“Porque eu vos digo: Se a vossa justiça não superar a dos doutores da Lei e dos fariseus, não entrareis no Reino do Céu”.
Mateus 5: 20-26.
Se uma simples pitada de sal for colocada num pacote de açúcar, ele deixará de ser considerado puro. Valeria não a quantidade de sal a ele misturada, mas sim, a dualidade “sal e açúcar”.
Conhecemos a Verdade sabendo que TUDO É DEUS SE EXPRESSANDO COMO UNIDADE PERFEITA. Isto requer que nos sintamos IMERSOS na Totalidade do Amor e Substância divinos, segundo a justiça divina, sem que “dividamos a casa” com a ilusória “justiça dos doutores da lei e dos fariseus”, tal como nos alertou Jesus.
Em Marcos, 11: 26, podemos ler: “E quando estiveres orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas; mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, vos não perdoará as vossas ofensas”.
O que Jesus explica, é que a falta de perdão impede o reconhecimento da Unidade Perfeita em nossas orações, o que impede nossa comunhão integral com Deus.
Há tempos, uma senhora que havia se curado com a Metafísica, vendo uma de suas irmãs sofrendo com ilusórios males, disse a ela que viesse me pedir orientação. Disse a ela que perdoasse incondicionalmente a pessoa a quem disse estar odiando. Seguia a “justiça de escribas e fariseus”, achando que seu ódio tinha a sua razão de ser. Não aceitando a orientação, teve, pouco tempo depois, de passar pela ilusória e aparente “morte física”.
Nossa “comunhão com Deus” é nossa “comunhão com todos os seres reais”, percebidos estando na Unidade Perfeita! Se assim deixar de ser feito, por alguém movido por mágoa, ressentimento e ódio, a “comunhão não será plena”, ou seja, “nem ocorrerá”.
A oração de comunhão completa é feita sem nenhuma exceção, segundo a “divina justiça”!