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Quando as revelações absolutas foram trazidas à humanidade, encontraram-na mergulhada em “conceitos sobre Deus”! A própria Bíblia continha pensamentos dualistas, que admitiam que “cada um amasse a Deus segundo seu próprio entendimento de dado momento”.
No Antigo Testamento, a dualidade “Deus e homem” era aceita e disseminada com naturalidade, e a desejável anulação do ego parecia até ser impraticável!
Com a vinda de Jesus e de suas revelações, a “egovacuidade” começou a ser focalizada e enfatizada, e o suposto “homem nascido”, antes aceito como “coexistente com Deus”, ou “servo de Deus”, passou a ser incomodado com o objetivo de “desaparecer de cena”, juntamente com TODOS OS CONCEITOS DE DEUS defendidos por ele. Mas o que ficou nos parecendo, nesta visão dualista, é que “DEUS É QUE FOSSE SERVO DELE”!
As falas de Jesus eram radicais e absolutas:“Quem quiser vir após mim, NEGUE-SE A SI MESMO, tome a sua cruz, venha e me siga”!
Veio revelar à humanidade que “toda ela” não passava de uma “farsa hipnótica”! Sendo assim, a arcaica noção dualista de que “o ego fosse coexistente com Deus”, e que iria passo a passo evoluindo, e se renovando a cada momento, foi anulada de vez pela chamada “Mudança de Referencial”, ou seja, foi revelado que SOMENTE DEUS É REALIDADE, e que, a partir disso, UNICAMENTE O QUE É VERDADE PARA DEUS É A VERDADE SOBRE CADA UM DE NÓS! Se DEUS é Luz, nós somos LUZ; se DEUS é Perfeição, nós somos PERFEIÇÃO; se DEUS É TUDO, na totalidade de Deus “vivemos, nos movemos e existimos”!
Dentro desta visão do “Olho Simples”, a Verdade nos foi sendo revelada de modo que unicamente AQUILO QUE DEUS RECONHECE COMO REALIDADE, É O QUE TODOS NÓS TEREMOS DE RECONHECER, O QUE SIGNIFICA TERMOS O MESMO “PONTO DE VISTA DE DEUS”!
Nunca Jesus se identificou com “conceitos mutáveis sobre Deus”! Antes, contestava todos eles, por se amoldar ao “ponto de vista de Deus”. Por isso, assim dizia: “Aquele que me vê a MIM, vê o Pai”;“o Filho faz aquilo que vê o Pai fazer”; “Antes que Abraão existisse, EU SOU”, etc.
Via-se em alguma carpintaria? Não! NA ONIAÇÃO DA UNIDADE PERFEITA!
Para ele, DEUS ERA O PAI INFINITO EM QUE ELE VIVIA EM UNIDADE, E QUE É IGUALMENTE NOSSO PAI INFINITO EM QUE VIVEMOS NA MESMA UNIDADE!