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“TU ÉS MEU”
Tanto faz lermos nas Escrituras que “ todos temos um Deus” ou que “Deus nos tem a todos”; isto porque unicamente existe Deus; e, se partirmos do Todo, e não do Filho que somos, diremos que “temos um Pai infinito”; entretanto, se partimos do Filho que somos, “o Pai infinito é que nos tem a todos”! Importante é discernir que tudo é Deus, que tudo é Um, e que esta Unidade Perfeita foi a que Jesus nos revelou, explicando que nossa “percepção espiritual” deste Fato eterno, ou permanente, marcaria o “dia” por ele assim previsto:
“Naquele dia, conhecereis que estou em meu Pai, vós em mim e eu em vós” (João, 14: 20).
Quando reconhecemos que “somos de Deus”, abolimos a CRENÇA ILUSÓRIA em “mentes pessoais”, supostamente agindo apartadas de Deus! Seres que assim acreditam, não são reais! Apenas aparentam existir para uma suposta “mente humana”. Enquanto a Mente do Pai é substancial, onipresente e onipotente, esta “mente inexistente” não passa de uma “sugestão hipnótica”: sem substância, sem inteligência, sem vida e sem manifestação! Para bem gravarmos, será útil considerarmos que “esta mente não tem mente”, ou que “esta mente não é mente”! A Bíblia revela sua total nulidade, quando Paulo claramente nos revela: “Temos a Mente de Cristo”! (I Cor. 2: 16).
“Não temas, porque Eu te remi, chamei-te pelo Teu Nome: Tu és Meu” (Isaías, 43: 1). Quando Deus nos chama pelo NOSSO NOME, revela que temos o NOME DELE! Revela que a Mente é ÚNICA, e que temos a MENTE DELE! Revela, em suma, que somos UM COM ELE! Por isso, nós todos pertencemos a Ele!