A simplicidade genuína é a chave mestra da compreensão espiritual. Descobrir-se-á que esta simplicidade é inseparável das condições naturais; mas, logicamente, sua raiz básica repousa no nosso ponto de vista pessoal. Em consequência, a simplicidade de pensamento será refletida numa simplicidade geral, na maneira de viver e de trabalhar. O coração que está preso a muitas coisas diferentes nunca conhece paz; e é para o coração em paz que vem a percepção de Deus.
A simplicidade mental consiste em ver a Presença Única em todos os lugares – em todas as coisas. Este é o “Olho Único”, de que Jesus falou; e se cultivarmos apenas o Olho Único, todas as coisas menos importantes cairão em seus lugares, automaticamente.
Todos nós estamos demasiadamente envolvidos nas minúcias externas e sem importância e é por isso que, com tanta frequência, deixamos passar a grande oportunidade. Na sua procura pelo Santo Graal o homem terá que sofrer provações incríveis – mas, quando Deus coloca o cálice em seus lábios, vezes sem conta ele o repele e o afasta rudemente.
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