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O Cordeiro de Deus requer que adoremos e sirvamos a Deus com a inspiração da santidade.
O Cordeiro de Deus, agindo em nós, atinge o alvo: o pecado da adoração mundana, e o derruba de sua aparente entronização no pensamento. O poder e a presença do próprio Deus sustentam o Cordeiro e, por conseguinte, a oração genuína alcançará o erro básico em toda situação, naquilo que parece ser e no que alega fazer – nada mais do que uma farsa ridícula. Então, regozijar-nos-emos insensatamente, quando a carnalidade da besta for rechaçada pela inocência de nossa verdadeira natureza dada por Deus. O que procurou subverter o bem naquilo que é semelhante ao Cristo pode ser visto em sua estupidez negativa, e a harmonia universal do Cordeiro do Amor reinará.
Quando a autora diz que “O Cordeiro de Deus requer que adoremos e sirvamos a Deus com a inspiração da santidade”, explica a aparente atuação de nosso ser nas aparências, ou seja, enquanto nos percebermos usando a suposta mente humana, devemos “agir pelo não agir”. em consonância com a nossa real identidade espiritual, ação que decorre da Oniação absoluta, a única atividade real de todos nós como o Cristo que somos, “oculto” em Deus. Dessa forma o suposto “ego” faz o papel de “sombra” do Eu divino ÚNICO, que constitui nossa identidade crística; e, sendo assim, não “age de si mesmo”, mas “inspirado pela santidade” do Cristo que somos.
Jamais a sombra de alguém em movimento tem sua aparente movimentação por decisão de si mesma! A “sombra” caminha “em consonância” com aquele que lhe deu a aparente movimentação. Este é o “servir a Deus” citado pela autora, quando o “ego” se mostra ativo, mas sem “vida própria”.
Jamais uma “sombra” se santifica! Por isso a base do estudo da Verdade está no axioma que diz “não haver vida na matéria”.
Este é o sentido de adorarmos e servirmos a Deus “com a inspiração da santidade”. Neste “agir pelo não agir”, agimos “mediante a inspiração da santidade”, sem ego e como o Cristo, o que equivale a dizer que a”Mente de Cristo” Se manifesta INCLUSIVE como a suposta “mente carnal”, o que faz refletir, aos olhos do mundo, “a Vontade do Pai” “assim na terra como é no céu”. Este processo é chamado, pela Ciência Cristã, de “espiritualização do pensamento”. Uma coisa deve ficar bem clara: unicamente a Mente de Deus é realidade!
CONTINUA NA PRÓXIMA SEGUNDA-FEIRA..>