Nenhum mestre espiritual mostrou intenção em ser adorado ou idolatrado! Sabia que, como disse Cristo Jesus, “bom só há um, que é Deus”; sabia que sua fala era de “mensageiro”, e não de autor! “Minha doutrina não é minha, mas d’Aquele que me enviou”, explicou também ele.
Por mais que tenha valor um mensageiro, não deve jamais ser cultuado! Tampouco a mensagem tem qualquer valor se não for entendida e praticada AGORA!
Na Seicho-No-Ie encontramos o seguinte:
“Homens, não adoreis a mim. Não louveis a Deus manifestado na forma. Todas as minhas virtudes provêm de Deus onipresente. Venerai a Deus que eu aponto, e não a mim, pois sou apenas mensageiro. Tendo eu próprio compreendido que minha essência é Deus, faço-vos compreender que também vossa essência é Deus. A Verdade para a qual deveis despertar em primeiro lugar é a de que a essência de todas as pessoas é Deus. Sabei que a infinidade de almas humanas são todas reflexos do mesmo Espírito divino, à semelhança de milhões de imagens de um mesmo objeto refletidas em milhões de espelhos dispostos em torno dele. Embora vossas almas pareçam diferir umas das outras e manifestam-se de diferentes formas, são todas reflexos do mesmo Espírito Divino e são uma única Vida; portanto, sois irmãos entre si.”
Estudar a Verdade é, portanto discernir a Verdade na prática deste “agora”, contemplando Deus como a Vida única, a nossa Vida e a de todos com quem entramos em contato. Enquanto estivermos com a atenção voltada a mensageiros, estaremos desfocando-a da própria mensagem trazida por eles. Tão logo a entendermos, teremos descoberto o “Templo sem ídolos”, a UNIDADE DA EXISTÊNCIA, e se cumprirão as palavras de Cristo Jesus:
“Naquele dia conhecereis que eu estou no Pai, vós em mim, e eu em vós.”
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