interpretada dualisticamente, acreditaremos haver um “Eu divino” disponível sempre para “consolar” um suposto “eu humano”. Esta interpretação, porém, jamais se mostrará como “consolo definitivo”. Quando Jesus fez sua pregação, falou de um “outro Consolador”, para dar o sentido correto das Escrituras. Este “outro Consolador” nada mais é do que o Eu divino sendo descoberto como sendo o mesmo “EU” que somos!
Desse modo, o sentido absoluto da pregação de Isaías foi ensinado por Jesus, anulando a CRENÇA em “eu separado de Deus”, explicando que “somos UM COM DEUS”, como ele próprio estava sendo, de modo a formarmos, espiritualmente, a Unidade Perfeita (João 17: 22).
Esta Verdade, apenas lida, de nada nos valerá; entretanto, se for “contemplada no silêncio”, de modo radical e incondicional, VOCÊ se achará, realmente, vivendo a Vida que é Deus, sem dualidade, sem “ego” e sem seus ilusórios “problemas”.
AFIRMAÇÃO DO DIA:
Conheço, agora, o “Eu que me consola”, por estar em meditação sem a dualidade “Deus e ego”. Identificado com o Cristo em Mim, identifico-me com o Consolador prometido, que, em MIM, ficará para sempre! Através do Cristo (A Videira), percebo minha UNIDADE com Deus (O Agricultor) e com todos os demais “ramos da Videira”.