Em nosso dia a dia, a mente humana é empregada praticamente em tudo com que nos ocupamos; por esse motivo, temos de achar períodos contemplativos para unicamente reconhecermos a Verdade de que Deus é Tudo, que a Mente divina é onipresente, e que esta Mente é a nossa.
Quando entramos na “Prática do Silêncio”, todos os “quadros visíveis” devem deixar de ser vistos como realidades, e, com total convicção, reconhecemos que aqueles cenários, visíveis para a “mente humana”, são somente quadros de natureza hipnótica, isto é, não são mantidos por Deus, muito pelo contrário, são completamente desconhecidos de Deus, sendo, portanto, puríssima ILUSÃO.
Só o reconhecimento de que “Deus desconhece quadros hipnóticos” nos leva a discernir serem eles puras “miragens”. Nesse ponto, devemos eliminar toda intenção de fugir desses quadros mentais, ou de achar que meditamos para alterá-los. Num de seus textos, escreve Joel S. Goldsmith:
“Quem estuda a Verdade, ou a emprega para obter cura, suprimento ou outra coisa qualquer, logo pode observar que, quanto mais fixar a mente no sentido de escapar da condição ou conseguir uma cura, mais ficará envolvido com a “miragem”. É preciso notar que não existe demonstração humana alguma a ser feita: há somente uma demonstração, e esta é a conscientização de Deus”.
Treine este procedimento sempre, olhando de frente os quadros mostrados pelos sentidos humanos, sem pretender mudá-los, e sim reconhecendo a Onipresença da perfeição subjacente a eles. Sua atenção, sendo assim interiorizada, o fará notar que Deus e você são a Unidade onipresente, enquanto estes quadros, por não contarem com Deus nem com as Leis de Deus para mantê-los, poderão ser entendidos como ilusórios. Jamais terá de mudá-los, se entender que a Perfeição ali se faz presente, e esta, sim, permanentemente, é mantida por Deus.