Quando lemos, na Bíblia, que devemos “orar e vigiar sem cessar”, se, de um lado, entendemos que devemos recordar sempre, em nosso dia a dia,
que “temos a Mente de Cristo”, por outro lado, precisamos também perseverar em permanecer no referencial divino de Existência, e não mais no ilusório referencial humano, que leva em conta uma suposta “vida na matéria”.
“Tudo é Mente infinita e Suas infinitas manifestações”, escreve Mary Baker Eddy, fundadora da Ciência Cristã. Deus, a Mente onipresente e infinita, já está sendo a Mente única de nós todos! Por ser este um fato já presente e constante, mantido pelo próprio Deus, cabe-nos “orar, vigiar e perseverar” unicamente com este objetivo único: “ser conscientemente quem sempre fomos, somos e seremos: uma Emanação da Mente infinita! Uma Manifestação infinita da Mente infinita!
Nosso empenho em permanecer conscientes da Verdade que somos, anula a ILUSÃO do que nunca fomos, e deixa-nos capacitados a repetir com o apóstolo Paulo:
“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim”.
Gálatas 2: 20
O propósito da oração precisa ficar bem entendido! Não oramos por “algo deste mundo”, mas para perceber que “deste mundo não somos”. Quando deixamos de nos identificar com “matéria”, estamos “crucificados com Cristo”; e, é quando notamos o próprio Cristo sendo a nossa real identidade, e compreendemos a fala de Jesus:
Eis que estou convosco desde o princípio”.