Quando as qualidades do Cordeiro de Deus ficam estabelecidas no pensamento, já temos os ingredientes neutralizantes para obter a vitória sobre qualquer mentira agressiva. Quando incorporamos a ideia do Amor divino como o nosso ideal, em nossas relações com outros, não podemos prejudicá-los nem ficamos ao alcance da maldade mortal.
O “batismo com água” é o que muitos autores chamam de “saturação do subconsciente com a Verdade”, campo da Ciência Mental que, na Ciência Cristã, é explicado como sendo uma “espiritualização do pensamento”. A autora diz o seguinte:Quando as qualidades do Cordeiro de Deus ficam estabelecidas no pensamento, já temos os ingredientes neutralizantes para obter a vitória sobre qualquer mentira agressiva. Que isto significa? Que as “sugestões hipnóticas” não mais encontram campo livre de atuação sobre nós! Suas “imposições mentais agressivas” encontram a Onipotência divina e o Amor divino estabelecidos em nós como realidades permanentes! Uma notícia negativa, por exemplo, que causaria espanto, preocupação ou medo na maioria das pessoas, chegando ao nosso conhecimento, encontra a “ideia do Amor divino” estabelecida!
Assim diz a autora: “Quando incorporamos a ideia do Amor divino como o nosso ideal, em nossas relações com outros, não podemos prejudicá-los nem ficamos ao alcance da maldade mortal”.
Na prática, isto significa mantermos como “ideal” a expressão do Amor divino em nossos relacionamentos pessoais, colocando-o acima dos interesses supostamente humanos ou materiais. Desse modo, a vida cotidiana deixa de ser mera expressão da suposta mente humana, para se mostrar como “extensão” da Mente divina, por ter-se tornado uma“transparência” à Oniação, ou seja, em vez de o ego se mostrar presente, com nitidez é percebido “o Pai em mim” como “autor das obras”.
Somos “o Cristo”, e não “humanos” em relacionamentos humanos interesseiros. Se nosso “ideal” estiver em “expressarmos o Amor divino” nas aparentes situações, a harmonia gerada nos protegerá, e também àqueles conosco envolvidos. Por isso, o parágrafo termina afirmando que,tendo-se este “ideal”, em lugar de interesses materiais, “não podemos prejudicá-los nem ficamos ao alcance da maldade mortal”.