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Jesus estava sempre consciente da falta de base de qualquer argumento da crença mortal. Sabia muito bem que o mal nunca é uma entidade; é apenas uma negação. Uma negação não pode tomar a iniciativa. Só pode parecer inverter a realidade do bem. Por isso, o magnetismo animal é sempre o inverso do bem existente e real e é assim que devemos mantê-lo já tragado pela ação ininterrupta de Deus, através de Seu Cristo.
Este parágrafo é crucial para o entendimento da chamada “cura metafísica”. Os anteriores devem estar bem estudados, com seus pontos principais gravados e contemplados; assim, a riqueza deste parágrafo será percebida em sua totalidade. “Jesus estava sempre consciente da falta de base de qualquer argumento da crença mortal. Sabia muito bem que o mal nunca é uma entidade; é apenas uma negação”.
No suposto “mundo terreno”, luz e sombra representam a “crença no bem e no mal”. Quando a autora diz que “o mal nunca é uma entidade; é apenas uma negação”, compara-o com a “sombra”, que não é entidade, e sim “ausência de luz”.
Ao transpormos esta revelação à linguagem do Absoluto, onde Deus é Luz sem sombras, por ser Luz infinita e onipresente, a chamada “negação do bem” pode ser notada como pura ILUSÃO! Assim, ela diz: “Uma negação não pode tomar a iniciativa. Só pode parecer inverter a realidade do bem. Por isso, o magnetismo animal é sempre o inverso do bem existente e real, e é assim que devemos mantê-lo já tragado pela ação ininterrupta de Deus, através de Seu Cristo”. Em outras palavras, onde parece haver o “mal”, ou seja, onde o “magnetismo animal” aparenta atuar, apresentando “o inverso do bem existente e real”, ou uma “negação do bem sem fim”, devemos entender esta “pretensão” como impossível de estar presente!
Diz a autora: “Só pode parecer inverter a realidade do bem”. E ela encerra o parágrafo afirmando que “assim devemos mantê-lo”, como “aparência”, como frustrada pretensão de ser realidade, que não passa de ilusória “treva” já anulada pela raiz, pela “ação ininterrupta de Deus, através de Seu Cristo”.
Em outras palavras, na Luz onipresente, o Cristo é a Luz que todos permanentemente somos, e qualquer “sugestão” que surja como “treva”, será uma “negação da Luz que somos”, ou seja, pura “sugestão sem poder algum de iniciativa”: puríssimo nada!
Exemplificando, que seria uma “dor de cabeça”? Uma “sombra” com aparência de “dor”, com a pretensão de “avançar contra a Luz”, ou contra o Cristo que somos, na esperança de fazer-se passar por realidade!
Que seria “mantê-la tragada pela ação ininterrupta de Deus, através de Seu Cristo”? Seria a sua percepção da Realidade: não há “treva” que possa ser real; apenas parece ser real! E como “sombra” jamais invade a Luz, sua pretensão é nula mesmo “antes que aparente existir”. E é por isso que NÃO EXISTE!
CONTINUA NA PRÓXIMA SEGUNDA-FEIRA..>