“O único trabalho mental a ser-lhe requerido, para que se mantenha em absoluta harmonia e paz, é reconhecer a natureza de sua própria Mente real, Deus. Assim procedendo, estará “reconhecendo-O em todos os teus caminhos”, e como em Deus, o Bem, você é naturalmente sustentado e mantido em paz, esta proteção e demonstração se tornam uma natural e constante expressão de sua própria Natureza, que é divina”.
Vivian May Williams
O parágrafo acima aponta o início do que nos cabe fazer, ao estudarmos a Verdade. Nosso “ponto de partida” é a admissão incondicional de que DEUS É TUDO! E, como Deus é perfeição, todas as aparências visíveis são meras crenças falsas, retidas coletivamente na suposta mente humana. Portanto, nosso interesse maior deve ser o de nos libertarmos destas crenças.
O apóstolo Paulo nos deixou bem claro, em I Coríntios, 2: 11-15, que “temos a mente de Cristo”, instrumento que recebemos de Deus para discernir os fatos espirituais e perfeitos da Realidade divina! A Mente real de todos nós, portanto, é Deus! E nunca esta suposta mente humana, que é falsa! Por isso, a citação de abertura diz que a ÚNICA ação mental que nos é requerida é a de nos fixarmos unicamente à nossa Mente real, divina, fazendo com Ela uma total identificação.
Cristo disse: “O reino está dentro de vós”. Este reino é a Mente divina, já estabelecida em nós “desde o princípio”! Por que não a vínhamos percebendo? Por estarmos nos identificando com o que a mente humana nos vinha mostrando sob a forma de variados quadros hipnóticos mutáveis e temporais. Assim, neste trecho, é sinalizada a nossa libertação: deixarmos de nos identificar com mente humana e radicalmente nos fixarmos à revelação de que “temos a mente de Cristo”.
Dessa forma, como em Deus harmonia e paz absolutas são constantes, delas desfrutaremos, simplesmente por percebermos que não existe Mente de Deus separada da Mente de cada um de nós. Deus, a Mente única onipresente, está aqui e agora manifesta COMO a Mente única que temos e que somos.
Esta identificação com nossa Mente real é facilitada quando, em silêncio contemplativo, reconhecemos que, por ser Deus a Mente única e onipresente, a Mente que Deus usa para saber de nossa existência é, necessariamente, a mesma Mente que nós empregamos para saber que Ele existe!
Neste reconhecimento, três coisas nos são exigidas: radicalismo, dedicação e perseverança.
E a Ciência Mental também nos ajudará a nos manter nessa Verdade!