Essa ação magnética, agindo sobre a natureza animal e por meio dela, pretenderia substituir nossa mentalidade verdadeira que reflete Deus, pela sugestão hipnótica de haver outra mentalidade: fraca, voluntariosa, desobediente, sensual e, consequentemente, suscetível às mentiras do erro. Esta ação magnética pretenderia atrelar sua natureza animal a nós, identificando a matéria como sendo nossa substância e o medo como sendo nossa atitude. Temos de adaptar nosso modo de pensar à realidade divina do bem sem fim e recusar sermos enganados por falsas sugestões. Contudo, não conseguiremos nada se perpetuarmos o magnetismo animal desde o ponto de vista de sua própria autoavaliação. Nossa base para enfrentar o mal deve ser a infinidade da única Mente onipotente e a consequente nulidade de toda alegação de uma mentalidadefalsa.
Neste parágrafo, são denunciadas as “pretensões” do “magnetismo animal”:
1) Substituir nossa mentalidade verdadeira, que reflete Deus, pela “sugestão hipnótica” de haver outra mentalidade: fraca, voluntariosa, desobediente, sensual e, consequentemente, suscetível às mentiras do erro.
Esta “pretensão” é “missão impossível”, isto é, jamais sairia da área de pura “pretensão”, uma vez que a Mente de Cristo, que somos, nunca poderia realmente ser substituída pela “sugestão” de “haver outra mentalidade”; assim, como jamais poderia existir “outra mente”, uma vez que Deus é detentor da Mente única. Jamais quaisquer das supostas “características” – humanas ou pecaminosas do erro -, inventadas por esta “mente inexistente”, poderiam ser efetivamente nossas, ou atribuídas a nós!
Entretanto, sem recusarmos terminantemente a “sugestão hipnótica” de que temos “outra mente”, que não a divina, não cortaremos o “magnetismo” e, vindo a “sugestão hipnótica”, seremos tragados por ela, achando “sermos nós” os autores e os protagonistas das atividades ilusórias da suposta “mente carnal” nas aparências “deste mundo”. O episódio bíblico, em que Jesus se recusou a condenar a suposta “adúltera”, bem ilustra este ponto, ou seja, ele não a condenou! Sabia ser ela uma imutável Filha de Deus, mas alertou-a para que não se deixasse levar novamente pelo “magnetismo”, acreditando ter sido “adúltera” ou que “pudesse voltar a ser”.
O “perdão divino” exclui a “mente inexistente e seus supostos atos”, o que me faz lembrar Joel S. Goldsmith, ao dizer: “Aquele que se livrar do cão, se livrará de suas pulgas”. O importante, aqui, é este entendimento de que “Jesus não perdoou a adúltera”, mas sim, viu-a como sempre estivera sendo: SEM A INFLUÊNCIA MESMÉRICA! Este “perdão divino” nada tem a ver com o conceito comum de “perdão”, que aceita o erro em alguém, e o perdoa, deixando nele o rastro ilusório, como se, de fato, Filho DE DEUS pudesse cometer algum!
“Eu pela carne a ninguém julgo”, disse Jesus! Assim, seja a “adúltera”, ou seja qualquer outro suposto “pecador”, se você assim o considerar, estará tão “magnetizado” quanto ele! Por isso Jesus disse: “Quem estiver sem pecado, que atire a primeira pedra!” – e calou todo mundo! Unicamente ele, entre todos os presentes, estava manifestando a VERDADE de que Deus é a Mente real e única|! Os demais estavam todos “iludidos” pela suposta “outra mente”, que NÃO EXISTE!
Por isso, este parágrafo do artigo se encerra da seguinte forma:
Nossa base para enfrentar o mal deve ser a infinidade da única Mente onipotente e a consequente nulidade de toda alegação de uma mentalidade falsa.