É comum, nos aparentes contatos iniciais com a literatura sobre a Verdade, encontrarmos exposições dualistas levando em conta a Presença do Cristo e também a presença do “ego humano”, chamado nas Escrituras de “servo de Deus”. E quando o interesse e dedicação de cada um aumentam, a dualidade, que é falsa, começa a ceder à Verdade Absoluta de que “UNICAMENTE DEUS É REALIDADE”. Em Lucas, 2: 29-30, podemos ler: “Despede em paz o teu servo … já os meus olhos viram a tua Salvação”.
Esta passagem relata Simeão em seu “renascimento espiritual, que constitui o real sentido dessa Escritura:
“E fora-lhe revelado, pelo Espírito Santo, que ele não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor. E pelo Espírito foi ao templo e, quando os pais trouxeram o menino Jesus, para com ele procederem segundo o uso da lei, ele então o tomou em seus braços, louvou a Deus, e disse: Agora, Senhor, despede em paz o teu servo, segundo a tua palavra”.
A citada “morte” de Simeão, tão logo “visse o menino Jesus em seus braços, é o seu “renascimento”, com seu ego “morrendo” sob a radiância do Cristo sendo visto como sua real identidade.
O enfoque absoluto da Verdade parte de DEUS SENDO TUDO; assim, não salienta “batalhas interiores” entre “carne” e “Espírito”! A TOTALIDADE DE DEUS é sempre bem marcada como Verdade evidenciada, bem como o Cristo é enaltecido como Deus Se manifestando como o Ser individual que somos.
Somos DEUS em Autoevidência onipresente!Nosso juízo é justo, sem culpas e sem condenações! HONRAMOS A NÓS PRÓPRIOS COMO HONRAMOS O PAI,
Em vista disso, O APARENTE SERVO É DESPEDIDO EM PAZ! Nossos olhos se firmam na chamada “Salvação”, que é ALGO VISTO EM NÓS MESMOS COMO A CERTEZA DO “NASCIMENTO DO CRISTO” COMO O FILHO QUE SOMOS!
“Estivestes comigo DESDE O PRINCÍPIO”, disse Jesus! Deu-nos a garantia de que “todos testificaríamos” esta Verdade! SEMPRE SOB A GRAÇA DO PAI, sempre sem CULPAS E sem JUIZO PELAS APARÊNCIAS, SEMPRE ENTENDENDO O SERVO “DESPEDIDO EM PAZ”, PELA GLORIOSA VERDADE já VISTA e assim revelada por Paulo:
“Quando o Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, também nós nos manifestaremos com ele em glória!”.