No seu Sermão do Monte, o Mestre, Cristo Jesus, apresenta os requisitos para a oração curativa eficaz. Nossa motivação para amar, obedecer e abençoar tem de ser profunda. De fato, vivemos o bem que conhecemos, quando nossos pensamentos provêm de uma humilde sujeição à onisciência de Deus e à realidade daquilo que Deus conhece. Mantemo-nos despertos para a realidade quando aderimos persistentemente à Verdade e, assim, podemos ajudar outros a despertarem também.
Ao enfatizar que“nossa motivação para amar, obedecer e abençoar tem de ser profunda”, a autora explica, em seguida, que isto nos vem de “ALGO PRONTO”, JÁ FEITO, ou seja, de nossa comunhão com Deus e não da vontade do ego. A “humilde sujeição à onisciência de Deus” é o que gera “pensamentos desejáveis” , ou seja, o ego aparentemente é descartado através de “desejos puros de glorificar a Deus”, desejos que nos levam à espontânea percepção de estarmos em unidade com Deus, “abertos” unicamente “à realidade daquilo que Deus conhece”. Esta é a condição a ser reconhecida, pois, de fato, é a nossa “condição permanente”, que simplesmente requer este nosso “reconhecimento”.
“Mantemo-nos despertos para a realidade quando aderimos persistentemente à Verdade e, assim, podemos ajudar os outros a despertarem também”.
Estas instruções devem ser treinadas, pois requerem “atitudes contemplativas”, no sentido de “aderirmos persistentemente à Verdade”,como diz a autora. Esta adesão é sem esforço! Uma pura e simples identificação com Deus e com o que Deus conhece.