Na Seicho-no-ie é dito que “a melhor parte de nossa vida é aquela em que a nossa presença é empregada em benefício do próximo”. A Bíblia diz que devemos amar o próximo como amamos a nós mesmos. Há também o ditado que diz que devemos “fazer o bem sem olhar a quem”.
Tudo isso precisa ser bem avaliado, para que nosso comportamento bem se coadune com as circunstâncias e com o “agir pelo não agir”, que é o modo ideal de encararmos a ilusória “vida terrena”.
Quando estamos em dia com as contemplações absolutas, a suposta vida humana se desdobra como “reflexo” da Realidade absoluta; e então, flui espontaneamente o “agir pelo não agir”, que é a “sombra fenomênica” aparecendo como “aparências”. Mas quando as contemplações deixam de ser feitas, o chamado dia a dia requer ser pensado, e é quando nossa “forma de agir” deve seguir as inspirações divinas buscadas naqueles momentos.
“Amarmos o próximo e fazermos o bem” sempre tira de foco o suposto “ego nascido”, que passa a “pensar sobre si mesmo” de modo bem reduzido! A suposta “mente pessoal” deixa de tomar conta de sua suposta vida, facilitando-lhe a percepção da Verdade de que UNICAMENTE DEUS É EXISTÊNCIA REAL, constituindo a UNIDADE PERFEITA em Sua Oniação que nos engloba a todos.
“Orai e vigiai sem cessar”, diz a Bíblia. E um dos motivos é o de nos favorecer a percepção de “não sermos muitos” pelo fato de SERMOS UM! E quando esta Unidade nos parecer estar “nublada” em dados momentos, a oração corrigirá as supostas decisões daquele dia, e, saberemos “fazer o bem sabendo a quem”, sem criarmos dependentes e aproximação de aproveitadores, de modo que possamos viver a Verdade da melhor forma possível.