O “DEIXAR FLUIR” SEGUNDO A JUSTIÇA DIVINA!

Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo algum entrareis no Reino dos Céus.”

Mateus, 5.20

Quando o ensinamento absoluto nos diz: “DEIXE FLUIR”, entender que a frase quer dizer para não tomarmos partido em coisa alguma, a terá entendido erroneamente.

Conversando  com um evangélico sobre uma questão a ser discutida, disse-me ele: “É só deixar fluir, que tudo vai se ajustando segundo o merecimento de cada um!” Disse a ele: “Entender isso, mas excluindo o nosso papel e participação na questão, não foi como Jesus “deixava fluir”. Suas atitudes eram um “deixar fluir”  sem que ficasse acomodado e omisso, só “deixando fluir” a “justiça dos escribas e fariseus!”.

Tudo que flui pela justiça dos homens atesta a “lei do retorno”, que é “Lei divina”, – disse-me ele – com cada um  recebendo as coisas segundo o “seu merecimento”!

Respondi: “Se você assim acredita, então cada político corrupto, que é posto solto pela justiça do mundo, seria merecedor da liberdade”!

Por desconhecer o enfoque absoluto, o evangélico entende que a suposta “Lei de retorno” é divina. “DEIXAR FLUIR” PARA ELE,  SERIA APENAS “DEIXARMOS TUDO NAS MÃOS DE DEUS!”.

Disse a ele: Jesus, com chibatadas,  expulsou os vendilhões do templo! Não “deixou  fluir” sem que tomasse  qualquer atitude!

O enfoque absoluto, ao dizer: “DEIXE FLUIR”, requer que primeiro nos vejamos na ONIAÇÃO divina, na Unidade Perfeita! E então, em nosso suposto dia a dia, “agiremos pelo não agir”, para que a “sombra fenomênica” se projete condizente com a Realidade espiritual consumada, perfeita e permanente! 

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