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“ONDE ESTÁ TEU PAI?”
Estando diante dos fariseus, deles Jesus ouviu: “Tu testificas de ti mesmo; o teu testemunho não é verdadeiro” (João, 8: 13). Como Jesus se justificou? Apresentando três argumentações principais. A primeira, dizendo que sabia de onde tinha vindo e para onde iria, enquanto os fariseus não o sabiam; a segunda, que eles “julgavam segundo a carne”, enquanto ele, por esse tipo de juízo, a ninguém julgava. Mas a revelação absoluta só viria na terceira argumentação:
“E se na verdade julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu só, mas eu e o Pai, que me enviou. E na vossa lei está também escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro. Eu sou o que testifica de mim, e de mim testifica também o Pai, que me enviou”.
“Onde está teu Pai?”, disseram-lhe. Jesus respondeu:
“NÃO ME CONHECEIS A MIM, NEM A MEU PAI; E SE ME CONHECÊSSEIS A MIM, TAMBÉM CONHECERÍEIS A MEU PAI” (João, 8: 19).
Cada um que “renasce espiritualmente”, que deixa de se ver como “homem natural” ou “carnal”, “conhece a Mim”, se vê “em Mim” – na Presença absoluta do Eu Sou Infinito, através do Cristo em SI MESMO “encontrado”, e que constitui seu verdadeiro e eterno Ser! Foi esta VERDADE ABSOLUTA que Jesus ensinou a todos eles.
Entendendo isto espiritualmente, além de saberem “ONDE ESTÁ O PAI”, os fariseus saberiam de onde Jesus veio, para onde iria; e aprenderiam, também, a “não julgar pela carne”.
AFIRMAÇÃO DO DIA