O aparente “esquecimento” de que estivemos sendo a espiritual Unidade Perfeita, “desde o princípio”, decorre de uma identificação coletiva com a ilusória “mente carnal”, que leva a humanidade a “crer estar encarnada”. Uma espécie de “sonho coletivo” é aparentemente “visto”, e nele, a CRENÇA FALSA de que “alguém nasce” no “mundo do pai da mentira” aparenta ser “realidade absoluta”!
“Estivestes comigo desde o princípio”; “não chameis de pai a ninguém sobre a terra”, disse Jesus. “Se já ressuscitastes, pensai nas coisas de cima e não nas da terra”, “despojai-vos do velho homem e seus feitos”, disse Paulo. Que dizem estas citações? Declaram que SOMOS FILHOS ESPIRITUAIS DE DEUS “desde o princípio”, e que todos os cenários captados pela “mente carnal” são tão irreais como os sonhos!
As revelações da Verdade deveriam levar a humanidade à percepção do Reino de Deus, este sim, real e permanente, em que “vivemos, nos movemos e temos o nosso ser”. Entretanto, as revelações encontram pela frente as FALSAS CRENÇAS COLETIVAS, e são muitos os que mais se identificam com elas do que com o que lhes é revelado!
Quando a Ciência Cristã foi difundida ao mundo, através de sua descobridora, Mary Baker Eddy, as chamadas “curas metafísicas” receberam enorme importância, pois, como os chamados “milagres de Jesus”, iam acima de citações, palestras e textos da Verdade, por serem “sinais” de que a Verdade anunciada era, de fato, verdadeira. Em vista disso, Mary Baker Eddy chegou a dizer que “o melhor sermão é a cura”. Com essa visão, em seu ensinamento, expunha colocações e princípios que objetivavam prioritariamente obter as curas, que foram denominadas “curas metafísicas”.
Três aspectos a serem enfatizados foram: a eliminação do medo dos “pacientes da cura”, a “impersonalização” da ILUSÃO, que era “crença coletiva” e não pessoal, e a “nadificação” da ILUSÃO, que era a consideração dos males como NADAS, como IRREALIDADES.
O Caminho Infinito,ensinado por Joel S. Goldsmith, que deixou de ser praticista da Ciência Cristã para ter a liberdade de se expressar sem precisar de se submeter às regras estabelecidas por Mary Baker Eddy, divulgou os”princípios da cura” com uma didática mais assimilável, em que salientava: “Você não é um curador de corpo, você não pode remover doença. É uma mudança de consciência que produz o efeito exterior chamado cura”.Na parte em que fala que não curamos o corpo nem removemos doença, ele está certo. Mas dizer que há “mudança de consciência”, deve ele estar se referindo à consciência humana, uma vez que Deus é a Consciência única e imutável. Também quando fala que ocorre “efeito exterior”, chamado cura, o fato é que este “efeito” é na “imagem mental interior”, e não exterior. O “mundo de aparências”, como os sonhos, é sempre “ilusão do interior da mente carnal”, enquanto TODO O MUNDO EXTERIOR É O REINO DE DEUS!
No meu entender, O Caminho Infinito atua como “ponte para o absoluto”, sendo, portanto, de utilidade temporal.
O enfoque absoluto revela que DEUS É TUDO e que a PERFEIÇÃO É TUDO! Por isso, não se prende a “curas” ou a “sinais”. Salienta a Verdade de que NÃO HÁ MATÉRIA NEM CORPOS CARNAIS, E NOS LEVA A FOCALIZAR A UNIDADE PERFEITA,EM QUE “EM MIM” SEMPRE VIVEMOS!
“AQUELE QUE PERMANECER ‘EM MIM’, CONHECERÁ A VERDADE, E A VERDADE O LIBERTARÁ” –DISSE JESUS!
Deus é Espírito e é tudo! Logo, não há encarnações nem reencarnações!