Há algum tempo, muito se tem falado sobre o fim do mundo com uma certa ênfase. São datas marcadas, pessoas discutindo, grupos religiosos e até mesmo diversos filmes a respeito, assim como as diversas e criativas maneiras de acabar com esse “mundão véio sem porteira”.
O que não se vê é que o este mundo é material e que tudo o que está sobre ele tem uma vida efêmera perante o infinito. Aliás o conceito de infinito é difícil de entender e a grande maioria das pessoas se perdem tentando compreender minimamente. Entender que uma força Única, sempre existente, imutável está ao alcance de todos é o mesmo de entender o infinito.
Preferimos, fazer o que todos fazem e seguimos imitando o que nossos antepassados faziam. As tradições estão aí para serem seguidas fielmente. Se não seguirmos, coisas ruins podem acontecer e assim, hipocritamente levamos nossas vidas como se fossemos importantes ou como sobreviventes de um mundo claramente injusto e desigual
Então nascemos e crescemos nestas sociedades, de diversos tipos e ideais, pensando unicamente em evitar a todo custo o fim, ou seja, a morte. E ao mesmo tempo, nos prendemos na ilusão de que precisamos lutar por essas coisas e manter todos os meios de subsistência a custos destrutivos e inimagináveis.
É esse o ser humano, aquele que para existir, tem que destruir tudo o que encontra pela frente, em nome da evolução e da permanência da raça humana. Quantos filósofos passaram por aqui e já advertiram sobre essa perda de tempo, que sempre dá ruim. Quantas civilizações vimos florescer, crescer e cair, para outra, com ideais melhores e mais justos surgir, até que a própria humanidade a faz cair novamente num ciclo aparentemente perpétuo.
A metafísica nos lembra de que nosso destino final é o mundo espiritual, nos lembra que esse Mundo espiritual, que Cristo chamava de “meu reino que não é deste mundo”, já está pronto e perfeito; sem evoluções, melhorias ou desigualdades. Que o que importa é o amor ao Pai, que se revela como amor à unidade, ao “todos somos UM”!
Sabiamente, muitos dos antigos dizem que o mundo acaba para aqueles de morreram. Cabe a nós, em nossa vida terrena, perceber que nosso lar, nosso reino espiritual já está pronto e que quando a hora de partir chegar, não devemos temer o “desconhecido” e sim agradecer pela experiência e ir para a perfeição eterna e ver que o fim deste mundo é o revelar do Reino de Deus!