Quando Deus disse a Moisés: Eu sou aquele que EU SOU, na verdade, era aquele, a quem chamavam de Moisés, que estava declarando a sua própria Identidade divina: “EU SOU”. E esta é a verdadeira e única Identidade de qualquer um de nós. Algo ou alguém que porventura surja em nossa experiência, há de ser aquele que EU SOU; é essa a maneira com que sua própria Consciência divina abrange a totalidade do que lhe aparece em ou como a sua própria experiência.
Nossa Consciência é realmente infinita, e é impossível que algo ou alguém surja vinda de fora dessa infinitude que nossa Consciência é. Assim, podemos empregar as três primeiras palavras da citação acima, e dizer: Eu sou aquele….
Não importa quem seja, ou o que seja, que apareça como a sua experiência; secretamente, você poderá declarar: Eu sou aquele. Você, de fato, o é; e tem conhecimento disso. Mas você poderá também inverter o processo e dizer: Aquele Eu sou. Isto sempre trará uma percepção maravilhosa de inteireza e de indivisibilidade. Aquilo que você vê (percebe), é Você; Você é aquilo que você vê (percebe).
Isto, meu caro, é o “verdadeiro pão” que constitui a inteireza celestial em si. Não será o chamado “maná mental ou material”, que supostamente havia alimentado e mantido os israelitas. Este é o Pão da Vida Eterna, pois ele é a conscientização de que toda Vida é eterna, e dispensa quaisquer nutrientes externos a Si mesma.
Isto significaria que deixaremos de nos alimentar? Não, absolutamente! Lembre-se desta citação bíblia: “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mateus 4:4). O sentido é o seguinte: jamais depositaremos dependência em nada ou ninguém que esteja fora ou sendo outro além de nossa própria Consciência divina. Além disso, saberemos que fora ou além de nossa própria Consciência divina, nada existe que pudesse ser trazido a Ela
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