“ASSIM COMO DUAS VEZES DOIS  SÃO QUATRO!”

Segundo Alfred Aiken, a “prática da cura metafísica” é simples de tudo, é meramente aceitarmos que “a Verdade é verdadeira”.

Segue abaixo a sua exposição:

A cura, como costuma ser chamada, é o “trabalho” mais simples possível de se realizar. Ela é simplesmente a aceitação de que a Verdade é verdadeira. Algo tão fácil quanto aceitar duas vezes dois como já sendo quatro. Nada há que pudesse ser mais simples. Unicamente a Verdade, o Fato, já é Fato. Nada alguém teria de fazer para manifestá-lo; nada alguém teria de modificar – nenhuma “falsa resposta” para a Verdade expulsar – nenhuma espera até que “todas as coisas sejam iguais” ou “prontas” para a RESPOSTA ser a Resposta. “Começa-se” com o Fato, já contemplando-O COMO Onipresente, incapaz de ser mudado ou alterado – inalterável por qualquer sugestão de tempo, história, evolução, progresso, alteração, falsificação ou dualidade. Alguém se voltando ao Fato, à Verdade, ao SER INFINITO que, sozinho, é o INTEGRAL EU QUE EU SOU, descobre que SER, É SER ONIPRESENTEMENTE TUDO QUE O TUDO É. Aqui é UNICAMENTE AGORA – e o que for que “parecesse” contradizer a TOTALIDADE DO TODO requereria uma mentalidade secundária, duplicidade, dualidade, tudo que seria uma negação da TOTALIDADE, e sem participação no Fato. Não estaria de nenhuma maneira relacionado com Inteligência, Vida, Mente, o Único, a RESPOSTA.

Quem vem acompanhando e contemplando com assiduidade as Mensagens do Facho de Luz, e realizando as “contemplações” sugeridas em todas elas, entenderá facilmente as colocações do autor neste elevadíssimo e brilhante texto. Explica ele o Fato perene, e nossa total inclusão em sua Todo abrangência.

A ‘ilusão” não é Fato e jamais o Fato se altera mediante qualquer coisa que pudéssemos fazer. “Algo tão fácil quanto aceitar duas vezes dois como já sendo quatro” – assim é explicada por Aiken a chamada “cura”.

Quando alguém se encontra num vagão de trem parado, e outro, ao lado, se movimenta, a “ilusão” é a de que o “seu vagão”  foi o que se moveu! Aceitar que “o outro se moveu”, apesar de a “ilusão” sugerir o contrário, é o “aceitar duas vezes dois sendo quatro” ou “aceitar o Eu eternamente curado”.

A Mente única tem consciência unicamente do Fato, que é Ela própria Se expressando universalmente perfeita, e neste “Agora” permanente. Por isso, a “contemplação” parte do Fato, e da Mente que reconhece unicamente o Fato como ONIPRESENTE e IMUTÁVEL.

Explica o texto que “outra aceitação”, contrária ao Fato, exigiria “outra mente”; mas, esta “outra mente” seria a NEGAÇÃO da TOTALIDADE DO FATO, e jamais poderia fazer parte dele.  

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